Review – The Colour And The Shape (Foo Fighters)

Música segunda-feira, 17 de setembro de 2007

The Colour And The Shape é o segundo álbum do Foo Fighters, e o que definiu a cara da banda. Por quê? Bom, ouve aí e dá uma lida na review.

Doll parece uma canção de ninar, mas depois vira aquela baladinha que, por mais TANGA que seja, é do Foo Fighters, então você vai comer alguém. Monkey Wrench é uma faixa no mínimo duvidosa. É bacana e empolgante, porém, eu não gosto do refrão. Talvez se Grohl tivesse trabalhado o vocal de outra forma, agradaria melhor. Enfim, você vai aumentar o som e acompanhar a letra, e vai se empolgar. Mas… enfim, vamos de Hey, Johnny Park!. Sério, agora: Se você não soubesse, deduziria que esse cara aí que tá cantando tocava bateria no Nirvana? É por isso que eu digo que esse álbum definiu o estilo dos caras e quebrou o tabu de “a banda do ex-baterista do Nirvana”. Enfim, essa faixa é até um pouco chatinha, mas depois do primeiro refrão você se acostuma e começa a cantar junto. A banda é viciante, não tem jeito. Então, sem parar, My Poor Brain chega atropelando com uma chiadeira do carái, e depois dá uma acalmada. Até chegar o refrão e fazer com que você perca 80% da audição.

Wind Up, um som naquele velho esquema: Daqueles que te chamam pra porrada. E, mas uma vez, você vai perder. Então, fica na sua, se conseguir. Up In Arms é uma das melhores faixas do álbum. Começa lenta, típica baladinha de baile dos anos 80. Até a bateria estragar tudo e empolgar de vez, eu queria ter uma banda Só pra tocar essa música. Então vem um clássico da banda, My Hero, outro som empolgante e… porra, é um clássico da banda, um dos sons mais foda. See You é uma baladinha sensacional tocada no violão, vai por mim, seu conceito de baladinhas vai mudar. Mas se você prefere uma gritaria, escute Enough Space. Outro som te chamando pra porrada, e é melhor você sair correndo do quarto. Porém, não seja imbecil, fica aí. Duvido você não estourar a garganta com esse som.

February Stars vai fazer você chorar só com a melodia se você for sentimental. Aliás, se você for sentimental, continue ouvindo Foo Fighters e vira macho, porra. Tá, Dave Grohl pega pesado em umas letras e consegue ser mais brega que Wander Wildner, Wando, Waldick Soriano e… eu, em algumas letras. Porém, não é nada mela cueca. Ou não “muito” mela cueca. Tá, tem umas BEM mela-cueca, esquece. Everlong é um dos melhores sons da banda, tipo top 5, ou até top 3. É uma baladinha mais animada, simplesmente sensacional. Muita gente conhece a banda por esse som, mas Foo Fighters é muito mais que isso.

Walking After You é mais uma balada, dessa vez acústica. Se você gosta de baladas, vai gostar bastante desse som. Se você odeia baladas, vai odiar esse som. Se você não sabe o que são baladas, continue sem saber. O álbum então é encerrado com a faixa New Way Home, que vai fazer você se empolgar e, como no último álbum, vai te deixar ansioso pra mais uma continuação. E aí, será que vem coisa boa?

The Colour And The Shape – Foo Fighters
1. Doll
2. Monkey Wrench
3. Hey, Johnny Park!
4. My Poor Brain
5. Wind Up
6. Up In Arms
7. My Hero
8. See You
9. Enough Space
10. February Stars
11. Everlong
12. Walking After You
13. New Way Home

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