Você devia ter bom gosto musical, sabia? Então, vou te ajudar nessa. Vamos procurar por coisa boa.
Já não estamos mais naquela época em que você devia passar o dia inteiro grudado na MTV com um caderno na mão pra anotar nomes de bandas e ir até a Galeria do Rock pra pesquisar por cd’s usados. Estamos na época em que você abre seu browser, digita “http://atoouefeito.com.br/musica” ali em cima e abre uma aba com um site de torrents, pra não deixar passar nada. Então, prepare-se: Esqueça as fitas K7 e os clipes na MTV, só não esqueça dos CD’s usados na Galeria do Rock. E daí que existe MP3, não tem nada mais bacana do que ter uma parte inteira do seu guarda-roupas lotada de cd’s.
Pra começar, corre pro Last.fm e cria uma conta. Pra que serve isso? Bom, após você se cadastrar gratuitamente, é só instalar o plugin do player que você usa pra escutar música no PC, podendo instalar ele em quantos PC’s quiser. Só toma cuidado se o PC for compartilhado, alguém pode usar o player pra escutar música ruim; então pesquisa no tutorial do plugin como bloquear algumas pastas. Assim, música ruim não vai aparecer na sua página. Como assim, aparecer? Quando você começar a usar o player, tudo que você escutar vai pra lá, se transformando em um banco de dados de tudo que você escutou hoje, durante a semana e até mesmo durante o tempo todo que você tem o plugin instalado aí.
Muito bom gosto, né não? Os botões azuis indicam que a banda tem uns trechos de músicas em sua página e, os amarelos, indicam sons completos.
É, todo mundo aqui deve conhecer este site, ele ainda é uma rede social, é claro, voltado a música. Mas, afinal, por que DIABOS você tornaria seu gosto pessoal público? Eu explico. Agora que você já se cadastrou e instalou o plugin, vá até seu Dashboard.
Lá no canto direito superior da página.
Nota: Eu não vou ensinar muita coisa sobre o site, a idéia aqui é te deixar com bom gosto, ok?
Depois de uma semana, e se você já tiver amigos, no seu Dashboard terá uma parte onde seus amigos te indicam músicas, e outra mostrando o que eles estão ouvindo. Mas nada disso importa, o que importa MESMO tá abaixo do lance de Recent Event Updates, onde tem uma lista de eventos pelos quais seus amigos estão de olho.
É isso aí o que importa. E, convenhamos, quanta coisa ruim.
O Recommended Artists funciona de uma maneira que eu vou explicar após explicar o essencial do site: As tags.
Na página de um artista, você pode definir o estilo musical dele. Por exemplo, vá até a página do Motörhead e defina as tags “emo, dance, hip hop”. Se a maioria das tags forem essas, outras bandas com as mesmas tags vão ser “comparadas” ao Motörhead. Por exemplo, se o Judas Priest também for recordista nas tags “emo, dance, hip hop”, ele vai aparecer no topo de Similar Artists da página do Motörhead. Então, agora que vem a coisa bacana: Sabe isso aí que eu disse acima, o Recommended Artists? Baseado nas tags que das bandas você mais ouve, o site irá te recomendar semanalmente uma lista de bandas semelhantes ás tags mais “populares” no seu perfil. Pode aparecer muita porcaria, claro, é o usuário que define as tags das bandas alojadas no site, e muitas vezes isso pode dar merda. Como assim? Imagina se todo mundo coloca a tag “heavy metal” em… The Killers. O robô do site poderá te indicar a banda se você escuta bandas com essa tag, manja? Aí cê se fode. Outra coisa que também é usada pra fazer essas recomendações são as bandas que você escuta, independente das tags, aí que entram os Neighbours.
Os Neighbours são, literalmente, vizinhos. São os usuários que escutam as mesmas bandas que você escuta. É claro que nem sempre tudo vai ser perfeito, ainda mais se você escuta vários estilos diferentes. Não é fácil achar quem ouça Pantera e Johnny Cash, por exemplo. Mas você pode achar alguém que tenha a tag “Doom Metal, por exemplo, como a mais usada em bandas mais escutadas. Se você curte Doom Metal, é só se basear nisso pra navegar pelas bandas que seu vizinho escuta pra descobrir bandas sensacionais que você não conhecia.
Taí o que meu ” top neighbour” escuta. De 50, este é o que mais se aproxima do meu gosto, segundo o Last.fm.
Enfim, agora vamos de cabeça ao Recommended Artists.
Só pra relembrar. Vamos ver o que dá pra se aproveitar aqui.
Pearl Jam, Muse, Incubus, Jimmy Eat World, Oasis e Green Day eu já descarto logo de cara. Bush foi uma boa lembrança, vou pegar o cd que meu irmão tem e dar uma ouvida pra lembrar dos caras. Spiritual Beggars é Stoner Rock, coisa boa TEM que ser. Clicando no botão azul, você já vai pra página da banda e trechos de algumas músicas começam a rolar. Ouvi o que tinha por lá, me agradou, tá anotado pra lista de downloads pra quando eu conseguir um HD maior. Masters of Reality é outra banda Stoner, mas não me agradou mais que a primeira, então vou descartar por enquanto. Mustasch, mais Stoner! Mas pouca influência, dessa vez é mais Heavy Metal. O vocal lembra The Cure, e o som é bem legal. Mais uma banda pra ser explorada. Clicando ali em (see all), achei mais recomendações que eu já conhecia e outras que eu não conhecia, como Rebel Meets Rebel, banda com o finado guitarrista ex-Pantera, Dimebag, só que não tinha trechos por lá. Lógico que eu vou baixar, olha quem tá na banda. Outra recomendação foi Helmet, os sons até são bacanas, to pensando em baixar.
Tags favoritas não são as que você mais usa – são as que você mais ouve.
Enfim, entenderam onde eu queria chegar? Fazer isso é sensacional, e dá certo. Do top 14 que eu mostrei acima com meu Top Artists Overall, as bandas SikTh, Kyuss, Down e Jello Biafra with the Melvins foram frutos desse tipo de pesquisa. Se você olhar o meu perfil, vai achar Monster Magnet, Superjoint Ritual, Mondo Generator, Eagles of Death Metal, Clutch, Lard, Backyard Babies, Celtic Frost, Lamb of God, enfim, muita banda que eu achei por lá mesmo, e comecei a ouvir. Infelizmente não tenho lá muito tempo de pesquisar mais bandas e ouvi-las com mais freqüencia, muita coisa diferente ia ter por ali. Mas isso já serviu como dica pra vocês, espero que vocês façam um bom proveito.
CLIPES DA SEMANA
Megadeth – Never Walk Alone
Queens of the Stone Age – 3s & 7s
De vez em quando aparecem esses joguinhos malditos que pegam na veia, que miram em um tipo específico de jogadores e conseguem transformar bits e bytes em COCAÍNA, cara.
O tóchico e as dogras transformam os jovens em cadáveres ambulantes.
Frets on Fire é um jogo para PC, clone de Guitar Hero, do Playstation 2. Pra quem não conhece, é um jogo meio “simulador de guitarra” misturado com Dance Dance Revolution; a tela é dominada por um braço de guitarra, onde vão passando as “notas” que você tem que tocar, de forma sincronizada e rítmica. Apertando os botões e dando a palhetada na hora certa, você vai fazendo o papel do guitarrista nas músicas, preenchendo a música com as notas do instrumento. A diferença é que o jogo não é boiolístico e amaricado como o DDR. Todo mundo já quis tocar guitarra e foi débil mental pelo menos uma vez na vida, fazendo air guitar ao som de Cocaine, do Eric Clapton. (Cocaine/música, cocaína/jogo… pegaram? Eu sou muito metalingústico mesmo)
Air Guitar. Tem até campeonato disso, cê crê?
Eu nunca joguei Guitar Hero no PS2. Sei lá, nunca me animou. O que mais me afasta do jogo é o fato de nunca ter uma guitarra por perto. E jogar Guitar Hero com o joystick dual shock não faz o menor sentido.
A guitarra é cara pra caralho, considerando que é só um joystick em forma de guitarra; não vale a pena pagar 300/400 reais por aquilo. Portanto, eu e mais uma legião de jogadores nunca pudemos curtir Guitar Hero como deveríamos.
Aí, um DOENTE chega e tem a idéia de transformar o teclado do computador em uma guitarra. E nesse momento minha vida acabou.
É assim que você vai usar o teclado a partir de agora.
Cara, eu sempre quis fingir que o meu teclado é uma guitarra. Sério, eu sonhava com isso. É tipo pegar o tubo do papel higiênico que acabou e fingir que é um sabre de luz. Eu fui uma criança solitária sim, e daí? Melhor do que ter amigos boiolas como vocês.
Frets on Fire faz quase tudo que Guitar Hero faz, com algumas vantagens. A principal é que você não precisa comprar uma guitarra. Cata o teclado, vira de cabeça pra baixo e tah-dah! Uma FENDER STRATOSCASTER nas suas mãos! E, diferente do sabre de luz de papel higiênico, você não precisa ficar fazendo uón, uón com a boca! Sensacional.
No começo você vai se sentir mais débil mental do que se fizesse air guitar com um rolo de papel higiênico vestido de Yoda (com VOCÊ vestido de Yoda, não o rolo de papel higiênico). Mas depois que você consegue tirar a primeira música você nem vai ligar mais pra isso, tamanha a diversão que Frets proporciona. Depois de um tempo e alguma prática, pessoas da sua casa virão até você, para assistir sua performance digna de Tom Morello, caso ele fosse débil mental e não tivesse dinheiro pra comprar uma guitarra ou papel higiênico.
Eu também cansei das minhas piadas. Vamos ao jogo.
Você pega o jogo aqui. Joguinho de apenas 40 megas. E o melhor: é open source totalmente gratuito, free e de grátis. A instalação é sossegadíssima, e em poucos minutos você vai estar fazendo o tutorial (com uma narração ótima, diga-se de passagem) e entrando em suas primeiras apresentações. O jogo vem com três músicas. Use-as para treinar e pegar o jeito do negócio. Eu precisei mudar a tecla da palhetada para o f12, por exemplo. Mas os controles default quebram o galho no começo.
Depois, você pega outras músicas aqui. Você precisa se registrar no fórum, ok? E está em inglês. Nesse fórum tem todas as músicas de Guitar Hero 1, 2 e 80’s. Quase todas estão muito bem adaptadas para o Frets, pode pegar e usar sem medo. Se você for um pouco mais ousado pode pegar as custom songs que foram feitas pelos membros do fórum. Algumas são excepcionais (Pantera – Cowboys From Hell) e outras são lastimáveis, mas estas acabam sendo retiradas do fórum, devido ás críticas dos participantes. Vale a pena arriscar uns downloads, pois você pega muita coisa boa. Se você sabe usar torrents, tem uns pacotes contendo centenas de músicas lá. É só fazer uma busca por “Frets”.
Finalmente, no mesmo forum que passei ali em cima, você também pode pegar uns mods: é como se fossem skins do winamp, trocando a cara, os efeitos e músicas do programa. É meio perfumaria mesmo, só pra deixar ele mais personalizado e do seu agrado. Depois que você der uma vasculhada no fórum e estiver completamente viciado em Frets é possível que você queira mexer com isso aí, então pelo menos você já sabe onde encontrar.
Muitas maneiras de deixar seu Frets mais estiloso.
Concluindo:Frets é uma ótima maneira de você perder tempo. Ele pode fazer você perder tanto tempo que pode acabar com sua vida, como acabou com a minha. Esteja avisado. Ah, e o seu pulso da mão direita vai doer. Perdeu preibói.
É bem provável que você já tenha ouvido algo do Rush pelo menos uma vez na vida. Se lembra de Profissão Perigo (é, aquele do MacGyver, mesmo)? Pois então! Se você é do tempo que essa maravilha passava na Globo, com certeza você já deve ter ouvido Tom Sawyer, dos caras. Outra que você provavelmente já ouviu é a clássica YYZ, uma das melhores músicas de Guitar Hero II. De qualquer jeito, vale colocar a matéria aqui, já que ces são tudo um bando de preguiçoso e quase ninguém foi atrás de música dos caras mesmo depois de ter ouvido alguma.
Começemos, então, pelas apresentações: Rush é uma banda canadense, formada em 1968 e ativa até hoje. Seus integrantes atuais (e que, fora o baterista, que entrou em 74, tocam juntos desde 68, apesar de não serem os integrantes INICIAIS da banda) são o guitarrista Alex Lifeson, o baixista, tecladista e vocalista Geddy Lee e o baterista e letrista Neil Peart. O Rush é conhecido pela virtuosidade de seus membros, que PIRAM O BAGULHO dum jeito que pouca gente faz. As composições complexas, com vários jogos de ritmo (como os compassos em 7/4 no meio de Tom Sawyer), são outra marca forte da banda. Quando você ouve Rush, você não ouve uma banda com um frontman que toca pra cacete e tem alguns músicos que ficam de fundo: Você ouve uma guitarra do cacete, um baixo brilhante e uma bateria extraordinária marcando o ritmo. Cada instrumentista já toca pra caralho e chama atenção por si só, e, pra melhorar a coisa toda ainda mais, o conjunto funciona que é uma beleza.
Claro, uma banda dessas já influenciou a negada. Bandas como Metallica, Smashing Pumpkins, Dream Theater e Symphony X são alguns dos exemplos. Na verdade, até tua mãe já sofreu influência do Rush, rapá. Você mesmo, inclusive, é influenciado por Rush faz tempo. Aliás, ce devia pegar algum álbum dos caras, tipo o Test for Echo, pra ouvir agora mesmo.
Ao longo dos anos, o Rush adquiriu uma coleção enorme de prêmios, incluindo a entrada no Canadian Music Hall of Fame, uma porrada de prêmios em revistas de música, quatro nomeações ao Grammy, 23 discos de ouro e 14 discos de platina. Isso tudo, claro, sem contar com os prêmios individuais dos integrantes. O Geddy Lee, por exemplo, levou seis vezes o “Melhor Baixista de Rock” da Guitar Player Magazine. Enfim, os caras fizeram por merecer, e tal. Não são como esse povo bundão que fica famoso tocando porcaria hoje em dia.
Outro ponto interessante e famoso do Rush são as apresentações ao vivo. Os caras tocam pra caralho, isso já dá pra notar ouvindo o disco. O negócio é que eles conseguem PIRAR a bagaça do MESMO JEITO ao vivo. Não, não tem enrolaçãozinha aqui e ali nas partes mais compicadas. Nego tinha as manhas de tocar do mesmo jeito MESMO. Fora, claro, os solos medonhos que eles tocavam.
Quanto ás recomendações de álbuns, já foi citado o Test for Echo ali em cima, e duas músicas do Moving Pictures no começo da matéria. Além dos dois vídeos já presentes aqui, eis a seguir um terceiro, Red Barchetta, ainda do Moving Pictures:
Não se deixe enganar pelo comecinho lento com essa levada de baladinha, rapá. Isso é pura enganação: Nego ARREGAÇA o bagulho sem dó, lá pro meio.
Enfim, aí foi a dica de hoje, moçada. Eu dei o pontapé inicial, ouvir o resto da bagaça já é com vocês.
Orra, que pôster feio. Reparem na luz, não é só a cara de Nicolas Cage que tá estranha nele, mas é ele inteiro. Enfim, tirando isso, o pôster é bacana.
A Lenda do Tesouro Perdido 2 estréia no Brasil no dia 25 de Janeiro do ano que vem. Ou seja, o ano vai começar BEM. Veja aqui o trailer do filme e TENTE discordar de mim.
Uma boa noticia para os fãs da trilogia de cinco livros. Depois de assassinarem o primeiro livro em 2005, tentando transferir as aventuras dos mochileiros para a tela, houve um grande espaço sem noticias se teria uma continuação ou não. Até agora.
Martin Freeman, o Arthur Dent do filme, recentemente falou a MTV que em um almoço com o diretor do filme, Garth Jennings, o assunto sobre o filme surgiu, e ele disse que nada de continuação.
O próximo filme, se chegasse a sair, seria sobre o Restaurante do Fim do Universo, e a continua busca pela pergunta. Mas se voce não sabe disso, deveria saber.
Apesar de o roteiro do primeiro filme ter sido escrito pelo próprio Douglas Adams, ele não teve o sucesso esperado. O motivo disso? Bom, a caracterização dos personagens foi muito bem feita, a Coração de Ouro é exatamente da maneira que muitos devem ter imaginado, e o roteiro, escrito pelo PRÓPRIO autor dos livros, tinha tudo pra dar certo, mas não. Eles conseguiram mexer em coisas básicas do livro, fazendo com que ele ficasse muito diferente da história original.
Pra mim, é uma boa noticia. Se forem fazer cagada com um livro, que não seja com esse. Escolham algo mais desconhecido, como o “Desventuras em Série”, que teve seu filme que também não foi lá essas coisas também.
Eu sei, ninguém mais aguenta toda terça-feira eu comentando sobre a nova programação de seriados americanos, porém, se ainda houver espaço em seu HD, puxe um último fôlego e vamos para esta parte final, eu juro!
Ontem (01/10) houve a estréia de Aliens in America, comédia que mostra um garoto nada popular (Dan Byrd, de Clubhouse) que faz amizade com um jovem muçulmano vindo do Paquistão em um programa de intercâmbio. Amy Pietz (Tudo por um Gato) e Patrick Breen (Kevin Hill) estão no elenco. Também pelo canal CW, nesta segunda retornou Everybody Hates Chris (terceira temporada). O outro retorno da CW é a comédia Girlfriends (oitava temporada).
Dupla de protagonistas de Aliens in America
Nessa terça (02/10), a rede ABC estréia as comédias Carpoolers, que acompanha a vida de quatro colegas, de personalidade bem diferentes, que dividem o carro para ir ao trabalho. A série tem bom elenco formado por Fred Goss (Sons & Daughters), Faith Ford (Hope & Faith), Jerry O’Connell (Crossing Jordan), Jerry Minor (Saturday Night Live) e Allison Munn (What I Like About You) e Cavemen, que acompanha as vida de Nick, Jamie e Joel, três homens das cavernas modernos, que lutam para encontrar seu lugar no mundo. A série tem os mesmo produtores executivos de Grounded for Life e o nome mais conhecido no elenco é o de John Heard (Prison Break). Quem já viu comentou que a série é muito fraca.
Elenco de Carpoolers
Elenco de Cavemen, bizarro…
Na quarta-feira (03/10), pela rede ABC, estréia Pushing Daisies, do criativo produtor executivo Bryan Fuller (Wonderfalls, Dead Like Me) traz para a televisão mais uma idéia original. Em Pushing Daisies ele apresenta Ned, um homem que possui a habilidade de ressuscitar coisas mortas. Assim se torna um investigador particular único, já que tem a habilidade de falar com as vítimas. Lee Pace (Wonderfalls), Chi McBride (Boston Public), Swoosie Kurtz (Huff) e Kristin Chenoweth (The West Wing) estão no elenco da série, que teve o piloto dirigido pelo também produtor executivo Barry Sonnenfeld (Men in Black). Eu pude assistir o piloto e digo que parece um filme de Tim Burton (diretor de Peixe Grande e Edward Mãos de Tesoura), mesmo tratando sobre a morte consegue ser cômico e os personagens são bastante carismáticos, vale uma conferida.
Elenco de Pushing Daisies
Na quinta-feira (04/10), pelo canal á cabo USA, retorna a série Lei & Ordem: Criminal Intent (sétima temporada), ainda com episódios protagonizados ora pelo agente interpretado por Vincent D’Onofrio ora pelo agente interpretado por Chris Noth. Na NBC, retorna para a segunda temporada a queridinha da crítica, e agora ganhadora do Emmy de melhor comédia, 30 Rock (segunda temporada), torcendo para ter arrebanhado mais fãs e aumentar sua fraca audiência. Pela CW, retorna para fazer dobradinha com Smallville, Supernatural (terceira temporda), depois de um episódio final bastante empolgante os irmãos Winchester terão que lhe dar com diversos fantasmas liberados do Inferno e com a iminente morte de um deles.
Na sexta-feira (05/10), retorna pela NBC, também tentando aumentar sua base de fãs fiéis, Friday Night Lights (segunda temporada), um seriado muito bom que deveria ter melhor sorte, para comprovar assistam que o canal Sony exibe ele na sexta ás 22 horas.
No domingo (07/10), a rede CW, estréia Life is Wild, drama criado e produzido por Michael Rauch (Love Monkey, Beautiful People) baseado na série Wild at Heart. A série mostra um veterinário de Nova York que se muda com a mulher e os filhos para trabalhar numa reserva florestal na Ífrica do Sul. O seriado tem no elenco Leah Pipes (Clubhouse), Brett Cullen (o Goodwin de Lost) e Rutger Hauer (do filme Ladyhawke – O Feitiço de Íquila). O seriado foi adquirido pelo canal Warner, devendo estrear em breve por aqui.
Elenco de Life is Wild
Por último, as demais estréias e retornos ficam mais isolados por isto vou comentá-las e dar a possível data de estréia, sendo que esta pode ser modificada:
Men in Trees (segunda temporada), retorna na rede ABC dia 12, uma sexta-feira;
Women’s Murder Club – Baseado numa série de romances de James Patterson, este drama da 20th Century Fox mostra quatro mulheres que unem suas diferentes habilidades para resolver crimes. Uma é detetive, outra promotora, uma legista e a última repórter. Paula Newsome (The Lyon´s Den), Aubrey Dollar (Point Pleasant), Angie Harmon (Lei & Ordem) e Laura Harris (Dead Like Me) estão no elenco. Estréia também dia 12 de outubro;
Elenco feminino de Women’s Murder Club
Samantha Who – Comédia que marca o retorno de Christina Applegate (Um Amor de Família, Jesse), a televisão. A série mostra ela no papel de Sam, uma mulher que após um acidente acorda com amnésia e descobre que antes do acidente ela era uma completa “bitch”. Com uma nova chance de recomeçar, ela terá que lutar entre fazer o bem e resistir ás tentações de sua velha personalidade. No elenco estão Jennifer Esposito (Related), Melissa McCarthy (Gilmore Girls) e Jean Smart (24 Horas). Estréia pela rede ABC dia 15 de outubro;
Elenco de Samantha Who
Viva Laughlin – O Wolverine, Hugh Jackman, estréia como produtor executivo de televisão neste drama de mistério. O seriado é baseado na série britânica Viva Blackpool e acompanha Ripley (Lloyd Owen, de O Jovem Indiana Jones) um dono de um novo cassino que se vê obrigado a trabalhar com um inimigo e é envolvido numa acusação de assassinato. No elenco estão Madchen Amick (Freddie), Carter Jenkins (Surface), Eric Winter (Wildfire) e D.B. Woodside (24 Horas). Hugh Jackman irá participar do piloto. Estréia de rede CBS dia 18;
Scrubs (quarta temporada), retorna dia 25 de outubro;
Não se preocupe se você chegou até o fim desta trilogia sobre a volta dos seriados americanos e não viu seu seriado favorito citado, diversas séries têm seu início previsto para o ano de 2008, normalmente janeiro ou fevereiro, como 24 Horas (sétima temporada), Lost (quarta temporada), The Sarah Connor Chronicles (estréia) e American Idol (sétima temporada). Ou mesmo, há séries com previsão de estréia para o chamado mid-season (meio da temporada), que seria mais ou menos entre final de fevereiro e março, como a comédia The New Adventures of Old Christine (terceira temporada). Quaisquer novidades ou mudanças podem deixar que aviso por aqui e a partir de semana que vem já começamos a comentar o que está rolando nestas novas temporadas. Até lá e ótimos episódios.
OBRIGADO POR FUMAR foi o filme mais genial de 2005. Com Aaron Eckhart (Sem Reservas), Katie Holmes (Batman Begins), Sam Elliott (Motoqueiro Fantasma), William H Macy (Motoqueiros Selvagens), entre outros, o filme é a prova de que não é necessário um puta elenco pra se fazer um filme bom. Até o Keanu Reeves se sairia bem neste filme.
Quer… fogo? (heh)
Eu odeio cigarros. Sério. Odeio fumantes também, mais ainda. Motivos? Sou alérgico, e acho completamente idiota o ato de fumar. Um vício completamente vazio, que só apodrece a pessoa e a deixa com um fedor horrível. Eu ando com fumantes, há uns cinco no meu curso que fazem questão de acender um atrás do outro no intervalo. Eu tento sobreviver, e até aconsigo, é só procurar a direção certa do vento. Assim, só fica o mal cheiro, mesmo. Você fuma? Que pena, cara. Além de se foder com doenças, EU não gosto de você. E olha que decadência, você devia se matar, e não simplesmente parar de fumar. Eu não sou do tipo que diz “Pare de fumar!”, mas do tipo que diz “Seria hipocrisia falar pra alguém parar de fazer algo que gosta, então manda ver. Mas longe de mim. E, de preferência, comece a fumar mais, você tá bem assim.”
– Fumar causa impotência. – O RLY? – Você é broxa?
Nick Naylor (Aaron Eckhart) é um lobista (ou porta-voz) de grandes empresas de tabaco que faz palestras onde tenta informar que fumar não é perigoso, e é do caraleo. Sério, o cara manda tão bem que eu fui capaz de me rebaixar a ponto de ter vontade de dar uma tragada enquanto assistia o filme. Aliás, ironicamente, ninguém sequer acende um cigarro durante o filme inteiro, e foi esse o ponto alto do filme. Se ver pessoas fumando do seu lado já é chato, imagina perder 2 horas da sua vida vendo um FILME com pessoas fumando? Seria deprimente. Enfim, o cara é um gênio e ganha todas, até mesmo quando usam um exemplo vivo (ou semi-vivo) de que o cigarro pode foder com a sua vida. É lógico que uma multidão é revoltada contra o cara, ameaças não faltam. O que o consola são seus dois amigos (foto acima) que trabalham em áreas semelhantes, então se entendem perfeitamente. Tem também seu filho, que o acompanha em uma de suas viagens de negócios – Nick dessa vez está fechando uma parceria com um famoso agente de Hollywood, Jeff Megall (Rob Lowe), pra colocar o cigarro em filmes.
E ainda sobra tempo pra comer a Katie Holmes.
O sucesso do cara é tão grande que, além de ser perseguido pelos vigilantes da saúde e pelo senador Ortolan K. Finistirre (William H. Macy), Nick também é perseguido pela jornalista (Katie Holmes), e você sabe que não devemos confiar em jornalistas. E é aí que a coisa pega fogo e eu paro de falar, afinal, definitivamente não há graça ler uma resenha sobre este filme. Você tá perdendo tempo, poderia estar assistindo-o AGORA. Então corre, véi.
Antes de finalizar, adianto umas coisas: O filme é tão irônico que o cara é salvo por SER um fumante, após ser seqüestrado. Alguns closes são feitos na cara de Nick no decorrer do filme, algo totalmente perturbador, tipo O Silêncio dos Inocentes, com a diferença de que fumantes não dão medo e não comem ninguém. O senador Finistirre é tão oportunista e radical que quer colocar rótulos de veneno nas embalagens de cigarro, mas pra isso vai ter que passar por cima de Nick. A pergunta é: No QUE isso vai dar? Eu respondo com outra pergunta: Você AINDA tá aqui?
Provavelmente você já ouviu esse nome em algum lugar, nem que seja na Smoke on the Water do Deep Purple (“Frank Zappa and the Mothers were at the best place around”), que conta o incidente ocorrido em Montreux, onde Zappa e sua banda (Frank Zappa and the Mothers of Invention) tocavam, quando um membro da platéia acabou causando o incêndio que queimou o cassino onde o show acontecia. Pois bem, o fato é que Frank Vincent Zappa, nascido em dezembro de 1940 em Baltimore, foi um dos grandes músicos do século passado.
Com mais de 60 (é, eu disse SESSENTA, mesmo) álbuns lançados, Zappa foi nomeado diversas vezes para o Grammy, e acabou levando o prêmio em 1988, pelo álbum Jazz From Hell. O cara tocava tudo que é tipo de coisa, do rock’n’roll ao jazz fusion experimental bizarro. E compunha muito bem, aliás.
Suas letras são geralmente ótimas críticas, cheias de ironia e humor. Interessado pela política, chegou a se candidatar a presidente dos EUA, mas a campanha foi abandonada devido ao câncer de próstata que o atacou (e acabou o matando, em dezembro de 1993). Zappa também criticava a religião organizada e a censura, sendo um defensor fervoroso da liberdade de expressão. Sua visão cética sobre os processos e estruturas políticas transborda em suas letras satíricas. Ah, o cara zoava o próprio nariz, também.
Cenas imperdíveis foram protagonizadas por Frank Zappa, como no Steve Allen Show, em 1963, quando fez um solo de… bicicleta. E ficou do caralho, aliás. Ou quando quando Zappa interpretou Mike Nesmith e vice-versa num episódio da série dos Monkees, em 1968. Além disso, o cara já apareceu em Miami Vice e até fez a voz do Papa num episódio de Ren & Stimpy.
Apesar de não se considerar um instumentista virtuoso e dizer que seu ponto forte era a composição, Zappa também era um guitarrista de primeira, e, em suas músicas, podemos ouvir um monte de solos do caralho. Claro que só falar não vai adiantar muito, então aí vai uma maravilha de versão de Zoot Allures junto de Trouble Every Day:
Foi Zappa quem lançou nomes como Bob Martin e Steve Vai – que, segundo a lenda, foi chamado por Zappa para tocar após transcrever solos de guitarra do mesmo e enviá-lo pelo correio. Durante o tempo que passou tocando com Frank Zappa, Steve Vai participava de uma espécie de “jogo” com o público. Eles traziam partituras e ele tentava lê-las á primeira vista (o que é difícil pra caralho, aliás. Já tentaram?).
Quanto a recomendações, bom, vocês tem uns setenta álbuns pra procurar por aí, moçada! Claro, tem a chance de cês acabarem encontrando alguns dos álbuns mais bizarros do cara por azar, mas enfim, ele fez muita, mas muita coisa boa. Claro, se você quer porque quer indicações, pois bem: Aconselho começar pelo álbum Hot Rats, que é do caralho. Se você quer alguma coisa um pouco menos convencional, talvez o álbum triplo,“Shut Up ‘n’ Play Yer Guitar” com suas sequências, “Shut Up ‘n’ Play Yer Guitar Some More” e “Return of the Son of Shut Up ‘n’ Play Yer Guitar” são álbuns recomendáveis. Outro que é do caralho é o “Zoot Allures”. Claro, ce pode ouvir o já citado “Jazz from Hell”. Ou, se você quer cair de TESTA na parte mais bizarra da música do cara, ce pode ouvir o “Apostrophe”. Enfim, tem coisa pra caralho do cara por aí, basta procurar. Ou você pode continuar ouvindo a sua musiquinha indie boiola pra sempre, claro.
Abaixo, o som “The Torture Never Stops”, do álbum “Zoot Allures”:
Pára tudo. Nicolas Cage (A Lenda do Tesouro Perdido), Jéssica Biel (O Ilusionista) e Julianne Moore (HANNIBAL). O elenco já é foda, você não vai precisar ler a resenha.
Nicolas Cage com um penteado MELHOR que o meu.
Cris Johnson (Nicolas Cage) trabalha em Las Vegas como mágico, usando seu nome artístico: Frank Cadillac. Mas ele não é um mágico comum, não faz truques – é tudo real. Mas é lógico que ninguém sabe. Seu poder? Ele é uma espécie de vidente (Precog, já que o filme é baseado em um livro de Phillip K. Dick, The Golden Man) que vê seu futuro, mas apenas os próximos 2 minutos. Pelo menos até então.
Ser mágico é viver na merda, então o cara usa de seus dotes (heh) pra trapacear em jogos em cassinos, mas sem chamar muita atenção. Até uma agente, Callie Ferris (Julianne Moore) se interessar pelo cara, desconfiando de que o que ele faz é mesmo real, e decide vigiá-lo. Por quê? Uns terroristas roubaram uma bomba atômica, era estado de alerta, o que viesse seria lucro. Os tais terroristas ficaram sabendo que a agente estava atrás de Cris, então foram atrás dele também. É aí que a confusão começa e você começa a se empolgar com as habilidades do cara.
E que habilidades.
Cris vê uma morena em seu futuro, além dos “dois minutos”, num restaurante. Ele passa a frequentar esse restaurante sempre no mesmo horário em que veria ela, intrigado com o fato. Até que, depois de duas tentativas falhas, finalmente ele conhece a morena: Elizabeth Cooper (Jéssica Biel), e passa por situações hilárias com ela no restaurante, envolvendo seu ex-namorado. Tente não se confundir, os pontos fortes do filme são em que ele vê o futuro, e muitas vezes você vai soltar um PU…TA QUE PARIU, como eu queria ser assim. Manja o clichê “O que você faria se pudesse ver o futuro?”? Esqueça isso. O VIDENTE é um filme pra macho, afinal, a Jéssica Biel aparece de toalha, véi. Só de toalha. E a única parte clichê do filme é o fato de Cris conseguir ver além dos dois minutos com ela, e é na cena onde ela aparece de toalha é que você tem que ficar ligado (óbvio). Mas não posso contar por quê, só vendo o filme até o fim pra sacar. E se você for bom mesmo, vai sacar o que eu quis dizer.
Jéssica Biel e Julianne Moore em cena, e o agente olha pra bunda DE QUEM?
É claro que Cris acaba tendo que colaborar com o FBI, aí vem aquele suspense misturado com ação com uma pitada de “meu, que foda”. Ver o Nicolas Cage desviando de balas e soltando frases sensacionais como “Você sabe usar isso bem?”, “Essa não é a escolha correta.” ou “Eu cometi um erro.”, frases que você só vai achar sensacionais também quando ver o filme, foi o bastante pra um fã como eu finalmente falar que até que enfim, depois desses últimos filmes, finalmente um filme bom com o cara.
Ficção científica do caraleo, vale a pena passar os 98 minutos sentado na frente daquela tela enorme com algum palhaço chutando a sua cadeira. Os efeitos deixam um pouco a desejar, mas repare nas cenas de ação. Capricharam no roteiro, as frases são sensacionais e acertaram no tempo. No fim do filme, não aja como um babacão e faça a pergunta “Ué, não vão mostrar o que vai acontecer?”. O que vai acontecer é óbvio, porra.