Cavalera Conspiracy divulga a capa de seu álbum de estréia

Música quinta-feira, 10 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Agora tá completo. A tracklist do álbum de estréia dos caras, Inflikted, você viu aqui.

A banda é formada pelos irmãos Max (vocal e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria), ambos ex-Sepultura, contando também com Marc Rizzo (guitarra), Joe Duplantier (baixo) e a participação especial do baixista ex-Pantera e atual Down Rex Brown e de Richie Cavalera (Incite). Sanctuary será lançada como single no dia 3 de Março, e o álbum estará nas prateleiras no dia 24 de Março (Europa).

E essa capa, hein? Só eu não gostei?

presenteando com livros

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 10 de janeiro de 2008 – 9 comentários

Certo, taí algo improvável, quem é que gostaria de receber um livro de presente de aniversário? Eu mesmo, apesar de ser um nerd viciado em livros, praticamente o único de minha família, até hoje em meus 22 anos nunca recebi um livro de presente. Mas em compensação, dar livros é algo que faço sempre. Depois de errar algumas vezes, consegui descobrir maneiras de saber qual é o livro perfeito pra cada pessoa, As vezes eu erro, o que dá uns problemas, mas isso não vem ao caso. Ainda.
Livrarias tem um grande leque de opções de livros pra presentear. São normalmente aqueles livros de fotos, com frases, como o As Coisas Boas da Vida, e não conheço outro mais, apesar de ver as capas deles sempre. Curtos, com imagens bonitas e frases melosas, são uma boa escolha para dar para alguém que não lê, porque pra essas pessoas o que importa realmente são as figuras.
Mas é claro, se você quer que o livro escolhido marque um momento, esses não são a melhor escolha, afinal, eles são sem conteúdo, sem sentido, sem graça, e sem nenhuma lembrança depois de algum tempo para a pessoa que foi presenteada, o que não é a questão nesse texto.
E pra variar um pouco, estou perdendo a linha de pensamento. mas enfim, foda-se. Meu histórico de presenteados é algo muito estranho, devo ser o único que faço isso, mas todos os que eu dei um livro, se lembram de mim, seja por algo bom ou ruim. Das vezes que errei em um livro, foi algo que foi de propósito, e somente em caráter de ironia, pra sacanear mesmo a pessoa, como por exemplo, dar para uma bela garota ex-conhecida minha um livro qualquer, e errar na dedicatória, achando que todas as garotas sabem a definição de “gordinha” que temos aqui no site. Até hoje, ela vira a cara quando me vê, não importando as explicações que dei sobre o termo. Mas isso é sobre a dedicatória, não sobre o livro em si, que era bem foda, e não lembro qual era, afinal, já se passou uns 3 anos desde esse dia.
E já que falei em dedicatória, esse é um fator a ser pesado também. Frases que são colocadas em livros tem que ser bem pensadas, ou simplesmente se escreve o que se tem na cabeça no momento, o que pode render umas boas risadas. Mas com a idéia na cabeça de que aquela frase irá acompanhar aquele livro até o fim dele ajuda a imaginação a pensar em algo criativo.
Presentear com livros é difícil, mas quando você vê que acertou, não há nada melhor. Saber que a pessoa desejava aquele volume, e vê-lo na mão dela, com aqueles olhos brilhantes, a primeira abertura, e leitura da dedicatória, são momentos que não tem preço, que são gratificantes, fazem perceber que pelo menos alguma vez você acertou algo.
Saber um pouco os gostos da pessoa ajuda muito na escolha de um livro para ela. vejamos o seguinte: Pra uma pessoa que curte novelas, vive comentando sobre o último capítulo, é vidrada em revistas de fofocas publicados a 1 real nas bancas, qual seria sua escolha pra alguém assim? Tem ser algo com uma história marcante, que prenda até o final do volume, com leitura simples, e uma história relativamente longa. Eu escolheria Desventuras em Série, com uma dedicatória dizendo alguma besteira sobre tempo perdido em frente a tela e em frente a paginas inúteis, e possivelmente, eu teria acertado. É claro, esse exemplo foi fácil, mas as vezes, é melhor arriscar. Se por acaso ver o livro jogado na casa do presenteado, nada mais fácil do que roubar ele, não é?

A difícil vida dos gamers nos anos 90

Nerd-O-Matic quinta-feira, 10 de janeiro de 2008 – 24 comentários

2007 foi um ano quente em termos de vídeo-games. E, na minha opinião, foi o período mais abundante em termos de ofertas de jogos e consoles realmente competitivos de toda a história dos jogos eletrônicos. É isso mesmo: estou dizendo que NUNCA ANTES nas nossas vidinhas modorrentas tivemos tanta coisa pra jogar.

Essa era toda a minha coleção de jogos na década de 90

Acha exagero? Então veja só: nunca na história dos games tivemos cinco consoles simultaneamente competindo pau-a-pau pela sedução de potenciais jogadores. E cinco consoles realmente bons, com apoio de produtoras, oferta de jogos, vendas expressivas e fanboys ferrenhos defendendo suas preferências de todos os lados.

Claro que dois dos cinco consoles são portáteis, mas aí é que está o negócio: são dois portáteis tão bons que realmente competem com os três consoles de mesa. Isso é espetacular e acho que estamos vivendo um momento único; é uma época privilegiada para ser um jogador.

ás vezes fico lembrando da época “áurea” (saudosistas devem morrer) do Super Nintendo e do Mega Drive, na década de 90, quando ficávamos esperando meses pelo lançamento de um jogo novo, com o inevitável delay até que ele chegasse ás nossas locadoras brazucas. Porra, olha quantos anos passaram entre o lançamento de ActRaiser 1 e Actraiser 2, por exemplo. Você não sabe? Um foi lançado em 1990 e o outro quase em 1994. Quatro anos de espera entre um jogo bom e sua continuação, dá pra acreditar?

Hoje em dia nós temos pelo menos quatro ou cinco expansões de The Sims, POR ANO. Até os jogos ruins como Cooking Mama têm continuação saindo em intervalos curtos, em multi-plataforma. Como as coisas mudam em pouco mais de uma década.

Que desgraça cara, nós éramos infelizes e não sabíamos; a gente simplesmente não tinha o que jogar. Hoje em dia são lançados jogos novos praticamente todo dia. É lógico que a maioria dos jogos é uma merda, mas mesmo assim, temos mais jogos bons do que conseguimos jogar. E isso foi uma mudança radical de tendência que não pode ser ignorada.

Eu realmente acho que esse é um dos motivos que causam a idolatria dos jogos antigos por alguns gamers mais saudosistas. Eu sempre insisto que os vídeo-games vêm melhorando e que os jogos bons de hoje em dia são melhores do que os jogos bons de antigamente. Mas entendo como alguns jogadores se prendem aos jogos de antes em detrimento dos jogos atuais, e vou explicar agora.

Suponha que você é um moleque vivendo na década de 90, como eu era. Vivendo no Brasil, sua oferta de consoles se resumia a Super Nintendo e Mega Drive. Claro, dizia-se que existiam outros consoles, que povoavam nosso imaginário, como o Jaguar e o Neo Geo. Mas isso era conto de fadas, eles nunca existiram de verdade; eram só montagens vagabundas feitas pela Ação Games e pela Gamepro, pra ter alguma coisa pra mostrar na revista, já que jogo que é bom não tinha. Tinha o primeiro Game Boy também, um “portátil” que era um trambolho, movido a quatro pilhas AA que não duravam nada, com jogos rudimentares em preto e branco que pareciam versões Atari EM PRETO E BRANCO de jogos do Nintendinho. Teh Horror!

Meu primeiro Game Boy

Então, o guri que queria jogar tinha um Mega Drive ou um Super Nintendo, e como os jogos eram caros pra cacete (malditos cartuchos) a solução era alugar as fitinhas malditas, como única forma viável de se manter atualizado com os últimos lançamentos. Mas como a oferta era escassa e os cartuchos eram importados pelas locadoras, você precisava ficar na fila de reserva pra pegar os jogos mais novos, como Sonic 2 ou Street Fighter Turbo. Alguns jogos, aliás, NUNCA saíam da fila de reserva, porque nego simplesmente não parava de locar aquela merda. Era o caso de jogos mega-hiper-blaster como Contra, Teenage Mutant Ninja Turtles e outros jogos 2 player, que eram o must no fim-de-semana, pra jogar com os amigos e primos.

A espera e a dificuldade para se conseguir jogar o que você queria gerava uma sensação de vitória e conquista pelo simples fato de você conseguir botar a mão no cartucho algum dia. Ah, a alegria de jogar um jogo apenas 2 ou 3 meses depois do seu lançamento. Hoje em dia nego baixa o jogo, queima um dvd e já tá jogando a parada antes mesmo dele ser lançado oficialmente. Vocês que pegaram só da época do Playstation em diante, com a abundante oferta de cds piratas, nunca vão entender o sentimento de “conseguir pegar um jogo”.

Pois bem, voltando aos jogadores senis.

Como eu estava falando, simplesmente conseguir o jogo já era um tesão. Ficar com ele por dois ou três dias inteiros então – as promoções de fim de semana que as locadoras faziam – significava dedicar todas as suas horas que não envolviam comer, defecar ou respirar a ficar na frente da tv jogando até começar a lacrimejar e os dedos ficarem dormentes. Quer dizer, comer não entra nessa, porque eu comia enquanto jogava também. E hoje em dia eu jogo no banheiro… e ninguém realmente pára de respirar enquanto joga… ok, vocês entenderam, era só pra dar efeito dramático e deixar claro que a gente jogava pra caralho antes de ter que devolver o cartucho.

Então, dentro desse cenário de novela, pense nas emoções despertadas pelo simples ato de ficar jogando o joguim, de dedicar horas e horas seguidas ao cartucho que deverá ser devolvido em breve. É como se alguém trouxesse a Monica Belucci pra sua casa e te dissesse que você tinha apenas 40 minutos pra utilizar a moça; é óbvio que você não vai fazer mais nada a não ser passar todo o tempo possível com ela, e tirar fotos em ângulos bizarros e comprometedores pra mostrar pra geral depois. Aliás, o que mais tinha nas revistas da época eram fotos que a gurizada mandava pras revistas, mostrando seus high scores nos jogos. Adoro piadas involuntárias.

A dedicação aos jogos daquela época ficou gravada na mente e nos corações desses jogadores senis, que hoje simplesmente não conseguem se desvencilhar daquelas emoções de outrora. Como hoje é muito fácil conseguir jogos, caímos naquele velho chavão de que “não valorizamos o que conseguimos de forma fácil”. A comparação entre os jogos de antigamente e os jogos de hojemente fica prejudicada pela carga emocional deixada pela década de 90, e esses jogadores senis ficam falando merdas do tipo “Orra cara, Final Fantasy IV é o melhor Final Fantasy que a Square já lançou”.

Melhor que Final Fantasy XII?

Ô. Podecrê.

Mas dá um desconto pro cara. Ele passou pela guerra que foram os anos 90. O cara é tipo um veterano do Vietnam que perdeu as pernas e voltou meio lesado devido ao alto consumo de ópio. Deixa o cara falando sozinho e vai jogar Bioshock.

Crítica – Fun Home – Uma Tragicomédia em Família

HQs quinta-feira, 10 de janeiro de 2008 – 2 comentários

Vocês devem estar cansados dessa punheta em cima de heróis e zumbis por aqui. Vocês devem até estar pensando “puta, por isso que não gosto de HQ. é só gente mal-comida com cueca por cima da calça e umas recriações horríveis de Madrugada dos Mortos em quadrinhos. que saco!” Mas eu sou bondoso. E por ser bondoso resolvi presenteá-los com a Verdadeira Nona Arte. A maravilhosa encruzilhada entre literatura e simples desenhos. E eu não poderia estar falando de outra coisa além do novo lançamento da Conrad: Fun Home – Uma Tragicomédia em Família.

Fun Home é um quadrinho diferente. Não há ninguém com super-poderes. Não há irrealidades. Nada de fantasias e ficções. A obra foi escrita pela jornalista americana Alison Bechdel com um objetivo bem simples: contar a história de sua infância e sua relação com seu pai. Sim, uma biografia, uma memoir em quadrinhos, narrada ao ritmo do pensamento.

A capa da Criança.

Não há uma ordem cronológica para as diferentes cenas que compõem Fun Home. A narrativa desenrola-se através de pequenos casos contados e recontados á medida que novas informações são adicionadas ao relacionamento pai-filha.

Bruce, o pai da narradora, é um professor de literatura/dono da única agência funerária da cidade viciado em decoração de interiores, passando todo o seu tempo vago mergulhado na remodelização da casa, recuperação dos móveis e recriação do antigo estilo Vitoriano do imóvel. Possui um Gênio singular que parece lançar sua relação com os filhos no Céu e no Inferno, além de tornar o casamento com a mãe de Alison, atriz e dona de casa, uma guerra de gritos. É também o astro central da narrativa, que parece servir como resposta á seguinte pergunta: “Quem era meu Pai? Ele está Morto agora. Ok, eu acho que ele se jogou na frente daquele caminhão, mas a verdade é que ele está Morto agora. Quem era meu pai? Quem Era essa pessoa? E será que eu realmente era tão Diferente dele quanto pensava?”

Ao longo da narrativa, vários pontos ficam claros: não é só o amor á literatura e as tendências homossexuais que unem as duas personagens (sim, mesmo casado, descobrimos que Bruce era conhecido na cidade por xavecar e comer garotinhos malhadinhos. E Alison descobre ser lésbica ao entrar na faculdade).

Publicado no Brasil pela Editora Conrad no final de 2007 e escrito com estilo próprio, Fun Home (uma brincadeira com “Funeral Home”) trabalha intensamente com citações literárias e paralelos com escritores famosos, passando por Fitzgerald, Proust e Virginia Woolf. Além da literatura ter estado sempre presente na vida da autora, em suas própria concepção seus pais e sua vida pareciam mais reais quando considerados em termos “ficcionais”, “literários”. A obra tem tudo para se tornar um divisor de águas na publicação nacional de quadrinhos e vem com força para mostrar, de uma vez por todas, que Isso também é Literatura. E das Melhores.

Review – A Arte do Insulto (Matanza)

Música quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Matanza é uma das bandas mais sensacionais do Brasil da atualidade. Eu diria que a banda entrou no lugar de Raimundos, é claro, inovando no som e nas letras. Não é uma comparação, só estou indicando o nível de criatividade ao misturar dois estilos (Raimundos: Hardcore + Forró – Matanza: Hardcore + Country) e lançar insultos como se não houvesse amanhã. Vamos á crítica, enfim.

Em A Arte do Insulto, os caras mostram que a energia, os insultos e a pancadaria, enfim, a sonzeira tradicional da banda, tá LONGE de acabar. Já começa como todo álbum bom do Matanza: quebrando tudo. E é só a primeira faixa. Clube dos Canalhas é um hino, um dos melhores sons de 2007. A letra é das melhores e, como não podia deixar de ser, o som também é. Ritmo desafiador, digno de macho. Pra quem não sabe, Matanza é música pra MACHO. Farra pra tudo é um bom remédio / Só um idiota completo morre de tédio – o pior é que, nesses dias, eu sou um completo idiota. Mas não dá pra se sentir entediado ouvindo Matanza. Enfim, sonzeira. O Chamado do Bar é incrivelmente empolgante e, obviamente, a letra respeita o título. Literalmente, o som te CHAMA pra um bar. Porra, você tá ouvindo Matanza. Você DEVIA estar em um bar. Ou em um puteiro.

Sabendo que Eu Posso Morrer mantém o ritmo digno de fazer seus ossos PULAREM de dentro de você, afinal, não dá pra ficar parado com esse Countrycore rolando solto. Pegue mais umas garrafas que tá só no começo. Quem Perde Sai marca a puta criatividade dos caras com as letras, sempre contando alguma história envolvendo bares, jogatina, mulheres e muita bebida. Obviamente, a história da vez é sobre jogatinas, puta letra viciante. Sem dar tempo pra você respirar, Meio Psicopata chega com mais pedrada e mais uma história. Dessa vez tem até um psiquiatra no rolo, sensacional.

Eu Não Gosto de Ninguém, definitivamente, é um som que faz parte da trilha sonora da minha vida. Não só por ser mais uma sonzeira sensacional e EMPOLGANTE, mas é claro que a letra diz muito sobre e para mim. Eu não gosto de ninguém, véi. Principalmente de vocês. Espero que vocês entendam bem. O Caminho da Escada e da Corda tem um começo mais pesado e menos veloz, com trechos de suspense nos versos. Dessa vez o cara foi condenado á FORCA. Dá um frio na espinha ouvir a história, e a sonzeira de fundo ajuda. É notável que os caras evoluíram musicalmente, e até mesmo nas letras. Até então, o melhor álbum da banda. Ressaca sem Fim chega QUEBRANDO TUDO, te chamando pra porrada. Puta sonzeira daquelas que insistem em me fazer repetir isso: EMPOLGANTE. O som mais nervoso do álbum, ótimo para um bate cabeça mortal. Os caras deram um toque leve de Thrash Metal na bagaça.

Tempo Ruim é mais uma prova da evolução musical dos caras. Porra, puta som EMOCIONANTE. Você nem vai precisar colocar no repeat pra decorar a letra e acompanha-la com convicção. Sonzeira sensacional que, acreditem, foge um pouco do estilo dos caras. Quem Leva a Sério o Quê? é outra sonzeira com a letra viciante e nervosa. Mais uma chance pra você se matar em um bate cabeça. Whisky para um Condenado traz de volta o velho Countrycore tradicional dos caras, mais cru e dançante. Mais uma história, dessa vez o puto só tem meia hora de vida. Então, Estamos Todos Bêbados encerra o álbum com um puta Country de… bêbado. Os caras simplesmente encarnaram o “propósito” do som e parecem estar totalmente bêbados. Nós estamos todos bêbados / Bêbados de cair / E todos que não estiverem bêbados / Dêem o fora daqui. Sensacional. O melhor álbum da banda. Um dos melhores álbuns de 2007. Boa ressaca.

A Arte do Insulto – Matanza
1. A Arte do Insulto
2. Clube dos Canalhas
3. O Chamado do Bar
4. Sabendo que Eu Posso Morrer
5. Quem Perde Sai
6. Meio Psicopata
7. Eu Não Gosto de Ninguém
8. O Caminho da Escada e da Corda
9. Ressaca sem Fim
10. Tempo Ruim
11. Quem Leva a Sério o Quê?
12. Whisky para um Condenado
13. Estamos Todos Bêbados

Resenha – Transformers

Cinema quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 – 11 comentários

Mais uma resenha que demorou. Com Shia LaBeouf (Paranóia), Megan Fox (Confissões de uma Adolescente em Crise – GAAAH!), Josh Duhamel (Turistas), Anthony Anderson (Rede de Corrupção) e Jon Voight (A Lenda do Tesouro Perdido), o filme foi levemente injustiçado, eu diria. Mas esse povo não entende NADA de filmes.

INDIE!

Em uma base militar do Qatar, do nada surge algo anormal: Um helicóptero que se transforma em um robô ENORME e começa a detonar geral. Pra quem manja de Transformers, uma palavra basta: Decepticons, uma raça de robôs do planeta Cybertron, que viviam em batalhas contra os Autobots, outra raça robótica de lá. Com o tempo, o planeta foi destruído e os robôs se espalharam pela galáxia. Megatron (voz de Hugo Weaving), o líder dos Decepticons, corre atrás de um cubo chamado Allspark, e adivinhe onde ele está? Sim, é claro, está na Terra. E o puto o encontra. Porém, fica congelado no Írtico e, futuramente, é encontrado por cientistas. Agora Megatron é usado em pesquisas ultra secretas, há quilômetros abaixo do solo.

Mas isso não é nada.

Sam Witwicky (Shia LaBeouf) faz de tudo pra juntar dinheiro e obter boas notas na escola, para assim seu pai ajudá-lo a comprar um carro. Conseguindo a façanha, os dois vão atrás de um carro… barato. O que sobra? Um velho Chevy Camaro 77 barulhento, puro prejuízo.

Ou nem tanto.

O carro começa a ter problemas no mínimo duvidosos, mas Sam nem desconfia do que seja. Um certo humor forçado é incluído ali, trazendo então a parte levemente infantil do filme, afinal, se trata da adaptação de um desenho para o cinema. Ninguém se tocou disso, aparentemente. Deixem as crianças se divertirem também, porra. De repente, o carro de Sam é roubado (é o que ele pensa), no meio da noite, e o cara corre atrás com sua bicicleta. Chegando a um terreno aparentemente abandonado, o cara fica pasmo ao ver seu carro se transformando em um robô enorme, e mais ainda quando o vê em ação contra um Decepticon. Robôs GIGANTES saindo na porrada, cara, isso é sensacional.

Bumblebee (voz de Mark Ryan) é seu nome, um robô no mínimo descolado. Ele conta um pouco da situação para Sam e, em uma oportunidade, sai daquela aparência horrível de Camaro e se transforma em um puta carrão que estava passando por ali, um… Camaro 2009. Enfim, seus amigos Autobots estão chegando e querem, de uma vez por todas, impedir que os Decepticons encontrem Allspark. Enquanto isso, o Secretário de Defesa John Keller (Jon Voight) tenta descobrir o que está acontecendo, já que após o ataque daquela coisa estranha na base militar dos EUA em Qatar, muita coisa estranha está acontecendo nos computadores do mundo. São os Decepitcons tentando buscar por informações ultra-secretas para assim encontrarem seu líder. Coisa pra cacete acontece quando os Autobots, liderados por Optimus Prime (voz de Peter Cullen), chegam na Terra.

Ah, e antes que vocês perguntem pra que DIABOS serve o tal cubo, eu explico: Ele é de Cybertron, e pode fazer com que qualquer aparelho eletrônico seja transformado em um robô com inteligência própria, como os robôs de Cybertron.

A voz de Peter Cullen ficou marcante em Prime.

Algo que eu acho que deixou a desejar no filme foi a falta de trabalho em equipe com os Autobots. Quando eles chegaram, o filme ficou corrido e os robôs que acompanhavam Prime viraram figurantes, tanto que eles nem aparecem em algumas partes de pancadaria e você fica se perguntando se eles morreram. Aliás, se você gosta de barulho, o filme é a sua cara: Totalmente ensurdecedor. Pra que trilha sonora ou diálogos? Explosões, tiros, pancadaria, enfim, uma barulheira infernal promove um final de pura adrenalina. Filme empolgante, mais um daqueles em que você desliga o cérebro e deixa rolar. E vai ter continuação, temo que vão só piorar as coisas.

Resenha – O Albergue: Parte 2

Cinema quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 – 0 comentários

O albergue parte 2 começa exatamente onde o primeiro filme parou, mostrando Paxton (Jay Hernandez) já nos hospital se recuperando dos ferimentos sofridos no primeiro filme. Quando ele recebe a visita de um detetive italiano, que o interroga para saber o que ele tem a ver com um cadáver encontrado no banheiro da estação de Praga, Paxton então explica para os policiais tudo o que vimos em O albergue, quando Paxton diz que todos os participantes da organização tinham a tatuagem de um cachorro no antebraço, o detetive levanta a manga da sua camisa e mostra que tem exatamente a mesma tatuagem, e então estripa o rapaz na própria cama do hospital.
Mas calma era apenas um pesadelo de Paxton, que parece estar traumatizado com o ocorrido (eu também estaria). Ele escondido na casa da avô de sua namorada Stephanie (Jordan Ladd) com medo de que der ser descoberto pela organização Elite Hunting.

Seria Paxton o Zezé di Camargo americano ?

Depois de alguns acontecimentos caótico envolvendo Paxton, somos apresentados a três lindas americanas que estudam na Itália, As mocinhas são a rica e independente Beth (Lauren German,) atirada loirinha Whitney (Bijou Phillips) e a feiosa, CDF e virgem Lorna (Heather Matarazzo) Na aula em questão, elas conhecem uma nova modelo, a bela Axelle (Vera Jordanova), que se emociona com o desenho que Beth faz dela.
Beth e Whitney combinam em sair de férias do curso para passar uma temporada em praga, Beth acaba convidando Lorna para ir junto, no trem elas encontram sem querer querendo Axelle, que logo as convidam para ir para a cidade eslovaca de Bratislava, onde fica localizado um albergue.

hum… totosas

Tudo continua igual no “hostel” após a passagem de Paxton, Josh e Oli por lá: o local ainda está repleto de gostosas, a TV local continua passando PULP FICTION dublado em eslovaco e o rapaz da recepção é o mesmo, com sua aparente cara de inocência. Ele entrega as chaves ás garotas e pede que deixem seus passaportes no balcão. Tão logo o trio vai até seus quartos, o rapaz desce ao porão do albergue, escaneia as fotos dos passaportes e joga na internet, iniciando o leilão virtual para as três novas vítimas, ai o filme começa a se diferenciar do primeiro Hostel, com brilhante idéia de Eli Roth, de mostrar o outro lado da moeda mostrando talvez na melhor cena do filme todo, como as vitimas são “leiloadas”, o que leva um ser humano a torturar e matar por puro prazer outro ser humano, a preparação pre-tortura, mostrando como é a escolha das armas, e roupas do “torturador”, mostrando também que um membro da Elite Hunting, NUNCA pode “quebrar o contrato”.

Banho de sábado

Mas nem tudo é alegria, Albergue parte 2 tem seu pontos negativos, ele ainda continua fraco no quesito violência (tirando a cena do banho de sangue), nada que se compare a um Jogos mortais, e também as constantes cenas de nudez feminina foram tiradas, no lugar foi colocado cenas de nudez masculina ¬¬Ã¢â‚¬â„¢ (tio Roth ai não né féo, ai tu perde todo meu respeito que tinha conseguido ganhar com o primeiro Albergue, e com o trailer do filme que não existe THANKSGIVING). O albergue parte 2 é um filme inferior a seu antecessor, mas com um final surpreendente, é um filme bem legal para se assistir numa noite em que você não tem nada melhor para fazer, tem lá seus pontos positivos, como eu expliquei ali em cima, e por isso merece ser conferido.

Veja quatro vídeos de Teeth – A Vagina Dentada

Cinema quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Recentemente, o Rafael escreveu por aqui sobre o filme Teeth, passando todas as informações que você precisa, incluindo trailer. Mas eu passo a sinopse por aqui, de novo:

TEETH conta a história da estudante Dawn (Jess Weixler), que se esforça para suprimir sua sexualidade sendo uma participante ativa de um grupo de castidade local. Sua missão se torna mais difícil quando seu problemático meio-irmão Brad’s (John Hensley) adota uma conduta altamente provocativa em casa. Uma estranha para seu próprio corpo, Dawn descobre que ela possui uma vagina dentada que se torna um objeto de violência. Enquanto ela luta para compreender sua exclusividade anatômica, Dawn vivencia as armadilhas e o poder de ser um exemplo vivo do mito da Vagina Dentata.

Sensacional. Veja agora os quatro vídeos que eu prometi, basta saber um pouco de inglês:

Taí Brad contando o que acha que aconteceu com seu… dedo.

Oi, eu queria ver a Dawn…

Brad saindo na mão com um velho.

Did It Turn You On?

Até agora, nada demais, mas já deu pra sacar que o filme vai ser doentio, independente dos vídeos. Agora é só esperar por mais vídeos, ou melhor, pelo filme. Ainda não há uma data definida para o lançamento no Brasil, se é que será lançado por aqui.

Review – Libertad (Velvet Revolver)

Música terça-feira, 08 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Velvet Revolver é uma das bandas mais empolgantes da atualidade. Slash realmente encontrou um caminho melhor que o Guns, ao meu ver. Enfim, vamos á critica.

Let It Roll já abre o álbum com empolgação. Som dançante e no melhor estilo Velvet Revolver. ótima faixa de abertura, dá pra se esperar um álbum sensacional com ela. She Mine traz um toque leve (eu disse LEVE) de Grunge, mas isso é bem óbvio: A voz de Scott Weiland, ex-Stone Temple Pilots, é mais Grunge que você, com essa bermuda de flanela. Enfim, aquele Metal Alternativo sensacional que esses caras faziam nos anos 90. Get Out The Door continua com o ritmo dançante, sem deixar o peso de lado. Enfim, os caras são bons no que fazem. Refrão viciante, coloque a música no repeat.

She Builds Quick Machines, um dos melhores sons de 2007. Sensacional. Mais um refrão viciante, mais um som dançante. Os caras deixam a empolgação do som transbordar no refrão, não dá pra definir ao certo a… “sensação”. Som respeitável, aumente o volume até estourar seus tímpanos (e você se jogar da janela após o solo). Slash é um tremendo filho da puta, véi. The Last Fight, som lento e, sinceramente, sensacional. Pra variar, refrão viciante. Cara, que tipo de banda faz um som lento AGRADÍVEL hoje em dia? Todo mundo caga no pau, menos esses putos. Ou eles não sabem o que é clichê ou eles acham que o clichê não é uma coisa legal. Pills, Demons & Etc. é daqueles sons que fazem você bater o pé no chão, acompanhando a bateria, sem perceber. Cantar a letra sem perceber, até. Não ouça ela em lugares públicos, você canta muito mal.

American Man chega te lembrando que a empolgação do álbum AINDA não acabou, e que se você estiver parado você é um tremendo TANGA. E o som nem é tão animado, tem um leve toque de… suspense. No refrão que a coisa esquenta. (heh) E no solo, então? Mary Mary tem um começo INDIE, véi, CORRA. Volte, o som é dos melhores. Acredite, o Velvet Revolver não sabe fazer cagadas indies, só a introdução é assim pra… assustar. O resto do som traz um ritmo mais animado e, é claro, levemente pesado. Quando você se dar conta, estará GRITANDO o refrão. Just Sixteen já chega atropelando, cacete, como esses caras são BONS, véi. Não tem como não citar a palavra EMPOLGANTE por aqui, os caras simplesmente entram nos ouvidos como adrenalina. Mais um refrão viciante e putamente dançante, quebre seu pescoço de tanto balançar sua maldita cabeça cheia de espinhas e com falta de um cérebro.

Em Can’t Get It Out Of My Head eles experimentam o clichê de uma forma boa, até. Som lento, mas sem deixar o ritmo dançante de lado. Violão nos versos e refrão levemente melancólico, mas com guitarras. O clichê acaba quando Slash entra em cena com mais um solo sensacional, pra variar. For A Brother começa com um ritmo… desafiador. E continua assim, trazendo um refrão com um ritmo… de que você perdeu. Grite mais um refrão, se você ainda estiver escutando alguma coisa. Ou se seu som ainda não estiver queimado. Péra, eu disse ritmo desafiador? Spay chega te chamando pra porrada, na cara dura. Aqui a influência Grunge é bem mais clara, gritos e peso deixam isso bem claro. Já não resta muito de você, taí um bom som pra se ouvir enquanto você morre, batendo a própria cabeça contra a parede.

Gravedancer, puta baladinha bacana encerra um dos melhores álbuns de 2007. Cuidado se você não curte baladinhas, essa é do tipo que gruda. Aliás, não se iluda; esse som não encerra o álbum. Há a faixa Don’t Drop That Dime, uma “hidden track”, ou “faixa escondida”. Ela toca logo após a baladinha, e é um puta Country sensacional. Bem cru, no MELHOR estilo Country. Taí algo que devia ter ido pra coluna Country do Overdose Faroeste do ano passado, mas agora já foi. Bem que eles podiam lançar um álbum Country, é certo que ficaria SENSACIONAL. Mas não mais que esse álbum.

Libertad – Velvet Revolver
1. Let It Roll
2. She Mine
3. Get Out The Door
4. She Builds Quick Machines
5. The Last Fight
6. Pills, Demons & Etc.
7. American Man
8. Mary Mary
9. Just Sixteen
10. Can’t Get It Out Of My Head
11. For A Brother
12. Spay
13. Gravedancer
14. Don’t Drop That Dime (Hidden Track)

Super Mario Bros. versão Doom

Games terça-feira, 08 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Por aqui você já viu o Asshole Mario e o Asshole Mario 2, hacks feitos com o jogo Super Mario World. Extremamente difíceis.

Agora, um cara recriou usando a Doom engine uma fase do game Super Mario Bros., um clááááássico. Em 3D. Dá uma olhada:

Sério, se eu for parar pra publicar tudo que fazem com o Mario por aqui, devo levar o ano inteiro. Mas enfim, ficou bem… tosco. Então, merece nossa atenção.

Via InfoZ e TechBblog.

confira

quem?

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