Review – Nevermind (Nirvana)

Música terça-feira, 18 de setembro de 2007

Pra início de conversa, eu não gosto do baixista do Nirvana. Não da pessoa em si, mas sim do estilo. Sei lá, não curto o baixo da banda. Enfim…

Smells Like Teen Spirit, clássico da banda, e um dos sons mais conhecidos também. Eu não sou fã de Nirvana, mas já escutei tudo da banda e posso dizer que este é uma das melhores músicas da banda. É empolgante, e se você tiver uma banda, experimente tocar, é do carái. In Bloom, outro clássico, mas vamos tentar evitar a palvra “clássico” aqui, tendo em vista que TODAS as faixas deste álbum são clássicas. Essa faixa é daquelas que obrigam você a acompanhar o vocal e a bateria, manja? Eu to fazendo isso agora, por exemplo. Come As You Are, pra você que toca violão, inesquecível. Tipo, 99% dos aprendizem aprendem a tocar pelo menos o riff dessa música. Enfim, a música é sensacional, se você não se empolgar vai pelo menos balançar a cabeça e bater com os pés no chão.

Breed tem um ritmo e um riff muito bom. É uma das minhas favoritas, e é empolgante. Mas o baixo não é legal, eu simplesmente não consigo gostar desse baixo. Sei lá, o som não me agrada. Mas a música é foda. Lithium, outra foda, começa calma e explode no refrão. Mas o YEEEEAH YEEEEEAH YEEEEEEAH no refrão não é nada original, convenhamos. E esse som poderia ser bem empolgante se não fosse esse estilo de som que o Nirvana segue, “peso sem muito peso”, não sei se vocês me entendem. Polly, no violão, é um som… interessante. Daqueles que você canta quando tá bêbado, ou coloca no repeat quando quer dormir. Territorial Pissings, dá-lhe PEDRAAADA! Mais uma das minhas favoritas, é ótima pra se ficar rouco, surdo, aleijado, essas coisas. Aqui sim eles capricharam, sem essa de “peso sem muito peso”.

Drain You é daquelas que você acorda cantando após uma noite de sexo selvagem, mas eu não estou falando de zoofilia. Tá, sem sexo selvagem, senão você acordaria quebrado e cantando Polly, então, apenas sexo. Enfim, isso tudo pra dizer que o som é empolgante, do carái, vai tomar no cu. Lounge Act não está deixando eu escrever essa resenha, é difícil não acompanhar a bateria com esse som rolando. E nem as desafinadas de Kurt me desanimam, e só agora fui lembrar de que o baterista é nada menos que Dave Grohl. Agora sim vai ser difícil não acompanhar. Aí chega Stay Away e você continua acompanhando a bateria, e o vocal também. Não dá pra ficar parado, mais um pra lista de sons empolgantes. Gritaria e chiadeira no fim, uma beleza.

On a Plain, I’M ON A PLAIN! I CAN’T COMPLAIN! – O refrão fica PRESO na mente. Esse é daqueles sons em que você decora a letra quando ouve pela segunda vez, e não é só porque a letra é fácil, mas porque é uma beleza de se acompanhar. Quando Something In The Way começa, dá sono. Sério. Orra, é uma canção de ninar. Mais pra frente a coisa melhora, mas o som é calmo do começo ao fim. Isso não é Nirvana. Mas é a faixa que encerra o melhor álbum da banda, que também é considerado por muitos o melhor álbum da história. E pra você, o que é melhor?

Nevermind – Nirvana
1. Smells Like Teen Spirit
2. In Bloom
3. Come as You Are
4. Breed
5. Lithium
6. Polly
7. Territorial Pissings
8. Drain You
9. Lounge Act
10. Stay Away
11. On a Plain
12. Something In The Way

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