Rihanna se envolve em acidente não fatal

Música segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Depois de sair de uma premiação sem resultado algum pra ela, apesar de ter sido indicada a 6 prêmios e ter levado só um, o de melhor dueto ou seja lá o que for, não me interessa mesmo. Bom, depois de sair da cerimônia de premiação, e indo pra uma festa onde ela poderia chorar suas mágoas em algum ombro amigo, ou só encher a cara e esquecer um pouco de música, no caminho de lá, BAM! Um carro a acerta. A acerta é algo bem relativo, porque ela nem estava no volante, foi o motorista dela, mas sabe como é essas celebridades, elas estão sempre certas. Bom, só pra saberem, nenhum dos dois, motorista e artista ficaram sem nenhum arranhão visível, mas garanto que deverão ter problemas psicológicos por causa do acidente, talvez até saia uma musica disso. Especulações minhas, não levem a sério. Não tem fotos do acidente, não tem fotos dela em relações quentes ( :heh: ) com o motorista, e nem tenho nada mais pra falar dela, entâo, pra acabar o dia com essa informação indispensável, fiquem com uma imagem dela, em seu novo visual:

ÍNDER MAI UMBORELLA! ELAH! ELAH! ELAH! EH! EH!

Canta mal, mas é aproveitável.

Y nas telonas?

HQs segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Seguindo a moda de adaptações de quadrinhos, é possível que Y – The Last Man também vá parar nas telonas. Os direitos da série, criada por Brian K.Vaughan e Pia guerra, foram comprados pela New Line Cinema. Os encarregados pelo projeto são o roteirista Carl Ellsworth e o diretor D. J. Caruso, com produção de David S. Goyer.

A filmagem está marcada para começar no outono deste ano. Isso se cumprirem a meta de terminar o roteiro até lá. Num ato de bom senso, Caruso disse que o material era longo demais para ser contado em apenas um filme, e planeja uma trilogia. Esta pode ser uma ótima ou péssima notícia.

Rumores dissem que o ator que interpretará o protagonista Yorick Brown será Shia Labeouf, o Sam Witwicky de Transformers, com quem o diretor já trabalhou em outros filmes. Estou torcendo para que sejam apenas rumores.

Fala sério…

Y – The Last Man (Vertigo)

Bíblia Nerd segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Y – The Last Man

Título original Y – The Last Man
Lançamento: 2002
Arte: Pia Guerra
Roteiro: Brian K.Vaughan
Número de páginas: varia
Editora:Vertigo

Y é um título da Vertigo, mas meu primeiro contato com o trabalho de Brian K.Vaughan foi durante sua estada em Ultimate X-Men, da Marvel. Em “Tormenta”, seu primeiro arco na série, ele mostrou a versão Ultimate do Sr. Sinistro como sendo um psicótico assassino de mutantes. O arco termina com uma aparição de uma página só do vilão Apocalypse, mas não havia como saber se ele era real ou não. Seus outros arcos também não deixaram a desejar. Um pouco depois (ou antes, não faz diferença, na verdade) eu conheci uma criação sua para a Marvel, Runaways. Runaways conta, em 18 edições, a história de um grupo de adolescentes de Los Angeles que mantinha uma vida normal até descobrir que seus pais eram super-vilões. Eles então resolvem fugir e usar os poderes e apetrechos que herdaram (roubaram, na verdade) para combater o crime. Divertida e única, Runaways acabou ganhando uma série contínua em 2005, e o Harvey Awards de melhor série contínua um ano depois.

Nascido no ano de 1976 em Cleveland, Ohio, e se formou em cinema pela Universidade de New York. Seu talento como roteirista de quadrinhos foi descoberto quando entrou para o “Stanhattan Project” da Marvel, uma oficina de quadrinhos. Seu primeiro crédito como roteirista foi em 1997, com a edição 43 de Cable, pela Marvel. Seu estilo único e equilíbrio perfeito entre humor e seriedade fez com que ganhasse diversos prêmios, e entrasse para o “top 10 de melhores roteiristas de todos os tempos” da Comic Book Resources. E não para por aí. O trabalho de Vaughan já foi comentado ou apresentado em várias formas de mídia, como o New York Times, MTV, rádio e a revista feminina “Bust”, que o fotografou para a edição “Homens que Amamos”. Também estou intrigado quanto a este último.

Nestes 10 anos como roteirista, Vaughan fez excelentes contribuições para os principais personagens da Marvel/DC, mas nada se compara ás suas criações próprias, como é o caso de Y, revista que ele criou junto á premiada desenhista Pia Guerra.

Brian K.Vaughan

A trama se inicia em 2002, quando um vírus desconhecido mata todos os homens da Terra. Desculpem-me. Todos os machos da Terra. Todo e qualquer mamífero portador do cromossomo Y sofreu uma terrível – e simultânea – morte. Bom, todos menos Yorick Brown e seu capuchin (uma espécie de macaco), Ampersand. Neste exato momento você deve estar acessando seus sonhos eróticos e pensando “Que cara sortudo, eu ia tocar terror!”. Sinto em dizer que a situação em que Yorick se encontra é muito mais complicada.

Vamos apelar para as estatísticas. 48% da população humana da Terra, ou aproximadamente 29 bilhões de homens, foram exterminados. 85% dos políticos está morto, assim como 100% dos bispos católicos, líderes muçulmanos e rabinos judeus ortodoxos. 99% dos mecânicos, eletricistas e construtores também se perdeu. Nos Estados Unidos, onde Yorick se encontra, 95% dos pilotos comerciais, caminhoneiros e capitães de navio morreram, assim como 92% dos criminosos. Nenhuma das tropas femininas do exército americano têm experiência de combate. Não podemos dizer o mesmo de países como a Espanha ou a Alemanha. Austrália, Noruega e Suécia são os únicos países que possuem mulheres servindo em submarinos. Em Israel, todas as mulheres entre 18 e 26 anos serviram obrgiatóriamente no IDF por pelo menos 1 ano e 9 meses. Antes da praga, pelo menos 3 “homens-bomba” palestinos foram mulheres.

De fato, parte das mulheres sente falta de “companhia masculina”, e tenta compensar a mesma. O número de mulheres travestidas, lésbicas e vibradores em uso nunca foi tão grande. As militares, em maior parte autoritárias e frias, se tornaram as “donas do mundo”. Sobreviver se tornou algo difícil para as civis, e muitas delas morrem de fome ou passam dias sem comer. Por fim temos as “amazonas”, mulheres alienadas que acreditam que o extermínio de todos os homens foi uma forma que Deus encontrou de eliminar o mal da Terra. Como na mitologia, as amazonas arrancam um de seus seios para facilitar a arquearia. Bem-vindos á um mundo sem homens.

Após três meses de sobrevivência (Yorick esconde seu rosto com uma máscara de gás, e seu corpo com um manto), Yorick recebe a maior missão de sua vida: Ajudar no repovoamento do Planeta. Mas não do jeito que você pensa e, muito provavelmente, sonha. Antes de qualquer coisa, é preciso descobrir por quê Yorick e Ampersand estão vivos, e confeccionar uma cura para os futuros bebês. É aí que entra a doutora Allison Mann, que havia chegado perto de conceber um clone antes da Praga, e a única mulher qualificada o suficiente para a missão. A segurança da dupla (ou trio, se contarmos com Ampersand) ficou sob a responsabilidade da agente 355, uma mulher tão misteriosa quanto o suposto vírus que matou os homens.

Yorick definitivamente não faz o perfil de messias. Ele é um jovem de vinte e poucos anos, formado em inglês e membro da Irmandade Internacional de Mágicos. É totalmente relevante mencionar que sua especialidade é a “arte da fuga”, o que envolve escapar de camisas de força, se soltar de algemas e abrir portas trancandas. Yorick também não tem nenhuma noção de briga, e é surrado em várias ocasiões durante as 60 edições. E o maior motivo: Ele não está nem aí. Yorick não se vê como salvador do mundo, e está mais interessado em encontrar sua namorada Beth, que se encontrava na Austrália na hora do extermínio.

Tudo se complica ainda mais quando as amazonas, entre elas Hero Brown, irmã de Yorick, e o exército israelense descobrem que os boatos sobre um último homem são verdadeiros… Como eu disse antes, esqueça seus sonhos. Yorick está prestes a viver um pesadelo.

E isto é apenas uma visão superficial do que te espera na revista. Y é tão envolvente que chega a ser leitura compulsória em alguns momentos. A maioria deles. Sem exagero algum, Y deve ser a melhor revista em quadrinhos que já li nesses meus 16 anos de vida. Sim, eu já li Sandman e Watchmen.

Os personagens são simpáticos e bem trabalhados. Vaughan os apresenta aos poucos, mostrando flashbacks da infância deles em alguns pontos estratégicos da revista. A caracterização de Guerra ajuda bastante neste processo. Com o tempo, o fraco e covarde Yorick vai amadaruecendo e se tornando um homem de verdade. Uma de minhas partes prediletas da revista resulta deste amadurecimento. Mas não espere terminar as 60 edições sabendo tudo sobre todos os personagens. Apesar de “destrinchar” a personagem durante os últimos arcos da revista, Vaughan encerra a história sem revelar o nome verdadeiro da agente 355, por exemplo. Ele afirmou, porém, que espalhou uma série de dicas pelas 60 edições, gerando algumas boas teorias em fóruns de hqs.

Uma das coisas que mais gostei na revista é a relação irônica entre os fatos. Novamente apelando para flashbacks, Vaughan e Guerra mostram como alguns fatos poderiam ser evitados a partir da mudança de escolhas simples feitas no passado. Devo dizer que estas estão entre as páginas mais engraçadas de Y. Os que não são explicados na revista, são explicados fora desta. Como o título da última edição, por exemplo. Descubram por vocês mesmos.

Não é por pouco mérito que Y tomou a liderança da minha lista de hqs prediletas. Ainda não consegui pensar no porque de eu não ter dado 10 para a revista. Fica a dúvida.

Eu acompanhei a revista em publicação americana, mas já foi confirmada a publicação aqui no Brasil, pela Pixel Media. As 60 edições serão publicadas em 10 TPBs (encadernados). Não sei quanto ao preço, mas você pode dar uma olhada na comunidade oficial da Pixel no Orkut.

Meshuggah lança novo single – Bleed

Música segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Basta acessar AGORA o MySpace dos caras pra ouvir a sonzeira Bleed, que estará no próximo álbum dos caras, ObZen. O lançamento do álbum será no dia 7 de Março na Europa. Segue a tracklist:

1. Combustion
2. Electric Red
3. Bleed
4. Lethargica
5. ObZen
6. The Spiteful Snake
7. Pineal Gland Optics
8. Pravus
9. Dancers To A Discordant System

Bleed é uma puta viagem de peso, são mais de 7 minutos de pancadaria. Dificilmente você ouviu falar de Meshuggah, até porque você só lê sobre U2 e afins. Tanga. Enfim, Meshuggah é uma experiência boa se você gosta de sons longos e pesados, além do Scream. Aguarde pelo review do novo álbum dos caras, e já vai preparando seus TÍMPANOS.

Os 7 Livros Mais Prejudiciais a Sua Mente – 4. A Boca do Inferno (Otto Lara Resende)

Livros segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008 – 2 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Pois bem, e eu lhes apresento outro simpático velhinho.
Otto Lara Resende foi um famoso jornalista mineiro, atuante na capital do Rio de Janeiro. Durante meados da década de 50, ele possuía seu próprio espaço para entrevistas televisivas, chegando a entrevistar personalidades como Nelson Rodrigues.

Filho de um professor mineiro e quarto de uma série de vinte (sim, vinte!) irmãos, teve uma rígida educação católica. Era conhecido pela simpatia e pela receptividade dos amigos em sua casa, estando sempre aberto a reuniões e conversas.
Mas em 1957 nosso sorridente jornalista publica seu segundo livro de contos, A Boca do Inferno. A partir daí, Otto começa a ser visto como alguma espécie de doente mental pervertido pela família, pelos amigos e pela sociedade carioca em geral.

A Boca do Inferno possui um tema Difícil. Difícil de ser aceito para a época em que foi lançado e Difícil de ser digerido pelo leitor. Trata-se de sete contos ambientados no universo infantil, com impressionante unidade temática e estilística. Todos os contos, Todos sem exceção, trabalham o universo infantil de forma Trágica, Problemática e, por que não?, Perversa.
Além disso, grande parte das histórias envolve conflitos entre a realidade da infância e a idealização da educação católica rígida. O melhor exemplo é o conto Dois Irmãos, onde a criança, atacada pela culpa da morte de seu irmão e com a cabeça rodando pelo catecismo, acaba por Cortar fora o próprio Pau dentro do banheiro de sua casa, numa forma Doentia e Desesperada de extirpar os pecados de seu corpo.

A Perturbação fica ainda maior quando lemos O Porão, terceiro conto do livro. A forma como a Crueldade Infantil é trabalhada, em contraste com uma bela e sóbria narração do espaço, cria um profundo arrepio na espinha, enquanto lemos o Psicótico assassinato a sangue frio de Rudá por seu amigo Floriano, dentro de um porão. A canivetadas.
O trabalho estético é primoroso: a escuridão do porão é trabalhada como coisa viva, como uma Entidade de Liberdade que permite ao garoto todos os tipos de experimentações Violentas.
Conheço pessoas que tiveram pesadelos com esse porão…heh.

Continuando a Morbidez, em Três Pares de Patins conhecemos a violência da brincadeira sexual com que um garoto oprime sua própria irmã e um de seus amigos. Dentro de um cemitério.

Como triunfo final e Perverso dos instintos animais e desesperados das crianças sobre a educação falha e problemática da Igreja Católica, vemos, em O Moinho, o suicídio Brutal do menino Chico, que se joga nas engrenagens de um Moinho em movimento após perceber que não poderia escapar de seu cruel e violento Padrinho.
Por fim: a beleza da unidade do livro. O primeiro conto, chamado Filho do Padre, mostra Trindade, garoto que havia sido adotado por um padre, envenenando o velho vigário e se escondendo uma pequena gruta local, apelidada carinhosamente pelos habitantes da cidadezinha de…A Boca do Inferno.

Boca do Inferno, após passar quase meio século com suas publicações esgotadas, volta a ser impresso pela Companhia das Letras em 1998, bem como outras obras do mesmo autor. Otto Lara escreve de forma límpida e poética que, em conjunto com seus temas Perversos & Mórbidos, funciona como um Chute no Olho. E na Mente.

Boca do Inferno, A

Ano de Edição: 1998
Autor: Resende, Otto Lara
Número de Páginas: 104
Editora:Companhia das Letras

Os 7 Livros Mais Prejudiciais a Sua Mente – 5. Por Trás dos Vidros (Modesto Carone)

Livros domingo, 10 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Agora a coisa começa a ficar Séria. Já falamos sobre subversão e sobre drogas, mas o Choque Mental começa de verdade a partir da quinta posição.
Vocês conhecem Kafka? Franz Kafka? O autor de A Metamorfose e O Processo, por exemplo. Dono de um estilo narrativo que aproxima a história de um pesadelo. Paranóia, Loucura & Claustrofobia. Isso é Kafka.

Mas, a menos que você leia no original em Alemão, para conhecer Kafka você teve que passar por esse senhorzinho: Modesto Carone. O Tradutor oficial de Kafka no Brasil. O simpático velhinho já está próximo de traduzir a obra completa do escritor judeu e não mede palavras pra descrever sua fascinação pela obra do cara.
Mas não acaba aí – Modesto Carone Também escreve. Escreve de forma Bizarra, Louca e leva ao extremo toda a paranóia e falta de sentido que encontramos em Kafka.

A linha é a mesma: o irreal é tão gritante que as personagens são obrigadas a Se Acostumar com a situação para não enlouquecer ou perder a cabeça. Os contos seguem um foco extremamente obsessivo, e a narração em forma de Pesadelo contrasta violentamente com as reações e falas dos envolvidos.
Acabei escolhendo Por Trás dos Vidros por se tratar de uma compilação de contos dos principais livros do autor. Só assim eu poderia colocar lado a lado o bizarro Dias Melhores com o confuso e instigante Jogo das Partes.

Só assim vocês poderiam sentir a porrada no cérebro de contos como O Espantalho, onde o narrador inicia o conto declarando que, após ter encontrado o Cadáver do Enforcado dentro de seu armário, passou a prestar mais atenção na forma de se vestir. E aí segue-se uma longa pormenorização das diferentes combinações de roupas e as horas gastas em frente ao espelho. Fim.

Mas há Dias Melhores, em que o narrador começa explicando que Não Sabe a razão pela qual há, todas as madrugadas, um atirador escondido numa moita em frente á sua casa, disparando com uma carabina incessantemente. A situação é tão sem sentido, e ao mesmo tempo, tão rotineira, que nosso querido personagem acaba por incluir o belo som dos tiros, o gesso das paredes voando, dentro de seu ritmo de trabalho, enquanto permanece deitado no chão para não morrer.
E o que dizer de O Cúmplice, onde nosso narrador declara que “Ele” sente atração por seu dente podre? E quem é “Ele”? Não se sabe, mas “Ele” surge inesperadamente assim que o dente começa a doer…

Publicado em 2007, Por Trás dos Vidros reúne os principais contos de As Marcas do Real, Dias Melhores e Aos Pés de Matilda, todos de autoria de Carone. Com uma prosa calma, meticulosa e até científica, os contos assustam pelo paradoxo com seu conteúdo surreal e paranóico. Os contos assustam com o mesmo tom de Terror Impossível que o aparecimento daquele cara vestido de Urso no meio do filme O Iluminado.
E, ao fim, você já estará pronto para pegar sua lupa e vigiar constantemente o crescimento dos pêlos de seu corpo. São…As Faces do Inimigo.

Por Trás dos Vidros

Ano de Edição: 2007
Autor: Carone, Modesto
Número de Páginas: 201
Editora:Companhia das Letras

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Os 7 Livros Mais Prejudiciais a Sua Mente – 6. Medo e Delírio em Las Vegas (Hunter S. Thompson)

Livros sábado, 09 de fevereiro de 2008 – 3 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Funciona da seguinte forma: você é chamado de Los Angeles para cobrir uma das mais famosas corridas de motos em Las Vegas. E você, como jornalista respeitável que é, Aceita. O que você faz?
Obviamente, pega seu advogado, Todo o dinheiro fornecido pela revista que te contratou e gasta da seguinte forma: um gigantesco conversível vermelho & alugado, gentilmente apelidado de Tubarão, e as mais variadas Drogas & Entorpecentes possíveis. Ácido, Pó, Haxixe, Éter, Mescalina, Adrenocromo e o que mais sua mente Doentia pensar.
A corrida de motos? Foda-se, é poeira no deserto. A grande caçada é O Sonho Americano.

É essa a proposta de Medo & Delírio em Las Vegas, um dos livros mais famosos de Hunter S. Thompson, o jornalista criador do estilo gonzo. Porque, sim, isso Ainda é jornalismo, e dos mais assustadores.
Entre viagens especialmente fortes com as drogas, cenas bizarras dentro de luxuosos cassinos (yeah! credenciais de imprensa!), fugas espetaculares de hotéis luxuosos e o constante medo da polícia (sim, Las Vegas pode parecer o paraíso de tudo que é ilegal e degradante, mas você pode ser preso por anos simplesmente por fumar maconha); Hunter discorre sobre a grande decadência do século americano, o fim do sonho de liberdade de uma geração inteira de beatniks e hippies, e a entrada em uma espécie de “torpor nihil” por parte de toda uma nação.

Não há mais futuro para a Grande América. Woodstock acabou. Nas palavras do Grande Gonzo, “ainda dá pra ver a marca de arrebentação da grande Onda em que viajamos”. Mas a onda arrebentou…
No entanto, a mensagem é clara: o Sonho pode ter morrido, mas Drogas ainda podem ser legais. Especialmente misturadas com cassinos, macacos, toranjas, reuniões policiais sobre narcóticos, conversíveis, credenciais, facas de caça, samoanos, desertos, fotógrafos portugueses, menores de idade parecidas com buldogues e ataques de morcegos gigantes.

Medo & Delírio em Las Vegas, bem como grande parte de toda a obra de Hunter S. Thompson, foi publicado pela Conrad no Brasil e ainda pode ser encontrado nas melhores livrarias (nossa última edição é de 2007). Além disso, o livro ganhou uma adaptação para cinema na década de 90, com ninguém menos do que Johnny Depp no papel de nosso querido gonzo. Com certeza, vale a pena dar uma espiada naquela loucura visual.

Pois bem, até agora foi divertido. Você aprendeu que meninos de 12 anos nus e se masturbando podem ser lindos, e que Mescalina é uma ótima forma de fritar seu cérebro.
Mas…que tal começar a ficar um pouco mais sério? Daqui pra frente, é o Pavor, meu amigo.

Medo e Delírio em Las Vegas

Título original: Fear and Loathing in Las Vegas
Ano de Edição: 2007
Autor: Thompson, Hunter S.
Número de Páginas: 224
Editora: Conrad

Confirmado: Ozzy Osbourne, Korn e Black Label Society vão tocar no Brasil!

Música sexta-feira, 08 de fevereiro de 2008 – 6 comentários

Lembram desta notícia aqui? Pois é, era provável que Ozzy Osbourne viria ao Brasil, sendo que a banda Korn faria o show de abertura. Agora é oficial. E o Black Label Society virá junto.

O primeiro show será no Rio de Janeiro, dia 3 de Abril, na Arena Multiuso. O segundo, dia 5 em São Paulo, no Palestra Itália.

As bandas Black Label Society e Korn abrirão os shows do cara. Sensacional. Agora é só esperar os… precinhos.

A evolução da Nintendo: Mario, Link (Zelda) e Donkey Kong

Games sexta-feira, 08 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Bom, essa imagem tá rolando na internet há sei lá quanto tempo e provavelmente VOCÊ já deve ter visto. Eu a vi no TRETA, que viu no Rejeitados. Agora conte para os seus netos que você viu no AOE.

Alta Frequência (Frequency)

Filmes bons que passam batidos sexta-feira, 08 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Você gosta daqueles filmes que seguem o estilo de Efeito Borboleta e afins? Esqueça isso, você tem um péssimo gosto. Porém, Alta Frequência tem um pouco disso. Um pouco.

Um bombeiro experiente (Dennis Quaid) sofre um acidente que o leva a morte, deixando pra trás seu filho John Sullivan (Jim Caviezel) e sua mulher Julia Sullivan (Elizabeth Mitchell). Cerca de 30 anos após o acidente, John encontra o velho aparelho de radioamador de seu pai e acaba entrando em contato com Frank, um radioamador que parece viver em 1969, pelas conversas. Mais tarde, assim como você já deve ter imaginado, John descobre que Frank é seu pai, Frank Sullivan, e que, de alguma forma, aquele aparelho estava conectando John ao passado, antes do acidente que matou seu pai. Então, John começa a lutar para mudar o passado, e assim trazer seu pai de volta á vida. Porém, tudo tem seu preço: Ao burlar as leis da lógica, outros fatos da história mudaram. Um deles é a morte de um homicida, que não acontece, deixando-o vivo para voltar á ativa. E, nos planos do homicida, está a mãe de John.

Pode até parecer meio superficial, mas eles deixam explícito o por quê desta conexão, basta prestar atenção nos mínimos detalhes do filme.

Poderia resumir a crítica em duas palavras: Envolvente e EMPOLGANTE. Cara, Dannis Quaid e Jim Caviezel são dois filhos da puta que são mal aproveitados nas telonas; eles simplesmente fazem papéis sensacionais neste filme. Aliás, taí um filme que dificilmente você vai falar “Hm, esse cara aí interpretou mal…”, os atores são perfeitos. O enredo é dos melhores. Cara, é o meu filme de cabeceira, difícil economizar elogios pra essa obra-prima. Veja o trailer:

Atores

Bom, já dei minha opinião sobre Dennis Quaid (O Dia Depois de Amanhã) e Jim Caviezel (O Conde de Monte Cristo), os caras simplesmente detonaram e poderiam fazer todos os personagens, bastava umas perucas e um pouco de tinta. Andre Braugher (Cidade dos Anjos) viveu o policial Satch DeLeon, taí outro cara que fez o dever de casa. Noah Emmerich (Códigos de Guerra) e Elizabeth Mitchell (Lost), respectivamente Gordo e Julia Sullivan, não tiveram uma participação muito ativa (heh) no filme, mas não deixaram a desejar. Shawn Doyle (CSI), o vilão Jack Shepard, encarnou um homicida. Sério, parece que tiraram o cara da cadeia e deram um script pra ele.

Enredo

Cara, eu diria que rolou uma inovação. Claro que você pode achar dezenas de filmes semelhantes, mas nenhum é “igual”. Enfim, a história é envolvente pra cacete, são duas horas que você nem vê passando. Com cenas empolgantes, o ritmo do filme vai ficando um pouco frenético no fim, te levando á LOUCURA se você não se segurar aí. O final é simplesmente brilhante e, não me canso: EMPOLGANTE, véi. Você pensa que vai sobrar até pra você.

Efeitos visuais e sonoros

A trilha sonora é bacana, combina com o filme. Eu nunca gostei de Elvis, mas o som Suspicious Minds marcou. Os efeitos visuais são perfeitos pro filme; nada muito exagerado e nada mal feito. Não muito além de algumas explosões, tiros e “mudanças de ambiente”, mesmo, além da aurora boreal.

Anos 60 TOTAL, véi.

Filme indispensável, cara. Se eu fosse você, até aproveitava pra procurar por uma oferta no Buscapé. Este é daqueles filmes que merecem estar na sua prateleira. Mas… e aí, o que você faria se pudesse alterar o passado? Deixaria de ser TANGA?

Alta Frequência

Frequency (118 minutos – Suspense / Drama)
Lançamento: EUA, 2000
Direção: Gregory Hoblit
Roteiro: Toby Emmerich
Elenco: Dennis Quaid, Jim Caviezel, Shawn Doyle, Elizabeth Mitchell, Andre Braugher, Noah Emmerich

confira

quem?

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