Ouça mais dois sons da banda Arson Anthem

Música segunda-feira, 07 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Aqui você leu informações sobre a nova banda de Phil Anselmo (Ex-Pantera, Ex-Superjoint Ritual e atual Down), Arson Anthem, uma banda de punk cru beirando o Metal, é claro. Então, se liga no vídeo abaixo, com dois sons da banda. Pelo que consta no Youtube, os sons são Intro e Foul Swoop:

A banda lançará seu EP (que levará o nome da banda) no dia 19 de Fevereiro, e os caras tem um MySpace (bem desorganizado, até). O último trabalho de Phil Anselmo foi com sua banda atual, Down, com o álbum Over the Under.

Cavalera Conspiracy divulga tracklist de seu álbum de estréia

Música segunda-feira, 07 de janeiro de 2008 – 0 comentários

A banda de Max (vocal e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria), ambos ex-Sepultura, contando também com Marc Rizzo (guitarra), Joe Duplantier (baixo) e a participação especial do baixista ex-Pantera e atual Down Rex Brown e de Richie Cavalera (Incite), Cavalera Conspiracy, finalmente lançou a tracklist de seu álbum de estréia, Inflikted:

1. Inflikted
2. Sanctuary
3. Terrorize
4. Black Ark
5. Ultra-Violent
6. Hex
7. The Doom Of All Fires
8. Bloodbrawl
9. Nevertrust
10. Hearts Of Darkness
11. Must Kill

Sanctuary será lançada como single no dia 3 de Março, e o álbum estará nas prateleiras no dia 24 de Março (Europa). A banda já havia lançado um som, Inflikted, e o vídeo ao vivo você confere abaixo:

Sensacional. Inclusive, a banda iria levar esse nome, mas tiveram que mudar o nome por conflitos com outras bandas que já usavam esse nome. O nome atual não é dos melhores, mas o som é. Agora é só esperar pelos próximos.

O Foo Fighters quer VOCÊ tocando com eles no Grammy

Música segunda-feira, 07 de janeiro de 2008 – 3 comentários

É isso mesmo. O Foo Fighters concorre ao prêmio de Gravação do Ano com a faixa The Pretender e ao de Ílbum do Ano, com seu último lançamento: Echoes, Silence, Patience and Grace. Agora, eles procuram por um fã pra tocar com eles a sonzeira The Pretender no palco do Grammy, junto com a Orquestra (Vai sonhando que seria baixo, guitarra ou bateria…). Duvida?

Porra, do carái. Como tá aí no vídeo, o endereço da bagaça é esse aqui, e a data da apresentação é no dia 10 de Fevereiro, em Los Angeles. E você não tem a mínima chance.

Asshole Mario 2

Games segunda-feira, 07 de janeiro de 2008 – 4 comentários

Opa, opa. Lembram de Asshole Mario? Pois é, eu prometi que ia voltar e trazer mais: Asshole Mario 2. Resumindo, alguém fez um hack com o jogo Super Mario World, tornando as fases EXTREMAMENTE difíceis, puro sadomasoquismo. Você viu (se não viu aqui, deve ter visto bem antes, já que os vídeos tem mais de um ano, acho). E vai ver mais.

Vídeos por ordem, lá vai:

O começo já é torturante, convenhamos. E a fase, então? Sem fugir do estilo, sempre trazendo uma novidade a cada vez que você pensa “me dei bem!”. Genial.

O bacana é que na única chance que você tem de ficar “maior” e assim se preocupar menos em morrer por encostar em algo, você praticamente é OBRIGADO a se livrar logo disso e voltar a ser o medíocre Mario de sempre. E, sabe que a parte da água aí foi até… fácil?

Cara, aquilo no finzinho, com as cordas, é assustador.

Navio afundado E fantasma, sensacional. A batalha contra o chefão é das melhores.

Ritmo FRENÉTICO, véi. E completamente non sense. Eu fico imaginando que tipo de amigo chamaria o outro pra jogar Asshole Mario em casa.

A lava se movimentando dá um enjôo danado. Mas taí algo que devia ter acontecido no jogo original.

Aqui, sua única escolha é… correr. E ser esperto, pra variar. No fim o cara detona como se o jogo fosse incrivelmente fácil. Puta merda.

Acho que a fase mais difícil. Chega a ser perturbador, pra variar. E o chefão? O mesmo do jogo original. Só que debaixo d’água e com fantasmas circulando. Por ser debaixo d’água, é mais fácil se esquivar e, pela primeira vez, você vê COGUMELOS, véi, pode ter até um na reserva. E no fim dá um pau tosco.

Queria saber o que está escrito em niponês aí. Deve ser algo como Você gosta de se foder legal, né? Tomanocu, né? ou ALL YOUR BASE ARE BELONG TO US, mas, mesmo sabendo que vocês vão discordar: Isso não faria sentido algum. Dá nos nervos ver o cara morrendo tantas vezes seguidas com erros tão… bobos. Não que seja fácil, mas é… incrível. Parece que chega um ponto e o cara fica de saco cheio, aí só resta ir pedir ajuda pro amigo fodão.

É isso mesmo, são DUAS PARTES, véi. A última parte é, basicamente, Só a luta contra o chefão. Que é impossível de se vencer, á primeira vista. Com calma você chega lá.

E a loucura acaba aqui.

Não tenho informações sobre uma possível continuação e, mesmo que tivesse, eu ficaria longe. Isso é perturbador, não vou conseguir dormir á noite. E espero que vocês também não.

Resenha – A Bússola de Ouro

Cinema segunda-feira, 07 de janeiro de 2008 – 7 comentários

Eu pensei em resenhar na estréia, mas não deu. Po, Natal, véi. Enfim, comecei a ver o filme sem muita fé, mesmo com aqueeeeela polêmica. Aliás, que comentário redundante de duplo sentido.

O Figurante.

Com Daniel Craig (Cassino Royale), Nicole Kidman (O Pacificador), Sam Elliot (Motoqueiro Fantasma) e Eva Green (Cassino Royale), nada me convenceu do contrário que o filme seria extremamente infantil e fantasioso. Até ver o filme. Bom, não deixa de ser infantil e fantasioso, porém, nada muito extravagante. Imaginei algo Disney Way of Life, e queimei a língua. Mas é claro que é mais um filme seguindo a linha Harry Potter Way of Life.

Bom, a pequena Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards), órfã criada na Universidade Oxford, começa a seguir o misterioso Lorde Asriel (Daniel Craig), intrigada com um “assunto em especial”: O pó. Não, não pense bobagem, não estamos falando de uma garota viciada precocemente. O tal pó teria um efeito “estranho” nas crianças e em seus respectivos Daemons (Uma espécie de manifestação da alma em forma animal. Se o meu fosse um gato, eu venderia minha alma pro Diabo.), e todo mundo simplesmente não toca no assunto perto das crianças. Mas nem assim Lyra descansa.

:amd:

Só pra firmar que eu não li o livro, não faço idéia se seguiram bem a história e o carái a quatro.

Enfim, Lyra é levada por Marisa Coulter (Nicole Kidman) para o Norte, mas antes disso ela ganha um presente: Uma bússula de ouro capaz de ler a verdade, só que NINGUÉM sabe mexer nela. É claro que há uma profecia de que uma criança poderia lê-la, e o resto eu nem preciso falar. Lyra descobre que umas crianças, incluindo seu melhor amigo, estão desaparecendo além de desmascarar Marisa, fugindo dela e correndo atrás de respostas. Ela recebe a ajuda de uns camaradas (que ela acabara de descobrir que são mesmo camaradas), inclusive de um Urso Branco (de Guerra), o Iorek Byrnison (na voz de Ian McKellen). Um urso bêbado e descrente que havia perdido sua armadura, mas recuperou-a com a ajuda de Lyra. Então, o puto decidiu ajudar ela.

Ursinho de pelúcia?

E é aí que a coisa pega fogo, afinal, não iam botar um puta urso de quase 5 metros á toa, né. Meio enferrujado e cansado, o ursão mostra trabalho e ainda tem que enfrentar seu rival, um outro urso que o traíra. É lógico que por toda a treta você já pensa “VAI PERDER, VAI PERDER!”, mas eu não vou contar o fim sensacional da luta que, se o filme fosse uma bosta enorme, seria BOM só por causa dessa luta. Então, após atravessar kilômetros de neve, Lyra encontra o que procurava, mas é claro que não é tão simples assim.

Quase não dá pra lançar pseudo-spoilers, tenho que admitir. Mas o filme me impressionou e, sinceramente, eu não entendi o por que de tanta polêmica envolvendo ateísmo na bagaça. Ou eu sou burro demais, ou esse urso é tão herege que vai transformar todas as nossas criancinhas em ateus praticantes. Vai entender. O fato é que o filme é realmente bacana, pode desligar o cérebro e assistí-lo sem medo. Se um macaco amarelo, uma luta de ursos e as notáveis aparições de 15 minutos de Sam Elliot não forem o bastante para te convencer disso, vai lá ver seus filmes da Disney.

Crítica – O guia de sobrevivência a zumbis

Livros sexta-feira, 04 de janeiro de 2008 – 10 comentários

Trago a vocês hoje mais uma resenha de um livro essencial, diria até que obrigatório para preparação quando chegar esse dia. O livro em questão é o “O Guia de Sobrevivência a Zumbis: Proteção total Contra mortos-Vivos”. Escrito por Max Brooks, que com certeza você nunca deve ter ouvido falar, mas isso não vem ao caso. Vamos nos ater principalmente ao livro em questão.
Primeiro de tudo, aquilo que você não precisa saber:
O Guia de Sobrevivência a Zumbis: Proteção total Contra mortos-vivos

Autor: Max brooks
Editora: Rocco
329 páginas
2006

Como sei que já pularam direto pra cá, Vamos a crítica. O livro é divididos em vários partes, que passam por diversas páginas, e uma hora, chega ao final. Pronto, acabou.
E como crítica que presta não é só assim, vou falar um pouco de cada parte do livro, só pra que saibam um pouco sobre seu conteúdo.
A primeira parte fala sobre os mortos-vivos em geral. Qual a fonte deles, de onde eles vieram, pra onde vão, o que comem, essas coisas. No caso, ele fala mais sobre o vírus Solanum, sua forma de infecção, sintomas, tratamentos, enfim, tudo isso. E também fala sobre os zumbis de filme logo no final, mas rapidamente.
A próxima parte, que é sobre armas e técnicas de combate se dedica a falar sobre todas as armas que podem ser utilizadas contra essa ameaça, vantagens e desvantagens de cada uma delas, dificuldade de uso, e uma boa explicação dos efeitos delas contra os Mortos-vivos, passando ainda como usar ela da maneira mais eficaz.
Logo depois, vem a parte falando sobre a defesa, quais os melhores lugares para se abrigar, quais tipos de preparação tomar para torná-lo mais seguro, e explica quais os melhores lugares públicos a se esconder caso ocorra ataques. Só sei que esse capítulo me fez perceber que um shopping não é o melhor lugar para se defender, e nessas já mudei toda minha estratégia.
Olhando pelo lado mais negativo, a próxima parte fala sobre a fuga. Qual as melhores maneiras de fugir, o que fazer, que providências tomar, veículos recomendados, terrenos a evitar, tudo o que é necessário para garantir a sobrevivência nesse momento difícil.
Para caso de ataques, a parte seguinte indica as melhores táticas de combate, que precauções tomar, os melhores terrenos pra ataque e defesa, transportes, técnicas de organização pessoal, e tudo o mais que seja suficiente para que a raça humana saia vitoriosa desse tipo de situação.
Mas caso nada dê certo, e tudo vá pro quinto dos infernos, o próximo capitulo fala exatamente sobre isso. Digamos que o mundo seja dominado pelos mortos-vivos, e somente poucos sobrevivam sem serem infectados. O que fazer? Explicando de maneira simples, sem falar de primeira que todo o mundo está fodido, ele fala sobre o que fazer enquanto todos os mortos não morrem de vez, quanto tempo isso pode durar, e o que é preciso para viver até que tudo isso acabe de vez.
E pra ajudar a identificar quais são as situações em que os mortos estão por aí, andando, a parte final do livro é sobre documentos históricos que falam sobre ataques dos zumbis através dos tempos, desde a pré-história, até os dias de hoje.
Se você é daqueles que sente que há algo mais em tudo o que se passa na tv e jornais, se a cada vez que falam que descobriram uma nova doença, se esconde, temendo o pior, Nunca sai de casa sem seu Kit de primeiros socorros, sinto lhe dizer, mas você já morreu. Mas se ao ser apresentado a esses fatos, a primeira coisa que você faz é ir amolar seu machado, espada, faca de cozinha ou seja lá que tipo de armas que você possua, parabéns, esse livro é para você, afinal, se é pra morrer, que seja levando o máximo de zumbis junto.
Ok, agora saindo um pouco do espírito do livro, vamos falar um pouco sobre seu estilo. Passando pelos assuntos como se fosse um guia qualquer, ele fala sobre eles sem ser chato, indo direto ao ponto que ele promete abordar. Leitura simples, letras grandes, e bem dividido, é uma boa leitura pro fim de semana, para aqueles momentos em que você não tem o que fazer, ou depois de assistir um filme que tenha algo a ver com o título do livro.

Quem encheu o cofrinho em 2007

Primeira Fila sexta-feira, 04 de janeiro de 2008 – 3 comentários

As bilheterias (isto é, o dinheirinho) que os filmes americanos arrecadaram ao redor do mundo atingiu o incrível valor de 9,62 bilhões de dólares, você não leu errado. Este é o maior valor desde 2002 e mostra que mesmo em tempos de pirataria e download na internet o mercado cinematográfico ainda rende uma grana preta pro Tio Sam.

Quem será que encheu os bolsos do estúdio e dos produtores?

Claro que este valor foi alcançado devido ao incrível (de inacreditável, devido a grande quantidade) ano de trilogias, continuações e adaptações. Das 10 Maiores Bilheterias somente UM filme é considerado roteiro original, a excelente animação Ratatouille, não levando em conta que se trata de uma animação, normalmente, um gênero que arrecada grande bilheteria devido ao apelo junto ás crianças.

Mais do que uma animação, imperdível

MAIORES BILHETERIAS 2007 (em milhões de dólares)

1. Piratas do Caribe – No Fim do Mundo (961)
2. Harry Potter e a Ordem da Fênix (938,5)
3. Homem-Aranha 3 (890,9)
4. Shrek Terceiro (797,7)
5. Transformers (706,5)
6. Ratatouille (617,9)
7. Os Simpsons – O Filme (525,6)
8. 300 (456,1)
9. O Ultimato Bourne (441,2)
10. Duro de Matar 4.0 (332,1)

O hilário Jack Sparrow não deixou pra ninguém a liderança nas bilheterias

Como vocês podem notar assim como acontece com nossa desigualdade de distribuição de renda, os 10 filmes acima somam mais de dois terços do total arrecadado em bilheterias, ou seja, no mercado cinematográfico também há concentração de renda.

Uma pena constatar que a maioria dos filme são as descartáveis continuações ou adaptações de quadrinhos e séries televisivas. Notem também, que coincidentemente, todos os filmes estrearam no verão americano, na temporada de blockbusters. Claro, que há filmes muito bons e, até, excelentes como Ratatouille, citado acima e O Ultimato Bourne.

O melhor blockbuster do ano

Com exceção de Transformers, um filme de guri cheio de testosterona apesar do apuro visual, e Piratas do Caribe 3, que me incomoda pela looooonga duração, os demais filmes são típicos produtos de entretenimento americano, dá para se divertir, comer pipoca, se surpreender pelos efeitos especiais, mas na hora de analisar a trama a fundo falta criatividade e melhores roteiros, portanto, legítimos exemplos do mais do mesmo que assola o cinema americano. A lamentar, que se as maiores bilheterias representam este pensamento o que deve acontecer no futuro ainda é uma avalanche de filmes no mesmo estilo.

No Brasil somente três filmes diferem da lista americana: o evento do ano no cinema nacional, Tropa de Elite, mesmo com toda pirataria conseguiu se colocar em sétimo lugar na lista de maior público (nota: aqui no Brasil, se soma o número de espectadores nestas listas de mais visto e não de valor arrecadado com a venda de ingressos); a surpresa Uma Noite no Museu, que teve a inteligência de ser lançado em janeiro, mês tipicamente de férias escolares, já que o filme se caracteriza por ser uma comédia familiar e, normalmente, nesta época começam a ser lançados os filmes do Oscar para o público adulto (se ainda houver um que frequente os cinemas); e o último filme que difere da lista americana é a bobagem sem sentido (me desculpem os fãs) Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, que tem um arremedo chamado de roteiro.

Pelo menos as polêmicas renderam bilheteria ao filme

Livros de auto-ajuda

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 03 de janeiro de 2008 – 9 comentários

Eles são vendidos como livros, tem seu próprio ranking na revista Veja, E a cada novo lançamento, dependendo do sucesso, surgem outros 4 livros só explicando como que cada um deveria entender/ usar aquilo. É, esses são os livros de auto-ajuda.
O que , é claro, só são considerados como livros somente para aqueles que são viciados em seu consumo. São como remédios com tarja preta, mas vendidos por aí sem receita, e um pouco mais nocivos a saúde, pois afetam o cérebro diretamente a cada página lida. Nunca encostei em um livro desses, e quando vou a livrarias, pego o caminho mais longe possível dessas prateleiras. Se ele está em destaque na porta de uma livraria, nem entro, Tantos livros pra terem destaque, e colocam bem esse tipo na porta? obrigado, dispenso.
Mas apesar de nunca tocar nesses livros, sei o que eles contém. Por intermédio de outros, que a cada vez que lêem um desses livros e vão até mim pra comentar a sua mais nova técnica de como conseguir dinheiro, felicidade, amor, picolés de tamarindo, ou seja lá o que for. Fico quieto, e depois que me despejaram tudo o que tinham pra falar sobre, penso na melhor maneira de desbancar toda a teoria da pessoa em apenas uma pergunta, Fazendo como ela perceba que todo o tempo que ela perdeu lendo aquilo tenha sido inútil. Mas isso é só um pouco de sadismo meu, costume criado em muitos anos e conversas sobre isso.
Livros assim só servem pra poucas coisas. Calço de mesa, presente de amigo secreto, alvo para atirar shurikens (testado por mim, pode confiar) e acima de tudo, pra que você perceba o quanto você foi idiota ao gastar perto de 40 reais em um livro desses, na pior das hipóteses, porque els tem uma validade muito curta, indo pra banca de descontos muito rapidamente, onde você pode o comprar por 3 reais ou menos, quem sabe.
E antes que eu perca a linha do meu maldito pensamento de novo, e comece a falar sobre qualquer porcaria aqui de novo, vamos descarregar tudo o que tenho pra falar. Sua vida está uma merda. Sua namorada te deixou, seu emprego está bastante desagradável, sua familia te ignora, e seus amigos não falam mais com você. Passando por uma livraria, você vê, bem na porta um livro com uma capa bonita, parecendo um selo de carta antigo, e o preço está bom. Já que tá tudo uma merda mesmo, porque não começar a buscar esperança em outro lugar? Folheando o exemplar, com aquele papel bonito, aquela letra e diagramação agradável, você começa a a se convencer que aquilo pode ser a solução de seus problemas. Ao chegar ao final, sentindo que sua vida mudou, começa a colocar os ensinamentos em pratica. Continua sem mulher, amigos, a familia acaba te deserdando, é demitido, e não tem onde cair morto. Só que agora, tudo parece melhor, pois você tem a esperança que pode melhorar, afinal, o livro não pode estar errado. Que cena linda, alguém terminando de se ferrar porque confiou em ensinamentos de pessoas que só conseguiram sucesso e dinheiro por aquele livro, sendo apenas fracassados antes da publicação.
E pra finalizar, e dessa vez, serei breve. Livros são feitos pra divertir. Qualquer esperança que você coloque nele, achando que ele irá ajudar você, é o mesmo que você olhar um pé de abacate querendo que saiam bananas, algo completamente inútil, sem sentido, e acima de tudo, se é pra fazer algo que vá mudar alguma coisa, não vai ser lendo um livro sem nenhum conteúdo que irá lhe ajudar nessa tarefa. por hoje é só, mas para que vocês não fiquem sem nenhuma dica essa semana, vou deixar uma recomendação de livro que realmente pode fazer você pensar.
A revolução dos bichosGeorge Orwell
Contando a história de uma fazenda que é dominada por animais, e de como que ls se saem em tão difícil tarefa, com diversos acontecimentos que farão você parar pra pensar durante a leitura esse livro não é algo que vá te ajudar em alguma coisa, mas garanto que será uma boa diversão.

Previsões vídeo-gamísticas para 2008.

Nerd-O-Matic quinta-feira, 03 de janeiro de 2008 – 12 comentários

Eu vejo… eu vejo que você joga pouco, seu bosta.

Muito bem, e o que podemos esperar pra 2008 no ramo vídeo-gamístico, vocês se perguntam? Vocês se perguntam isso freneticamente, como doninhas ensanguentadas recém-atropeladas na freeway de pista quádrupla, enquanto esperam o socorro de outras doninhas que ficam olhando do acostamento e apontando com o escárnio que somente as doninhas podem ter.

Para mitigar sua angústia, vou arriscar algumas previsões advindas diretamente do meu intestino grosso, porque eu estava pensando sobre isso hoje mesmo, no banheiro, enquanto jogava Yu-Gi-Oh! no PSP:

Playstation 3

O PS3 foi o patinho feio em 2007, e amargou um começo lento em termos de aceitação pelo público. Mas conseguiu se recuperar um pouco agora no fim do ano e deixou os sonystas um pouco mais otimistas para o ano que vem. O lançamento de Final Fantasy XIII e Final Fantasy Versus XIII simultaneamente deve sacudir novamente tudo que conhecemos sobre lançamentos de jogos: deve ser a primeira vez que algo desse naipe acontece. Porque são efetivamente dois jogos diferentes de uma franquia fortíssima, saindo ao mesmo tempo, diferente dos lançamentos simultâneos de Pokemón Red e Blue, por exemplo, que eram apenas versões ligeiramente diferentes do mesmíssimo jogo. É por isso que gosto da Square Enix.

Também não podemos subestimar a força de outros títulos como Metal Gear e Gran Turismo, que sempre carregaram o Playstation nas costas. Aguarde e confie.

Previsão ponderada de hardcore gamer: Em 2008, o PS3 vai vender o mesmo número de consoles que o X360.

Previsão espetacular retirada do meu esfíncter: o primeiro jogo nota 10 da nova geração de consoles será lançado para o PS3. Não sei qual vai ser, mas vou medir pelos escores da IGN e da Gamespot e falo pra vocês no final do ano, ok?

XBox 360

Perdeu o fôlego ao longo do ano de 2007, tendo que enfrentar o Wii e o PS3 de uma tacada só desde o Natal passado. Mas a grande vantagem do console da Microsoft é que passa uma sensação de segurança que o console da Sony ainda não passa. Faz meses que eu escrevo sobre o assunto e fico pensando qual console vou comprar em 2008, e devo dizer que o X360 continua á frente como melhor opção.

O X360 também roubou alguns títulos que deveriam ser exclusivos para o PS3, o que garante mais credibilidade e sensação de longevidade para os donos do Xbox. Porém, não consigo evitar de sentir que o 360 já está “ficando velho”. Vocês sentem isso também?

Previsão ponderada de hardcore gamer: Em 2008 todos os jogos que forem lançados para X360 e PS3 simultaneamente terão sua melhor versão no X360.

Previsão espetacular retirada do meu esfíncter: Em 2008 o X360 vai ter um jogo de tiro melhor do que Gears of War, e vai chutar a bunda do PS3 como melhor console para jogar FPS.

Wii

Essa porra vendeu mais do que cerveja gelada no Carnaval, e não vejo quando isso vai parar. Tem um monte de gente reclamando que compra o negócio, joga um pouco e logo encosta o pequeno notável da Nintendo. Mas pra mim isso é coisa de amador, que não tem coragem de comprar um vídeo-game de macho, opta pelo mais barato e depois reclama que não tem nada pra jogar porque o motherfucker simplesmente não se dedica a jogo nenhum.

Em 2007 o Wii recebeu uma caralhada de jogos ruins e uma série de remakes de jogos do GameCube e do PS2. Quase tudo uma bosta. A fórmula utilizada pelos desenvolvedores foi: pega um jogo que era bom e aclamado pelo público, bota algum tipo de controle que envolva balançar o wiimote e relança no Wii. Deu no que deu. Não tiro a razão dos críticos. O Wii virou uma plataforma para desenvolvedores opotunistas.

Previsão ponderada de hardcore gamer: Em 2008 o Wii vai ser o console mais vendido entre todos os cinco, e será o que proporcionalmente terá os piores jogos. Eu vou medir, comparar e mostrar pra você no fim do ano.

Previsão espetacular retirada do meu esfíncter: O uso do wiimote como sabre de luz vai ser tão bem implementado pelo novo jogo da Lucasarts que milhares de nerds fãs de Star Wars provocarão acidentes ridículos com o wiimote e terão problemas de saúde decorrentes de exagero na jogatina.

Playstation Portable

O PSP se segurou bem no ano de 2007. Lançou poucos jogos, pelos meus critérios, mas teve avanços consistentes no uso do hardware e da capacidade do console pelos desenvolvedores. Conseguiu melhorar jogos que já eram bons (Syphon Filter), inovar em conceito de jogo (Crush, Patapon) e ainda se manter eficiente com as franquias mais conhecidas (FIFA, Medal of Honor). Ainda é visto como um portátil “de elite”, mas o lançamento do PSP Slim, com a conseqüente diminuição do preço, deve alavancar as vendas do portátil.

Previsão ponderada de hardcore gamer: Em 2008 o PSP vai se firmar dentro do conceito de “Playstation 2 portátil”, investindo em jogos tecnicamente corretos, com belos gráficos e jogabilidade precisa. Será o único portátil onde você poderá jogar FPS e jogos de corrida sem se sentir em 1990 (Sorry Nintendo DS)

Previsão espetacular retirada do meu esfíncter: A Sony não vai conseguir integrar o PSP com o PS3 de nenhuma forma interessante, o que fará com que as vendas do PSP caiam em relação a 2007. O PSP vai cair num vácuo e tenderá a desaparecer em 2009. Eu tenho um PSP, eu não quero isso. Mas meu esfíncter me diz que será inevitável. Os hardcore gamers não terão fôlego suficiente para sustentar a vida do portátil da Sony.

Nintendo DS

Ou, como é mais conhecido, “a máquina de fazer dinheiro” da Nintendo. Essa porra vendeu mais do que cerveja gelada num lugar onde só tivesse clones de mim mesmo com um crédito ilimitado para comprar cerveja gelada. A parada foi lançada em 2004, e não dá sinais de cansaço. Praticamente TODO DIA sai jogo novo pro DS, sua biblioteca já conta com mais de 1000 títulos diferentes e parece que o ritmo de lançamento de jogos está aumentando (pelo menos desde que eu comprei o meu, no início de 2007). Isso é ridículo; isso é completamente sem precedentes na história dos portáteis. O DS bateu de longe o sucesso do Gameboy Advance, sem dúvida nenhuma.

O DS se tornou O portátil para ser adquirido. Dentre uma infinidade de jogos completamente retardados e imbecis, eu consegui contar pelo menos uns 60 jogos absolutamente indispensáveis para qualquer dono de NDS. E sempre tá saindo algum jogo que aproveita de uma maneira nova a capacidade da tela de toque e do microfone. Impressionante o fôlego do brinquedo.

Previsão ponderada de hardcore gamer: Entusiasmados com as possibilidades infinitas de uso do NDS, desenvolvedores lançarão periféricos e add-ons estúpidos para acoplar no portátil, que não farão sucesso nenhum, justamente por torná-lo menos portátil. Em 2009 vão parar com essa merda e voltar a fazer só jogos bons.

Previsão espetacular retirada do meu esfíncter: Cooking Mama 2 e 3. OMG.

Todo mundo tá voltando

New Emo quarta-feira, 02 de janeiro de 2008 – 5 comentários

Como vocês puderam acompanhar no Nostalgia deste mês, eu escrevi sobre os “Dinossauros do Rock” que estavam voltando. Mas não dei minha opinião á respeito, preferi guardá-la para esta coluna. Querem ver como causar o pânico de fãs xiitas que ficam desesperados quando alguém fala mal de uma banda importante pra cacete? Bom, eu vou ser sincero. E nem vai adiantar falar pra esses fãs lerem este texto aqui, afinal, eles existem pra reclamar. Espero estar desfrutando das minhas férias longe do computador quando esses desgraçados aparecerem por aqui.

Led Zeppelin é uma das bandas mais chatas do universo. Sério, não dá pra sacar qual é a daquele vocalista. Não sei quem é pior: ele ou a Janis Joplin. Quando eu era pequeno, não via diferença.

The Song Remains The Same. Quando começa, parece que vai rolar um som dançante, aquela coisa bacana. Até Robert Plant começar a cantar. Escutem a música até o fim, ás vezes nem dá pra perceber que o cara tá cantando. Parece uma guitarra desafinada. Mas eu não estou aqui pra falar sobre a qualidade do vocal, mas sim sobre a chatice que é essa banda. Esse som é terrivelmente repetitivo e, não dá pra escapar, esse vocal é uma MERDA. Veja por volta dos 3 minutos e 20 o que ele faz, dá vontade de socar o teclado e pegar os cacos pra FURAR os tímpanos. São mais de 5 minutos de música enjoativa e o vocal deprimente. Por volta dos 5 minutos ele faz aquilo de novo, cara, é assustador. E esse é apenas UM exemplo. E se você fizesse como eu e pegasse a discografia dos caras pra ouvir em um dia? Se eu sou chato, a culpa é de VOCÊS.

Mas enfim, e aí? O Led Zeppelin foi a banda que fez mais barulho quando voltou aos palcos, foi incrível. Porém, espero que eles só tenham voltado pra matar a saudade, afinal, voltar a gravar discos na época de hoje é mudar o estilo da banda ou fazer um álbum falido. Tipo The Eagles, os caras voltaram do nada e a ÚNICA coisa que eles fizeram nesse tempo todo foi uma música conhecida. Lançaram um cd e, acreditem, acabou pra banda. Não tem por que eles continuarem insistindo, nunca vai ser a mesma empolgação. O mesmo pro Led, talvez fazer mais uns shows seja o suficiente, aí o jeito é dar o fim definitivo. É CERTO que, se os caras gravarem algo novo, vão cagar no pau. Smashing Pumpkins teve uma volta triunfante, porém, dá pra ver que os caras mudaram.

Cara, não dá pra reviver os Beatles e fazer eles gravarem um álbum novo IDÊNTICO aos trabalhos anteriores dos caras. Eles VÃO fazer algo mais contemporâneo, e isso vai broxar muitos fãs. Smashing Pumpkins não deixou muita gente feliz – leia MUITA gente. O mesmo pro Ozzy, com Black Rain. Eu gostei pra cacete do álbum, mas é certo que os tiozões fãs do cara que não se habituaram á música atual acharam uma merda, ou médio. Por isso que eu sempre digo: É burrice cobrar que uma banda faça sempre a mesma coisa. Não se trata apenas de adaptação aos tempos atuais, mas entrosamento, inovação e muitas outras coisas. É raro, RARÍSSIMO achar uma banda como o AC/DC, que não deixou de fazer Rock nem quando o primeiro vocalista morreu. Sério, eu nunca ouvi uma baladinha dos caras gravada em um violão e com diversos efeitos. Os caras SEMPRE foram Rock PURO, e isso torna essa banda a mais respeitável de todos os tempos. Eles não páram, e nem devem. AC/DC é nossa única esperança de continuar ouvindo Rock.

Aí você vem e me fala: Mas aquela gritaria desafinada do vocalista do AC/DC é PIOR do que a do Robert Plant. Você acha? Tá bom.

Os Sex Pistols foram ousados. Decidiram se reunir pra comemorar o relançamento do álbum Never Mind The Bullocks, que completou 30 anos em 2007. O que é Punk hoje em dia, cara? Aliás, o que é Punk e Metal na era EmoIndieBlack, onde o hype é ouvir baladinhas ridículas que chamam de “rock”, choradeiras cornudas que chamam de “emoção” e uma merda sem igual que chamam de “black”. Me corrijam, mas Black Music não era tipo Jackson Five (que também planeja um retorno)? Enfim, foram ousados, ou pelo menos os MAIS ousados. Por quê? O Ozzy sempre esteve na mídia, ele é um puta vendido. Indies idolatram Led Zeppelin, The Police, The Who e outras bandas clássicas. Smashing Pumpkins se enquadra no Rock mais resistente, ao lado de Foo Fighters, por exemplo.

Aliás, The Police, outra banda chata. Mas eu gosto de alguns sons dos caras, confesso. Guitar Hero tornou a música Message in a Bottle insuportável. Mas enfim, outra banda que, beleza, voltou com uma turnê. O Sting se manteve na mídia por um bom tempo, mas creio que os fãs da carreira solo do cara são diferentes dos fãs da banda. Então, rolaria um certo… estranhamento, ali. O ideal seria que os caras nem tentassem prolongar os shows.

Vocês VÃO me dar um pingo de razão: Esses caras deviam ter ficado quietos. Aposto que isso vai virar um hype e os tiozões de todo o planeta vão sair de suas respectivas tocas para levantar a bandeira dos dinossauros. É legal ver uma banda que acabou voltando, mas é ruim ver ela tentando voltar a trabalhar. A cagada no pau é CERTA.

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