Cloverfield pode ser uma experiência… diferente para alguns. Foi assim pra mim. Se você já assistiu A Bruxa de Blair, já está acostumado com o que está por vir: Cloverfield é rodado inteiramente em uma câmera em primeira pessoa, ou seja: um personagem filma o filme. É como se fosse real, manja? Como se aquilo realmente tivesse acontecido e filmado por um cara qualquer. Pra mim, este é um puta ponto alto no filme. E é só o começo.
É aquela história que você já sabe: Um monstro gigante invade Nova York. Destrói Nova York. Os minutos iniciais do filme são um tédio só; um pessoal está planejando uma festa de despedida para Rob Hawkins (Michael Stahl-David), que estava indo para o Japão. Hud (T.J. Miller) fica encarregado de gravar depoimentos das pessoas presentes e, quando as explosões começam, o cara não solta a câmera. E talvez este tenha sido o início perfeito para o filme: Quando você se vê de saco cheio, o filme muda de repente e você se vê DENTRO do filme.
Após sairem do apartamento, uma das cenas mais marcantes do filme: A cabeça da Estátua da Liberdade é jogada na rua, do lado onde os personagens estavam. Olha a imagem aí do lado. á partir daí começa uma correria pela sobrevivência e para saber o que DIABOS está acontecendo. Explosões, gritos, sangue… e até… bom, não vou continuar. Seria um MEGA spoiler contar o que tem de mais além do que todo mundo já sabe. Aliás, nem era pra vocês saberem sobre o monstro.
Câmera em primeira pessoa
Cara, a coisa fica extremamente envolvente e realista quando você vê que um dos personagens do filme está filmando aquilo tudo. É óbvio que a câmera fica com o cara mais chato da festa, e por muitas vezes ele só quer filmar sua amada… e isso não deixa de ser DO CARÍI. Realismo em um filme com um monstro gigante, véi. E AI de quem falar “mimimi, a bateria não acabava nunca?”, isso sim é deprimente. Enfim, como eu disse acima, este é o ponto alto do filme. Você se sente naquela zona, ás vezes é desesperador.
Personagens
Fizeram o dever de casa. Nenhum ator conhecido, e taí outro ponto alto do filme. Você não levaria a sério o Brad Pitt correndo de medo de um monstro sem procurar uma forma de roubar a banha do monstrengo pra fabricar sabonetes (Clube da Luta), por exemplo. Enfim, você não conhece NINGUÉM, e a coisa fica ainda mais real. Enfim, definitivamente, os caras fizeram papéis humanos.
Enredo
Sobrevivência. Humor negro. Um pouco de romance. Enfim, realismo. E um monstro enorme. Pra um desinformado qualquer, seria quase que obrigatório soltar a pergunta no fim do filme: “Isso aconteceu mesmo?”. Talvez eu esteja exagerando, mas eu achei tudo perfeito. O que você via? Uns TRECHOS do monstro, militares tentando o explodir, uma luta pela sobrevivência. Só faltou zumbis nesse filme, cara.
O Monstro
Não sei se poderia ficar mais assustador, até porque ele não aparece “completo”, basicamente. Mas ele faz um estrago respeitável, e parece ser invencível. Aliás, eu acho que… ok, isso também seria spoiler. Mas eu posso continuar: Eu acho que você devia ver o filme.
Correria frenética.
No geral, o filme agradou. Não concorre ao “melhor do ano”, mas tem um PINGO de inovação. E, olha só, quem sabe, QUEM SABE, poderá ter uma continuação. Será que mais alguém filmou alguma coisa?
Cloverfield – Monstro
Cloverfield (85 minutos – Ação / Ficção científica) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Matt Reeves Roteiro: Drew Goddard Elenco: Michael Stahl-David, T.J. Miller, Jessica Lucas, Lizzy Caplan, Mike Vogel, Odette Yustman
Com o sucesso na virada deste século de séries como Lost, Grey’s Anatomy e Desperate Housewives, os produtores e criadores de séries viram que o espectador estava ansiando por um formato de séries mais, como poderia dizer, novelesca. No caso, com continuidade, a série prende o espectador não deixando-o perder nenhum episódio (apesar de testar a paciência e requerer atenção ao que acontece na série), senão o espectador perde parte do enredo que ocorreu no episódio anterior. Estava criado o famoso bordão do início de qualquer episódio “Previously on…”.
No entanto, desde a temporada passada, séries como The Nine, Six Degrees (criada por J.J. Abrams de Lost) e Vanished, entre outras, que possuíam formato novelinha, em função da baixa audiência foram canceladas e os mistérios e tramas que foram pouco mostrados nos episódios exibidos ficaram no ar com o cancelamento da série. Ainda em Vanished, tentaram dar um fim ao caso do sequestro da esposa de um senador, mas tudo em vão, ficou pior que se tivesse ficado em aberto. Outro caso, já clássico, foi de Reunion, série que a cada episódio mostrava um ano de um grupo de amigos desde a escola até os dias atuais, sendo que haveria um assassino entre eles. Como a série foi cancelada, o mistério em torno da identidade do assassino ficou no ar, criando um evento no mínimo bizarro. O SBT, canal que exibiu na tevê aberta Reunion, como uma minissérie, exibida todos os dias, criou no último episódio uma narração em off que reveleva o assassino (como o criador da série teria revelado), coisa que nem o canal que exibia a série nos EUA fez.
Com estes acontecimentos, acendeu-se um sinal amarelo nos canais americanos: optar por um formato novelinha, mesmo correndo o risco de ver a série ser cancelada e ficar em aberto para quem a acompanha; ou preferir o formato de tramas isoladas que, além de facilitarem o acompanhamento dos espectadores, são muito mais facéis de serem vendidas e comercializadas no resto do mundo?
As séries com tramas isoladas hoje meio que se restrigem: As séries dramáticas policiais (CSI, Cold Case e Criminal Minds), ou jurídicas (Lei & Ordem e Shark), e as sitcoms (Two and A Half Man, The Office e How I Met your Mother. Mesmo assim, quase todas necessitam de um mínimo de fidelidade para acompanhar os eventos e personagens da série, que vão evoluindo conforme as temporadas. CSI é um exemplo de série tipicamente com formato de casos da semana; se modificou e começou a optar por tramas contínuas, como na temporada passada (a sétima); o assassino das miniaturas se revelou somente no último episódio, sendo que suas aparições ocorreram durante toda a temporada. No caso das sitcoms, mesmo possuindo temas ou situações que são exploradas num único episódio, os personagens passam por situações e os roteiros abordam elas ao longo da temporada, portanto, precisa ser acompanhada com certa religiosidade.
Com a greve dos roteiristas, nesta temporada não poderemos tirar alguma conclusão imediatamente, já que a maioria das séries não foi cancelada devido a falta de opções para substituir o que estava no ar. Porém, em pouco tempo deveremos ter uma certa idéia do tipo de formato que mais agrada o espectador em geral.
O último álbum do Sepultura, Dante XXI, foi inspirado no livro Divina Comédia, do escritor Dante Alighieri. Agora, a nova inspiração dos caras é Laranja Mecânica, de Anthony Burgess. Confira um vídeo dos caras em estúdio, quebrando tudo:
O batera aí é o Jean Dolabella, e este será o primeiro álbum composto com o cara. Parece que podemos esperar coisa boa do cara.
Andreas Kisser, o guitarrista da banda, já finalizou seu primeiro álbum solo, intitulado Hubris I & II. Com lançamento previsto para Abril, o CD será DUPLO. Estou muito empolgado com esse disco, pois é uma viagem musical ás minhas influências musicais dos últimos 15 anos de minha vida, porém, ao mesmo tempo, é diferente de tudo que já fiz antes. – disse o cara.
Todo mundo aqui já viu o filme Mortal Kombat (1995), adaptação infinitas vezes melhor que a de Street Fighter. Pelo menos pra mim. Poucos devem ter visto Mortal Kombat: Annihilation (1997), um filme… fraco. Após 10 anos longe das telonas, o game retornará com um quê de “reinício”.
É o que diz o diretor mink (nome artístico de Christopher Wingfield Morrison), em entrevista ao site Moviehole:
Os produtores estão atualmente tentando fechar um acordo para viabilizar o financiamento do filme. Não será uma continuação, mas um recomeço para a franquia.
O público hoje em dia é exigente, então o filme tem que ser classe A em todos os quesitos, para capturar a magia do primeiro filme. Estamos levando todo o conceito a um novo patamar de história, design, efeitos, elenco e, mais importante, cenas de luta.
Christopher Lambert não viverá Rayden como nos filmes anteriores. Uma coisa de cada vez, que é como esses projetos grandes acontecem. Ainda estamos no estágio das negociações. O roteiro será trabalhado com o Threshold Studios em conjunto com a Midway [companhia de games que criou a série] – Falou mink, em relação ao elenco do terceiro filme da franquia.
mink dirigiu filmes como Full Clip (2004, com o rapper Busta Rhymes) e Into the Sun (2005 com Steven Seagal). Desconheço o trabalho do diretor, mas não esqueço do fato de Mortal Kombat ter marcado a minha infância. E não escondo o óbvio: É de se esperar por mais um filme fraco, infelizmente.
Lembram do TRIO? Após a saída do Nasi, os outros integrantes do Ira! decidiram seguir com um novo projeto, mas não deu muito certo.
Após uma reunião, André Jung (baterista), comunicou na já deletada comunidade do TRIO no Orkut que o projeto foi cancelado. Segue as palavras do cara:
Uma reunião realizada na manhã de hoje deliberou que o projeto TRIO não irá continuar. Lamento por todos que esperavam o trabalho. A vida continua, muito obrigado pelo carinho que vocês nos dispensaram.
Provavelmente os integrantes optarão por, futuramente, novos projetos. Edgard Scandurra continua com seus projetos, e Nasi continua levemente afastado de polêmicas. E eu continuo querendo mais Rock.
O filme ia se chamar The Night Watchman, e é um longa baseado no livro Los Angeles – Cidade Proibida (James Ellroy). Com direção de David Ayer (roteirista de S.W.A.T., puta filmaço) e com Keanu Reeves (Matrix), Hugh Laurie (sim, ele mesmo, o HOUSE!), Chris Evans (Sunshine) e Forest Whitaker (O último rei da Escócia) no elenco, Street Kings é um thriller policial que parece não ser muito… inovador. Mas parece ser dos melhores. Confira o trailer:
Em 1990, Tom Ludlow (Keanu Reeves), um tira completamente deprimido por conta do falecimento de sua esposa, descobre um esquema de corrupção no departamento de polícia de Los Angeles que poderá levar um de seus colegas policiais á morte. Então, o cara decide tomar algumas providências.
Provavelmente, o filme estréia no dia 11 de Abril, nos EUA.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
O Grande Crescente de Loucura aproxima-se do seu pico máximo. E nada melhor para comemorar do que Literatura Metalinguística.
Você sabe, romances, contos, crônicas ou poemas que referem diretamente ao universo de romances, contos, crônicas ou poemas.
E obviamente que eu não deixaria vocês somente com metalinguagem barata. Não.
Estou falando de uma metalinguagem que vai além. Que desafia a própria realidade da Literatura e, por que não?, do Mundo.
Joca Reiners Terron é nascido no Mato Grosso e, nas horas vagas de seus inúmeros empregos como editor e designer, escreve. Dentro de suas obras estão o bizarro Hotel Hell, que cria um hotel alucinativo povoado das mais estranhas criaturas; o sombrio Sonho interrompido por Guilhotina, que retrabalha os temas da Literatura e da própria Palavra em si; e Curva de Rio Sujo, uma coletânea de contos que mistura invencionices Fantasiosas com relatos reais de sua infância; além de inúmeros contos, como o incrível Estação de Caça aos Helicópteros. E claro. Não Há Nada Lá.
Não Há Nada Lá passa-se em diferentes épocas, cada capítulo centrado em um dos diferentes personagens, todos escritores. O romance gira em torno de uma série de encontros entre esses autores e outras personalidades famosas, todos possíveis mas nunca realizados.
O que aconteceria, por exemplo, se Rimbaud tivesse conseguido sair vivo da Ífrica e fugido para a América? Talvez encontrado Billy The Kid e fumado haxixe. E se Fernando Pessoa tivesse conseguido seu encontro com Aleister Crowley em Portugal? Talvez a noite acabasse em uma orgia satânica dentro de um quarto de hotel, envolvendo homens com seis mamilos. E Roussel, o surrealista francês, entupido de barbitúricos. O Papa Pio XI realmente mandou uma carta querendo conhecê-lo. Poderia terminar em sexo dentro de uma banheira, a silhueta do Papa estranhamente feminina e barriguda. A calcinha rosa deixada para trás com uma marca de sangue em formato de Livro Aberto. Ducasse roubou As Flores do Mal dentro de um trem durante suas viagens. Seria Baudelaire aquela silhueta hostil na estação? Torquato Neto, poeta e ator brasileiro, chegou a conhecer pessoalmente Jimmy Hendrix em suas viagens pela Inglaterra. Seria o guitarrista um profeta do fim do Mundo?
Tudo isso enquanto William Burroughs, já perto de sua morte, enxerga um gigantesco hipercubo de luz rodando vertiginosamente no céu do deserto, com um gigantesco Livro de Sete Selos aberto em seu interior. E aí fica a pergunta: ”por que Nossa Senhora de Fátima escolheu, em primeiríssimo lugar, mostrar o Inferno para aquelas crianças na sua primeira aparição em Portugal, no ano de 1917?”
Não Há Nada Lá gira em torno da máxima “a Palavra Cria o Mundo”, trabalhando os Sete escritores/personagens principais como os Sete Cavaleiros do Apocalipse. A abertura dos Sete Selos do Livro representa o fim dos livros no mundo.
E não é como se a idéia fosse nova: isso já foi e ainda é tema das principais raízes religiosas de todo o mundo. Apresento-lhes João 14:14 – “No Princípio havio o Verbo. E o Verbo estava com Deus. E o Verbo era Deus.”
Não Há Nada Lá foi lançado em 2001 pela Ciência do Acidente e infelizmente já se encontra com publicação esgotada. Mas você ainda pode peneirar por aí em Sebos ou ter a sorte de encontrar essa maravilha nas bibliotecas de sua cidade e/ou faculdade.
Como presente, um link autorizado com alguns de seus contos:
http://www.germinaliteratura.com.br/jrterron.htm
Não Há Nada Lá
Ano de Edição: 2001 Autor: Terron, Joca Reiners Número de Páginas: 168 Editora:Ciência do Acidente
A lista você pode conferir diretamente aqui, no site do Grammy. Não sei porque você quer vê-la aqui. Mas beleza. Vou comentar as mais importantes pra você. São 110 categorias, eu levaria 3 dias para comentar todas.
Música do ano
Rehab – Amy Winehouse
Ílbum: Back To Black
QUEM é ela? Sério, eu só sei que ela se droga e não apareceu sem a calcinha. Ainda.
Ílbum do ano
River: The Joni Letters – Herbie Hancock
Dessa vez eu nem ouvi falar da figura. Ganhou do Foo Fighters. Também, com um álbum desses…
Composição do ano
Rehab – Amy Winehouse
Ílbum: Back To Black
Só pra frisar: As CATEGORIAS são importantes. Os vencedores não.
Artista revelação
Amy Winehouse
POR QUÊ?
Melhor disco de rock
Echoes, Silence, Patience & Grace – Foo Fighters
Justo. Não tinha concorrência.
Melhor performance Gospel
Blessed & Highly Favored – The Clark Sisters
Ílbum: Live – One Last Time
E
Never Gonna Break My Faith – Aretha Franklin & Mary J. Blige (Featuring The Harlem Boys Choir) Ílbum: Bobby: Original Motion Picture Soundtrack
Importante citar um prêmio de performance Gospel. E perceba que DOIS venceram o prêmio. Os organizadores do Grammy devem ter medo de ir pro inferno.
As outras 104 categorias você confere aqui, como eu disse acima. Fiquem com o Foo Fighters tocando The Pretender, então:
Depois de sair de uma premiação sem resultado algum pra ela, apesar de ter sido indicada a 6 prêmios e ter levado só um, o de melhor dueto ou seja lá o que for, não me interessa mesmo. Bom, depois de sair da cerimônia de premiação, e indo pra uma festa onde ela poderia chorar suas mágoas em algum ombro amigo, ou só encher a cara e esquecer um pouco de música, no caminho de lá, BAM! Um carro a acerta. A acerta é algo bem relativo, porque ela nem estava no volante, foi o motorista dela, mas sabe como é essas celebridades, elas estão sempre certas. Bom, só pra saberem, nenhum dos dois, motorista e artista ficaram sem nenhum arranhão visível, mas garanto que deverão ter problemas psicológicos por causa do acidente, talvez até saia uma musica disso. Especulações minhas, não levem a sério. Não tem fotos do acidente, não tem fotos dela em relações quentes ( :heh: ) com o motorista, e nem tenho nada mais pra falar dela, entâo, pra acabar o dia com essa informação indispensável, fiquem com uma imagem dela, em seu novo visual:
Seguindo a moda de adaptações de quadrinhos, é possível que Y – The Last Man também vá parar nas telonas. Os direitos da série, criada por Brian K.Vaughan e Pia guerra, foram comprados pela New Line Cinema. Os encarregados pelo projeto são o roteirista Carl Ellsworth e o diretor D. J. Caruso, com produção de David S. Goyer.
A filmagem está marcada para começar no outono deste ano. Isso se cumprirem a meta de terminar o roteiro até lá. Num ato de bom senso, Caruso disse que o material era longo demais para ser contado em apenas um filme, e planeja uma trilogia. Esta pode ser uma ótima ou péssima notícia.
Rumores dissem que o ator que interpretará o protagonista Yorick Brown será Shia Labeouf, o Sam Witwicky de Transformers, com quem o diretor já trabalhou em outros filmes. Estou torcendo para que sejam apenas rumores.