AXN – canal que vai bombar em fevereiro

Sit.Com terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 2 comentários

Em fevereiro alguns canais da tevê a cabo começarão a sentir as consequências da greve dos roteiristas americanos, principalmente, os que exibiam séries com pouco intervalo entre a exibição americana e a brasileira. No Universal Channel as séries que já entraram em reprises são House e Lei e Ordem: Unidade de Vítimas Especiais. O Sony, também, enfrenta isto com as séries Samantha Who, Carpoolers, 30 Rock, Ghost Whisperer, entre outras. No entanto, o canal estará exibindo American Idol e em fevereiro retornam seus carros-chefes Grey’s Anatomy, segunda-feira (04/02) ás 22hs., foram produzidos 11 episódios da quarta temporada que está muito boa e possui o famoso episódio duplo de evento trágico da temporada, e Desperate Housewives, quarta-feira (06/02) ás 22hs., foram produzidos 10 episódios da quarta temporada que está imperdível tendo um episódio com tornado chegando em Wisteria Lane.

A Warner, provavelmente, deixará de exibir episódios inéditos em março pois sua programação de janeiro está em reprise, adiando, quem sabe se a greve terminar até o final deste mês, o máximo os últimos episódios inéditos das séries que exibe. Na Fox que só Deus sabe quando ocorrem as estréias, será reexibido em fevereiro, Burn Notice, exibido a pouco no canal irmão da FOX, FX, dia 19/02 ás 21hs., a única estréia do mês é a segunda temporada de Shark, segunda-feira 25/02 ás 21hs.

Assim sendo, o canal AXN, que normalmente, sempre reestrou seu horário nobre em fevereiro, vai comandar as estréias do mês e, ainda, terá o retorno de seis temporadas de séries que já exibia. O canal AXN, irmão menor do canal Sony, se torna o canal dos drama policiais são ao todo seis séries, sendo que agora exibirá o CSI original e suas duas franquias. Nem parece aquele canal que só exibia séries canadenses e/ou antigas, ou aqueles programas de esportes radicais que ninguém conhece.

Veja como ficará a programação do canal apartir de 11 de fevereiro.

Segunda, dia 11 de fevereiro
20h – CSI: Crime Scene Investigation (8ª temporada, 11 episódios)
21h – Lost (reprise 3ª temporada)

Terça, dia 12 de fevereiro
20h – Dirty Sexy Money (série nova – 13 episódios)
21h – Damages (série nova – 13 episódios)

Quarta, dia 13 de fevereiro
20h – Las Vegas (5ª temporada – 19 episódios)
21h – CSI: Miami (6ª temporada – 13 episódios)

Quinta, dia 14 de fevereiro
20h – CSI: NY (4ª temporada – 14 episódios)
21h – Law & Order: Criminal Intent (7ª temporada – 10 episódios)

Sexta, dia 15 de fevereiro
20h – Criminal Minds (3ª temporada – 13 episódios)
21h – NCIS (5ª temporada – 11 episódios)

Destaques

Para os fãs de CSI (série de maior audiência dos EUA), a série migra do Sony para o AXN, fazendo sua estréia com o eletrizante e diferente episódio sobre a assassina de miniaturas que sequestrou a csi Sara Sidle no último episódio da temporada passada, deixando-a no deserto entre a vida e a morte. Dos demais retornos, destaco o arco de episódios envolvendo o passado do detetive Mack “Mac” Taylor (Gary Sinise), que passa a ser perseguido através de telefonemas mudos sempre ás 3hs. da madrugada, em CSI – NY; a saída do protagonista Mandy Patinkin, o agente Jason Gideon, da série Criminal Minds e a entrada de Joe Mantegna; e o sucesso inquestionável de NCIS, spin off da antiga série Jag (exibida no Universal Channel), que na quinta temporada conseguiu altos indíces de audiência nas terças americanas, batendo séries como House, mesmo não conseguindo muito destaque na mídia ou através de premiações.

Sobre Lost, como a série estréia a quarta temporada nos EUA (não esqueçam que há somente oito episódios prontos) no dia 31 de janeiro, é bem provável, que o canal AXN irá exibí-la em março ou abril;

Damages

Excelente série com mais duas temporadas garantidas (sendo esta primeira com 13 episódios), misto de suspense, drama e bastidores da Justiça (lembra aqueles bons livros de Joh Grishan). Aqui, Glenn Close (fenomenal) interpreta Patty Hewes, uma advogada de litígios famosa pela ambição e por esmagar seus oponentes sem pena. Seu caso mais importante é uma ação civil contra um bilionário arrogante cuja empresa foi á falência. O empresário possivelmente sabia da situação, deu um jeito de lucrar com isso e deixou cinco mil funcionários sem nada. Arthur Frobisher, lógico, clama ser inocente. Patty Hewes é a representante desse grupo de empregados enganado, nos deixando a impressão de que seu objetivo é trazer justiça a todos eles e destruir Arthur.

Outra ponta importante da história é a recém-formada advogada, Ellen Parsons. A série começa com as portas de um elevador se abrindo – toque muito interessante do diretor – e a moça saindo de lá correndo ensangüentada em direção ás ruas de Manhattan. Ela é presa pela polícia local, mas logo há um corte na cena e voltamos seis meses no passado. A partir daí, a narrativa se dividirá entre o que aconteceu e o presente.

Dirty Sexy Money

A série é protagonizada por Peter Krause (Six Feet Under), ele é o advogado Nick George e na primeira cena vemos que ele acabou de perder o pai. O homem também era advogado, e trabalhava para uma família podre de rica: os Darlings. Para eles, devotou a vida, muitas vezes deixando a família de lado. E apesar de Nick ter prometido que nunca faria o mesmo com a sua família, ele não resiste á oferta generosa e vai trabalhar com eles.

Daí para a frente é só alegria: um dos filhos é um farrista drogado, outro é um candidato a senador que transa com travestis, outro é um padre que não tem nada de santo. As filhas também não são flor que se cheire: enquanto uma coleciona maridos, a outra é uma atriz sem talento que tenta o suicídio no primeiro episódio. Para completar a salada, Nick tem certeza que seu pai foi assassinado, e ele deve se envolver cada vez mais com os Darlings (que de queridos não tem nada) para desvendar esse mistério. Além de Krause, a série possui Donald Sutherland (pai de Kiefer “Jack Bauer” Sutherland), William Baldwin (que assim como o irmão Alec, parece estar se saindo muito bem na televisão) e a veterana Jill Clayburgh.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – O Sacrifício

Cinema terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 8 comentários

Este foi o filme mais disputado para ser resenhado entre os putos que estão cuidando do especial: Todo mundo queria falar mal. Minha surpresa foi ver que, ao chegar o dia de sua publicação, ninguém havia o resenhado. É claro que o sacrifício sobrou pra mim, sem trocadilhos. Com Ellen Burstyn (Dragão Vermelho), Kate Beahan (Matrix Revolutions) e Nicolas Cage no elenco, o filme é daqueles que vai mudar seu humor.

“Consulte seu SACO antes de ver o filme.”

Um policial vê um acidente trágico envolvendo um carro e um caminhão acontecer do seu lado, logo após ele ter parado o maldito carro. O cara fica traumatizado, é claro. Mais tarde, ele recebe uma carta de sua ex-noiva, a mesma que o abandonou há alguns anos sem motivos aparentes. Na carta, sua ex pedia ajuda, dizendo que sua filha havia desaparecido em Summerisle, uma ilha isolada na costa do estado americano do Maine. Então ele pesquisa sobre o local e cai na estrada, mas não chega lá com facilidade.

Chegando lá, o policial, Edward Malus (Nicolas Cage), se depara com coisas… estranhas. As mulheres mandam na ilha, e o comportamento da população em geral é no mínimo… estranho. Ele encontra sua ex e já começa a investigar, mas ninguém do local colabora. Todos o tratam com sarcasmo. Mas o cara não pára.

Não tenho nada para falar sobre esta foto.

Sabe, o filme não começa bem, não tem um ponto alto, é entediante e termina de uma forma horrível. Sem sombra de dúvidas, mesmo que eu não tenha visto a todos os filmes do cara: O pior filme com Nicolas Cage. Primeiro que o título nacional do filme já entrega o final, basicamente. Segundo que, desfarçadamente, tentaram fazer uma versão de Silent Hill. Sem os monstros, é claro.

O cara bem que tentou, mas o filme é péssimo.

Não há o que falar sobre o filme, ele é simplesmente ruim em todos os aspectos. O filme é um remake de um filme de 1973, O Homem de Palha. Deve ser tão horrível quanto. Pra você ter uma idéia, O Sacrifício recebeu CINCO indicações ao Framboesa de Ouro: Pior Filme, Pior Ator (Nicolas Cage), Pior Dupla (Nicolas Cage e seu casaco de urso), Pior Roteiro e Pior Remake ou Imitação Barata. Aparentemente, foi ruim o bastante pra não ganhar nem esses prêmios.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – Coração Selvagem

Cinema terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Como vocês já devem ter reparado, cada sonho erótico do théo acaba virando um Overdose por aqui. Foi assim quando ele teve sonhos eróticos com Dave Grohl, quando assistiu Brokeback Mountain e, agora, quando ele teve um surto homossexual querendo ter a língua chupada pelo Nicolas Cage. O lado bom é que isso me deu motivo pra resenhar esse filme do cacete. O ruim é que quanto mais gente estiver resenhando por aqui, menos vai lavar o maldito convés.

A grande questão é: Como se começa uma resenha dessas? Eu me sinto quase na obrigação de fazer o começo da resenha ser tão explosivo quanto o começo do próprio filme. Porque esse é simplesmente o melhor início de filme que qualquer ser humano consciente poderia ver no mundo. Quer dizer, pra que as preliminares, véi? Nego quer ver é o sangue, a matança. E é exatamente o que David Lynch nos dá logo no início. Você ainda duvida? Pois bem, não diga que eu não te avisei:

VIOLENÇA, MALUCO! HAHAHAHAHAH!

Pois é, a coisa já começa preta pro lado de Sailor Ripley, como vocês provavelmente já notaram. O filme, dirigido por David Lynch, como eu já sugeri lá em cima, é baseado no romance de mesmo nome escrito por Barry Gifford e lançado em 1990. Não que vocês queiram saber disso, ces querem saber é de matança. Pois voltando ao que interessa, o maluco vai pra cadeia depois do incidente, e é quando ele é solto que a piração toda começ… digo, aumenta. Sailor e Lula Pace Fortune (a loira histérica da cena ali em cima, interpretada por Laura Dern) resolvem fugir da mãe psicopata e ditatorial da moça. Parece simples, não? Pois é, só parece. O fato da tal mãe, Marietta Fortune, namorar tanto um detetive particular quanto um gângster começa a embolar um pouco as coisas. Tudo isso recheado de uma porrada de referências a O Mágico de Oz e a Elvis Presley (não só na música e no jeito de Sailor. dá pra ver referências a filmes do Elvis, também). Agora já parece bizarro o suficiente? Espera então até você ver as cenas com o Bobby Peru, ou o show da banda Powermad. Do caralho as cenas. Aliás, o filme todo é do caralho.

“Bobby Peru não para pra pegar ar.”

Sailor é, na minha opinião, o melhor papel já feito por Nicolas Cage em toda a história dos filmes. O cara caiu como uma luva pro papel. Quer dizer, de vez em quando nego tem que acertar, né? Porque porra, motoqueiro fantasma, véi? Enfim, se o que você quer ver na sua tela é um road movie infestado de sanguinolência, esquisitice, sanguinolência, personagens carismáticos, sanguinolência, brutalidade e VIOLENÇA, pode pegar Coração Selvagem sem medo, cara. A fotografia do filme é do caralho, as falas são do caralho (porra, QUEM nunca quis dizer “o que vocês querem, bichonas?” pra um bando de vagabundo?), as atuações são do caralho e… porra, por que ce ainda tá lendo isso aqui, seu animal? Vá assistir o maldito filme!

Agora, se você é uma bichona de estômago fraco, não só passe longe do filme, mas também retire-se da minha frente, antes que eu lhe enfie uma bala do tamanho dum TUBARÃO no meio da cara.

Literatura Infanto-Juvenil: Voltando á infância – Coleção Vaga-Lume

Livros terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Este artigo faz parte de uma série Nostálgica. Veja a introdução aqui.

Taí uma coleção que tem literalmente, história pra contar. Com seus primeiros volumes lançados em 1972, o que dá para a coleção 35 anos de vida, esses livros foram marcantes para muitas pessoas.

Com suas histórias simples, que em pouco mais de 100 livros conseguiram cativar um grande público, esses livros são lançados até hoje. Apesar de suas capas serem diferentes de suas primeiras versões, o conteúdo que prendia o leitor a frente de cada volume,que raramente ultrapassava as 100 páginas, continua o mesmo.

Muitos dos escritores que agora tem uma carreira e livros conhecidos por aí, começaram com algumas histórias publicadas na coleção Vaga-lume. Marcos Rey, por exemplo, com 8 livros na coleção, alguns que você possivelmente já tenha lido, como o O rapto do Garoto de Ouro , Um cadáver ouve rádio e O mistério do cinco estrelas, todos protagonizados pelos mesmos personagens, teve seu reconhecimento nessa coleção. pelo menos, o meu reconhecimento. infelizmente, ele morreu no dia 1º de abril de 1999, então, nunca pude mandar um e-mail pra ele pra falar o que eu achava de seus livros, como faço com outros autores.

Mas é claro, entre tantos livros, muitos outros tiveram um grande sucesso, chegando a vender hoje em dia as novas edições com o mesmo fôlego de sua edição mais antiga. A ilha perdida, de Maria José Dupret, é um bom exemplo disso, com média de vendas de 10 mil exemplares.
E é claro, falar sobre uma coleção tão ampla assim é praticamente impossível, então, pra finalizar, algumas recomendações de livros essenciais para conhecer um pouco mais dessa coleção.

Os que disse logo acima, escritos por Marcos Rey são bons, então não deixe de passar os olhos pelas páginas deles. A Írvore que Dava Dinheiro, de Domingos Pelegrinni, e o O Escaravelho do Diabo, de Lúcia Machado de Almeida, são alguns que você não deve esquecer de ver. E também, de relembrar o momento em que você o leu, se for o caso de já o ter lido, é sempre legal abrir livros clássicos assim…

Literatura Infanto-Juvenil: Voltando á infância

Livros terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Muitos de vocês quando menores devem ter tido uma infância simples, daquelas que é igual a de todo mundo. mas, como nerd que sou desde criança, a minha foi um pouco diferente. eu era aquele que nunca saía de casa, ficava no meu canto lendo alguma coisa, cercado de coisas que eu gostava, praticamente trancado em meu próprio mundo. Então, presumindo que eu não sou o único que leu um livro antes dos 10 anos sozinho, vou falar sobre aqueles livros que nos acompanharam durante a nossa, ou quem sabe, só minha infância. portanto, vamos logo o que interessa, que é tentar recordar de todos os livros que podem ter formado o caráter de vocês, se é que vocês tem um. de clássicos da literatura até aqueles livros amarelos e podres que você era obrigado a pegar na sua biblioteca do colégio, vamos logo ao que interessa, antes que eu me sinta velho, e resolva cair aqui no chão.

Yéssica: tinha os livros do Marcos Rey, e eu lia muito uma coleção chamada “salve-se quem puder”, que você tinha que decifrar uns mistérios toscos antes de virar a página. E tinha “você escolhe o final”, que fica óbvio o que a gente tinha que fazer.

Coleção Vaga-Lume

Coleção Para Gostar de Ler

Contos de fadas

Indicados ao Framboesa de Ouro 2008

Cinema segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 – 4 comentários

Um dia antes da indicações ao Oscar (na terça, dia 22/01), são divulgados os indicados ao prêmio mais escrachado e certeiro da indústria americana, a Framboesa de Ouro (no original, Razzie Awards), também conhecido como, os piores filmes do ano. E o escolhidos deste ano fizeram bonito para garantir as indicações, temos desde comédias ruins, a onda torture porn (filmes de terror com torturas) e o suspense de Linday Lohan (inacreditavelmente, a atriz recebeu três indicações), Eu Sei Quem Me Matou, que acaba de ser lançado em dvd, para quem for masoquista e quiser conferir.

Eis a lista de indicados:

Pior Filme
Bratz – O Filme
O Acampamento do Papai
Eu Sei quem Me Matou
Eu os Declaro Marido e… Larry!
Norbit

Categoria disputada!!!O menos pior é Eu os declaro…, e como quase todo ano acontece, temos um filme de Eddie Murphy (ehhhh).

Pior Ator
Nicolas Cage (Motoqueiro Fantasma, A Lenda do Tesouro Perdido 2 e O Vidente)
Jim Carrey (Número 23)
Cuba Gooding Jr. (O Acampamento do Papai, Norbit)
Eddie Murphy (Norbit)
Adam Sandler (Eu os Declaro Marido e… Larry!)

Não, é o retrato da judiaria!Nicolas Cage (num mal ano com certeza), Cuga Gooding Jr. e Eddie Murphy, fica difícil escolher.

Pior Atriz
Jessica Alba (Awake, Quarteto Fantástico 2, Maldita Sorte)
Logan Browning, Janel Parrish, Nathalia Ramos & Skyler Shaye (Bratz – O Filme)
Elisha Cuthbert (Cativeiro)
Diane Keaton (Minha Mãe Quer que Eu Case)
Lindsay Lohan, como Aubrey (Eu Sei quem Me Matou)
Lindsay Lohan, como Dakota (Eu Sei quem Me Matou)

Ninguém tasca o prêmio de Lindsay (muito gostosa no filme) mas como atriz, disputa pelos dois papéis que desempenha no filme.

Pior Ator Coadjuvante
Orlando Bloom (Piratas do Caribe – No Fim do Mundo)
Kevin James (Eu os Declaro Marido e… Larry!)
Eddie Murphy, como Mr. Wong (Norbit)
Rob Schneider (Eu os Declaro Marido e… Larry!)
Jon Voight (Bratz – O Filme, Lenda do Tesouro Perdido 2, September Dawn, Transformers)

Entre Eddie Murphy e Rob Schneider até Orlando Bloom parece um bom ator.

Pior Atriz Coadjuvante
Jessica Biel (Eu os Declaro Marido e… Larry!, Next)
Carmen Electra (Deu a Louca em Hollywood)
Eddie Murphy, como Rasputia (Norbit)
Julia Ormond (Eu Sei quem Me Matou)
Nicolette Sheridan (Operação Limpeza)

O ano foi tão ruim para Eddie Murphy, apesar de sua indicação para o Oscar por Dreamgirls (que fique bem claro), que ele conseguiu até um indicação pelo papel feminino que representa em Norbit, não se perca já foram 3 indicações.

Pior Casal
-Jessica Alba & Hayden Christensen (Awake), ou Dane Cook (Maldita Sorte), ou Ioan Gruffudd (Quarteto Fantástico 2)
-Qualquer combinação com dois personagens (Bratz – O Filme)
-Lindsay Lohan & Lindsay Lohan (Eu Sei quem Me Matou)
-Eddie Murphy, como Norbit, & Eddie Murphy, como Mr. Wong, ou Eddie Murphy, como Rasputia (Norbit)
-Adam Sandler & Kevin James ou Jessica Biel (Eu os Declaro Marido e… Larry!)

Eddie Murphy 3 indicações, digo, 4 indicações.

Pior Remake ou Cópia
Uma Casa de Pernas Para o Ar (Remake/Cópia de Lar, meu Tormento, de 1948)
Bratz – O Filme (paródia se si mesmo)
Deu a Louca em Hollywood (paródia de todos os filmes que parodia)
Eu Sei quem Me Matou (Cópia de O Albergue, Jogos Mortais e The Patty Duke Show, comédia familiar de 1963)
Who’s Your Caddy (Cópia de Clube dos Pilantras)

Tinha sentido a falta de Deu a Louca em Hollywood nas categorias anteriores.

Pior Prequel ou Seqüência
Aliens vs. Predador 2
O Acampamento do Papai
Todo Poderoso 2
Hannibal – A Origem do Mal
Albergue: Parte II

Mal estreou e Alien vs. Predador 2 já está circulando por aqui.

Pior Diretor
Dennis Dugan (Eu os Declaro Marido e… Larry!)
Roland Joffe (Cativeiro)
Brian Robbins (Norbit)
Fred Savage (O Acampamento do Papai)
Chris Siverston (Eu Sei quem Me Matou)

Para quem não reconhece, Fred Savage é o eterno Kevin Arnold da série Anos Incríveis, que depois de dirigir diversos episódios de séries cômicas, está pagando este mico em O Acampamento do Papai.

Pior Roteiro
O Acampamento do Papai
Deu a Louca em Hollywood
Eu Sei quem Me Matou
Eu os Declaro Marido e… Larry!
Norbit

Pior Desculpa para Filme de Terror
Aliens vs. Predador 2
Cativeiro
Hannibal – A Origem do Mal
Albergue: Parte II
Eu Sei quem Me Matou

Esta onda de terror está tão ruim que o Framboesa criou um categoria somente para ela.

Os vencedores (ou perdedores) serão revelados na noite anterior a Festa do Oscar (isso se houver alguma).

A assustadora literatura Cyberpunk

Livros segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 – 2 comentários

Então, você é um daqueles caras que acha ficção científica uma coisa muito chata. Toda aquela babaquice de Jornada nas Estrelas, ou aquelas histórias toscas com armas lasers e E.T’s. Uma puta viagem escrota, certo? Há mais de 30 anos, um certo grupo de escritores pensou a mesma coisa.

Como diria Hunter Thompson, o Sonho Americano estava morto. E alguém tinha que aproveitar a chance. Alguns loucos começaram a produzir algo completamente novo, nunca visto antes. A Ficção Científica era pano de fundo para as idéias mais bizarras e lunáticas, uma desculpa e uma arma para atacar com toda a força a chata realidade pós-anos 60.

O termo inventado foi cyberpunk. As histórias giravam em torno, geralmente, de ratos de computador drogados com todo o tipo de substância psicodélica conhecida e/ou inventada, envolvendo-se em pirações no meio de um mundo maluco demais para ser possível. Isso sem contar as invenções mais doentias sobre Implantes, Terroristas e Sexo. Vocês já leram sobre Transmetropolitan por aqui. E o espírito é Exatamente esse.

Imaginem, por exemplo, um romance sobre a Fixação Mórbida e Sexual em Batidas de Carros. Era essa a trama que J.G. Ballard explorava em seu livro “porno-bizarre” Crash, lançado em 1973, aonde jatos de porra voavam enquanto seus personagens envolviam-se propositalmente em acidentes de trânsito. O metal dos carros penetrando-se, as fraturas expostas e os corpos fundindo-se com as latarias…tudo com um grande apelo erótico.

O Experimentalismo era a palavra de ordem. Com grande influência, mesmo que talvez inconsciente, das idéias lançadas pelo pensador/anarquista/instigador de confusões Hakim Bey em seu livro TAZ, nomes como William Burroughs (geração beat ou proto-cyberpunk? hmm), o próprio J.G. Ballard e William Gibson iniciam um desenfreado ataque á chatíssima Realidade.

No final da década de 80, a revista americana Semiotext(e), conhecida pelo seu conteúdo subversivo e, por que não?, Nocivo á Sociedade, lança uma edição especial dedicada á Ficção Científica. A idéia? Aceitar somente contos que tivessem sido Vetados em outras publicações, por seus conteúdo Subversivos, Obscenos e Doentios. O nome? Futuro Proibido.
Além de contar com textos do trio já citado, a edição especial ainda publica bizarrices de Denise Angela Shawl, Sol Yurick, Bruce Sterling e mais.
Destaque para os incríveis contos Relatório sobre uma Estação Espacial Não Identificada (Ballard), O Pênis Frankenstein (Ernest Hogan) e Êxtase no Espaço (Rudy Rucker).

Mas o “sub-gênero” ficaria realmente famoso através do lançamento de Neuromancer, em 1984, de nosso amigo William Gibson. O romance ganha os famosos Nebula Award, Philip K. Dick Award e Hugo Award e torna-se um símbolo da nova geração de sci-fi.
É inclusive na trama de Gibson que é inaugurada a idéia da Matrix, que inspiraria a trilogia de filmes homônimos. A obra abria a Trilogia Sprawl, que contava ainda com os títulos Count Zero e Mona Lisa Overdrive.

Mas por que falar de tudo isso? Por que ficar resgatando essas velharias de quase trinta anos de idade? Simplesmente porque algumas dessas maravilhas ainda são publicadas. Você ainda os encontra em Livrarias e Sebos e você Deveria, caso curta a idéia de explodir a Realidade em pedacinhos e colar tudo de novo totalmente fora de Ordem, correr atrás e dar uma lida. Futuro Proibido ainda é publicado pela Conrad, Crash pela Companhia das Letras e Neuromancer através da Aleph.
E para Sua sorte, a Rocco acaba de relançar o incrível Caçador de Andróides, de Philip K. Dick, o romance que deu origem ao maravilhoso filme Blade Runner.

Agora vai, levanta, começa a comprar.

Resenha – Hairspray – Em Busca da Fama

Cinema segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 – 0 comentários

HAIRSPRAY – EM BUSCA DA FAMA (pra quê o subtítulo?), é um filme muito encantador e gostoso de assistir. Como fã ocasional e bissexto de musicais, sou obrigado a confessar que me diverti muito com as aventuras de Tracy Turnblad (simpática estreante Nikki Blonsky) em busca da igualdade de direitos, tanto racial quanto no padrão de beleza, na Baltimore dos anos 60.

Acima de qualquer discurso, o musical acerta no tom da escrachado da crítica e mais ainda, na escolha do elenco, apesar da manobra marketeira a presença de John Travolta como mulher, todos os personagens (temos Christopher Walken, Michelle Pfeiffer, Amanda Bynes, Zac “High School” Efron, entre outros) são trabalhados de maneira carismática e possuem seu momento na trama, ora em musicais ou mesmo em cenas cômicas, como as intervenções da carola Prudy Pingleton (personagem hilário de Allison Janney).

HAIRSPRAY somente exagera um pouco na duração, são quase duas horas, e num número de Queen Latifah desnecessário. Difícil acreditar que o diretor Adam Shankman, de “pérolas” como Operação Babá e Doze é Demais 2, conseguiu orquestrar um filme tão alegre musicalmente e descompromissado.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – A Outra Face

Cinema segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Um carrossel. Pai e filho brincam inocentemente, até que, a cena muda, e passa um cara com uma arma, que pouco depois dispara, acertando o pai e por tabela, acertando o garoto. Choros, lágrimas, um pouco de sangue, e aí sim, depois de um pulo de 6 anos na história, o filme tem seu inicio oficial…

Um policial, atrás do terrorista Castor troy (Nicolas Cage) que é procurado internacionalmente e que aparece logo depois armando uma bomba em algum lugar do estados unidos, pra variar um pouco. O policial, Sean Archer, interpretado por John Travolta, que depois de muito tempo, o consegue capturar. Até aí, nada de mais, mas ao descobrir que a bomba irá explodir em poucos dias, toda a divisão dele tenta descobrir onde está a bomba de todas as maneiras possíveis. E é aí que entra a parte de uma operação, que retira a face da pessoa e a transfere pra outra. Quem é o melhor pra essa operação? a única pessoa que respirava castor troy, o policial bonzinho que o havia prendido, e o conhece mais do que a própria filha.

Sean Archer, com cara de “noça, te odeiou, cara”

E tá lá ele, depois de ter brigado com a mulher, filha, todo mundo no departamento, e com cara de cu, esperando pra ir pra mesa, com seu amigo do lado, que ele entrega sua aliança enquanto se dirige para a sala de operação, uma das melhores cenas do filme:

Logo depois, é aí que entra a total interpretação dos atores, fazendo o papel do outro, algo que me fez prestar atenção o restante do filme inteiro. Perceba na imagem abaixo, logo depois da operação, que mesmo sendo a mesma pessoa, a interpretação dele muda completamente, como se o terrorista não existisse mais, e fosse mesmo Sean Archer na pele de Castor Troy:

Infiltrado na prisão onde está o irmão de Castor Troy, o único que sabe da bomba, ele tenta descobrir a localização dela, se mete em uns problemas, e ao descobrir, tenta contatar seus superiores, o que dá um problema muito grande, afinal, quem é que aparece na prisão?

ámágah

aparece Sean Archer. Depois disso tudo, se eu contar mais com certeza estragarei o filme, contando é claro, que você não o tenha visto ainda. Só digo que o filme foi dirigido por John Woo, o mesmo de missão impossível, o que somente percebi em uma das cenas, que pra variar, aparecem pombas:

Que presumo que sejam algum fetiche dele, pois aparecem em quase todos os filmes dirigidos por ele. Ou deve ser algum tipo de assinatura, sei lá. ótimo filme, perfeito em sua direção, os efeitos na hora da operação são muito bem feitos, assim como as cenas de tiroteios, e as cenas da prisão, perfeitas. assista, garanto que não irá se arrepender. A não ser que você seja um paranóico, e depois disso, comece a desconfiar de todo mundo que passe ao seu lado.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – Con Air

Cinema segunda-feira, 21 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Filme de 1997, dirigido por Simon West e produzido por Jerry Bruckheimer (Rá, eu sou MUITO comedor, mesmo, escrevi o sobrenome do puto de primeira!). Concorreu ao oscar por melhor música e nhé nhé nhé. Passada a frescuragem, vamos á ação.

Nic dessa vez é Cameron Poe, um militar condecorado dos EUA, com uma bela carreira e uma bela mulher, uma garçonete. E em breve vai ter uma bela filha, também, já que sua esposa já tá grávida desde o começo do filme. O cara mal volta do Alabama, onde ele cumpria o seu dever na Guerra do Golfo, e reencontra a mulé. É claro que tinha que dar merda. É o que todo mundo quer, cara. Se não der merda, não tem pancadaria. A coisa é bem rápida, até. Nego aparece querendo BOLINAR a mulher de Poe (não o escritor, seu doente! eu botei o nome em negrito, até!), e o cara acaba acidentalmente cobrindo um deles de porrada até a morte, logo no começo do filme, mesmo. Aí ele é preso, e… porra, sou só eu ou eu já resenhei a mesma coisa antes[butar o link pra resenha de CORAÇÃO SELVAGEM, aqui]?

Bom, tanto faz, onde eu tava, mesmo? Ah, sim, o cara é preso, porque mesmo tendo desossado o cara em legítima defesa, a carreira militar e o fato de ser interpretado por Nicolas Cage fazem do cidadão uma arma viva. Pois bem, lá vai o maluco pra prisão, perder sete anos da vida, sem reclamar. Durante o tempo na prisão, o filme mostra que Poe é um bom sujeito. Ele faz tudo pra crescer enquanto tá preso, ao contrário do que a maioria das pessoas fazem. Aprende espanhol, origami e o caralho a quatro, e se comunica com sua filha através de cartas. A grande sorte dele é que os sete anos não duram mais que três ou quatro cenas, e logo Cameron já tá pronto pra sair da prisão. E é aí que finalmente entra a parte boa do filme.

Depois desse set-up todo, a maior parte do filme corre naquele estilão “perigo-no-espaço-curto-de-um-veículo-motorizado-enquanto-personagens-fora-do- perigo-se-desesperam”, que você pode ver em Velocidade Máxima, Serpentes a Bordo e esses troços assim, sabe? A coisa toda corre no avião que transportaria Cameron pra casa. Como sempre, parece simples o bastante pra dar certo, né? E é por isso que o roteirista do filme encheu o tal avião de bandidos da pior espécie, desde psicopatas caipirões com uma pinta de James Hetfield a versões de Hannibal Lecter que assassinam crianças. Só gente ruim de se conviver, mas ótima de se ver num filme de ação.

O filme parece, de um certo modo, girar em torno da esperança. Cameron continuar uma pessoa íntegra e justa mesmo depois da vida sacanear ele durante o filme todo funciona mais ou menos como se nego dissesse “nem todo mundo cede á corrupção, cara. ainda existe gente decente por aí, e se nego realmente quiser, nego não se corrompe”. Não deixa de ser uma idéia bacana, claro. O filme é muito bom, apesar de ter aquele formato já manjado de filme de ação. Eu acho que vale á pena assistir, mesmo que ele seja um pouco clichê.

Pra concluir a resenha, a única coisa que eu posso dizer é: Assistam Coração Selvagem[mais uma vez, ponham o link]. Não, véi, eu não me confundi com os nomes, tô recomendando que ces vejam o OUTRO filme que eu resenhei, mesmo. Ces podem aproveitar a viagem e alugar(ou baixar) Con Air, claro, o filme é do cacete, mas todo mundo precisa ver Sailor Ripley chutando bundas.

baconfrito