Agora sim. Fechando o assunto sobre a decisão pelo seu próximo console, vamos falar hoje sobre a melhor briga de cachorro grande que já aconteceu no mundo dos games: PS3 vs. XBox 360. Eu não lembro de nenhuma outra época onde dois consoles eram tão parecidos em capacidade gráfica, oferta de jogos e público para o qual apelam. A briga mais próxima de que me lembro era Super Nintendo vs. Mega Drive, mas todo mundo sabia que o Super NES era melhor, e os dois consoles tinham bibliotecas de jogos muito diferentes. Então não era exatamente uma briga: era uma surra.
Em primeiro lugar, quero deixar uma coisa muito clara: se você tem grana, compre TUDO. Aí você não fica na dúvida. Se você tem grana E tempo pra jogar, claro. Embora os dois consoles tenham bibliotecas muito similares, ainda existem vários títulos exclusivos que justificam sim a posse simultânea de PS3 e X360. Mas reconheço que você precisa ser um pouco lesado pra torrar a grana nos dois.
Eu torraria. Mas eu sou louco e tals.
Mas essa não é a realidade da maioria dos gamers, que precisam escolher entre um ou outro console. Inclusive, essa realidade pobre é a minha realidade também. Então vamos tentar ver algumas coisas que justificariam uma decisão por um ou outro aparelho.
Ambos são escolhas para o hardcore gamer, sobre isso não há dúvida. O hardware que botaram nos dois é tão foda que eles chegam a torrar suas respectivas placas, com o uso contínuo. Isso é de emputecer, lógico; tu compra a parada pra jogar até o dedo cair, aí o negócio não guenta o tranco e queima. Broxante.
Mas, ao mesmo tempo, é impossível conter a admiração gerada pela ignorância e potência dos dois consoles. Orra, eles QUEIMAM cara. É como aquelas metralhadoras da primeira guerra que esquentavam demais e explodiam na cara dos soldados, caso eles usassem por muito tempo. A analogia bélica empresta uma certa emoção ao ato de jogar, que acaba se tornando fisicamente perigoso.
“JOGUE ATÉ SEU CONSOLE EXPLODIR, SOLDADO!!”
É importante diferenciar o Wii do PS3 e X360; enquanto o Wii é um brinquedo que procura divertir, os outros dois são máquinas de rodar jogos altamente realistas, com capacidade gráfica e de processamento que só agora começa a ser superada pelos computadores (vide Crysis). E, mesmo sendo superados pelos computadores, ainda assim pode-se considerar que alcançaram um nível tão alto de realismo e velocidade de processamento que o produto visto nos jogos atuais deve continuar sendo satisfatório por anos á frente. Quando você tem um jogo tão realista quanto um filme, já não é necessário correr atrás dos gráficos melhores com tanto empenho. Creio que, realmente, o próximo passo nos consoles é o investimento na experiência de imersão no jogo, e não na melhora de velocidade e gráficos.
Assassin’s Creed (XBox360): não tem como ficar mais realista do que isso cara. E se ficar, pra quê?
Ok, acho que já deixei claro que a experiência mais hardcore possível está em um dos dois consoles citados. Vamos agora tentar decidir entre eles.
Qual é a grande vantagem do X360? Tempo no mercado. Pode-se dizer que a Microsoft lançou seu console prematuramente, e ainda hoje paga o preço por isso. Afinal, só agora a fabricante conseguiu lançar um modelo que não deve queimar mais. Mas, de qualquer forma, foi um investimento inteligente da Microsoft: pegaram na veia dos hardcore gamers que não botavam fé no Wii, ou simplesmente não queriam um brinquedo, e sim uma máquina.
XBox360 versão HALO 3. Coisa linda de deus.
O tempo de vantagem permitiu que o X360 formasse uma boa biblioteca de jogos e trouxesse alguns desenvolvedores importantes para o lado da Microsoft, enquanto a Sony se enrolava com o PS3. Se você curte jogar vários jogos diferentes, ao invés de se concentrar em alguns poucos, seu console é o X360. Uma busca rápida no Metacritic mostra mais de 80 jogos com uma nota média entre 8 e 10 para o console da Microsoft. Uma marca notável, se comparada com a lista de pouco mais de 30 jogos do PS3 na mesma situação.
Outro ponto fortíssimo do 360 é o Live, o serviço online da Microsoft. Ele funciona muito bem, aumentando efetivamente a experiência de jogo. É espetacular poder fazer o download de demos, jogos, filmes e outras coisas através do serviço. Não tem as viadagens que o Wii tem, é coisa séria mesmo.
E o que realmente deve garantir uma sobrevida enorme ao 360, se corretamente implementado, é o anúncio da Microsoft de integração do serviço online do 360 com os serviços multiplayer de vários jogos de computador. Isso mesmo: jogadores de 360 e de computador poderão jogar JUNTOS. Evidentemente isso vai gerar um monte de problemas no início, principalmente considerando-se as vantagens do teclado e mouse sobre o joystick, nos jogos de tiro em primeira pessoa. Mas ainda assim, é um passo ousado e importante na aproximação entre computadores e consoles que, acho eu, abre o caminho para aquela experiência de imersão total que eu falei antes.
E, em uma nota muito pessoal, eu prefiro o joystick do 360 ao do PS3. O lance do analógico esquerdo deslocado é estranho de início, mas depois você percebe que ele se adapta muito melhor ao polegar do que o esquema utilizado no SIXAXIS do PS3. Sem falar que esse controle novo, sem motores vibratórios, é muito levinho; perdeu aquele peso adequado que o dualshock tinha na mão.
Portanto, se você está a fim de jogar MUITO e jogar AGORA, não há dúvidas de que o 360 é o console que melhor responde ás suas necessidades imediatas. Ainda por cima, ele é mais barato que o PS3: o XBox360 Elite (o mais completo) sai por 450 dólares, enquanto o PS3 só recentemente cortou o preço de seu modelo básico para 500 dólares.
Muito bem, com todos estes fatores sobre o 360 expostos, o que faria alguém optar pelo Playstation 3? Eu acho que só um motivo: paixão gamer.
Playstation 3 Ceramic White. Mais bonito que picanha no espeto.
A compra do PS3 nesse momento é uma aposta, um salto de fé. Você precisa acreditar no futuro, no papo da Sony e dos desenvolvedores de jogos, para se decidir pelo PS3. Você precisa ter anos de Playstation 1 e 2 no seu currículo gamer, para crer de todo coração que o PS3 ainda vai decolar.
E eu acredito.
O PS3 foi lançado no natal de 2006, e algumas coisas interessantes ocorreram ao longo desse ano de 2007, que apontam um futuro positivo para o console:
O PS3 se provou uma plataforma muito mais estável do que o X360, não queimando tanto e nem travando com tanta freqüência;
O Blu-ray (PS3) está ganhando a briga contra o HD-DVD (X360), devido principalmente á sua maior capacidade de armazenamento e apoio de produtoras de filmes. O papo da Sony de que o PS3 não é só um vídeo-game, mas que você leva um player de Blu-ray de bônus, está começando a colar por causa disso;
O PS3 ainda é caro, mas os cortes de preço estão sendo cada vez mais freqüentes e os pacotes oferecidos estão melhorando, a fim de tirar a vantagem que a Microsoft obteve;
O hardware do PS3 ainda não foi bem aproveitado pelos desenvolvedores de jogos, mas notícias como essa, provam definitivamente sua superioridade em relação ao hardware do 360. A longo prazo, teoricamente, os jogos do PS3 devem ser melhores e o processador Cell deve gerar os gráficos mais impressionantes já vistos em jogos.
Como eu disse, a escolha pelo PS3 é uma questão de fé, e não de racionalidade. Parafraseando Maddox, eu diria que o 360 é aquela mina mais velha, que já está na praça há algum tempo. Mais fácil de chegar, cantar e levar pro canto. Tu já sabe o que ela vai ou não fazer, e ela não tem muita frescura. Porém, já está ficando meio caída.
O PS3 é a irmã mais nova do X360: com tudo no lugar, semi-virgem, ainda não entendeu direito o que é o mundo. Vai te dar um trabalho desgraçado pra levar pro quarto, e tu nem sabe com certeza se ela vai dar ou não. Mas ela parece valer o investimento.
Quem você escolhe? E Não é esse o dilema mais humano que nós temos? Você escolhe entre o que você vê ou o que você acredita?
FINALMENTE um vídeo decente do filme, e… que RAIOS de CABELO é esse?
Benjamin Franklin Gates (Nicolas Cage), o caçador de tesouros, vai mais fundo (heh) dessa vez: Agora ele está atrás da verdade por trás do assassinato de Abraham Lincoln, John Wilkes Booth, através das 18 páginas que faltam no diário do ex-presidente dos EUA. Para achá-las, é claro, ele vai ter que encontrar as famosas pistas, e dar de cara com o vilão da história: Jeb Wilkinson (Ed Harris).
Leia mais sobre A Lenda do Tesouro Perdido 2 clicando aqui. O filme estréia no Brasil no dia 25 de Janeiro de 2008.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
É, chegou a hora da MÚSICA por aqui. Sim, MÚSICA, não espere por RBD, Charlie Brown Jr, The Killers, enfim, não espere por bandas ruins por aqui. E olha que teremos duas listas de piores do ano. Tá, então eu dou um desconto: Espere por coisas ruins.
São duas listas, cada uma é dividida em duas partes: Os melhores e os piores do ano. Chega de enrolação, vamos a primeira lista.
OS PIORES SONS DE 2007
8 – Better (Guns n’ Roses)
CADÊ o Chinese Democracy, Axl? Graças á sei lá quem, o álbum prometido desde 1997 ainda não veio. Quando todo mundo já havia se esquecido, o cara vem e lança essa demo. Ou esse demo, puta som CHATO. Parece que o cara chamou a banda do Guitar Hero pra tocar, além de, possivelmente, ter tido aulas de canto com a Celine Dion. Axl, o Romário da pseudo-música. O Guns SEMPRE dependeu do Slash e ponto.
7 – Bleed It Out (Linkin Park)
Taí os caras que caíram nas graças do povo, cagaram no pau, sumiram e voltaram pra cagar mais um pouco. Taí um som FRACO, desmentindo que os caras poderiam fazer algo no nível do primeiro álbum, que é médio. Aposentem-se.
6 – Você Me Faz Continuar (Cachorro Grande)
Cachorro Grande sempre se supera. Depois de conseguirem sucesso por serem uns merdas, levaram esse negócio de merda tão a sério que começaram a cagar sem parar. Esse som é terrivelmente chato, ainda mais pra uma banda CHE-I-A DE RI-T-MO! Se o rock gaúcho é bom mesmo, na boa, tirem essa banda daí.
5 – Cada Segundo Que Eu Tinha (Lipstick)
Só eu devo ter escutado essa música por aqui. Véi, letra totalmente infantil, música enjoativa… enfim, enche o saco. Lembram do Leela? Pois é, Lipstick parece ser uma versão mais… vendida. E ainda tem sua versão masculina…
4 – Paraíso Proibido (Strike)
…ou nem tanto. Pra vocês que são fãzões de Malhação, taí uma homenagem. Cacete, que música ruim. Strike é o Charlie Brown Jr. que vocês pediram. Por isso eu nem vou colocar essa banda por aqui, não quero duplicar as bandas nas listas.
3 – Evolution (Korn)
Fiquei na dúvida se colocava a versão acústica de Freak On A Leash, com a AMY LEE, por aqui. Mas esse som aí consegue ser pior, ele é um PLÍGIO do supracitado. Orra, escuta o som aí, eles seguem o mesmo padrão. Obviamente, eu não vou passar ele por aqui, se virem.
2 – Icky Thump (Whitestripes)
Projeto de música por um projeto de banda. Sério, parece aqueles sons que você inventa na guitarra enquanto está se aquecendo, se é que você toca guitarra.
1,0000000000000003 – This Is A Song (Magic Numbers)
Irritante.
1,0000000000000002 – Leave Before The Lights Come On (Arctic Monkeys)
Lógico que a pior parte fica com os Indies. Cara, Arctic Monkeys é a prova de que todos nós devemos pedir pra sair, o tal “new rock” é a prova definitiva de que o Rock morreu. Pelo menos pra quem GOSTA de indie. É claro que o Rock não morreu, mas olha que grande merda. Era melhor ter morrido.
1,0000000000000001 – Read My Mind (The Killers)
Sério, me matem. Foda-se o Rock, me matem. Apesar que falar de The Killers e citar a palavra Rock é suicídio, eu sou uma vergonha pra minha nação. Assim como The Killers é uma vergonha. Se a lista fosse de piores bandas dos últimos tempos, você já sabe qual seria a primeira. Ouçam esse som e tentem não dormir, vocês podem NÃO acordar mais.
1 – Ruby (Kaiser Chiefs)
Axé. Como assim, “AXÉ?”. É, axé. Sabe quando fazem um refrão repetitivo e EM-POL-GAN-TE, pedindo pra todo mundo levantar as mãos, dar um pulinho e enfiar uma banana assada no cu? Sim, fazem isso sempre, enfim, o refrão de Ruby é exatamente assim. MÃOZINHA PRA CIMA!
Coisa feia, hein? Bóra falar de coisa BOA, então.
OS MELHORES SONS DE 2007
13 – Dirty Little Rock Star (The Cult)
Bacana. Acho que só. Tá, dançante.
12 – Samba Russo (Cuelho De Alice)
Novidade, banda do vocalista da banda Velhas Virgens. Uma mistura de rock pesado com samba, BEM legal.
11 – Hotel Cervantes (Autoramas)
Uma das melhores bandas do Brasil não poderia estar de fora desta lista. Autoramas voltam quebrando tudo, com… máscaras. RRRRRRRROCK!
10 – Clube Dos Canalhas (Matanza)
Temos um sócio no Clube dos Canalhas, não admitimos que apontem nossas falhas. Queremos todo dia tudo isso que a vida tem de bom. Matanza, definitivamente, música pra macho. Um dos melhores sons da banda, não tem pra ninguém.
9 – 3s & 7s (Queens Of The Stone Age)
O QOTSA está cada vez menos Stoner e cada vez mais Rock Alternativo, daqui a pouco algum filho da puta vai dizer “ESSA BANDA É INDIE! OLHA, OLHA!”. Apesar das mudanças, taí um som bem legal, dançante, enfim, QOTSA ainda não decepcionou.
8 – She Builds Quick Machines (Velvet Revolver)
Os caras voltaram com tudo, e obviamente com um som foda. Mas não melhor do que os singles do primeiro álbum.
7 – Tarantula (Smashing Pumpkins)
Smashing Pumpkins mostrando como é um retorno de banda: Quebrando TUDO. Sonzeira, tirando a voz, um dos melhores sons dos últimos tempos. Eu não esperava por uma volta tão boa, sinceramente.
6 – Do Útero Até O Fim (Astronautas)
Astronautas, banda de Recife, PUTA banda boa. Esse som marca a criatividade dos caras, tanto no som quanto nas letras. Uma viagem sem fim, apenas aperte o Repeat.
5 – I Scream (Down) IIIIIIICE CREEEEEAM! Tá, puta piada sem graça. Enfim, SONZEIRA, algo óbvio quando o nome Phil Anselmo está em jogo. Faltou mesmo o SCREAM, mas vamos dar um desconto pro cara que já estourou as cordas vocais em pleno show.
4 – The Pretender (Foo Fighters)
Sonzeira DO CARÍI, eu diria. Foo Fighters sempre acaba quebrando tudo com seus primeiros singles de cada álbum, e dessa vez não foi diferente.
3 – Tick Tick Boom (The Hives)
Sabe, esse som me deixou com uma expectativa danada, os caras iam acabar com a banda e apareceram de repente, com esse PUTA som. Eu EMPOLGUEI… aí eles cagaram no pau. Mas não importa, esse som é FODEROSO, rapaz.
2 – I Don’t Wanna Stop (Ozzy Osbourne)
O que faltou de Stoner Rock com o QOTSA sobrou com Ozzy Osbourne. No início, achei o som… duvidoso. Com o passar do tempo, a cada vez que eu o ouvia, gritava: SOM DO ANO! E é sensacional, Ozzy Osbourne melhor do que nunca, puta merda, que vontade de SOCAR alguém ao ouvir esse som. Porém, parei de gritar até ouvir…
1 – Empty Walls (Serj Tankian)
…esse som. Cacete, que som bom. Sabe quando você não bota fé alguma em alguma coisa que, quando chega, queima a sua língua, te joga no chão, enfia uma faca no seu pâncreas e te dá um cd de uma banda Indie? Pois é, Serj Tankian calou minha boca. Por pouco tempo, até eu decorar a letra desse som. SOM DO SÉCULO, PORRA! Ninguém vai bater o cara.
Foi difícil, mas durou pouco. Vamos a segunda lista, voltando a falar de coisa ruim. Ai ai…
OS PIORES ÍLBUNS DE 2007
Não vou fazer uma lista muito extensa, até porque eu tive sorte neste ano. Sim, não ouvi álbuns de bandas indies.
5 – Teletransporte (Autoramas)
Eu curto Autoramas, mas francamente, que álbum chato. Muita baladinha e pouco som, se é que vocês me entendem. Meio chato colocar eles na lista, mas…
4 – Memory Almost Full (Paul McCartney)
Falando em álbum chato, taí algo chato pra cacete. Ex-Beatle, tá bom, era certo que não ia ser bom. Enfim, Dance Tonight é uma música bacaninha, mas o resto do álbum é deprimente.
3 – Black And White Album (The Hives)
É, eu esperava pelo ÍLBUM DO ANO após ouvir a faixa Tick Tick Boom, e queimei a língua. Sinceramente, só coloco o álbum na frente do citado acima pelo fato de que a banda pisou na bola MESMO, deixando na saudade toda aquela sonzeira anterior.
2 – The Meanest Of Times (Dropkick Murphys)
Eu diria que eu não falei bem e nem mal do álbum, mas francamente, que músicas repetitivas. É isso que torna o álbum enjoativo, na metade da segunda vez que você está o ouvindo já fica com vontade de desligar o som. Faltou originalidade, eu diria.
1 – Famous (Puddle Of Mudd)
Taí uma banda que merece o título. Eu não sei se o vocalista quer SER o Kurt Cobain ou o vocal do Silverchair, é realmente um mistério. O que você deduz? Bom, a banda não chega nem aos pés de Nirvana, e chega a ser mais chata do que Silverchair neste álbum. Mais um álbum repetitivo, sem criatividade e… enfim, o pior de 2007.
OS MELHORES ÍLBUNS DE 2007
11 – Echoes, Silence, Patience And Grace (Foo Fighters)
Vou ser sincero, o álbum me broxou. Os caras gostaram da idéia de fazer acústicos e decidiram dar um nó na nossa mente: Som pesado, som acústico, som pesado, som acústico, e por aí vai. Normalmente, Foo Fighters ficaria ente os primeiros em uma lista minha. Mas os caras não foram tão bons dessa vez, convenhamos. Ainda assim, é Foo Fighters.
10 – An Ocean Between Us (As I Lay Dying)
Metal CRISTÃO, véi. Bem legal, é uma pena que os caras não são muito conhecidos. Se você quer peso, taí uma recomendação FODA.
9 – A Arte Do Insulto (Matanza)
Os caras não saíram da linha e ainda fazem o rock pra MACHO. Bom álbum, na média dos outros, com um pouco mais de qualidade que foi adquirida com o tempo. Taí uma banda que merecia mais visibilidade, mas provavelmente a estragaria.
8 – Zeitgeist (Smashing Pumpkins)
Os putos decidiram voltar, e chegaram com um álbum bom pra cacete. Claro, não é nenhum Smashing Pumpkins RAÍZ, mas eles provaram que ainda sabem fazer música boa.
7 – Over The Under (Down)
Phil Anselmo não brinca em serviço, não grita como antes e também não faz aquele Thrash respeitável. Mais doom do que nunca, os caras do Down lançaram um álbum relativamente diferente dos trabalhos anteriores, então róla uma demora até “engolir” a nova fase. É só parar com essa FRESCURA, véi, ótimo álbum.
6 – 4 Way Diablo (Monster Magnet)
QUASE fico sem ouvir este álbum. Se As I Lay Dying não é muito conhecida, fiquei sabendo que o Monster Magnet ia lançar um álbum após cair, por acaso, no site dos caras. Eu disse que este foi um álbum médio, mas pra carreira da banda. No geral, um álbum que deve estar na sua coleção logo. YEAH! STONER ROCK!
5 – Era Vulgaris (Queens Of The Stone Age)
Falando em Stoner Rock, QOTSA, véi. Tá, os caras meio que deixaram o Stoner de lado e me revoltaram, eu ODIEI o álbum ao ouvi-lo pela primeira vez. Aquela coisa: Com o tempo, você vai se acostumando, aí cai a ficha. Os caras inovaram e, tirando a parceria bizarra com Julian Casablancas e alguns sons exagerados, temos aqui um ótimo álbum. Vai por mim.
4 – Libertad (Velvet Revolver)
Slash mandando ver em mais um álbum com seus amiguinhos loucos do Velvet Revolver. Ílbum sensacional, trazendo toda a empolgação, as baladinhas e o peso da banda. Viciante.
3 – …O Amor Acabou! (Astronautas)
LOUVE o Rock nacional, véi. LOUVE os Astronautas. Na velha mistura Rock + música eletrônica, de leve, com letras NERVOSAS, os caras simplesmente DETONARAM com este álbum. Dá orgulho de ver uma banda nacional tão boa. Dizem que o Rock Gaúcho é o melhor, né? Cara, pára pra ouvir as bandas do Nordeste. Astronautas é de Recife, e foi uma das minhas melhores descobertas nos tempos em que eu garimpava por música nacional. Enfim, álbum DO CARÍI.
2 – Black Rain (Ozzy Osbourne)
Ozzy Osbourne calou a boca de todo mundo, definitivamente. E eu nem estou falando de críticos, mas de bandas que PENSAM que AINDA sabem fazer música. Não sou um fã incondicional do cara, ouvi muito pouco dele, confesso. Mas é pra falar deste álbum, certo? Então, eu falo: Puta merda, MUITO foda. Sonzeira empolgante, o cara provou que ele é o pai do Stoner da melhor forma possível.
1 – Elect The Dead (Serj Tankian)
Não teve jeito. O cara queimou minha língua e eu não paro de falar bem deste álbum, álbum que IMPRESSIONOU, EMPOLGOU, DESCARALHOU, véi. Calma, não leve o último termo ao pé da letra, eu não fiquei eunuco após ouvir o álbum. O fato é que o cara fez uma PUTA mistura profissa, o álbum ficou perfeito, uma supresa definitivamente agradável para uma época dada como perdida. Serj Tankian é o CARA, não tem pra ninguém.
E, pra você que quer MÚSICA, acompanhe a coluna New Emo, toda quarta, sem falta. URRÚ!
Josh Hartnett (Sin City), Melissa George (Fora de Rumo), Danny Huston (Filhos da Esperança) e Ben Foster (Os Indomáveis), parte do elenco. Filmes bons, atores levemente desoconhecidos, no entando. Falaram que ia ser ruim. E você acredita no que dizem?
NóS VAMO INVADI SUA PRAIA!11
Primeiramente: Eu não li a Graphic Novel, talvez algum colaborador do site tenha lido e eu farei questão de OBRIGÍ-LO a resenhá-la por aqui.
Enfim, coisas bizarras começam a acontecer em uma cidade do Alasca chamada Barrow: Morte de cães que puxavam o trenó, queda de luz e invalidez de variados objetos que poderiam ser usados para fuga do local. O fato é que, em um certo período do ano, o local fica exatamente 30 dias sem a luz do sol, sob escuridão TOTAL.
O xerife Eben Oleson (Josh Hartnett) tenta botar ordem no lugar e descobre que coisas ainda mais bizarras estão acontecendo, ao ver a cabeça de seu amigo pendurada em um cano (ou algo do tipo). O jeito é mandar todo mundo se trancar em casa imediatamente, afinal, algo… bizarro está acontecendo.
My name is… 47.
Com a ajuda de sua aparentemente ex-mulher Stella Oleson (Melissa George), Eben começa a buscar pelos “vândalos”, até… encontrá-los. Sim, é bem óbvio: Vampiros oportunistas que aproveitaram a escuridão total por um mês para sairem da toca e jantarem na cidade. Ou A cidade, como preferir. Até hoje eu não vi muito sobre vampiros, acho que o mais “hardcore” foi a trilogia de Um Drink no Inferno. Pegue mais ou menos este estilo e coloque um estinto selvagem maior e você terá os Vampiros de 30 Dias de Noite. Eben e Stella conseguem escapar, e então descobrem que a carnificina está rolando. Ninguém acredita em Vampiros, mas é aquela coisa: Nunca é tarde para começar a acreditar, nem que seja da pior maneira possível.
O “Chefão”. Vampiros com capas e taças de champanhe? SAI DAQUI, véi, o site da DISNEY é outro.
Então começa a luta pela sobrevivência. De um lado, o exército de Vampiros famintos. De outro lado, os humanos brigando pra não virar comida OU um deles, afinal, basta misturar um pouco de sangue de Vampiro e voilá, você também será um. Não é muita coisa que os destrói, a única maneira é simplesmente arrancar a cabeça do resto do corpo. Decapitações em jogo, um machado é sempre bem vindo. O que peca é o fato de muitas cenas sangrentas não serem tão expostas, mas eles não pouparam sangue e deixaram o melhor pro final.
Os dias vão passando e os sobreviventes vão diminuindo. Sempre se escondendo e mudando de esconderijo, alguns conseguem sobreviver um bom tempo, mas é quase inútil. O suspense que róla durante o filme é dos melhores, e os Vampiros também foram bem representados. A voz e as expressões deles são sensacionais. Pelo que vi em imagens da Graphic Novel, aparentemente não há muita ligação entre os personagens, não percebi muita coisa “parecida”. Mas falo sem precisar pensar muito que este filme está no nível de Extermínio / Extermínio 2. Um ótimo filme comparado aos últimos filmes do estilo que vem fazendo por aí, diga-se de passagem. Com um final sensacional e inesperado, 30 Dias de Noite pode ser considerado um dos melhores filmes do ano.
Pois é… Com o final de World War Hulk, o mega evento que colocou o golias esmeralda em rota de colisão com os maiores heróis da Marvel, Bruce Banner saiu de cena. E agora, assim como o Capitão América, ele será substituído. Sim, um novo Hulk está à solta, e desta vez ele é… VERMELHO!
Um homicídio aconteceu, e todas as evindências apontam para o Hulk. Irão o Homem de Ferro, Mulher-Hulk e o Doutor Sansom fazer justiça? “Humm, já vi este roteiro antes, em algum lugar…”. Não estou surpreso, já que o roteirista é Jeph Loeb, o cara que acaba de destroçar os Ultimates. Jeph, que foi o autor de Hulk: Gray estará cuidando do título junto ao desenhista Ed McGuinness, ex-DC.
Talvez saia mesmo algo bom disto. Nem que sejam apenas os desenhos de McGuinness, que já cuidou do Superman e do Batman. Enfim, Hulk 1 sai pelos EUA em Janeiro. Por aqui só pra lá de 2009, eu chuto.
Logo no começo do Ato ou Efeito, eu publiquei uma nota sobre o filme “Jumper”. Essa noticia você pode conferir aqui. Depois de 3 meses, foi divulgado mais um trailer desse filme que tem tudo o que é necessário pra ser um sucesso. O trailer você pode conferir no site da apple, que fez um hotsite fodão para divulgar o filme. e se você é um riquinho que tem um Ipod, pode baixar a versão pra assistir no seu aparelho.
Previsão de lançamento em 14 de fevereiro de 2008 lá fora, e no Brasil, talvez algumas semanas depois.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Isso não é um Top 10. E isso também não é uma lista dos melhores/piores games de 2007. Minha lista de melhores e piores jogos muda a cada instante, basta chegar um jogo novo que me surpreenda. Sou muito volúvel para conseguir fazer esse tipo de lista.
Sem falar que vocês podem ver dessas merdas aos milhares por aí; o que não falta é lista de Best of/Worst of nos sites especializados. E eu discordo de todas elas.
Portanto, vou fazer uma coisa que só EU poderia fazer e da qual NINGUÉM vai poder discordar: um Não-Top 10 dos melhores e piores momentos videogamísticos NA MINHA VIDA em 2007. Isso que é conteúdo exclusivo num site cara.
OS MEUS PIORES MOMENTOS VIDEOGAMÍSTICOS DE 2007
5 – Não conseguir decidir entre o XBox360 e o Playstation 3
Eu sei, eu sei, deveria ser uma decisão fácil optar pelo XBox360; eu até fiz um artigo xingando o PS3 e tal.
Mas cara, o que eu vou fazer se o Playstation 2 simplesmente foi o melhor console que eu já tive até hoje? É dificil acreditar que o PS3 não vá colar depois de um antecessor tão bom. Que merda, meu coração negro de gamer me diz que não posso abandonar essa torradeira gigante só porque ela decepcionou todo mundo de maneira sistemática até o momento. Todo mundo merece uma segunda chance; ou uma décima oitava chance, no caso do PS3.
Pelo menos o preço da parada está baixando, e parece que os aparelhos estão desencalhando das lojas. Isso significa aumento da base instalada e mais confiança dos desenvolvedores para lançar jogos para o PS3. E, no ano que vem, devemos presenciar a chegada dos pesos-pesado para o console: Final Fantasy, Metal Gear, Gran Turismo, esses jogos que sempre comoveram a gente.
E enquanto isso, eu espero pra ver quem ganha a briga.
4 – Perder meus saves do Playstation Portable
Então, estava eu lá mexendo na firmware do meu Playstation Portable, o que é sempre uma cagada, mas que todo mundo se mete a fazer. Instalei uma firmware personalizada um pouco diferente das que o aparelho já conhecia, mas funfou. Reiniciei o brinquedo e, quando ele ligou, vi que tinha perdido todos os saves que estavam no cartão de memória.
Cara. Que dor.
Vocês não sabem como é difícil pra eu conseguir tempo pra jogar ás vezes. E quando consigo, aproveito ao máximo a oportunidade, valorizando cada precioso save que vai me permitir aproveitar os próximos dez ou quinze minutos de vida que poderei tirar pra jogar novamente.
Eu tinha saves de Lumines, eu tinha saves de Vagrant’s Story, eu tinha saves de Metal Gear Solid: Portable Ops. Cada um desses jogos me consumiu HORAS, que nunca mais voltarão, atiradas ao limbo e ao esquecimento, devido a uma desatenção minha com versões de firmware.
É um momento deveras frustrante, onde você olha para os seus saves inexistentes e pensa: “me fodi. me fodi pra caralho.” É lógico que passei a fazer backup depois disso. A vida é bela agora.
3 – Ser decepcionado pela versão oficial de Manhunt 2
Vocês acompanharam a polêmica toda, eu fiz a cobertura do pré-lançamento desse jogo até que ele finalmente saísse.
E, em verdado vos digo: foi broxante. Toda a torcida para que a liberdade de expressão vencesse a briga, todo o crédito que coloquei na força da comunidade gamer, a empolgação com o anúncio de que o jogo ia sair, tudo isso para, no final, termos uma versão capenga de um jogo que era pra ser um tesão. Foi um dos piores momentos do ano.
2 – Ficar com a perna dormente por jogar no banheiro
á essa altura todos vocês já sacaram que eu curto jogar no banheiro. Parecia estranho de início, mas logo me acostumei com o negócio e a parada toda tornou-se um tempo de qualidade, cumprindo dupla função: além de eu me divertir enquanto realizo uma tarefa inútil, ainda dou o tempo necessário para que meus intestinos se esvaziem no ritmo que acharem melhor. Enquanto minhas entranhas fazem seu trabalho sujo com toda a paz do mundo, eu aproveito pra jogar. Risco zero de prisão de ventre.
Porém, tudo tem suas desvantagens; como normalmente você precisa segurar o portátil com as duas mãos, a posição mais provável e confortável de ser assumida é colocar os cotovelos sobre as pernas, inclinando-se um pouco pra frente pra jogar. O problema é que depois de um tempo as pernas começam a adormecer, e isso é um saco. Você se desconcentra, tudo começa a doer até que você desiste e coloca o PSP ou DS em standby, e vai se limpar pra sair do banheiro. Pelo menos os portáteis param o jogo na hora em que você quiser, mas dependendo do momento de jogo é dificil parar; você perde o ritmo, sabe como é.
Já pensei em levar um travesseiro pro banheiro, pra colocar em cima das pernas e impedir o corte de circulação que provoca o amortecimento. Mas aí periga eu DORMIR no travesseiro e derrubar o portátil no chão. Seria deprimente. Tudo tem limite, até mesmo jogar no banheiro. É um esporte perigoso crianças. Estejam avisados.
1 – Não ter tempo pra jogar tudo que eu quero, porra!
De longe, isso foi o pior que pôde me acontecer durante o ano. Eu tenho quatro consoles e simplesmente NÃO CONSIGO jogar tudo que eu quero jogar. A oferta de jogos é enorme, e isso mesmo se você se concentrar apenas nos jogos bons. Até que consigo liberar um bom tempo do trampo e da universidade pra jogar, mas mesmo que eu tivesse 24 horas livres, ainda assim não ia conseguir jogar tudo que eu quero. Essa é, definitivamente, a pior parte de ser um hardcore gamer: jogar menos do que gostaria.
Bônus – Descobrir que o controle do Wii funciona com pilhas AA
Uma reclamaçãozinha de bônus: quem foi o PUTO da Nintendo que teve a idéia de fazer a porra do wiimote funcionar com pilhas? Puta merda mano, século 21, bota uma bateria recarregável na parada, pelamor.
Ficou meio deprimido? Então saca agora os melhores momentos.
OS MEUS MELHORES MOMENTOS VIDEOGAMÍSTICOS DE 2007
5 – 100 horas de jogo em Final Fantasy XII
Ah cara, isso foi lindo. Não terminei FFXII, lógico; ele não tem fim. Essse negócio de nego dizer que viu o fim de FFXII é lenda urbana, vão por mim.
Mas foi extremamente satisfatório enterrar mais de 100 horas num jogo tão bom, e cada segundo valeu. Foi simplesmente um dos top 10 de toda minha carreira videogamística. Um primor de jogo, que infelizmente abandonei em prol de outras coisas que saíram. Mas a vida é assim mesmo: os jogos passam, e ficam as boas ou más lembranças. Joguem crianças, pois é um jogão: o ápice do que a Square Enix pôde fazer com a série até o momento.
4 – Terminar Jeanne D’Arc (Playstation Portable)
Jeanne D’Arc é um joguinho do PSP pelo qual eu não dava nada, mas que me envolveu de uma forma surpreendente. Fiz a review dele aqui. Normalmente eu fico meio puto com essa história de largar um jogo pelo outro, coisa que eu faço com frequência. Mas Jeanne D’Arc me prendeu até o fim, e fiquei deveras feliz por ver que ainda tenho a capacidade e habilidade pra levar um jogo até o final. Me fez sentir um jogador roots novamente.
3 – Jogar online com a rede Wi-Fi do vizinho
Tenho três consoles com capacidade wi-fi, e uma conexão adsl de pobre, sem wireless. estava muito frustrado com o uso parcial da capacidade dos meus consoles, até que fui rodar um testezinho pra ver se pegava algum sinal wireless aqui perto. Qual não foi minha surpresa ao descobrir TRÊS redes desprotegidas. Mas que maravilha! Viva a tecnologia, que permite democratização do sinal de rede, a fim de que eu possa jogar online. Valeu aí vizinhos ignorantes que não sabem criptografar sua conexão. =)
2 – Comprar um Wii
Foi feliz. Um momento muito feliz. Depois de tanto xingar o console da Nintendo, deixei o preconceito de lado e resolvi adquirir um Wii. Assim como ja tinha acontecido com o DS, fui completamente absorvido pelo console e pela sua originalidade. Pode não ter os melhores jogos do mundo, mas os jogos bons que ele tem são únicos e apresentam um jeito novo de se pensar os jogos e a relação do jogador com eles. Não compete com o PS3 e o X360, mas tem seu charme próprio, e vai continuar conquistando gamers por aí, tenho certeza.
Sem falar que o momento de aquisição de qualquer console é sempre uma ocasião especial. É como a chegada de um novo membro na família, com a diferença de que esse membro é divertido e você não quer enfiar uma faca nas costas dele depois do jantar.
1 – Ser pago pra jogar vídeo-game
Isso foi um dos pontos mais altos da minha VIDA e não só do ano. Porra, foi do caralho ser contratado de carteira assinada pra jogar e escrever sobre jogos. Isso nem pode ser chamado de trabalho cara, eu saía feliz do trampo! Uma pena que durou apenas alguns meses, por motivos que não interessam a vocês. Mas juro que foi uma realização enorme na minha vida, e uma daquelas coisas que você quer contar para os seus netos. Quem sabe um dia novamente…
Bônus – Participar de um podcast sobre games
Esse também foi divertido: se juntar com outros loucos por jogos, pra falar qualquer merda que vem á cabeça e depois colocar essas merdas pra geral escutar. De quebra ainda conquistei umas fãs, com a minha voz de sono. Valeu Correia, DSManiac e WiiManiac.
Gostou da lista? Boa né? NÃO gostou da lista? Quero que seu cu pegue fogo.
Se gostou, fique esperto. Regularmente publico idéias e observações videogamísticas tiradas diretamente do meu esfincter na coluna Nerd-O-Matic, toda quinta-feira no AOE.
Nada menos que Nicolas Cage (O Vidente), Sam Rockwell (O Guia do Mochileiro das Galáxias) e Alison Lohman (Beowulf) no elenco. Comédia com uma pitada de drama. Sensacional, e passou batido.
Mania de limpeza. O cara é tão problemático que eu vejo meu FUTURO ali.
Roy Waller (Nicolas Cage) e Frank Mercer (Sam Rockwell) formam uma dupla de vigaristas que planejam golpes até clichês, mas que sempre dão certo. Sabe o truque de ligar pra um puto e informar que ele ganhou um prêmio, e que só precisa pagar uma taxa para recebê-lo? Por aí. Inclusive, os caras são tão profissionais que vão até a casa dos “felizardos” vestidos de policiais antes que eles acionem a polícia.
Entre um golpe e outro, Roy Waller está sempre obsessivo com as suas fobias: Mania de limpeza, mal estar fora de casa, tiques, e por aí vai. É claro, ele se medica, e o remédio acaba. Precisando de uma nova receita, corre atrás de seu psiquiatra, que… está de férias. Então, o jeito é procurar por outro, que não demora muito pra aliviar o cara com mais remédios. Tenho certeza de que eu terei um déjá vu disso em meados dos 20 anos.
Inclusive, os pontos fortes do filme são os TOC’s (Transtornos Obssessivos Compulsivos) do cara. Lembra um pouco o filme Melhor é Impossível, com o Jack Nicholson. O cara simplesmente endoidece, começa a limpar a casa e ignora tudo ao seu redor até estar tudo limpo. Nem pense em abrir uma janela perto do cara, inclusive. Há uma piscina em sua casa, creio que ela só existe pro cara limpar ela, já que ele detesta lugares abertos. Ironias á parte, o cara é fumante. Como alguém com mania de limpeza pode ser fumante?
Então, os caras planejam um novo golpe. Grana pra cacete. Do nada, uma surpresa: A filha desconhecida de Roy Waller, fruto de seu casamento mal-sucedido, aparece. Roy então começa a se aproximar dela, adolescente no mínimo descolada que faz coisas que só o NM faria com seu coelho de estimação. É claro, o cara não muda seu estilo de vida; continua paranóico e planejando o golpe. E acaba ensinando sua filha, que acaba participando do golpe tão planejado.
O cabelo de Nicolas Cage poderia servir como modelo para um elmo de uma nova armadura dos Cavaleiros do Zodíaco.
É agora que eu paro de contar o que acontece, afinal, é daqui pra frente que o filme começa a PIRAR e VOCÊ vai acabar paranóico. Uma reviravolta totalmente inesperada, eu DEMOREI pra entender o que realmente aconteceu. Sou fã do Nicolas Cage, mas não me acho suspeito ao falar sobre os filmes do cara. Os Vigaristas é, sem dúvidas, o meu filme favorito com o cara, recomendo com todas as forças. Não deixe este filme passar batido na sua lista de fim de semana, ok?
Eles foram chegando aos pouquinhos e, com o passar dos anos, tomaram conta de, pelo menos, um persongem em cada série policial investigativa, os nerds, colocavam a disposição sua facilidade em mexer com computadores e com conhecimentos específicos. Nesta atual temporada, os nerds viraram protagonistas de suas próprias séries e mostram que, também amam.
Se em anos anteriores, os personagens nerds estavam restritos aos dramas investigativos, como Zack Addy (Bones), Penelope Garcia e Griebler (Criminal Minds), Charlie Epps (Numb3rs), ou mesmo, em séries policiais como 24 Horas, como esquecer a emburrada Chloe O’Brian, braço direito de Jack Bauer. Agora, os nerds estão na moda através de séries como The Big Bang Theory, Chuck e Reaper.
Musa dos nerds, Chloe O’Brian
Em The Big Bang Theory, as sutilezas não existem Leonard e Sheldon, além de seus amigos, retratam todos os estereótipos dos nerds, claro que para fazer graça (apesar de eu achar que nem sempre funciona). As referências são engraçadas, para quem conhece, do universo nerd, e a adição de uma vizinha loira gostosa (nem tanto) serve para desestruturar o universo controlado destes guris. Realizada como um sitcom clássico, com direito a cenário com presença de público, The Big bang Theory tem conseguido uma audiência equilibrada para a CBS, que deve renová-la para uma segunda temporada.
A Bela e os Nerds
Já um Chuck, comédia de ação do criador de The OC, Josh Schwartz, Chuck Bartowski é um nerd típico que trabalha numa loja de departamento consertando computadores e similares, mora com a irmã, e vive sua vidinha com seu melhor amigo, Morgan, até que um dia recebe um email de um antigo desafeto da Universidade que acaba por fazer um download de um programa secreto do governo, Intersect, diretamente para o cérebro de Chuck. Assim, Chuck se transforma num “banco de dados ambulante” e passa a ser protegido pelos Major John Casey, da Agência Nacional de Segurança, e pela agente da CIA, Sarah Walker, em missões que envolvem assassinos e terroristas internacionais.
Elenco de Chuck: Morgan, Ellie (sua irmã), John, Chuck e Sarah
Sei que a trama parece idiota, mas o tom descompromissado da história acaba por divertir bastante, parece a série de espionagem Alias em tom debochado, se no início os episódios parecem independentes, quando a temporada engrena surge um arco narrativo quanto ás escolhas de Chuck que esconde dos amigos e da irmã sua condição, além disso, Chuck se apaixona pela agente Sarah que, coincidentemente, era a antiga namorada do desafeto de Chuck. Atualmente, sendo exibida pela Warner na quartas-feiras, Chuck já garantiu a temporada completa (se a greve dos roteiristas permitir).
Já na outra série novata, Reaper, única das séries sem previsão de estréia por aqui, o contexto é um pouco diferente. Reaper conta a história de um guri, Sam, que ao completar 21 anos descobre que sua alma foi vendida pelos seus pais ao Diabo antes de nascer. Ele leva a sua vida como um adolescente: não foi a faculdade, tem um emprego medíocre numa loja de departamento (pelo jeito, lugar recheado de nerds conforme os roteiristas), e seus amigos são um bando de losers (sendo o Sock, o melhor personagem da série). Sam é apaixonado há anos por sua colega de trabalho, Andi, e não tem coragem de se declarar. No dia do seu aniversário, o diabo em pessoa (Ray Wise melhor em cena) diz a Sam qual é a sua missão: recolher as almas perdidas e mandá-las de volta para o quinto dos infernos.
Sam (no meio), Andi, Sock e no canto o Diabo em pessoa
Mesmo não sendo nenhuma maravilha de série que irá mudar sua vida, até porque a fórmula “demônio fugitivo da semana” cansa um pouco, o carisma dos personagens e as situações absurdas divertem, detalhe, o primeiro episódio foi dirigido pelo cineasta cool, Kevin Smith (de filmes como Dogma e Procura-se Amy).
Que um filme do Homem de Ferro está sendo produzido, você já está sabendo. Agora, junto com o filme, nas plataformas DS, PS, PS2, PS3, PSP e Wii, será lançado um game do cara. Dá uma olhada no trailer:
Se você ainda não viu o trailer do filme Homem de Ferro, que estréia mundialmente no dia 02/05/2008, clique aqui.