Este artigo faz parte de uma série nostálgica. Veja a introdução aqui.
A banda Ira! teve seus hits marcantes nas décadas de 80 e 90, todo mundo pulava ao ouvir os grandes clássicos da banda, por mais que as letras fossem levemente… fracas. A banda, no início, não trazia a exclamação no nome, sendo apenas “Ira”, nome inspirado no Exército Republicano Irlandês (IRA = Irlandeses Raivosos Atacam). Tudo começou com a banda Subúrbio, de Edgard Scandurra, que mais tarde convidou Nasi pra fazer parte do grupo que já tinha um hit: Pobre Paulista. Mais tarde, este hit se tornaria um PUTA clássico do rock brasileiro com o Ira!, e o som você já conhece.
POBRE PAULISTA
Mais tarde, Edgard Scandurra foi chamado para servir o exército, e se você é fã da banda sabe o que está por vir. Scandurra compôs então a letra de Núcleo Base, outro PUTA hit que MARCOU a adolescência dos jovens que não queriam entrar no exército NEM FODENDO, mas eram obrigados. Eu quero lutar, mas não com essa farda.
NÚCLEO BASE
Após Scandurra sair do exército, foi a vez de Nasi convidar o cara pra tocar, e foi aí que surgiu o Ira, que ganharia a exclamação após alguns anos RALANDO e entrando pra uma gravadora. E não demoraram muito pros caras bombarem com grandes clássicos como os citados acima e Envelheço na Cidade, quase substituto do “Parabéns pra você” pra muita gente. Porque é FODA “brincar” com clássicos assim.
ENVELHEÇO NA CIDADE
Pela influência punk de Scandurra e Nasi, o Ira! sempre contou com letras “de época”, até porque o punk reinava quando a banda nascia, todo mundo se fodia e a música era um tipo de válvula de escape para muitas bandas. Podemos citar como exemplo dois PUTA clássicos: Dias de Luta e É Assim que me Querem.
DIAS DE LUTA
É ASSIM QUE ME QUEREM
Os caras também tiveram lá seus clássicos mais sentimentais, ninguém é de ferro. Flores em Você e Vida Passageira são exemplos de mais hits marcantes dessa banda… marcante.
FLORES EM VOCÊ
VIDA PASSAGEIRA
Atualmente o Ira! acabou, abrindo as portas para a banda TRIO, comandada por Scandurra e os membros restantes, já que Nasi deixou a banda após uma polêmica que não necessita ser citada aqui, já que estamos relembrando grandes clássicos da banda, pura nostalgia. Você pode ler aqui sobre a polêmica e aqui sobre o fim da banda. Mesmo não sendo muito fã da banda, tenho que admitir que ela foi importante pra CARÍI pro rock brazuca, e a prova tá aí em cima. Velhos tempos, vida longa aos anos 80.
Ah, a nostalgia. Coisas velhas, mofando, sumindo da sua memória… Até que um dia sua prateleira cai apodrecida na sua CABEÇA e você se depara com todo o passado que você colecionou. É aí que começa a EMOÇÃO de ter tido um passado memorável.
Cada um tem suas lembranças, cada um teve seu momento, cada um enxerga uma nostalgia diferente. Muitos têm preconceito, não passam de TANGAS. E é contra ELES e a favor de quem apoiou que o quadro Nostalgia estréia no site mais quente da galáxia.
Certa vez eu fiz uma coluna falando sobre o por que de o Rock brasileiro ser uma merda. Logicamente, não generalizei, falei de bandas atuais, da mídia. O que reina por aqui é o Axé, o Samba, o Forró, e até mesmo o Funk. É a nossa cultura, não há espaço para o Rock no Brasil. Mas algumas bandas provaram o contrário nos anos 80. Algumas bandas marcaram. Hits ecoam nas cabeças de quem viveu naquela época, o início e o fim do Rock brasileiro. E é disso que vamos falar: Os hits que MARCARAM o Rock Brazuca.
Papo rápido, pouco texto e muita música. Esqueça o que você está fazendo agora, o futuro é INEXISTENTE. O tempo agora é de NOSTALGIA. Então, uma banda por dia, hits que vão fazer você colocar sua calça no umbigo e deixar o cabelo crescer.
AS BANDAS
Ira!
Os Paralamas do Sucesso
Plebe Rude
Titãs
Ultraje a Rigor
Continuando a saga de três vídeos que a Fox criou contando a origem do Agente 47, vulgo Hitman.
Enfim, vamos ao terceiro e último vídeo da saga. Lembrando que os vídeos são em inglês, e sem legendas, então você tem que se virar um pouquinho aí.
Hitman Origins – Parte 3 (The Agency)
“Agente 47″, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.
E aí, curtiram a saga? Ficou BEM bacana, ótima jogada da Fox. Hitman – Agente 47 estréia no dia 14 de Dezembro aqui no Brasil, conheça o site oficial.
É, me FORÇARAM a entrar nessa de Overdose Faroeste. Já que eu não entendo NADA sobre o assunto, o jeito é falar de… música. Country? É, por aí.
O Contry é como o Brega, você encontra ele nas suas bandas favoritas. Até nas mais inusitadas.
Queen Of The Rodeo – Alice In Chains
Fora isso, o Alice in Chains é só mais uma banda Grunge, o velho Metal “Alternativo”, nunca fui muito fã desse termo. Enfim, de verdade, o objetivo desta coluna não é comentar sobre o Contry, muito menos falar sobre a história do mesmo. MEU objetivo aqui é indicar músicas, e música BOA. Pra você que é um PUTA preconceituoso, senta aí e se liga no que está por vir.
Wide Open Road – Matanza
O álbum To Hell with Johnny Cash, do Matanza, conta com versões do grande Johnny Cash em puro Countrycore. Sim, uma mistura de Country com Hardcore, e é isso que o Matanza faz – e muito bem. Taí uma banda que eu recomendo, pode pegar o que vier que vai ser bom, mas esse álbum aí é especial se você procura por um lance mais Country. E, já que a gente tocou no assunto…
A Boy Named Sue – Johnny Cash
Johnny Cash é um dinossauro. O cara teve a manha de fazer um cover depressivo pouco tempo antes de morrer, fechando com chave de ouro sua carreira, por mais que o som não seja nada Country. Mas o fato é que o cara era FODA, procure pela faixa I’ve Been Everywhere e pela Like a Soldier se você quiser VIAJAR.
Smoke! Smoke! Smoke! (That Cigarette) – Tex Williams
Esse som é especial pelo simples fato de fazer parte da trilha sonora de um dos filmes mais foda de todos os tempos, e nem é do gênero western: Obrigado por Fumar. O cara também fez uns filmes; se você gosta de musicais, dá uma pesquisada. Particularmente, eu não vi nenhum filme do cara, tendo em vista que os filmes são da década de 40, por aí. Se eu fosse você, pegava era a DISCOGRAFIA do cara.
Molly’ s Chambers – Kings of Leon
Pra você que é mais “atual”, Kings of Leon é uma banda que mistura um Rock “legalzinho” com um toque de Country, mas nada demais. Se você é indie, vai AMAR, se já não ama. Sem desmerecer e acabar totalmente com a moral da banda, mas é a verdade. Baladinhas dançantes e nada mais.
Sweet Home Alabama – Lynyrd Skynyrd
Convenhamos, PUTA CLÍSSICO. Fez parte da trilha de Con Air, com Nicolas Cage, outro filme FODA fora do gênero western. E reparem que eu preferi esse vídeo vazio ao invés de colocar um show por aqui, afinal, o importante é a MÚSICA, e quanto mais “original” melhor. Mas se você quer algo ao vivo…
Sweet Home Alabama – Zakk Wylde
Sim, o guitarrista de Ozzy Osbourne mandando ver com chapéu de cowboy. Por falar em Zakk Wylde…
Losin’ Your Mind – Pride & Glory
Banda do próprio, cortesia do Capitão Piratão. O cara é BOM, véi, e a mistura do Country com o rock é SENSACIONAL. óbvio que há milhares de bandas no gênero, não dá pra citar todas por aqui em uma só coluna. Tentei deixar algumas óbvias de lado e fazer umas recomendações mais… sei lá, esse parágrafo é pura ENROLAÇÃO. Apenas OUÇAM, véis. Pra que texto em uma coluna de MÚSICA?
Ah, os combates em filmes de faroeste, o que seria se não fosse eles? Possivelmente, seria um monte de caras de chapéu bebendo no Sallon, e resolvendo tudo no par ou ímpar. Mas por sorte, o que nos é mostrado não é assim. O velho oeste, far west ou faroeste, como é chamado no Brasil, tem varias situações em que os mocinhos partem para a ignorância, e atiram pra tudo que é lado. Vamos dar uma olhada em algumas delas, e ver como que eles agiam, perante a elas:
Escolta: em alguns filmes, sabe-se lá o porque, tinham aquelas carroças cheias de dinheiro, ouro, ou só uma bela garota, possivelmente prostituta de elite, ou apenas filha de um banqueiro, e então o condutor ia até um bar, e contratavam os primeiros que viam pelo caminho pra escoltar a carga durante a viagem. Nesse caso, os combates eram normalmente contra bandidos, interessados pela carga. Como o armamento utilizado era muito similar ao que os mocinhos usavam, os combates eram um bocado imprevisíveis, pois tudo que aconteceria nele dependia da habilidade de cada atirador.
Duelos: freqüente em filmes que o mocinho e o bandido estão bem definidos desde o começo, como o xerife e o matador de xerifes, não costumavam durar muito, afinal, um dos dois sempre acabava no caixão. Os principais motivos para um duelo, eram: vingança, trapaças em jogo, e em algumas oportunidades, mulheres.
Território: numa época em que os índios estavam em seu canto, sem ninguém pra encher o saco, chegavam os homens brancos pra acabar com o sossego. Para garantir as terras, os índios atacavam todo e qualquer um que não fosse da tribo, sem aviso, sem perdão, e sem piedade. Olhando para o outro lado, tinha os colonizadores, que queriam só levar suas famílias para onde havia o ouro, e para viver de maneira diferente da cidade grande. Cada um tinha seus motivos, e nessas horas, era a tecnologia contra armas tradicionais.
Basicamente, eram esses três. se não era, se transformava em um desses motivos. Um duelo poderia se transformar em uma pequena guerra na cidade, com todos os habitantes contra um grupo, assim como uma escolta poderia se tornar um assalto, por divergências, ou por a carga ser bem mais valiosa do que pagariam, fazendo com que outros grupos se importem com ela. Ou ainda, uma discussão por causa de uma vadia, poderia se transformar em uma sadia briga no saloon, em que todo mundo leva bordoada, mas ninguém morre (em teoria).
As principais armas que existiam nessa época, eram umas belezas. O mais utilizado era o Colt .45, principalmente por ser um dos mais precisos na época, o que não quer dizer NADA, afinal, era a precisão de cada um que definia se o revolver era bom ou não. A precisão desses atiradores era algo muito valorizado. Em duelos, a velocidade não era o mais importante se você errasse o primeiro tiro. O Colt, por ter seu sistema que o “cão” da arma (a parte que batia no fundo do cartucho, o fazendo disparar) tinha que ser puxado antes de apertar o gatilho, fazia com que muitos conseguissem disparar a arma diversas vezes antes de seu oponente atirar primeiro.
Numa época em que os combates tinham que ser próximos, a chegada de rifles que tinham precisão de até 150 metros fez com que as disputas por territórios contra os índios fossem muito facilitadas. Com capacidade de disparo de até 8 tiros, era largamente utilizado durante emboscadas, perseguições, e até em competições de tiro, muito comuns naquela época
Mas parando de olhar pelo lado dos “mocinhos”, vamos dar uma olhada de como que eram as técnicas de combate dos índios. Como já disse antes, eles estavam na deles, até que chegaram atirando, e falando que o lugar onde eles viviam a várias gerações agora tinha um dono, e que eles tinham que sair. Matando qualquer um que queriam eles longe, eles não tinham muita coisa para usar. Basicamente, eram arco e flechas, feitos pelos próprios guerreiros, machadinhas Tomahawk, e algumas armas que eram roubadas de depósitos, carregamentos, ou pegas dos mortos.
A maneira de lutar deles? Alguns, armados com os poucos rifles, ficavam atrás de locais protegidos e altos, atingindo os que se aproximavam, enquanto um outro grupo com arcos tentava atingir seja lá o que for antes que se aproximasse, e quando a distancia para mira era insuficiente, ou muito próxima, ele iam de machadinha em punho, para o combate direto. Apesar de ser uma estratégia bem suicida, ela era eficaz, pois os gritos deles, ecoando pelas montanhas amedrontavam qualquer um que tentasse invadir suas terras.
Uma das únicas figuras que representavam a lei nessa época eram representadas pelos xerifes, sempre com sua estrela dourada no peito. o cargo de xerife não era algo que ficava muito tempo com a mesma pessoa, pois sempre aparecia algum bandido, e o matava, fazendo com que a necessidade de um novo representante fosse eleito. a honra nessa época era algo meio falho, com cada um seguindo seus próprios conceitos de justiça.
Mas é claro, tudo isso que escrevi é baseado no que é mostrado nos filmes, afinal, a realidade é algo um pouco diferente. Talvez um pouco mais sangrenta, ou com um pouco mais de brigas do que é mostrado por aí.
Sim, existem livros sobre faroeste. A maioria são romances baseados na época, e outros, são livros históricos, detalhando uma época ou alguns acontecimentos em algumas regiões. Esse Billy The Kid (BTK), é como diz na capa, a história do bandido contada pelo homem que o matou. A história de BTK começa falando sobre a infância de William H. Bonney, seu verdadeiro nome, narrando seu caminho até se tornar uma lenda e uma pessoa temida no velho oeste.
Contando várias historias, que de acordo com Pat Garret, são verídicas, elas mostram como foi a infância e juventude deste que é um dos mais conhecidos fora-da-lei que existiu naquela época. Uma dessas histórias, a que eu acho melhor, é a de como ele matou seu primeiro homem, ainda jovem aos 12 anos de idade. e será esse trecho que eu transcreverei abaixo:
Quando o jovem Bonney tinha cerca de 12 anos, pela primeira vez manchou a mão de sangue. Numa ocasião em que a mãe de Billy passava por um grupo de desocupados na rua um vagabundo sujo, no meio do grupo, proferiu um comentário insultuoso sobre ela. Billy ouviu, e rápido como o pensamento, acertou um golpe terrível na boca do patife. Depois, pulando para a rua, abaixou-se á procura de uma pedra. O bruto veio para cima dele, mas quando passou Ed Moulton, um conhecido cidadão de Silver City, recebeu um murro atordoante na orelha que o fez cair, enquanto Billy era agarrado e contido. Entretanto, o castigo infligido ao ofensor de modo algum satisfez Billy. (…)
(…) umas três semanas depois dessa aventura, Moulton, que era um homem muito poderoso e ativo, perito na arte de se defender e com algo de pugilista em sua constituição, viu-se envolvido em uma briga de bar no sallon (…) Billy geralmente era um espectador, quando não o ator principal, de qualquer briga que ocorresse na cidade, e esta não foi uma exceção. Ele viu o gesto e. como um raio, se atirou debaixo da cadeira – uma, duas, três vezes seu braço se levantou e desceu. Depois, correndo no meio da multidão, com a mão direita acima da cabeça agarrando um canivete de cuja lamina pingava sangue, desapareceu na noite (…)
E isso aos 12 anos de idade…
Billy the Kid
Nesse trecho, do qual retirei algumas partes, é claro, mostra bem como é o estilo de escrita do livro, que apesar de ser meio rebuscado, é bem detalhista, bem de acordo com a época que foi escrito. não é algo que atrapalha a leitura, e garanto que depois de algumas páginas, você já terá se acostumado com o linguajar da época.
Pat Garret
Depois disso, o livro começa a falar sobre a vida dele fora de sua cidade natal, de seus roubos, e de como ele trilhou sua fama de ser o mais temido do velho oeste. Os roubos de cavalo, a corrida que ele perdeu, mas ganhou, as amizades que ele encontrou no caminho, e que mais tarde vieram a ser seus caçadores, suas fugas da prisão, até o momento que ele é capturado, condenado a forca, mas foge matando três pessoas, até seu último momento, quando é perseguido pelo Autor da história, Antes um amigo, agora seu perseguidor, Pat Garret.
È um livro curto, suas 208 páginas fluem de maneira natural, e quando você menos imagina,ele acaba. A versão que tenho dele, é da coleção L&PM Pocket, e custou apenas R$ 15,00. Vale a pena cada centavo, principalmente porque é um ótimo relato das aventuras e da época em que ele viveu.
Na semana passada, em um show no Texas, um puto tacou DUAS latinhas de cerveja em Phil Anselmo, que tocava com sua banda, Down. O cara ficou puto e pediu pra galera falar quem foi. Após descobrir, aconteceu o que aconteceu no vídeo acima.
Continuando a saga de três vídeos que a Fox criou contando a origem do Agente 47, vulgo Hitman.
Enfim, vamos ao segundo vídeo da saga. Lembrando que os vídeos são em inglês, e sem legendas, então você tem que se virar um pouquinho aí.
Hitman Origins – Parte 2 (Agent 47)
“Agente 47″, o único nome pelo qual o protagonista é apresentado, foi “educado” pra ser um assassino de primeira e acaba sendo pego em uma ação policial. Não é nada: A Interpol e o Exército Russo estão na cola do cara. Mas ele não desiste e corre pelo Leste Europeu pra fazer seu servicinho pra misteriosa organização “The Agency”, e ainda corre atrás de quem armou pra ele. Mas o pior problema que 47 vai ter que enfrentar, é sua consciência, e ainda tem uma garota na jogada.
Estréia no dia 14 de Dezembro aqui no Brasil, conheça o site oficial.
Manja a capa do álbum Era Vulgaris? A lâmpada ali é um personagem, seu nome é Bulby, ele participou também de alguns vídeos promocionais da banda. A idéia agora e fazer um desenho animado com ele. Será?
A banda se encontrou com um estúdio de Hollywood e é bem provável que saia algo logo, já até estão dizendo que vai ser um “Bob Esponja ou um Ren e Stimpy”. QUÊ?
Bulby seria a lâmpada da direita. Jason Noto (designer) e o Liam Lynch (diretor e músico) já foram citados para participar do projeto, e eu acho que vai ser um desenho obscuro porém bacana. É só esperar pra ver.
O gênero faroeste ou western ou, simplesmente, bang-bang viveu na televisão nos anos 50 e 60 seu apogeu, nas minhas procuras foram mais de 80 séries do gênero nestas duas décadas. Claro que algumas se destacaram mais e estão no consciente coletivo (de quem tem mais de 50 anos, óbvio) e outras por terem sido adaptadas em recentes produções cinematográficas (Hollywood sempre inovando!).
Quando levantei alguns seriados fui logo comentar com o meu pai (pertencente ao grupo dos acima dos 50) quais daquelas séries tiveram alguma relevância por aqui, ele me indicou algumas bastante entusiasmado (momento nostalgia) e, por incrível que pareça, quando estava atrás de uma abertura sempre comentada nos textos que li, ele, de longe, reconheceu á qual série pertencia. Veja abaixo se você reconhece ou alguém perto de você:
Bonanza (1959) é a mais conhecida série faroeste da tevê. Foram 431 episódios divididos em 14 temporadas, sendo a primeira do gênero colorida, com mais três telefilmes feitos décadas depois para contar a história da família Cartwright e o Rancho Poderosa. No entanto, Gunsmoke – A Lei do Revólver (1955), pode não ser tão reconhecido por aqui mas, durou 20 temporadas com 635 episódios. Outros exemplos de faroestes televisivos são: James West (1965) (que foi adaptado de maneira pavorosa naquele filme medonho de Will Smith), Bat Masterson (1957), O Homem da Virgínia (1962), Maverick (1957) (adaptado de maneira divertida nos anos 90 com Mel Gibson e Jodie Foster), Durango Kid (1945), Chaparral (1967), Daniel Boone (1964) e Zorro (versões de 1950 e 1957)
Em comum, assim como ocorre com os filmes, nas séries de faroeste há espaço para pistoleiros destemidos, bandidos fora-da-lei, cavaleiros honrados e bravos que, normalmente, procuram vingança ou justiça em ambientes desérticos, ranchos ou cidadezinha distantes dos grandes centros. Notem como é um gênero especificamente masculino, quase não há mulheres em papéis de destaque, quase sempre elas são retratadas como mães e donas-de-casa. Isso se modificou com a série Dra. Quinn – A Mulher que Cura (1993) exibida por aqui pelo SBT, na série, que teve 6 temporadas com 147 episódios, a Dra. Quinn (Jane Seymour) é uma médica que lutava contra o preconceito no interior de uma pequena cidade do oeste americano.
Deadwood, uma das tentativas de ressuscitar o gênero na TV
Nesta década, o gênero passou a ser bissexto, poucos produções se arriscaram a incursar na televisão (que vive o momento suspense criminal), com exceções como Deadwood, elogiada produção da HBO, teve 3 temporadas, com Timothy Olyphant (de Hitman), Ian McShane e Molly Parker, mostrava o poder e a corrupção na cidade do interior da Dakota do Sul. Outra produção da tevê á cabo americana foi a minissérie Into the West, com produção de Steven Spielberg, mostrava aventuras do Oeste Americano sob a ótica de duas famílias, uma de brancos e a outra de nativos indígenas.
Já as séries que tentaram se arriscar ao modificar a estrutura clássica do gênero como Peacemakers (2003), que misturava faroeste com investigações forenses, claro, de maneira bastante artesanal não agradou a audiência e foi cancelada com apenas 9 episódios. Mexendo mais no gênero foi Joss Whedon (criador de Buffy e Angel), que levou o gênero faroeste para o espaço, literalmente, criando a saga intergaláctica Firefly. Utilizando todos os tipos e temas do faroeste, a série não teve retorno em audiência, foram apenas 14 episódios, mas já é considerada uma série cult, tanto que ganhou em 2005, um filme exibido nos cinemas retomando a história da série, Serenity.
Uma pena o cancelamento precoce, a série era muito boa