Milking the Sacred Cow será o nome da nova coletânea do Dead Kennedys. Lançamento? 9 de Outubro. O que vai ter? 10 faixas gravadas em estúdio e 2 ao vivo.
Antes de passar a capa e o trackilist pra vocês babarem, só digo uma coisa: Dead Kennedys é DO CARÁIO. Pra você que não conhece, segura três vídeos:
Holiday In Cambodia, ao vivo. E aqui você viu uma versão fodona com os caras do Foo Fighters com Serj Tankian nos vocais.
Riot, a mais foda dos caras (que não estará na coletânea, não acredito):
California Uber Alles, hit da banda:
Sensacional.
Milking the Sacred Cow – Dead Kennedys
1. California Uber Alles
2. Police Truck
3. Kill The Poor
4. Holiday In Cambodia
5. Nazi Punks Fuck Off
6. Too Drunk To Fuck
7. Viva Las Vegas
8. Moon Over Marin
9. Halloween
10. MTV Get Off The Air
11. Soup Is Good Food (ao vivo)
12. Jock-O-Rama (ao vivo)
Então seriemaríacos já estão com o HD do computador desocupado? Pois se não, tratem de correr atrás disso, desde ontem voltaram a ser exibidos diversos seriados em novas temporadas nos EUA, e muito outros estrearão. Para quem não quiser esperar até Deus sabe quando para conferir os novos episódios ou os novos seriados, vou montar um guia de sobrevivência para estas semanas iniciais, até que cada um monte uma grade com seus seriados prediletos. Pegue caneta e papel.
Ontem (17/09), a Fox americana já iniciou as estréias com a terceira temporada de Prison Break. De seriado surpresa, Prison Break, fez um sucesso surpreendente pela fórmula a la 24 Horas (não se preocupem a série volta em Janeiro de 2008), onde a adrenalina e a tensão são contínuos, algumas vezes abusando da paciência, mas tudo bem. Nesta terceira temporada há uma volta ás origens, Scolfield, Mahone, Bellick e T-Bag estão em Sona, prisão do Panamá, um verdadeiro lixão, só quero ver como vão fazer para sobreviver lá dentro, muito mais que desta vez não há um plano de fuga, somente Lincoln estára solto. Além disso, a Dra. Sara Tancredi, paixão de Scolfield, não participa desta nova temporda segundo os produtores, uma perda para o seriado.
Fazendo dobradinha com Prison Break, estréia K-Ville, drama policial roteirizado e produzido por Jonathan Lisco (The District) que vai mostrar a rotina do departamento de polícia de Nova Orleans (e também os efeitos da passagem do furacão Katrina pela cidade), argumento bastante interessante se pensando no cenário de caos que até hoje a cidade apresenta. Com Anthony Anderson (The Shield), Cole Hauser (do filme Mais Velozes e Mais Furiosos), John Carroll Lynch (Close to Home) e a bela Tawny Cypress (Heroes).
Na quarta-feira (19/09), volta para a segunda temporada o seriado cômico da Fox Til Death (exibido aqui pelo Sony), que quase chegou a ser cancelado pela baixa audiência, mas em função de ser exibido em dobradinha com American Idol a partir de janeiro, garantiu uma sobrevida, vamos ver o que acontece nesta nova temporada.
Bastante comentada pela mídia é a nova série da CW, Gossip Girl, adaptação dos romances infanto-juvenis de Cecily Von Ziegesar. Com produção executiva do elogiado Josh Schwartz, o criador de The O.C., a série é narrada por uma garota que escreve um weblog anônimo revelando fofocas dos estudantes de uma escola de elite em Nova York. A série tem a bela Leighton Meester (Surface, House) no elenco e narração da ex-Veronica Mars, Kristen Bell. Mais um seriado teen, para quem gosta, sou fã de Kristen Bell por isto vou conferir o primeiro episódio para ver como ficou, o canal Warner exibe a série em Novembro quando estréia sua nova programação.
Outra estréia de quarta-feira, é o reality show da CBS, Kid Nation, que já vem causando polêmica na mídia por mostrar um grupo de 40 crianças, de 8 a 15 anos, tentando habitar uma cidade fantasma ao longo de 40 dias. Os garotos terão que aprender a gerenciar negócios, criar uma estrutura de governo e cozinhar sua própria comida. O programa não terá eliminação e só sairão as crianças que pedirem para voltar para casa.
Já no domingo (23/09), pelo canal Fox americano volta o bloco de animações adultas The Simpsons, Family Guy e King of the Hill. Enquanto isso, no canal CBS, voltam os dramas Cold Case, onde algumas semanas depois de ser baleada, Lilly (Kathryn Morris, que acaba de receber um gordo aumento de salário) retorna ao trabalho e tenta convencer si mesma e a seu chefe de que está emocionalmente recuperada. Já em Shark, série estreante com maior audiência da temporada passada, volta para a segunda temporada com a promotora Jessica (Jeri Ryan), que perdeu a eleição na temporada passada, ajudando Sebastian (James Woods) em um caso de duplo homicídio. Kevin Pollak (do filme Meu Vizinho Mafioso) e Kevin Alejandro (Ugly Betty, Sleeper Cell) terão papéis regulares na série, que teve um episódio final chocante. Cold Case é exibido pela Warner deve estrear em Novembro por aqui já, Shark, exibido pela Fox, deve estrear a nova temporda somente em 2008.
As grandes estréias começam na semana seguinte, na segunda-feira (24/09) pelo canal ABC, estreiam as novas temporadas dos realitys shows The Bachelor (aquele que um guri escolhe a namorada em meio a mais de trinta mulheres e, ainda, ganha um dinheirão, sortudo ele) e Dancing with Stars, realizado de maneira tupiniquin no Domingão do Faustão, nesta temporada tem até brasileiro na dança, o piloto Helio Castroneves.
Já o canal CBS, volta com o bloco de sitcom de segunda, com as novas temporadas de Rules of Engagement, que estreiou no mid-season e garantiu uma temporada completa agora, será exibida no canal Sony, How I Met your Mother, uma das minhas comédias favoritas atualmente, Two and a Half Man, a série cômica de maior audiência nos EUA, e a estréia de The Big Bang Theory, o seriado gira em torno dois amigos que são verdadeiros gênios, mas sem nenhuma habilidade social, que passarão a conviver com uma sexy vizinha. No elenco Johnny Galecki (Roseanne), Jim Parsons (coadjuvante em A Juíza) e a bela Kaley Cuoco (Charmed, 8 Simple Rules). A série foi adquirida pelo canal Warner Channel, deve estrear em novembro por aqui. Fechando a noite de segunda-feira da CBS, volta C.S.I. Miami, com o mais cafona protagonista da televisão, Horatio Sanz (David Caruso) e seu inconfundível óculos de sol.
As demais estréias vêm do canal NBC, que volta com a segunda temporada do baladíssimo seriado Heroes, estreando na tevê aberta domingo dia 23 na Record, as novidades de Heroes você encontra aqui e aqui. Chuck, nova série, é dos produtores executivos de The O.C., Josh Schwartz e McG. Nela, Zachary Levi (Less Than Perfect) faz o papel de um nerd especialista em computadores que se torna agente secreto de um organização governamental. Adam Baldwin (The Inside), Julia Ling (ER) e Sarah Lancaster (What About Brian) estão no elenco. O episódio piloto vazou na internet e pude conferí-lo, é uma comédia com toques de drama e suspense, o episódio é bacana apresenta os personagens e a história central, vamos ver como se desenvolve na temporada, o seriado foi adquirido pela Warner devendo estrear em novembro.
A última estréia da segunda (23/09) é o drama Journeyman, também da NBC, nele o ator Kevin McKidd, de Roma, faz o papel de um jornalista de San Francisco que inexplicavelmente descobre que pode viajar no tempo, mudando a vida das pessoas. Durante as viagens ele poderá se reencontrar com sua ex-noiva – apesar de ser casado com outra mulher. A série tem produção executiva do roteirista Kevin Falls e do diretor e produtor Alex Graves, ambos vencedores do Emmy por The West Wing. Ainda sem exibição garantida aqui no Brasil.
Esta é somente a primeira semana de estréia do fall season, na próxima coluna comento as estréias a partir de terça-feira (25/09). Até lá ótimos seriados.
In Utero, mais um álbum com Dave Grohl na bateria. Então, vamos evitar enrolações: É Nirvana.
Serve the Servants tem um “quê” de Stoner Rock, o que é normal pra uma banda Grunge, tendo em vista que as influências caminham ali, lado a lado. A faixa abre o álbum de uma forma foderosa, ela é simplesmente sensacional. Não é lá empolgante, mas é daquelas que te fazem aumentar o volume e acompanhar a letra. Scentless Apprentice já é um som mais pesado, com direito a gritaria e chiadeira no refrão. Deve dar medo ouvir esse som no escuro, ainda bem que faço reviews com a luz acesa. E talvez eu vá dormir com a luz do quarto acesa também, espero que o fantasma do Kurt não goste de luz. Enfim, ignorem isso, a música é foda. GOOO AWAAAAYYY!
Heart-Shaped Box, começo calmo com refrão pesado. É o que o Kurt conseguiu fazer após ganhar uma caixa vazia em formato de coração de Courtney Love. Puta inspiração, eu queria ganhar mais presentes, quem sabe eu poderia estar fazendo algo melhor nesse momento. Se bem que ouvir um cd do Nirvana não é ruim, e olha que eu detestava essa banda por causa dos fãs. É, cabeça dura, mas eu já me perdoei por isso e PORRA, eu devia estar falando sobre o cd. Enfim, esse refrão dá um bom bate cabeça, vai por mim. Rape Me é um clássico da banda e já foi líder de piadinhas que eu prefiro não citar por aqui. Acho que um refrão com a frase “Rape me my friend” já diz muita coisa. Bom, a letra é fraca, mas eu odeio citar letras em reviews. O som é bom, e o fim é empolgante. Pena que é curto.
Frances Farmer Will Have Her Revenge on Seattle, ou “Carái, vamos colocar um título ENORME nessa aqui”, é daquelas que fazem você balançar a cabeça, se for uma pessoa normal. Caso contrário, você só vai aumentar ainda mais o volume e acompanhar o Kurt, fazer performances e envergonhar a sua família. Dumb, um som pra viajar. Aposto que o Kurt “queimou todos” quando escreveu essa letra, aliás. Mas mesmo sem ela, a música em si tem um ritmo que desliga seu cérebro. E vai ser uma merda quando ele voltar a funcionar e você ver que está lendo este site.
Very Ape tem um riff sensacional e viciante, ele fica ecoando no seu ouvido. Bom, o Kurt era um cara doidão, creio que ele quis passar como ele se sente quando está… enfim, “ó, ouve aí. Ééé, eu me sinto assim quando to noiado!”. Algo do tipo. Milk It, outro som que dá medo. E, puta que pariu, que som FODA. As pausas antes dos gritos do refrão são as melhores partes da música, tente elevar o volume ao máximo nelas, é empolgante. E ensurdecedor, claro. Pennyroyal Tea, taí um refrão que vicia e faz você cantá-lo no caminho inteiro pro trabalho, ou pra escola, ou, sei lá, pro raio que o parta. O que importa é que a bagaça gruda. Quando Radio Friendly Unit Shifter começar, diminua o volume pra não ficar louco e surdo, conselho de amigo. Com o volume baixo, você vai ficar só louco. Essas chiadeiras entram no cérebro e derretem os neurônios. Eu me sinto assim quando to noiado. Hm, peraí, eu não faço isso.
Véi, sério: AUMENTA O VOLUME. Tourette’s é uma das melhores, senão a melhor música do Nirvana. Pancadaria com direito a scream, Kurt Cobain precisou de uma garganta nova depois de ter gravado esse som. A única coisa que estraga é o baixo, como eu disse no review de Nevermind, eu não gosto desse baixo. Mas enfim, é EMPOLGANTE esse som, e, mas uma vez: Pena que é curto. Então, All Apologies fecha o álbum com classe. Som “leve” com refrão pesado, quase um modelo padrão de músicas do Nirvana. Espera, encerra o álbum? Não, aguarde mais 20 minutos e a faixa Gallons of Rubbing Alcohol Flow Through the Strip, quase um “Easter Egg”, vai rolar. Bom, é um som totalmente cru, com algumas partes pesadas e outras que te deixam doidão. Enfim, este álbum vai derreter seu cérebro, é isso. Então, coloque no repeat, você não vai perder nada mesmo.
In Utero – Nirvana
1. Serve the Servants
2. Scentless Apprentice
3. Heart-Shaped Box
4. Rape Me
5. Frances Farmer Will Have Her Revenge on Seattle
6. Dumb
7. Very Ape
8. Milk It
9. Pennyroyal Tea
10. Radio Friendly Unit Shifter
11. Tourette’s
12. All Apologies
13. Gallons of Rubbing Alcohol Flow Through the Strip
Pra início de conversa, eu não gosto do baixista do Nirvana. Não da pessoa em si, mas sim do estilo. Sei lá, não curto o baixo da banda. Enfim…
Smells Like Teen Spirit, clássico da banda, e um dos sons mais conhecidos também. Eu não sou fã de Nirvana, mas já escutei tudo da banda e posso dizer que este é uma das melhores músicas da banda. É empolgante, e se você tiver uma banda, experimente tocar, é do carái. In Bloom, outro clássico, mas vamos tentar evitar a palvra “clássico” aqui, tendo em vista que TODAS as faixas deste álbum são clássicas. Essa faixa é daquelas que obrigam você a acompanhar o vocal e a bateria, manja? Eu to fazendo isso agora, por exemplo. Come As You Are, pra você que toca violão, inesquecível. Tipo, 99% dos aprendizem aprendem a tocar pelo menos o riff dessa música. Enfim, a música é sensacional, se você não se empolgar vai pelo menos balançar a cabeça e bater com os pés no chão.
Breed tem um ritmo e um riff muito bom. É uma das minhas favoritas, e é empolgante. Mas o baixo não é legal, eu simplesmente não consigo gostar desse baixo. Sei lá, o som não me agrada. Mas a música é foda. Lithium, outra foda, começa calma e explode no refrão. Mas o YEEEEAH YEEEEEAH YEEEEEEAH no refrão não é nada original, convenhamos. E esse som poderia ser bem empolgante se não fosse esse estilo de som que o Nirvana segue, “peso sem muito peso”, não sei se vocês me entendem. Polly, no violão, é um som… interessante. Daqueles que você canta quando tá bêbado, ou coloca no repeat quando quer dormir. Territorial Pissings, dá-lhe PEDRAAADA! Mais uma das minhas favoritas, é ótima pra se ficar rouco, surdo, aleijado, essas coisas. Aqui sim eles capricharam, sem essa de “peso sem muito peso”.
Drain You é daquelas que você acorda cantando após uma noite de sexo selvagem, mas eu não estou falando de zoofilia. Tá, sem sexo selvagem, senão você acordaria quebrado e cantando Polly, então, apenas sexo. Enfim, isso tudo pra dizer que o som é empolgante, do carái, vai tomar no cu. Lounge Act não está deixando eu escrever essa resenha, é difícil não acompanhar a bateria com esse som rolando. E nem as desafinadas de Kurt me desanimam, e só agora fui lembrar de que o baterista é nada menos que Dave Grohl. Agora sim vai ser difícil não acompanhar. Aí chega Stay Away e você continua acompanhando a bateria, e o vocal também. Não dá pra ficar parado, mais um pra lista de sons empolgantes. Gritaria e chiadeira no fim, uma beleza.
On a Plain, I’M ON A PLAIN! I CAN’T COMPLAIN! – O refrão fica PRESO na mente. Esse é daqueles sons em que você decora a letra quando ouve pela segunda vez, e não é só porque a letra é fácil, mas porque é uma beleza de se acompanhar. Quando Something In The Way começa, dá sono. Sério. Orra, é uma canção de ninar. Mais pra frente a coisa melhora, mas o som é calmo do começo ao fim. Isso não é Nirvana. Mas é a faixa que encerra o melhor álbum da banda, que também é considerado por muitos o melhor álbum da história. E pra você, o que é melhor?
Nevermind – Nirvana
1. Smells Like Teen Spirit
2. In Bloom
3. Come as You Are
4. Breed
5. Lithium
6. Polly
7. Territorial Pissings
8. Drain You
9. Lounge Act
10. Stay Away
11. On a Plain
12. Something In The Way
O Festival Planeta Terra, também conhecido como “CHUUUPA, TIM!”, já disponibilizou os ingressos pro povo comprar. E, adivinha? É, vai ser caro. Mas vendo o show do concorrente, vai ser BARATO PRA CARÁI!
80 contos é o preço do primeiro lote de ingressos (confira aqui). Só isso já é o show do Devo, então você teria Lily Allen, Kasabian, Cansei de Ser Sexy, Datarock, The Rapture, Supercordas e mais SEIS nomes que eu confirmo depois DE GRAÇA.
O show será no dia 10 de Novembro. Isso mesmo, num Sábado. Você sabe quando o show vai ser bom quando ele é num SÁBADO ou numa SEXTA FEIRA À NOITE, não no DOMINGO. Quero saber quais serão as outras atrações, aí já garanto o meu ingresso. O festival já tem site, dá uma olhada:
Não tá fazendo nada? Então corre pro MySpace do Serj Tankian pra ouvir o novo single do cara, The Unthinking Majority. Tá com preguiça? Tá, então fica com o CLIPE da bagaça:
Véi, eu vou ser sincero: Subestimei o cara. Ele tá mandando MUITO bem, to cada vez mais ansioso por esse álbum, Elect the Dead, que sai só no dia 23 de Outubro. Clica aqui pra ver o clipe de Empty Walls, outro som sensacional.
Bom, há uns dias atrás eu publiquei aqui uma matéria sobre o possível fim da banda Ira!, atraindo alguns fãs que deixaram comentários homenageando a banda, coisa linda de se ver. Porém, durante a semana a coisa foi feia.
Pra você que não tá sabendo nada do que aconteceu, o Nasi, vocalista da banda, anunciou em uma entrevista pra uma revista que estaria saindo da banda por definitivo, assim que a mesma entrasse em férias, no fim do ano. Depois alguns sites publicaram uma nota onde ele desmentia o que disse, afirmando que a banda apenas entraria de férias, e que TALVEZ ele saísse. Depois, o cara voltou a falar para a mesma revista, reafirmando que vai sair da banda. Mas não foi só isso.
Vou tentar resumir ao máximo:
Nasi foi ameaçado com uma faca pelo próprio irmão e empresário da banda, e ainda saiu na porrada com ele. Depois de fazer o BO, ainda soltou os cachorros pra cima da geral, principalmente de Edgard Scandurra que, segundo ele, queria ser o DONO da banda. Então o cara decidiu sair de vez da banda, aí vieram com uma história de que ele teria que pagar uma multa se não comparecesse nos próximos shows do Ira!, e foi aí que eu desisti de me manter atualizado no assunto.
Agora, aparentemente a coisa tá mais calma, e Edgard Scandurra assumirá os vocais da banda, que publicou um comunicado que você lê aqui, ó:
Em virtude das dúvidas e incertezas suscitadas pelas seguidas declarações, documentadas na mídia impressa e eletrônica, na qual o cantor Marcos Valadão, também conhecido como “Nasi” anuncia seu desligamento do grupo, nós; Ricardo Gaspa, contrabaixista, Andre Jung, baterista e Edgard Scandurra, guitarrista, declaramos que:
Em respeito aos nossos milhares de fãs, aos nossos familiares, ao nosso agente, nossa gravadora, nossa equipe técnica e seus familiares, o Ira! vai continuar.
Cumpriremos todos os compromissos profissionais anteriormente assumidos, continuaremos a bem sucedida turnê do álbum “Invísivel DJ”, obra que muito nos orgulha e que se encontra no início de sua divulgação.
A tristeza e a dor que esse momento provoca nos faz mais fortes e aguerridos.
Com quase 26 anos de estrada, sabemos que a garantia da continuidade do grupo sempre residiu na conduta democrática que, independentemente da circunstancial popularidade, ou do papel desempenhado, garantiu direitos, deveres e receitas iguais para todos os membros.
A vontade da maioria sempre prevaleceu sobre interesses individuais.
Ficar ou sair é uma decisão de foro íntimo, mas é uma decisão absolutamente individual, a continuação do grupo é uma decisão coletiva.
Em diversos momentos na nossa história tivemos que nos apresentar em shows sem que um integrante estivesse, por um motivo ou outro, presente.
Em nenhum dos shows citados, o público deixou de comparecer ou se entusiasmar com a força do repertório, ou a performance dos que se apresentaram então.
Essa é a certeza que temos de que nossa continuação será plena de energia criativa e que novas belas páginas serão escritas na obra do Ira!.
Quanto aos problemas pessoais pelos quais está passando “Nasi”, estamos certos que, com a ajuda de seus familiares, ele os superará.
Repetindo a máxima do nosso metier; o show tem que continuar.
Paz, Amor e Ira!
Prefiro não dar opinião sobre o assunto, não sou fã da banda e prefiro só dizer que fatos como este me… revoltam. E ainda me cheira a marketing. Enfim, queria saber o que passa nesse momento na cabeça dos fãs.
É só correr pro MySpace dos caras e ouvir os seguintes sons: N.O.D., I Scream, On March The Saints e Never Try. Todos farão parte do novo álbum da banda, Over The Under, que será lançado no dia 25 de Setembro. Se você leu a coluna New Emo da semana passada, viu que eu comentei sobre este álbum, dando a minha “previsão” sobre ele. Agora, com sons gravados em estúdio, posso dar uma opinião mais sensata.
A faixa I Scream é o primeiro single da banda, e eu já havia comentado sobre ela no segundo link deste post, após ver o vídeo ao vivo do som, publicado por lá também. Ao vivo não dá mesmo pra dizer muito e, depois que eu ouvi a versão gravada em estúdio, babei. Babei sangue, véi. O som é simplesmente SENSACIONAL, e é impossível não gritar ICE CREEEAM! no refrão. N.O.D. é outro som empolgante, mas eu não curti o refrão. Com o tempo você se acostuma, e o finzinho da música é sensacional. On March The Saints é FODA, mas eu ainda acho uma pena o fato de Phill Anselmo não estar mais usando seu forte: O scream. Mas enfim, este som é bem a cara da banda. Never Try já é um som mais calmo, mas sem deixar o peso de lado. O lado cru da banda e a mistura de Stoner com Doom Metal definitivamente não mudaram, mas os caras exploraram um lado mais “trabalhado” da coisa, inovando um pouco o repertório.
Enfim, agora o jeito é esperar dia 25 pra ver como vai ser o álbum. Só deixo um apelo: Anselmão, VOLTE A GRITAR, PUTO!
Neste domingo (16/09) à noite, foram entregues os Emmy, principal premiação da televisão americana. Exibido pelo canal Fox americano, aqui no Brasil pelo canal Sony, em áudio original sem legendas, o show foi apresentado por Ryan Seacrest, apresentador do American Idol, numa premiação que durou mais de três horas.
Como todo bom série maníaco, sim, eu aguentei as três horas, e trago para vocês os premiados, os injustiçados e alguns comentários sobre esta noite. Além das categorias para séries, divididas entre drama e comédia, o Emmy premia especias, musicais, programa de variedades, minisséries e filmes para tevê.
Série dramática: The Sopranos – Como eu previa a despedida garantiu o prêmio principal para o seriado de mafiosos da HBO, claro que merecidamente, não pela minha opinião, pois acabei de adquirir os primeiros episódios da série para começar a acompanhá-la. Me surpreendi, pois achava que nas categorias de elenco The Sopranos levaria alguma coisa, o que não ocorreu, apesar da inúmeras indicações;
Ator em série dramática: James Spader (Boston Legal) – Por aqui conhecido como Justiça sem Limites, exibido pela Fox, não era o favorito (James Gandolfini) nem meu predileto (Hugh Laurie), até porque considero seu personagem mais cômico do que dramático;
Atriz em série dramática: Sally Field (Brothers & Sisters) – Série que estréia em outubro no Universal Channel, é na verdade um drama familiar, Sally é uma ótima atriz, mas acredito que seu prêmio se deve mais à sua fama no cinema do que pelo seu papel no drama, torcia por Kyra Segdwick, de The Closer;
Ator coadjuvante em série dramática: Terry O’Quinn (Lost) – Única categoria onde o elenco de Lost (meu seriado predileto) concorria, mas torcia mais por Michael “Benjamin Linus” Emerson, mesmo assim é merecido;
Atriz coadjuvante em série dramática: Katherine Heigl (Grey’s Anatomy) – A maior injustiça da noite, apesar da beleza da atriz, sua colega de elenco Sandra Oh era quem merecia. Acredito que este prêmio se deva ao sucesso de público e crítica que seu filme Ligeiramente Grávidos, que estréia na próxima semana aqui no Brasil, alcançou nos últimos meses, deixando a atriz em destaque na mídia;
Roteiro em série dramática: David Chase (The Sopranos) – Episódio Made in America, episódio final da série;
Direção em série dramárica: Alan Taylor (The Sopranos) – Pelo episódio Kennedy and Heidi;
Série Cômica: 30 Rock – Queridinha da crítica acabou levando o prêmio principal como previsto deixando para trás The Office e Ugly Betty, sua criadora e atriz Tina Fey agradeceu às duas dezenas de telespectadores que assistem á série, tirando sarro da baixa audiência do programa;
Ator em série cômica: Rick Gervais (Extras) – Azarão da categoria, Gervais é um ator inglês que coincidentemente criou o seriado The Office, posteriormente adaptado para os Eua, inclusive Steve Carrell concorria contra Gervais pelo seu papel em The Office. Extras foi exibido no Brasil pelo canal HBO;
Atriz em série cômica: America Ferrera (Ugly Betty) – Minha favorita, Ferrera é muito divertida no papel principal de Betty, latina desajeitada que trabalha numa grande revista de moda, baseada na novela já exibida por aqui, Betty, a Feia. No Brasil, a série estreará em novembro junto com a nova programação do canal Sony;
Ator coadjuvante em série cômica: Jeremy Piven (Entourage) – Ator bicampeão da categoria, levou o mesmo prêmio no ano passado, faz parte do elenco do divertido seriado sobre os bastidores de um astro e seus amigos em Hollywood. Piven é o agente do astro, meu favorito era Neil Patrick Harris, da comédia How I Met Your Mother (no futuro falo sobre esta divertida comédia na coluna Sit.com);
Atriz coadjuvante em série cômica: Jaime Pressly (My Name is Earl) – Única premiação desta série sempre elogiada pela mídia, atriz estava supresa e emocionada;
Roteiro em série cômica: Greg Daniels (The Office) – Episódio Gay Witch Hunt;
Direção em série cômica: Richard Shepard (Ugly Betty) – Episódio piloto da série;
Filme para tevê: Burry My Heart at Wounded Knee;
Minissérie: Broken Trail – Já lançado no Brasil em dvd com o título Rastro Perdido;
Ator em minissérie ou filme para tevê: Robert Duvall (Broken Trail);
Atriz em minissérie ou filme para tevê: Helen Mirren (The Prime Suspect: The Final Act) – Helen Mirren foi a vencedora do Oscar neste ano pelo filme A Rainha;
Ator coadjuvante em minissérie ou filme para tevê: Thomas Harden Church (Broken Trail);
Atriz coadjuvante em minissérie ou filme para tevê: Judy Davis (The Starter Wife);
Roteiro em minissérie ou filme para tevê: Frank Deasy (The Prime Suspect: The Final Act):
Direção em minissérie ou filme para tevê: Philip Martin (The Prime Suspect: The Final Act);
Reality Show:The Amazing Race – Exibido pelo canal AXN, aqui no Brasil;
Especial humoristíco, musical ou variedades: Tony Bennett: An American Classic;
Performance individual em musical ou programa de variedades: Tony Bennett: An American Classic;
Direção em musical ou programa de variedades: Rob Marshall (Tony Bennett: An American Classic) – Rob Marshall é diretor de filmes como Chicago e Memórias de um Gueixa;
Programa de variedades: The Daily Show with Jon Stewart – O canal Sony deve começar a exibir o programa a partir de novembro e seu apresentador, Jon Stewart, será o mestre de cerimônias no próximo Oscar;
Roteiro em programa de variedades: equipe de roteiristas do Late Night with Conan O’Brian
Obs.:com a entrega dos prêmios Emmy está dada a largada para o início do Fall Season, outono americano, a partir desta segunda-feira, quando os principais seriados estréiam ou voltam a ser exibidos em suas novas temporadas. Nos próximos dias, divulgo as datas de estréia dos principais seriados e comento alguns que já assiti.
The Colour And The Shape é o segundo álbum do Foo Fighters, e o que definiu a cara da banda. Por quê? Bom, ouve aí e dá uma lida na review.
Doll parece uma canção de ninar, mas depois vira aquela baladinha que, por mais TANGA que seja, é do Foo Fighters, então você vai comer alguém. Monkey Wrench é uma faixa no mínimo duvidosa. É bacana e empolgante, porém, eu não gosto do refrão. Talvez se Grohl tivesse trabalhado o vocal de outra forma, agradaria melhor. Enfim, você vai aumentar o som e acompanhar a letra, e vai se empolgar. Mas… enfim, vamos de Hey, Johnny Park!. Sério, agora: Se você não soubesse, deduziria que esse cara aí que tá cantando tocava bateria no Nirvana? É por isso que eu digo que esse álbum definiu o estilo dos caras e quebrou o tabu de “a banda do ex-baterista do Nirvana”. Enfim, essa faixa é até um pouco chatinha, mas depois do primeiro refrão você se acostuma e começa a cantar junto. A banda é viciante, não tem jeito. Então, sem parar, My Poor Brain chega atropelando com uma chiadeira do carái, e depois dá uma acalmada. Até chegar o refrão e fazer com que você perca 80% da audição.
Wind Up, um som naquele velho esquema: Daqueles que te chamam pra porrada. E, mas uma vez, você vai perder. Então, fica na sua, se conseguir. Up In Arms é uma das melhores faixas do álbum. Começa lenta, típica baladinha de baile dos anos 80. Até a bateria estragar tudo e empolgar de vez, eu queria ter uma banda Só pra tocar essa música. Então vem um clássico da banda, My Hero, outro som empolgante e… porra, é um clássico da banda, um dos sons mais foda. See You é uma baladinha sensacional tocada no violão, vai por mim, seu conceito de baladinhas vai mudar. Mas se você prefere uma gritaria, escute Enough Space. Outro som te chamando pra porrada, e é melhor você sair correndo do quarto. Porém, não seja imbecil, fica aí. Duvido você não estourar a garganta com esse som.
February Stars vai fazer você chorar só com a melodia se você for sentimental. Aliás, se você for sentimental, continue ouvindo Foo Fighters e vira macho, porra. Tá, Dave Grohl pega pesado em umas letras e consegue ser mais brega que Wander Wildner, Wando, Waldick Soriano e… eu, em algumas letras. Porém, não é nada mela cueca. Ou não “muito” mela cueca. Tá, tem umas BEM mela-cueca, esquece. Everlong é um dos melhores sons da banda, tipo top 5, ou até top 3. É uma baladinha mais animada, simplesmente sensacional. Muita gente conhece a banda por esse som, mas Foo Fighters é muito mais que isso.
Walking After You é mais uma balada, dessa vez acústica. Se você gosta de baladas, vai gostar bastante desse som. Se você odeia baladas, vai odiar esse som. Se você não sabe o que são baladas, continue sem saber. O álbum então é encerrado com a faixa New Way Home, que vai fazer você se empolgar e, como no último álbum, vai te deixar ansioso pra mais uma continuação. E aí, será que vem coisa boa?
The Colour And The Shape – Foo Fighters
1. Doll
2. Monkey Wrench
3. Hey, Johnny Park!
4. My Poor Brain
5. Wind Up
6. Up In Arms
7. My Hero
8. See You
9. Enough Space
10. February Stars
11. Everlong
12. Walking After You
13. New Way Home