Os Vencedores do SAG Awards

Televisão segunda-feira, 28 de janeiro de 2008 – 0 comentários

A primeira premiação que apresentou o famoso tapete vermelho neste ano foi os SAG Awards, para quem não reconhece, é a prêmio oferecido pelo Sindicato dos Atores norte-americanos aos melhores intérpretes do ano tanto no cinema quanto na televisão. Um fato a ser observado é que os atores que votam no SAG são um terço do total de votantes do Oscar, logo, é um bom termômetro para a premiação cinematográfica do mês que vem.

Obs.: a ordem dos vencedores está descrita conforme a entrega dos prêmios na noite de domingo (27/01), quando a premiação foi exibida pelo canal TNT, infelizmente tem que se aguentar os deslizes e equívocos do comentarista Rubens Ewald Filho, fazer o que?

Vencedores dos SAG Awards

Ator em Série Dramática:
JAMES GANDOLFINI, The Sopranos

Esta foi a última premiação na qual The Sopranos participou, logo, fica como um prêmio de despedida (o que não ocorreu nos demais prêmios, como Emmy e o Globo de Ouro). O ator bateu os favoritos Hugh Laurie, fantástico House e Michael C. Hall, da imperdível Dexter.

Atriz em Série Dramática:
EDIE FALCO, The Sopranos

Deu a dobradinha de protagonistas de The Sopranos, Edie Falco levou a mellhor sobre a franca favorita Glenn Close, de Damages.

Elenco em Série Dramática:
THE SOPRANOS

Deu o óbvio, frente aos dois prêmios anteriores ficou claro que The Sopranos levaria tudo nesta sua despedida, eu estou acompanhando a série em sua primeira temporada e posso dizer, a série é especial possui muitos méritos e merece este reconhecimento. Nesta categoria senti a falta de Lost, que na terceira temporada apresentou episódios ótimos e grandes interpretações.

Ator Coadjuvante em Cinema:
JAVIER BARDEM, Onde os Fracos não têm Vez

O ator espanhol, Javier Bardem, de excelentes filmes como Antes do Anoitecer e Mar Adentro, leva o prêmio de coadjuvante pelo, agora, oficialmente o franco favorito ao Oscar, Onde os Fracos não têm Vez.

Atriz em Série Cômica:
TINA FEY, 30 Rock

A roteirista e atriz Tina Fey tem colhido diversos prêmios pela sua participação em 30 Rock mesmo não sendo nenhum grande destaque, mas, ultimamente esta categoria não anda muito forte.

Ator em Série Cômica:
ALEC BALDWIN, 30 Rock

Diferente do Globo de Ouro onde os favoritos Baldwin e Steve Carrell (de The Office) acabaram dividindo votos e perdendo para o inglês Rick Gervais (também indicado aqui), Baldwin levou o merecido prêmio, de ator canastrão e esposo de Kim Basinger, Baldwin na televisão se transformou num grande comediante.

Elenco em Série Cômica:
THE OFFICE

Mesmo ganhando os prêmios anteriores 30 Rock não levou o prêmio principal que acabou ficando com a segunda e mais popular favorita The Office.

Ator em Minissérie ou Filme para TV:
KEVIN KLINE, As You like It

Sem comentários pois não conheço o trabalho de nenhum ator nesta categoria.

Atriz em Minissérie ou Filme para TV:
QUENN LATIFAH, Life Support

Sem comentários

Atriz Coadjuvante em Cinema
RUBY DEE, O Gângster

Certamente um prêmio de homenagem para a veterana atriz que no filme tem no máximo, umas cinco cenas, uma pena para as demais atrizes todas bem conceituadas como Cate Blanchett e Catherine Keener.

Ator em Cinema:
DANIEL DAY LEWIS, Sangue Negro

Ator inglês que alguns podem reconhecer de filmes como Meu Pé Esquerdo ou mesmo, no recente, Gangues de Nova York, é o grande favorito na noite do Oscar, o filme é de Paul Thomas Anderson, diretor de Magnólia e Boggie Nights

Atriz em Cinema:
JULIE CHRISTIE, Longe Dela

Atriz veterana, esteve em Doutor Jivago, faz o papel de uma mulher com Mal de Alzheimer, é a favoritíssima para o prêmio do Oscar também, imaginem “atriz veterana sumida+personagem com doença= prêmio garantido”.

Elenco em Cinema:
ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ

Estes prêmios de elenco equivalem ao prêmio de melhor filme nas demais premiações, então fica acertado que os irmãos Coen e seu filme são apartir de agora, os grandes favoritos ao Oscar 2008.

Overdose Nicolas Cage: Tá na Hora de trocar de agente!

Primeira Fila sexta-feira, 25 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Seu nome Nicolas Kim Coppola, este sobrenome pode parecer familiar e é, Nicolas Cage é sobrinho do grande diretor Francis Ford Coppola (da cinessérie O Poderoso Chefão) e, consequentemente, primo da cineasta Sofia Coppola (Encontros & Desencontros e Maria Antonieta). Mesmo tendo este sobrenome Nicolas abdicou dele para não ficar á sombra ou mesmo sob pressão da família, o tempo mostrou que a escolha de Cage estava corretíssima, mesmo assim ele trabalhou com o tio por diversas vezes no início de sua carreira ( Picardias Estudantis, ainda com o nome Nicolas Coppola, e Peggy Sue, Seu Passado a Espera).

Cage ao natural

Após algum destaque em Asas da Liberdade e Peggy Sue, a carreira de Cage deslanchou em 87 nas comédias Arizona Nunca Mais, dos irmãos Coen, e Feitiço da Lua, de Norman Jewison, que rendeu um Oscar a Cher. No entanto, nos anos seguintes, com exceção do trabalho com o sempre estranho diretor David Lynch, em Coração Selvagem, Cage já demonstra problemas com seu agente ao aceitar as ofertas pelas comédias “bombas” como O Guarda-Costas e a Primeira-Dama e Atraídos pelo Destino, aquele filme que virou questão do “Você Decide”, você dividiria o prêmio da loteria com um desconhecido somente por ter dado sua palavra que o faria se ganhasse o grande prêmio?

Neste momento houve a grande virada, Cage sempre adepto á personagens excêntricos, mergulha de cabeça em Despedida em Las Vegas (ou na bebida), como um bêbado que decide ir a Las Vegas e beber até morrer, mas antes encontra uma prostituta por quem se apaixona (vale lembrar que Elisabeth Shue surgiu neste filme, mas, também, já ingressa na série Tá na Hora de Trocar de Agente). Com um Oscar (merecido) debaixo do braço, Cage resolveu ganhar dinheiro, nada mais justo, em menos de seis anos protagonizou 10 produções “mais comerciais” trabalhando com os mais reconhecidos diretores atuais. Eis a lista:

Cage novinho no papel de sua carreira, o bebaço Ben Sanderson, em Despedidas de Las Vegas

A Rocha, de Michael Bay, ação bem bacana;
Con Air – Rota de Fuga, de Simon West, ação exagerada;
A Outra Face, de John Woo, excelente;
Olhos de Serpente, de Brain De Palma, suspense “meia-boca”;
Cidade dos Anjos, de Brad Siberling, romance açucarado demais;
Vivendo no Limite, de Martin Scorsese, suspense perturbador;
Oito Milímetros, de Joel Schumacher, suspense “meia-boca” mas com um tema muito interessante;
60 Segundos, de Dominic Sena, ação+carros+Angelina Jolie, pena o roteiro tão mixuruca;
Um Homem de Família, de Bret Ratner , sacarina sobrando numa história sobre escolhas;
O Capitão Corelli, de John Madden, insuportavelmente chato;
Códigos de Guerra, de John Woo, filme de guerra que não acrescenta nada ao gênero;

A Outra Face: excelente escolha neste filmaço de ação, se todas as escolhas fossem assim…

Com estas escolhas Cage viu sua carreira balançar, daí resolveu arriscar na comédia incompreendida, mas bastante premiada, Adaptação, de Spike Jonze com o roteiro sempre curioso de Charlie Kaufman (de Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças). Acertou na escolha e voltou a ser indicado ao Oscar, desde então Cage para cada acerto erra em dois ou três filmes (errando feio, diga-se de passagem).

Ator adepto á perucas

O Vigarista, de Ridley Scott, por mais estranho que seja Ridley Scott (diretor de Gladiador e O Gângster), até que consegue se virar numa comédia, diverte;
A Lenda do Tesouro Perdido, de Jon Turteltaub, filhote de Indiana Jones, pipoca;
O Sol de Cada Manhã, de Gore Verbinski, apesar do bom elenco o filme não se define entre comédia e drama;
O Senhor das Armas, de Andrew Niccol, um filme impressionante;
O Sacrifício, de Neil LaBute, fundo do poço;
As Torres Gêmeas, de Oliver Stone, blá-blá-blá ufanista americanóide;
Motoqueiro Fantasma, Mark Steven Johnson, adaptação sofrível, pelo menos, tem a Eva Mendes;
O Vidente, de Lee Tamahori, Nicolas Cage com a peruca de Tom Hanks em O Código da Vinci, e Julianne Moore pagando as contas, ninguém merece;
A Lenda do Tesouro Perdido – Livro dos Segredos, de Jon Turteltaub, se foi divertido como o primeiro, estamos no lucro;
Bangkok Dangerous, dos irmãos Pang, diretores chineses de Os Mensageiros, está para estrear em junho deste ano;

Mais uma peruca!

Sinceramente, Nicolas Cage é um bom ator (por vezes, excelente), mas nestes últimos anos o ator não tem conseguido manter uma regularidade de bons filmes, nem mesmo tendo o poder de escolher em quais projetos embarcar, seu agente tem que se aposentar com urgência ou Cage assume que “Tá na Hora de Trocar de Agente”, antes que veja sua carreira afundar como um Cuba Gooding Jr. da vida.

Resenha – Desejo e Reparação

Cinema sexta-feira, 25 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Foi dada a largada aos filmes que concorrem ao Oscar, no AOE você poderá ler sobre os indicados conforme os filmes vão sendo lançados. Você já pode acompanhar os comentários de Déborah sobre Juno.

Joe Wright confirmou minhas expectativas como um cineasta a ser conferido daqui pra frente, depois da ótima estréia em Orgulho e Preconceito, Wright volta a visitar um clássico inglês (do escritor Ian McEWan) que a princípio parecia ser uma continuação do universo do seu filme anterior, no entanto, além de uma temática mais dramática, Wright utiliza em DESEJO E REPARAÇÃO artifícios narrativos inteligentes para contar a historia de Briony Tallis e seu sentimento de culpa.

A ação se inicia em 1935, Briony, com 13 anos, acusa o namorado de sua irmã de um crime que ele não cometeu. Através de diversos pontos de vista, a história se desenrola por várias décadas e todos os envolvidos enfrentam as conseqüências desta acusação. Nos anos seguintes ao evento que dá inicio ao drama, acompanhamos os três personagens em narrativas distintas que em alguns momentos se cruzam formando um mosaico incrível de versões de cada personagem sobre determinado evento, além de Briony, que no filme ganha a interpretação de três atrizes: Saoirse Ronan criança, Romola Garai aos 18 anos, e Vanessa Redgrave já envelhecida; temos Robbie (James McAvoy, de O Ultimo Rei da Escócia) e Cecília (a belíssima, mas esguia, Keira Knightley).

A Cena que provoca todo o equívoco

O roteiro de Christopher Hampton (de Ligações Perigosas e O Americano Tranqüilo) centra sua narrativa na visão, inicialmente, equivocada e passional de Briony para em seguida, ampliar a mesma para os demais personagens, assim, o sentimento de culpa e a tentativa de reparação (inclusive, título nacional do livro), da personagem são a força motriz da trama. Quando você acreditar que o filme se resolveu como um romance clássico, não que isto fosse um defeito, o roteiro nos prega uma peça surpreendente e melancólica, personificada, principalmente, pelo olhar da fantástica atriz Vanessa Redgrave.

Uma última revelação!

Olhar este muito bem escolhido por Joe Wright na Briony de 13 anos, a atriz Saoirse Ronan, que estreou na comédia romântica recente Nunca é Tarde para Amar, na qual fazia a filha de Michelle Pfeiffer, que transmite uma ambigüidade deflagrando entre outras coisas, seus sentimentos por Robbie, o que naturalmente influenciou sua acusação. A jovem atriz foi merecidamente indicada ao Oscar na categoria de Atriz Coadjuvante.

Escolha perfeita

Além dos aspectos técnicos da produção encher os olhos, o que se podia esperar vide a beleza de Orgulho e Preconceito, Wright ainda arrisca um plano-sequência na praia de Dunkirk, cenário que serviria de ponto de retirada das tropas britânicas, durante a Segunda Guerra, onde Robbie e seus amigos caminham mostrando todo o desespero dos soldados e caos da situação num cenário com centenas de figurantes numa cena absolutamente fantástica.

Contando com uma trilha sonora eficiente que utiliza de barulhos em cena, como as teclas da máquina de Briony ou mesmo, o acender de lâmpadas num corredor, para ser fundida com a música que se inicia, também indicada ao Oscar, composta por Dario Marianelli, DESEJO E REPARAÇÃO, mostra como um filme á moda antiga pode ser transformar num belo e triste, mas atual, drama sobre um sentimento tão dolorido quanto á culpa.

Sempre enfatizando a beleza de Keira

Indicações de Desejo e Reparação ao Oscar 2008

*Melhor Filme
*Melhor Roteiro Adaptado
*Melhor Atriz Coadjuvante, para Saoirse Ronan
*Melhor Fotografia
*Melhor Direção de Arte
*Melhor Figurino
*Melhor Trilha Sonora

Overdose Nicolas Cage: Resenha – A Lenda do Tesouro Perdido 2: O Livro dos Segredos

Cinema sexta-feira, 25 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Enfim o tão esperado filme. Enfim a tão esperada sequêncida de um filme SENSACIONAL. Enfim, a crítica que VOCÊ tanto esperava. National Treasure: The Book of Secrets, o título original. Elenco de primeira: Justin Bartha (Armações do Amor), Diane Kruger (Tróia), Jon Voight (Transformers), Helen Mirren (A Rainha), Ed Harris (Con Air) e, é claro, Nicolas Cage. O que VOCÊ, que já assistiu ao primeiro filme, espera de sua sequência? Não que seja uma SEQUÊNCIA, tendo em vista que não “começou de onde parou”. Há uma nova história em jogo. E VOCÊ, que não viu o primeiro filme e não tá NEM AÍ pro Overdose Nicolas Cage? Tanga.

Uma das invasões. Sensacional.

Ben Gates (Nicolas Cage) é um cara extremamente maluco e obcecado pela História. Mas tudo começa na época do assassinato do presidente Lincoln, ou melhor: No DIA do assassinato. O assassino do presidente pediu para que o bisavô de Ben Gates a traduzir um enigma em um livro, que seria um mapa para um tesouro. O assassinato aconteceu, o bisavô de Gates descobriu a traição e tentou queimar umas páginas do livro. É claro que um dos capangas do assassino pega uma página e mata o velho, e é quando tudo volta aos dias de hoje e Ben Gates está no meio de uma palestra, contando exatamente o que aconteceu naquela época. Mitch Wilkinson (Ed Harris) aparece do nada, com uma prova que mudaria a história: Um pedaço de uma página. Justamente o pedaço que faltava na página que estava ali, com Ben Gates e seu pai, Patrick Gates (Jon Voight). Mudaria a história? Bom, o pedaço indicava uma lista, com nomes dos capangas do assassino de Lincoln. E estava lá o nome de seu bisavô.

Ben, obviamente, fica louco. Patrick, impaciente. É quando os dois se juntam para provar a inocência de seu antepassado com a ajuda de Riley Poole (Justin Bartha) e, futuramente, com a ajuda da ex-namorada de Ben, Abigail Chase (Diane Kruger).

Pára tudo.

É aí que vemos que o filme baseia-se não só em desvendar um fato histórico, mas em deixar a reputação da família Gates intocada. Pensando por esse lado, chega a ser… desanimador. Convenhamos, é muito melhor ver uma caçada ao tesouro pela História em si do que pelo orgulho. Mas isso é apenas uma observação sem muito valor, tendo em vista que eles não carregam esse propósito como ponto principal, e também conta a perseguição do vilão. Então, é perdoável. Mas eu ainda fico com um pé atrás.

Outra. Novamente, suspense de primeira.

PONTOS ALTOS

A empolgação em relação ao filme anterior só aumentou. Em certos pontos do filme, você fica TÃO ligado que se esquece COMPLETAMENTE do que DIABOS os caras estão fazendo. Você só quer ver mais enigmas, mais soluções e mais escorregadas de Riley Poole. É claro, os novos atores incluidos junto com um toque a mais de humor ajudaram bastante, descontraindo completamente o clima em trechos inesperados. E a ação? Das melhores. As armadilhas melhoraram (ironicamente, se é que você me entende). Envolvente, definitivamente. Nota mental: Se você não viu nenhum dos trailers, não veja. Eles estragam uma cena.

PONTOS BAIXOS

É da Disney. Além do meu protesto acima, forçaram um pouco o humor com Riley Poole. Por exemplo, a cena final do filme foi EXTREMAMENTE óbvia, MUITO clichê. O vilão, em alguns momentos, deixa de ser vilão. Sim, era necessário, porém… você vai me entender quando ver o filme. Nota mental: A mesma da anterior. Eu INSISTO que você não TOQUE nos trailers.

ATUAÇÕES

Cara, Nicolas Cage é excepcional nesse papel. Eu sou fã do cara, mas não sou suspeito a falar: Quando o cara é RUIM, eu admito. Aqui, ele foi excelente. Justin Bartha e Diane Kruger, mais uma vez, mostraram que Hollywood tá cheia de artistas bons que não são utilizados como deveria. Cara, esses dois merecem mais destaque, como nos dois filmes dessa franquia. Os mais experientes Jon Voight, Helen Mirren e Ed Harris mostraram que não estão pra brincadeira e também fizeram um trabalho fenomenal. Ponto para Ed Harris, taí um vilão FODA, apesar de algumas escorregadas.

Depois de encontrar o tesouro, um banho.

Vivem falando de Indiana Jones, mas eu prefiro separar o salame da mortadela. Em termos contemporâneos, A Lenda do Tesouro Perdido 2: O Livro dos Segredos, sinceramente, bate a série. Termos contemporâneos. Não é justo comparar, principalmente pelas épocas. Influências são notáveis, mas acho desnecessário cita-las. Enfim, se você gosta de filmes do gênero, taí um prato cheio. Se você não gosta, vai aprender a gostar. Se você não sabe do que eu estou falando, NÃO VEJA OS TRAILERS. Só pra finalizar, 2008 começou bem pra carái nas telonas e já considero a possibilidade de esse filme estar no pódio dos melhores do ano. Corra até o cinema, eu não estou mentindo.

Filmes bons que passam batidos 15 – Rogue – O Assassino (War)

Filmes bons que passam batidos quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 – 2 comentários

Jason Statham (Adrenalina) marcando presença pela segunda vez por aqui. Jet Li (Contra o Tempo) é um dos caras mais sensacionais da galáxia do cinema. De resto, também fazem parte do elenco Luis Guzmán (O Conde de Monte Cristo) e, a minha musa nipônica de origem norte-americana, Devon Aoki (DOA – Vivo ou Morto, porque em Sin City ela está em preto e branco).

Pena que não é gordinha.

Tudo começa com o agente do FBI Jack Crawford (Jason Statham) e seu parceiro Li Chang (John Lone) em uma troca de tiros com mafiosos. Os caras desconfiam que Rogue (Jet Li), um assassino cruel, está por ali. Ainda que o cara, aparentemente, seja só um boato. Crawford acaba baleado, mas é salvo por Chang, que mata o atirador. É claro que os caras já sacam: Era o Rogue. E estava tudo acabado.

Mas nem todo filme é da Disney.

Dias depois, Chang é morto em sua própria casa com sua família, e o principal suspeito de cometer o crime é… Rogue. Quatro (ou três?) anos se passam e Crawford, obcecado pelo crime, com sede de vingança, se vê perto de descobrir o paradeiro de Rogue. Mas é claro, são só suspeitas de agente do FBI com intuição pseudo-feminina adquirida após a morte do melhor amigo. Uma série de assassinatos começam após a chegada desse assassino misterioso. Crawford já tinha certeza de que era Rogue.

E era.

Rogue está de volta tocando o terror entre mafiosos japoneses, e a guerra começa. É aí que, definitivamente, a coisa começa a pegar fogo.

Supremacia até no olhar.

Sinceramente, os filmes de Jet Li são, no mínimo, bacanas. O cara consegue ter um currículo cheio de filmes excelentes; ele é o tipo de ator que, pra quem gosta de ação e pancadaria, é uma PUTA referência. E aqui não é diferente, o cara é simplesmente sensacional do início ao fim. Jason Statham é o tipo de ator mal aproveitado e que tem como melhores filmes aqueles que ultrapassam a linha do exagero. Quem viu Carga Explosiva 2 sabe exatamente do que eu estou falando. Rogue – O Assassino não é extremamente forçado, é um filme de ação com pancadaria, Jet Li e Devon Aoki, tão mal aproveitada que ficou quase como figurante.

Sabe daqueles filmes que te fazem soltar um PUTA QUE PARIU no clímax final? Poucos fizeram isso comigo, e esse aqui tá na lista. Como se trata de um filme de vingança, talvez eu seja suspeito á falar. Talvez não. Eu posso apostar que VOCÊ terá a mesma reação; os flashes e a supremacia de Rogue são os pontos fortes do filme, que também conta com um ritmo empolgante e envolvente, mas tão envolvente, que você poderia escrever todas as falas do filme após vê-lo sem precisar consultar o script. Não espere por um filme com lutas exageradas envolvendo artes marciais, espere por algo, por incrível que pareça, mais realista. A luta final é HUMANA, cara, e eu acho que é isso que falta em muitos filmes.

Os bundões.

Se sua praia é ação, vingança, uma japinha linda e PUTA QUE PARIU, este filme devia estar na sua prateleira, já. Então, corre pra locadora ou pesquise por preços do DVD no Buscapé, porque taí um filme que eu recomendo com todas as forças.

The Immortal Iron Fist

Nona Arte quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Danny Rand, o Iron Fist, fez sua primeira aparição em 1974, em Marvel Premiere número 15. Com um uniforme verde e amarelo com um design deveras cafona e golpes de kung fu, o personagem de Roy Thomas e Gil Kane se tornou um dos grandes coadjuvantes da Marvel, especialmente na revista do Demolidor, aparecendo quase sempre ao lado de Luke Cage. Apesar das aparências, Iron Fist é, e sempre foi, um dos personagens mais interessantes da Marvel, apesar de nunca ter sido devidamente explorado. Até agora.

Com o roteiro escrito pelo experiente [Ed Brubaker (The Authority) e o recém conceituado Matt Fraction[ (Punisher War Journal), e arte arrasadora de David Aja (Daredevil), Iron Fist finalmente está ganhando a devida atenção. Vale ressaltar que esta não é a primeira revista do personagem.

Muitos anos atrás, na cidade mística de Kun’ Lun, o jovem Danny Rand observava um uniforme atrás de um vidro - o garbo do “Imortal Punho de Ferro” – e sabia que ele estava destinado a usá-lo. Mas de onde veio esse uniforme? Por que ele havia esperado por Danny durante todos esses anos como uma sombra de seu futuro? Qual o verdadeiro destino do Punho de Ferro?

O mistério aumenta, á medida que Danny tem a forte sensação de que mais alguém está usando o poder do punho do dragão, o poder do Punho de Ferro. Mas como isso é possível se ele foi ensinado que é o último usuário vivo? Qual a relação desse desconhecido com a volta de um antigo inimigo de Danny?

Todas essas perguntas serão respondidas em páginas e mais páginas de ação, misturando elementos ocidentais e orientais, que fazem de Immortal Iron Fist um épico das hqs de kung-fu.

Por trás desse enredo, a revista faz uma viagem no tempo, ao mostrar partes isoladas da vida dos antigos usuários (66 no total, divididos entre homens e mulheres) do poder do Punho de Ferro, esclarecendo aos poucos a origem dessa surpreedente habilidade.

“Espera Nip. Para tudo. Que habilidade, porra?”. Eu estava chegando lá. O indivíduo destinado a ser o Punho de Ferro passa por um árduo treinamento, como os vistos em filmes de kung fu. Terminado o treinamento, o escolhido deve enfrentar um dragão, e só obtendo a vitória ele herdará o poder do Punho de Ferro. Os vitoriosos são abençoados com a habilidade de canalizar o ki, aumentando seus reflexos além do limite humano e sendo capaz de energizar seu punho, deixando-o tão duro quanto o ferro e tão poderoso quanto um dragão. O usuário do Punho de Ferro pode ser identificado a partir de uma tatuagem em forma de dragão, símbolo de seu poder.

Combinando este poder com suas exímias técnicas de kung fu, Danny Rand é um dos humanos mais poderosos da Marvel, o que me faz imaginar o por quê de ele ter demorado tanto para sair do plano secundário e passar a ser parte dos principais.

Quem lê mangás certamente vai se familiarizar com o enredo, talvez até mais do que os leitores de hq. Faz pouco tempo que comecei e confesso que nunca dei muito valor ao personagem. Me empolguei para ler a revista após ter lido o arco “The Devil in the cell-block D”, da revista do Demolidor. Primeiro, porque os desenhos são os mesmo. Segundo, porque… não vou spoilear, mas quem já leu o arco ou prestou atenção em Civil War sabe.

Os desnhos são meio “rabiscados”, o que dá uma sensação maior de sombra á história e mais semelhança aos mangás. Os movimentos dos golpes são bem definidos, assim como a ação. Eu já conhecia o trabalho de Aja, e inclusive, aprecio bastante.

Immortal Iron Fist é uma das revistas que acompanho atualmente e devo dizer: É também uma das que mais sinto prazer em ler. É, sem dúvidas, a melhor porta para o mundo dos personagens mais undeground da Marvel e prova que os mesmo podem ser tão interessantes quanto os famosos.

Altamente recomendável para fãs do estilo, fãs de hq, otacos em busca de uma entrada no mundo das hqs e qualquer outra pessoa que se interessar. Iron Fist detona, em todos os sentidos.

O Mundo das Fanfics

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 – 6 comentários

Quando um livro acaba, ou tem um mundo criado pelo seu autor que é um pouco vasto, com tantas outras histórias que ele mesmo não poderia contar todas, os fãs ficam curiosos. E se é um fã que praticamente respira aquele mundo, ele se sente capaz de escrever sobre ele tão bem quanto o autor original da obra. Quando chega a ocorrer isso, eu considero o ápice de uma obra, ser tão complexa a ponto de seus próprios leitores criarem suas próprias lendas. Essas histórias que não são oficiais se chamam fanfics.
De acordo com a enciclopédia mais barata que você pode achar por ai, a definição de fanfic é a seguinte:

Fanfic é a abreviação do termo em inglês fan fiction, ou seja, “ficção criada por fãs”. Em outras palavras, trata-se de contos ou romances escritos por quem gosta de determinado filme, livro, história em quadrinhos ou quaisquer outros meios de comunicação.

Então, se você algum dia já pensou o que teria acontecido a certo personagem se ele tivesse feito tal coisa, pode ser que isso já tenha sido escrito por outra pessoa que se sentiu capaz de escrever sobre esse fato, o que não o torna um incapaz, talvez apenas um preguiçoso, o que não vem ao caso aqui.
Apesar de serem feitas por fãs, não quer dizer que elas sejam de má qualidade. Tem muitas aí que conseguem ser bem fiéis a história original, seja lá qual for a escolhida. Com o término da saga de potter & cia, a rede pipocou de histórias de fãs que ficaram decepcionados com o fim da série, e resolveram eles próprios escreverem o que eles queriam, apesar de não ser oficial. Mas como já citei, não é só fatos que aparecem nos livros que interessam aos escritores dessas histórias. Muitos dos personagens secundários, que não tem a atenção dada pelo autor suficiente, se tornam os protagonistas, fazendo muitas coisas que se fossem levadas a sério, poderiam superar a história do herói original.
E pra variar, como tudo o que é feito por fãs, tem as tretas com a justiça. Se o autor é meio mala, ele pode se sentir ofendido por seus personagens estarem sendo usados por outros, e resolver processar o seu próprio publico, mas isso não ocorre muito por aí, acho que autor nenhum processaria quem lê seus livros, não é?
Por ser histórias que podem ser baseadas em QUALQUER coisa, as fanfics tem muitos temas a serem abordados. em uma busca sobre o tema, dá pra conferir vários estilos diferentes, com as sobre filmes, como Kill Bill, centenas sobre quadrinhos, que sempre tem reclamações de fãs, com as de X-men, Super-Homem, Batman, e até de personagens que já passaram a muito tempo pro outro lado. Desenhos antigos também tem suas versões espalhadas por aí, ou vá me dizer que nunca foi atrás pra ver como que foi, ou teria sido o último episódio de caverna do dragão? As de potter são as mais fáceis de encontrar, até porque é uma série que chamou a atenção de muitas pessoas, e ainda está “quente”, com o público ainda na febre do lançamento do último livro, mas isso não impede de encontrar outras histórias sobre outros livros, é só procurar nos buracos certos.
Eu recomendaria algumas aqui, mas seria muito imbecil de minha parte recomendar histórias assim, sem base nenhuma em gostos alheios. Então, fico por aqui. Até a próxima semana, e não dobrem as páginas.

Volta SEGA!

Nerd-O-Matic quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 – 12 comentários

Por que trazer um defunto para esta coluna? Porque o Dreamcast é um console do caralho e vocês precisam conhecer antes de sair aceitando qualquer vídeo-game por aí.

Na verdade eu ainda me surpreendo com o desconhecimento das pessoas a respeito do Dreamcast. Mesmo quando eu estava trabalhando profissionalmente escrevendo sobre games, conheci várias pessoas que nunca tinham sequer visto um Dreamcast ao vivo e a cores. Alguns cometiam a heresia de achar que ele apresentava gráficos piores do que o Playstation 1, e que esse era um dos motivos de seu falecimento. Ignorantes.

Shenmue. Um dos melhores exemplos do poder gráfico do Dreamcast.

Na verdade o Dreamcast era uma plataforma poderosa, com gráficos comparáveis aos do Playstation 2, e isso já em 1999. Não vou ficar lembrando aqui dados técnicos do hardware, ou suas datas de lançamento, término e blah blah blah. Vão ler essas merdas em outro lugar, que tá cheio disso por aí.

O que me interessa falar do Dreamcast é que ele é um caso raro de vídeo-game BOM, e que mesmo assim foi o canto do cisne da SEGA, em termos de consoles. Talvez tenha realmente sido o melhor vídeo-game que a SEGA já fez, batendo, na minha opinião, até mesmo o Mega Drive. Como pode acontecer de o melhor vídeo-game que a SEGA já lançou também ser o mesmo que enterrou ela de vez?

Porra, o Dreamcast já vinha com entrada para quatro controles, o que acho que era inédito naquela época. Foi o primeiro console que pensou de forma séria nos party games, os jogos pra se jogar em várias pessoas. Power Stone fazia isso muito bem e era um jogão.

Além disso, foi o primeiro console a vir com um modem 56k embutido. E funcionava bem pra cacete! Quantas horas e horas eu joguei nos fins de semana, quando a conexão discada pagava um pulso só. Como os jogos eram feitos para aquela conexão nojenta, não tinham grandes ambições em termos de trocas de dados simultâneos, mas mesmo assim era possível jogar Unreal Tournament sem lag!

E ele também acessava a internet. Você tem noção de como era inédito acessar a internet através de um vídeo-game há dez anos atrás? Era totalmente inédito, caso você não saiba. Certa vez meu desktop teve sua placa mãe queimada por um raio maroto que caiu durante uma tempestade, e ficou na UTI por semanas, porque placas-mãe eram caras há dez anos atrás. Foi espetacular: graças ao Dreamcast eu não fiquei nem mesmo um dia só sem poder acessar pornografia online! E descobri inclusive a alegria de ver fotos de mulher pelada diretamente na tela do seu televisor de vinte polegadas.

E o joystick? Era esquisito, concordo. Mas até hoje eu acho que o joystick do Dreamcast é o terceiro melhor de toda a história dos vídeo-games (Atrás do controle do X360 e o do PS2). Ele era muito anatômico e confortável, embora não pareça. Ele tinha aquele espaço no meio, onde você encaixava o VMU sobre o qual falarei adiante. O VMU ficava legal ali, e transformava o joystick em um artefato tecnológico, que chamava muita atenção de quem estava só olhando. Porra, tinha uma telinha de LCD no seu controle cara. Ele era praticamente um palmtop!

Além do visual do VMU incorporado, o controle tinha os botões L e R que eram gatilhos, o que eu acho que foi revolucionário. Hoje em dia o PS3, o Wii e o X360 copiam a idéia, mas ela surgiu pela primeira vez no Dreamcast. E era muito tesão jogar Unreal Tournament com gatilhos na mão cara. Fazia maravilhas pela sensação de imersão.

Finalmente, o VMU (Virtual Memory Unit). Era o cartão de memória do Dreamcast. Ok, a essa altura os cartões de memória já não eram novidade, pois foram inaugurados com o Playstation 1. Mas o que era novidade no VMU é que ele tinha um visor de LCD, e até uns controlezinhos junto, o que transformava ele em um (forçando a barra) mini game boy:

É sério, dava pra JOGAR nele. Nada muito complexo, pareciam mais com jogos de celular rudimentares. Mas era interessantes, porque no caso de jogos como Skies of Arcadia, o joguinho do VMU ajudava você a conseguir novos itens para o jogo no console. Era como uma interação rudimentar entre o Nintendo DS e o Wii. E funcionava. Pena que o troço comia pilha pra cacete. E eram aquelas pilhas caras de relógio, pra pioras as coisas. Felizmente ele funcionava como um cartão de memória normal, mesmo sem pilhas.

E, por último, a enorme oferta de jogos bons que o Dreamcast tinha. Veja aqui uma lista com as notas médias dos jogos que saíram para o console. Na boa, que outro console você conhece onde mais de um terço de todos os jogos que saíram tem nota média acima de 80? E onde mais da metade de TODOS OS JOGOS tem nota média acima de 70? É por isso que eu sempre digo que o Dreamcast, proporcionalmente, tem a melhor biblioteca de jogos de todos os consoles que já foram lançados.

E por isso eu nunca vou entender por que a SEGA desistiu de vez dos consoles, já que o último que ela fez foi um dos melhores consoles que eu já tive. E tenho. E jogo. Até hoje. Jet Grind Radio motherfucker!

Overdose Nicolas Cage: Resenha – Motoqueiro Fantasma

Cinema quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Se você viu Demolidor – O Homem sem Medo, deve conhecer Mark Steven Johnson. Não? Foi o diretor do filme. Pois é, o filme é uma MERDA ENORME. E adivinha quem dirigiu ao nosso querido filme que será criticado agora? Acertou. Com Peter Fonda (Os Indomáveis), Donal Logue (Zodíaco), Wes Bentley (P2 – Sem Saída), Eva Mendes (Rede de Corrupção), Sam Elliot (Obrigado por Fumar) e Nicolas Cage, mais um filme destruído pelo saudoso diretor.

Disseram que foi trabalhoso deixar o cara com cabelo.

Muitos falam que a culpa é do roteirista, mas não, o roteiro é ótimo. Um jovem dublê piloto de motocicletas descobre que seu pai está com câncer, e acaba recebendo uma ajuda… divina. O Diabo propõe um pacto ao cara, e ele aceita. Agora seu pai está curado, e o dublê será do cramunhão, Mefisto (Peter Fonda), quando ele precisar. Como o coisa ruim nunca foi confiável, acontece um acidente com o pai do dublê, o levando a morte. Indignado, o cara foge, deixando Mefisto pra trás, mas não as palavras de que um dia ele será dele. Então o tempo passa, e esse dublê é nada mais nada menos que Johnny Blaze (Nicolas Cage), agora bem mais conhecido por seu trabalho, um ilustre recordista. E não demora muito para que Mefisto apareça pra cumprir com a sua palavra.

Vale frisar que, quando jovem, Blaze deixou sua namorada Roxanne Simpson (Eva Mendes) pra trás. É claro que ele re-encontra seu antigo amor agora, e decide reconquistá-lo – e é quando algumas cenas de um certo humor fraco tomam conta, mas nada demais. É claro que, com a chegada de Mefisto, Johnny Blaze começa a passar por dificuldades. Agora ele vai ter que fazer um trabalhinho pro cão, e acaba passando por uma… transformação. Johnny Blaze agora é um esqueleto em chamas. Agora ele é o Motoqueiro Fantasma (Ghost Rider).

A moto mais quente da galáxia. (heh)

Mas não se anime. A cena da transformação é INCRIVELMENTE HORRÍVEL. Há um corte FORTE de repente, dando a impressão de que você DORMIU por alguns segundos e perdeu a melhor parte. Mas não, é o diretor fazendo o que ele melhor sabe. Daí pra frente é só reclamação.

SOM

Deviam ter duas equipes cuidando do som: Uma liderada por Mark Steven Johnson, e a outra que ia lá de vez em quando, quando o cara tava de saco cheio de mexer com som. Obviamente, o trabalho da segunda equipe é incrivelmente melhor. Cara, a risada do capeta é digna de risada da platéia, vai por mim. Por um momento, o Motoqueiro Fantasma tem a voz assustadora, realmente empolgante. De resto, é incrivelmente tosca, como se tivessem pego OUTRO dublador, o pior que encontraram, com os piores efeitos. Não dá pra elogiar o som, são POUQUÍSSIMAS cenas que merecem um “boa”.

EFEITOS ESPECIAIS

A mesma coisa do som. Algumas cenas são FODA, outras são de doer. Tá certo, o filme não pedia por muitos efeitos visuais, mas os que tiveram poderiam ter sido melhores.

PORRADA

As piores batalhas que eu já vi na minha vida, e olha que eu já vi Alien vs. Predador, filme em que, nas batalhas, deixam a câmera em qualquer lugar ao redor da batalha que NÃO SEJA ela mesma. Aqui isso não acontece. Simplesmente não há batalha. Quando você pensa WOW, agora o bicho vai pegar!, quebra a cara com uma briga de 20 segundos. É decepcionante, o que você mais quer ver em um filme desses é pancadaria, e o que você mais vê é que você está ficando cada vez mais puto. MUITO puto.

ATORES

Nicolas Cage e Sam Elliot deram o MELHOR de si para salvarem o filme. Os dois merecem ser aplaudidos de pé, principalmente o gênio Sam Elliot. Eva Mendes estava perdida, o papel não era pra ela. De resto, a maioria foi de mal a pior.

ROTEIRO

Muito acima do filme, ao meu ver. Se não fosse todos os pontos baixos acima, talvez o roteiro seria FRACO, por incrível que pareça. Porém, o desenrolar da história é bacana, e até mesmo este filme conta com uma cena inesquecível, mesmo que ela seja dominada por efeitos visuais ridículos. Motoqueiro Fantasma e seu novo amigo, um Coveiro (Sam Elliot), viajam para uma cidade que seria o Inferno na Terra, após uma revelação inesperada. É essa a cena, o único motivo pelo qual você deve se lembrar do filme. Porque lembrá-lo por causa de Mark Steven Johnson, não é uma boa.

Inesquecível. FODA. Imagem péssima graças aos efeitos visuais.

Definitivamente, taí um filme dispensável. Se você tem um filho bem novo, talvez ele goste. De resto, impossível. Decepção enorme, e sabe de uma coisa? Nicolas Cage é FÃ de Motoqueiro Fantasma. Não dá pra acreditar que ele deixou uma merda dessa acontecer. Mark Steven Johnson se diz fã de quadrinhos. Imagina, cara, IMAGINA se ele não fosse. E outra, o filme teve seu lançamento prolongado na época. Sabe por quê? Mark Steven Johnson queria trabalhar mais nos efeitos especiais, incluindo som e batalhas. QUE EFEITOS ESPECIAIS, VÉI?

Overdose Nicolas Cage: Resenha – A Lenda do Tesouro Perdido

Cinema quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Quando o filme é da Disney, eu geralmente coloco os dois pés atrás e, honestamente, algo mais; graças ao enlargamento peniano patrocinado pelo Google, graças á este site. Enfim, vamos ao filme: Justin Bartha (Armações do Amor), Diane Kruger (Tróia), Jon Voight (Transformers), Sean Bean (Silent Hill) e Nicolas Cage fazem parte do elenco. Tudo indica que o filme vai ser bom.

– Vamos ver se é falsa.

Um caçador de tesouros um tanto quanto obsessivo está atrás de um tesouro que ninguém acredita existir. O cara é simplesmente maluco, e ainda assim conta com uma… equipe. E os caras vão atrás dele, chegando até a costa do Pólo. E como eles foram parar lá? Bom, tudo começou após o avô desse tal (futuro) caçador de tesouros contar-lhe sobre um tesouro que sua família procura desde o século 19. O tesouro foi escondido por fundadores dos EUA, durante a guerra contra a Inglaterra pela independência, numa câmara subterrânea. É claro que o moleque pirou e, sendo assim, mais tarde, quando adulto, decidiu correr atrás do tal tesouro. O caçador é Ben Gates (Nicolas Cage), um arqueólogo “aventureiro”.

Na costa do Pólo, Ben e sua equipe encontraram um navio. O Navio, “Charlotte”. A “tal de Charlotte” que eles tanto procuravam era um… navio. Ao vasculhar o navio, uma nova pista foi encontrada. Ben usa seus dotes geniais e decifra a senha, descobrindo que há outra pista. Dessa vez, na declaração de independência.

Sempre há algum pentelho com um laser.

Ian Howe (Sean Bean) é um dos parceiros de Ben nessa caçada, e tira a máscara ao perceber que eles estavam realmente chegando perto do tesouro. Ao saber que a próxima pista está na declaração de independência, o cara apunhala seu parceiro pelas costas e corre atrás da pista. Sim, Ian ia roubar a declaração de independência, então Ben decidiu fazer algo a respeito: Roubá-la antes.

É aí que a aventura começa, cercada por enigmas, ação e cenas de tirar o fôlego. Porém, por ser um filme da Disney, é só mais um filme de aventura que poderia virar um parque temático. Veja Piratas do Caribe, por exemplo. Onde já se viu Pirata respeitar um “código”? Aqui não tem Pirata, mas falta a ação que a Disney não sabe fazer. Há muita inocência, eu diria. Em certa parte, as pistas começam a dar no saco e algumas viram enormes clichês, acompanhado sempre por um certo humor forçado. Por fora, Ian, o vilão, é a prova de que a Disney não é pra esse tipo de filme. Muitas vezes o cara demonstra não representar perigo algum como vilão, é incrível. Então, ao ver o filme, esteja ciente de que você está vendo a mais um filme da Disney.

Cores… quentes. (heh)

Tirando toda essa coisa broxante, eu diria que o filme é indispensável. É só aceitar que o filme está no nível Disney Way of Life, desligar o cérebro e estourar pipoca. Com cenas realmente incríveis, sendo de ação ou suspense, o filme é animador e envolvente, mesmo com um tremendo buraco infechável (segundo o Google, menos de 50 pessoas usaram essa palavra) com o logotipo da Disney. Se você gosta de aventuras, enigmas e História, corre, o filme é a sua cara. Se você não gosta, taí uma chance pra começar a gostar. Vai ver minha birra com a Disney tenha me impedido de fazer uma resenha mais positiva.

confira

quem?

baconfrito