Fast-food Reviews 009: Nintendo DS

Games quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.

 

DK Jungle Climber

Ainda dá pra inovar no gênero plataforma

Parece que esse jogo é continuação de um outro Donkey Kong. Não tenho certeza. O que eu tenho certeza é que esse aqui eu joguei, e achei bom pra caralho.

Eu confesso que já não tenho muita paciência para jogos de plataforma, e isso desde Crash Bandicoot do Playstation 1. Mas eu gostei muito desse Jungle Climber; ao invés de ficar pulando plataformas de gelo e poços de lava (não agüento mais isso), nesse jogo você vai progredindo através de pulos e agarrões em umas bolinhas espalhadas pelo cenário. Você vai escalando e pulando pelo cenário todo, e é divertido. Pelo menos é diferente.

Ainda tem uns mini-games e uns bônus interessantes, além de um design espetacular de progressão nas fases. A Nintendo sempre soube fazer esse tipo de coisa muito bem, e não decepciona nesse joguinho. Pena que é muito fácil, pois você acumula vidas ao coletar bananas e uns outros ícones; depois de umas três fases diferentes você já está com umas 20 vidas e tal.

Julgamento final: Jogo da Nintendo sempre vale a pena dar uma olhada, você sabe. Recomendado até pra quem já está de saco cheio dos clones de Mario.

Drawn to Life

Vocês já devem ter percebido que eu pago pau pro DS, principalmente pelo fato dele permitir certos estilos de jogos que não podem ser feitos em nenhum outro console. Drawn to Life é um desses jogos.

É um RPG fraquinho, vou falar a verdade. Não é ruim, só é totalmente clichê. Nada que você já não tenha visto antes, mesmo que não seja muito chegado em RPGs. Mas em compensação o design visual é legal; lembra um pouco Zelda e um outro jogo lançado recentemente: Freshly-picked Tingles Rosy Rupeeland. Vou falar desse aí no próximo FFReview, porque ainda tô jogando.

Mas o quente de Drawn to Life é que você desenha coisas que viram partes do jogo. Em momentos específicos, o jogo pára no meio e apresenta um editor visual, uma espécie de paintbrush no DS, e a história vai pedindo pra você criar cenários, personagens, componentes da história, etc. É bem interessante a experiência de ir criando o jogo, conforme você avança, e é muito difícil de resistir ao impulso espírito-de-porco de ficar desenhando pênis e bundas. Ainda mais que eles aparecem depois na tela e fica muito engraçado. Você vai dar risada também.

Julgamento final: Já sabe né? Pega Drawn to Life pra você ver um desses jogos que só podem ser feitos no DS. E se você não for muito chato como eu, pode até curtir a parte RPG do joguim.

Jam Sessions

Não é um jogo. Não se engane.

Sabe o que foi feito em Jam Sessions? Os caras pegaram as características únicas do DS e conseguiram simular uma guitarra que você toca com a canetinha! Eu nem sei tocar porra nenhuma a não ser o riff de Enter Sandman do Metallica, mas mesmo assim deu pra brincar um pouco. O jogo te ajuda a tocar algumas coisas, e se você tiver um mínimo de ouvido musical vai conseguir tirar as músicas famosas que estão incluídas no jogo.

Cara, eles conseguiram até implementar diferença sonora dependendo da força e velocidade do toque que você dá com a canetinha. Ficou muito parecido com a parada real. Eu nunca deixo de me impressionar com a sensibilidade da tela de toque.

Pena que os alto-falantes do DS são uma merda, então não esqueça de botar o fone de ouvido ou ligar em uma caixa de som externa.

Eu fico feliz quando sai esse tipo de coisa para o DS, porque é uma indicação de que a vida útil do portátil ainda vai longe. Continuam descobrindo novas formas de utilizar os recursos do DS, e é só uma questão de tempo até incorporar essas novidades em novas formas de jogo, como acabei de falar no caso do Drawn to Life.

Julgamento final: Não é um jogo. Se você curte música e sabe tocar alguma coisa, vai se divertir pra caralho. Se não manja nada e não sabe nem tocar violão, melhor investir o tempo em outra coisa.

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