Overdose Zumbis: Resident Evil (Coletânea de Games)

Games terça-feira, 18 de março de 2008 – 6 comentários

Não se pode relacionar zumbis a videogames sem falar de Resident Evil. Goste ou não, a série foi responsável pela ascensão do gênero, sendo o RE original o primeiro jogo a ser nomeado “survival horror” (Alone in the Dark era um “ambient survival horror” até então). Alguns o consideram um dos jogos mais importantes da história. Sucesso absoluto tanto no Oriente quanto no Ocidente, RE acabou ganhando uma verdadeira leva de sequels e spin-offs.

Para fazer RE, Shinji Mikami se baseou em outro jogo da Capcom, Sweet Home. Sweet Home é um RPG de Nintendinho que, devido as péssimas estatísticas de venda, nunca foi lançado fora do Japão. Nele, um grupo formado por cinco pessoas vai até a mansão de uma mulher chamada Mamiya Ichirou para fotografar as pinturas presentes no teto. Chegando lá, eles descobrem que o local é assombrado pelo fantasma da mulher, e devem escapar antes que sejam mortos. Muitos dos elementos contidos em Sweet Home foram passados para RE como, por exemplo, as cenas de loading quando se abre uma porta.

Como base para a trama dos jogos, temos uma arma biológica criada pela Umbrella Corporation, um vírus capaz de ressuscitar células mortas e criar aberrações mutantes. A maioria dos jogos se passa em Raccon City, uma cidade que foi inteiramente infectada pelo vírus. O jogador deve testar suas habilidades de sobrevivência ao enfrentar hordas de zumbis, mutantes e puzzles frustantes. Um dos pontos interessantes da série são os diários e anotações que são coletados durante o jogo. Eles normalmente contêm dicas de como resolver um puzzle em questão (ou a solução do mesmo), e/ou registros que esclarecem o mistério em que você está situado. Mas isso não deve ser nenhuma novidade para vocês, não é mesmo?

Pois bem. Neste artigo, eu e o Black avaliaremos os principais jogos da série (e com “principais” eu quero dizer “os que já jogamos”). RE 1, 2, 3 e os Outbreaks ficam por minha conta, enquanto Black cuida de RE Code Veronica X. Vamos nessa.

Biohazard

Biohazard é o vulgo Resident Evil 1, e é fortemente baseado em Sweet Home. Assassinatos estranhos com sinais de canibalismo estão ocorrendo nas montanhas próximas a fictícia cidade de Raccon City. A polícia local manda a Equipe Bravo, uma divisão de sua tropa de elite (chamados de S.T.A.R.S). Após perder contato com a Bravo, a equipe Alpha é mandada para investigar o caso. Eles são então atacados por um grupo de ferozes cachorros zumbis, e abandonados pelo piloto do helicóptero. Ele correm pela floresta até que encontram uma mansão, aparentemente abandona. Os quatro membros restantes da equipe Alpha, Jill Valentine, Chris Redfield, Barry Burton e Albert Wesker se dividem para investigar o local e os tiros que acabaram de ouvir. Não sabiam eles que a mansão era qualquer coisa, menos abandonada…

Antes de qualquer coisa, você deve escolher se irá jogar com Jill ou Chris. A escolha irá afetar diretamente o nível de dificuldade do jogo. Independente da escolha, você irá até o local onde o tiro foi disparado, para se familiarizar com a movimentação do jogo e o sistema de batalha. A mira é limitada e manual. Ao ativá-la, o seu personagem fica imóvel, e você pode apontar o lado e a altura em que ele vai disparar. Embora seja um mecanismo de defesa, você fica bem vulnerável durante os disparos. Existem poucas armas disponíveis e a munição é bastante escassa. Recomendo que evite confrontos sempre que possível. Seu inventário também não é muito satisfatório. Ele é pequeno caso esteja usando Jill, e incrivelmente pequeno caso esteja na pele de Chris.

Os cenários são… Como posso explicar? É como se você estivesse correndo dentro de fotos. A câmera não gira, no máximo dá uma mudada rápida quando você se move para um ponto importante do cenário. Cada vez que você abre uma tela, outro cenário é carregado, implicando numa quantidade absurda de loadings.

Os puzzles são do tipo “Hum, a porta está trancada. Agora tenho que encontrar uma medalhão para encaixar numa estátua que irá abrir uma passagem para um chefe que tenho que matar para conseguir o item que vai me levar ao local onde está a chave”. Administre bem os saves (limitados), pois ter que repetir os puzzles é algo broxante. A este ponto, você já teve ter percebido que os gráficos são “quadrados demais”, e que em vez de CGs, a Capcom optou por fazer filmagens com gente de verdade. Obiviamente ficou trash.

Eu aconselho você a só jogar este título se quiser se inteirar na cronologia da série, até porque jogar em japonês é uma droga. Uma boa alternativa é comprar a versão de Gamecube, um remake fantástico.

Biohazard

Plataformas: Ps1, Gamecube e PC
Plataforma Avaliada: Ps1
Lançamento: 1996
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Resident Evil 2

Alguns meses se passaram desde os acontecimentos de Biohazard. O T-virus foi lançado no sistema de esgoto de Raccon City, infectando os ratos. Estes por sua vez infectaram o resto da cidade, transformando-a num verdadeiro pesadelo. Sem saber do acontecimento, Leon Scott Kennedy, recém recrutado pelo RPD, chega na cidade. Também chega na cidade Claire Redfield, que procura por seu irmão, Chris. Após sofrerem um pequeno acidente causado por um zumbi caminhoneiro, Leon e Claire se refugiam no Departamento de Polícia de Raccon. Com o tempo, os dois percebem que o local não é dos mais seguros, e que algum segredo nefasto está escondido pela região…

Logo de cara vemos uma notável melhora nos gráficos do jogo. Os cenários, personagens e inimigos estão mais detalhados, e dessa vez as CGs são CGs mesmo. A perspectiva do cenário é a mesma, assim como as famosas cenas de porta abrindo. Falando nisso, já reparou que elas se abrem ao contrário? Por consequência dessas melhoras, o jogo está ligeiramente mais assustador (não que RE seja assustador, francamente).

Temos uma maior variedade de armas, e a possibilidade de dar um upgrade violento em sua shotgun. Isso se estiver jogando com Leon, pois Claire tem que se virar com uma crossbow (besta). O inventário também está considerávelmente maior e a mira mais certeira, para a alegria dos jogadores menos habilidosos. Os puzzles continuam difíceis e ilógicos (me diga que tipo delegacia tem portas que só destravam quando se arrasta uma estátua para pegar um rubi que deve ser reposicionado em outra estátua para que se receba a chave da porta).

Dessa vez, o jogo tem dois cds. Um para Leon e outro para Claire. E agora vem a parte que me deixou frustado por anos. Você só zera mesmo o jogo caso complete os dois cds. RE2 tem um sistema escroto de “lado a, lado b”, algo que não sei explciar porque nunca zerei com Claire (a droga do cd arranhou antes que eu tivesse a oportunidade).

RE2 é superior a seu antecessor, e um bom game. Chega a ser o predileto de alguns fãs (talvez pelo fato de mostrar Leon como um cara normal, diferente de RE4), mas não é o meu caso. De qualquer forma, vale a pena.

Resident Evil 2

Plataformas: Ps1, N64 e PC
Plataforma Avaliada: Ps1
Lançamento: 1998
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Resident Evil 3: Nemesis

Enquanto Leon e Claire se aventuravam nas instalações do Departamento de Polícia, a ex-membro dos S.T.A.R.S, Jill Valentine, lutava por sua vida nas ruas de Raccon. Aparentemente numa situação semalhante á de Leon e Claire, Jill deve lidar com um problema muito maior: a arma caçadora de S.T.A.R.S, Nemesis. Esqueça o episódio da mansão nas montanhas Arklay. Estes são os piores dias da vida de Jill. RE3 coloca um ponto final na história de Raccon, e traz um acréscimo ao ritmo da série. Na pele de Jill Valentine (desta vez não existe escolha de personagem), você deve percorrer as ruas de Raccon e encontrar uma forma de escapar da cidade, enquanto é constantemente confrontado por Nemesis.

Você irá visitar alguns dos pontos mais importantes de Raccon, como o Departamento de Polícia (tenha em mente que RE3 acontece paralelamente á RE2 e os Outbreaks), a Torre do Relógio e o Hospital, assim como alguns pontos antes comuns aos cidadãos da cidade, como bares e um posto de gasolina.

O jogo oferece uma quantidade satisfatória de armamentos e munição, embora evitar conflitos continue sendo um bom modo de assegurar a sobrevivência. Como o jogador enfrentará o vilão Nemesis diversas vezes durante o jogo, deram á Jill um comando de esquiva. Basta apertar o botão de mira no mesmo momento em que o inimigo atacar. Não é difícil pegar o timing, e será útil em toda e qualquer situação de combate.

Como nos jogos anteriores, RE3 possui baús onde se pode guardar itens que não serão usados no momento (esqueci de falar isso nas outras resenhas, não foi? Bom, se você tá lendo isso aqui, não importa), desta vez melhor localizados. Você também tem uma maior quantidade de saves permitidos, novamente por causa da presença de Nemesis.

Os puzzles fazem mais sentido agora (embora ainda continuem sem fazer sentido em algumas partes do jogo), e você passará parte do tempo procurando por itens necessários para a fuga, ou objetos úteis, como um isqueiro. O uso dos itens é semi-automático, e sempre que ele perder sua utilidade (não for mais necessário), o jogo irá lhe perguntar se deseja se livrar do mesmo.

Em partes importantes da trama, você irá se encontrar com um grupo de mercenários da Umbrella, liderados por um homem chamado Nicholai. Entre os mercenários, está um sul-americano chamado Carlos Oliveira. Ele será um aliado importante lá pela metade do jogo, e um personagem jogável por um curto período de tempo.

Por fim, falemos de Nemesis. Esqueça aquela coisa tosca e lenta vista no filme, Nemesis é uma máquina de guerra. Apesar de seu vocabulário limitado (ele só sabe falar “S.T.A.R.S” e soltar uns grunhidos), ele é um ser esperto. Dotado de força e velocidade desumana, e um lança-mísseis (você que não aprenda a usar a esquiva…), Nemesis é no mínimo inconveniente. Algumas vezes você terá a opção de evitar um confronto com o vilão, o que em certo ponto irá decidir qual dos dois finais possíveis será o seu. Porém, tenha em mente que quando derrotado, ele “dropa” upgrades para suas armas.

RE3 é o “episódio” predileto da maioria dos fãs de Resident Evil, e não é por pouco. Possui um bom ritmo de jogo, batalhas constantes, e um modod de jogo extra muito divetido, onde você escolhe um dos mercenários da Umbrella e arrecada pontos para comprar armas secretas. Altamente recomendável.

Resident Evil 3: Nemesis

Plataformas: Ps1 e PC
Plataforma Avaliada: Ps1
Lançamento: 1999
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Resident Evil: Outbreak e Resident Evil Outbreak: File 2

Como não muda muita coisa de uma versão para a outra, abordarei ambas ao mesmo tempo.

Saindo e ao mesmo tempo mantendo a linha dos outros RE, Outbreak trouxe umas mudanças interessantes ao estilo de jogo. Outbreak é um spin-off, o que significa que não faz parte da cronologia principal. Esqueça os protagonistas dos outros RE, os personagens de Outbreak têm uma relação quase inexistente á trama. Você deve escolher um dos oito sobreviventes do “holocausto”, cada um com uma habilidade e profissão diferente (Kevin tem uma mira precisa, Jim se finge de morto…), e ver Raccon City de um modo completamente diferente.

Em primeiro lugar, Outbreak funciona por fases. Antes de começar cada fase, você escolhe o personagem que quer usar, e a dificuldade. Dependendo de sua performace, você ganha x pontos, que podem ser usados para comprar animações, ilustrações, trilha sonora e roupas alternativas. Terminada a fase, outra se abre (exceto no Outbreak File 2, onde a única fase não disponível no início do jogo é a última). Cada Outbreak possui 5 fases, e visita alguns lugares já consagrados, como o RPD, o Hospital de Raccon e as Montanhas Arklay, assim como novos lugares como a Universidade de Raccon e o Zoológico.

O uso dos itens é inteiramente manual, assim como o equipamento e recarregamento de armas. O jogo continua rolando mesmo com o menu de inventário aberto, o que deixa tudo mais alucinante. Além das clássicas armas de fogo, o jogador também pode equipar objetos como vassouras e pedras para se defender dos zumbis. A parte legal? Estes objetos podem quebrar após serem usados repetidas vezes. Destaque para o File 2, onde se pode arrancar pedoços dos zumbis com munição pesada. Algumas portas podem ser derrubadas com pancadas e tiros.

Você não estará sozinho durante a jogatina. Você estará sempre acompanhado de dois NPCs, que podem responder ao não aos comandos dados por você (usando os direcionais e o analógico direito). Eles são bastante úteis, e podem ajudá-lo a derrotar chefes e resolver puzzles, além de influenciar a pontuação final, caso terminem mortos. Era possível jogar online, mas se não me engano a Capcom fechou os servidores.

Eu pessoalmente gosto mais do File 2, por um bom motivo. É possível salvar o jogo ao encontrar uma das famosas máquinas de datilografar, mas no Outbreak 1 o save é deletado automaticamente assim que você volta a jogar. Você também “sai” do jogo asism que salva, o que quer dizer que se der Game Over, você deve recomeçar a fase novamente. No File 2 sso foi corrigido, e você tem uma quantia limitada de saves para administrar. Diminuiu considerávelmente a dor de cabeça.

Ambos os jogos têm uma boa quantidade de finais, que variam dependendo de suas escolhas na última fase. Era para os dois jogos se complementarem, mas entram em uma grande contradição na fase final. De um modo ou de outro, Outbreak é um spin-off bem bolado.

Resident Evil Outbreak (File 2)

Plataformas: Ps2
Plataforma Avaliada: Ps2
Lançamento: 2004
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Resident Evil Code: Veronica X

Code: Veronica X é uma versão aperfeiçoada do jogo Code: Veronica lançado para Dreamcast. Passado logo após Resident Evil 2 e 3, CV começa com Claire, a heroína do segundo jogo, que procura pelo irmão Chris, o herói do primeiro jogo, e acaba em Paris. Emboscada, Claire vai presa e é deixada em uma das bases da Umbrella na América do Sul, a ilha Rockfort. Daí em diante é atirar em tudo que se mexer e torcer pra encontrar o sonho de todo maconheiro, erva de graça, por onde passar.

Uma das qualidades de Resident Evil é sua contínua busca por complexidade e dificuldade. CVX é de longe o RE mais interessante que já joguei, com a história mais recheada de referências (A todos os RE anteriores e ao atual Umbrella Chronicles) e os desafios mais intrigantes. Só o chato do companheiro da Claire que incomoda, o pentelho-saindo-da-adolescência Steve Burnside. Esse aparecerá ás vezes, terá uma das armas mais legais do jogo todo e atrapalhará muito.

Quando lançado CVX até que era bem bonito, mas comparado com os jogos de PS2 hoje em dia ele poderia ser considerado um pouco “feio”, tirando pelos cg´s, muito bem bolados, a tirar por exemplo o primeiro do jogo, que envolve um tiroteio, muito vidro quebrado e Claire dando uma de acrobata. Outro ponte forte que com o tempo vai ser tornando fraco é a trilha sonora. Se você não se incomodar de passar horas com o mesmo estilo de musical, ela é bem agradável e a dublagem é muito boa, por sinal.

CVX não é para todos os fãs de RE. É possível passar por muitas zonas sem precisar dar um tiro ou fugir de um zumbi, mesmo assim morrer por causa de alguma armadilha. Servirá para quem joga querendo saber de toda a verdade por trás da Umbrella, já que a maior parte da vida dos Ashfords é contada durante o jogo. Ah sim. Joguem durante a noite, em duas pessoas, de preferência uma que saiba inglês e com a porta trancada, o telefone fora do gancho e o celular desligado, porque você VAI querer ir até o final. Não é para crianças que têm medo do escuro.

Resident Evil Code: Veronica X

REO
Plataformas: PS2, Dreamcast e GameCube
Plataforma Avaliada: PS2
Lançamento: 2000 (DC), 2001 (PS2) e 2003 (GC)
Distribuído por: Capcom
Desenvolvido por: Capcom
Gênero: Survival Horror

Saiba mais sobre a série Tropa de Elite

Televisão terça-feira, 18 de março de 2008 – 2 comentários

Antes era só especulação, agora já é certo: Sim, Tropa de Elite VAI virar série.

André Ramiro (O Matias) já adiantou que seu personagem será o protagonista da série, que terá só cinco episódios na primeira temporada e vai ao ar no ano que vem, na… Globo. A série será uma continuação do filme, tendo em vista que o tema “discutido” será contemporâneo. A pergunta é, pelo menos pra um mal informado como eu que nem sabia o que era BOPE antes de ver o filme: Eles serão criativos o bastante usando os tempos atuais ou será apenas um filho de Cidade dos Homens? Não que isso seja ruim, mas devemos separar as duas franquias. E, francamente, na mão da Globo… perco as esperanças de uma série á altura do filme.

Antes que vocês perguntem: Ainda não há nada relacionado ao Capitão Nascimento, pelo menos por enquanto. Bom, se a série for uma continuação mesmo, é certo que o cara esteja fora. Seria “forçado” fazer o cara voltar pro BOPE?

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Assista ao novo trailer de Iron Man – The Video Game

Games terça-feira, 18 de março de 2008 – 0 comentários

Lembra do primeiro trailer? Se você achou ele sensacional, dá só uma olhada no novo:

Uma maravilha. Ainda assim, os gráficos… tenho a impressão de que eles deviam dar mais um tempinho pra fazer algo á altura do filme, mas não TOTALMENTE á altura – seria pedir demais. A jogabilidade parece bacana. Enfim, o game vai sair para as plataformas DS, PS, PS2, PS3, PSP e Wii, então: Você VAI jogar. Quando? No segundo trimestre deste ano.

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Veja as primeiras imagens de Ice Age 3: Dawn of the Dinosaurs

Cinema terça-feira, 18 de março de 2008 – 0 comentários

Depois de ver o pôster Russo do filme, é a vez de ver as primeiras fotos. Estrelando… SCRAT!

O filme estréia no dia 1º de Julho com a tecnologia 3-D (sim, você vai ser obrigado a usar um óculos ridículo para ver o filme) e com o brasileiro Carlos Saldanha na direção.

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X-Men Legends II: Rise of Apocalypse (PC)

Games segunda-feira, 17 de março de 2008 – 7 comentários

Desde Mutant Academy do ps1, tenho sonhado com um jogo estilo rpg de ação estrelado pelos mutantes mais famosos dos quadrinhos. Em 2004, meu sonho se realizou com X-Men Legends do ps2. Um ano depois, enquanto eu ainda limpava minha cueca das ejaculções provocadas pelo, saiu a continuação. Trazendo ainda mais coisas que seu antecessor e aprimorando outras, Rise of Apocalypse entrou na minha lista de jogos prediletos.

A trama do jogo mistura elementos de Uncanny X-Men e X-Men somados aos personagens de Ultimate X-Men. Quem não conhece as revistas pode ignorar esse fato. Tudo começa quando Apocalypse, o primeiro dos mutantes, sequestra Polaris e Quicksilver (o filho de Magneto), sob o pretexto de usá-los como fonte de energia para alimentar uma máquina que o deixará invencível. Os X-Men são então forçados a fazer uma aliança que seria impossível em qualquer outra circustância. Os pupilos de Xavier se unem á Irmandade de Mutantes, liderada pelo genocida EriK Magnus Lehnsherr, mais conhecido por Magneto.

Antes de qualquer coisa, eles invadem uma base militar e libertam o Professor Xavier, que se encontrava preso. Em seguida eles partem até Genosha, uma nação mutante liderada por Magnus, que no momento se encontrava dominada pelas forças de Apocalypse. Começa então a batalha, e o destino do mundo depende da vitória dos X-Men.

Só o fato de se poder jogar com Magneto e Deadpool no mesmo time faz este jogo valer a pena, mas como tenho que falar dele como um todo, aqui vai. Logo de começo, vemos uma animação arrasadora onde a aliança mostra aos militares porque os mutantes são o “Homo Superior”. Depois dela, Xavier é resgatado por Nightcrawler e o jogo começa. Esta primeira missão consiste em escapar da base militar, e serve apenas como um “practice” para os jogadores iniciais se familiarizarem com os comandos. Eu citaria os botões aqui, mas como são muitos falarei apenas das funções. Antes de qualquer coisa, saiba que o jogo é dividido em 5 atos. Ao final de cada ato, você enfrentará um cavaleiro de Apocalypse (peste, fome, guerra e morte), e no ato 5 o próprio Apocalypse.

Durante o jogo, você comandará uma equipe de quatro mutantes, sendo que só é possível controlar um por vez (a não ser que esteja jogando multiplayer). O resto será controlado pela AI, que pode e deve ser configurada. A equipe inicial é formada por Magneto, Cyclops, Storm e Wolverine. Assim que você chegar em Genosha você poderá trocar os personagens e montar a equipe que quiser. Os personagens selecionáveis são: Cyclops, Wolverine, Storm, Nightcrawler, Rogue, Gambit, Bishop, Iceman, Sunfire, Jean Grey, Colossus, Scarlet Witch, Toad, Juggernaut e Magneto. Temos também Professor X, Deadpool e Iron Man como personagens “secretos”. Se estiver jogando a versão para pc, ainda pode-se usar Sabretooth e Pyro (praticamente a mesma coisa de Wolverine e Sunfire). No psp eles colocaram Cable e Dark Phoenix, mas nunca joguei psp.

Leigos devem pensar logo de cara “orra meolw, mto façil, vou escolher wolverine, colossus, juggernaut e sabretooth, so os porradero rsrsrs sussa”. Este jogo é um RPG, o que significa que estratégia é recomendável. Como eu amo vocês e não quero vê-los se fodendo no jogo, digo logo que é preciso ter pelo menos um manipulador á distância/teleportador e um criador de pontes/voador. Em outras palavras, Magneto chuta bundas, pois dessas funções ele só não possui teleporte. Selecionados os personagens, você pode partir em busca de missões. Quando quiser trocar novamente a equipe, é só procurar por um X-Traction point, que também serve para salvar o jogo e se locomover entre pontos marcados no mapa. Dependendo da sua formação, bônus de atributo serão obtidos. Ex: Storm, Iceman, Sunfire, Magneto = Forces of Nature, bônus de energia para todos.

Minha atual equipe

Os personagens são customizáveis, desde o unforme usado até os atributos. Isso mesmo, você que irá montar seu personagem, limitado ao bom senso, claro. Cada vez que seu personagem passar de level, será recompensado com 4 pontos de atributo e 1 de poder, para ser distribuido como bem entender, sendo o atributo máximo 250 e o level máximo 99. São quatro os atributos:
-Body
Quanto maior for este atributo, maior será o seu hp e a quantidade de hp recuperado com itens de cura. Imprescindível para qualquer personagem corpo a corpo.
-Focus
Mesma coisa acima, só que para energia. Energia é gasta em troca do uso de poderes e define o dano de ataques não-físicos, o que faz do Focus um atributo importante.
-Strike
É sua capacidade de causar danos físicos.
-Speed
Define sua esquiva/defesa e sua taxa de acerto. Isso para ataques físicos, claro.

O ponto de poder é para ser gasto com… Poderes. Cada personagem tem uma boa quantidade deles, que variam entre passivos (não necessitam energia) e ativos (necessitam energia), sendo que os ativos por sua vez são divididos entre ataque e suporte. Para se conseguir alguns poderes, é preciso ter outros como pré-requisito. “Opa, vou detonar geral aqui, sair voando enquanto atiro raios pelos olhos”. Não, você não vai fazer isso. E não só porque ninguém tem essa combinação de poderes, mas também porque cada personagem só pode usar um por vez. O uso de poderes funciona a partir de um sistema parecido com o de sua equipe. É possível selecionar até três poderes e um especial para serem postos numa grade de atalho, cada uma correspondendo a um botão. Essa grade pode ser alterada tão facilmente quanto você troca de personagem.

Além dos poderes, temos como ações básicas os famosos “soco forte/soco fraco”, pulo (que caso pressionado duas vezes ativa o voô ou teleporte) e arremesso de personagens, aliados ou não. Usando Colossus, arremesse Wolverine para reproduzir o famoso “Fastball Special”. Oh, já ia esquecendo. Alguns personagens e inimigos podem causar efeitos especiais com certos ataques. Iceman causa freeze, Cyclops e Gambit são capazes de causar radiation, assim como boa parte dos inimigos.

Explicadas as funções básicas, vamos as adicionais. Variando os ataques de soco, dá para se criar combos com finalizações diferentes. São elas: Pop-up (atira o inimigo no ar), Stun (preciso falar?), Trip (rasteira) e Knockback (empurra para longe). Mas não são só socos que formam combos, poderes também fazem isso. “Como, Nip?”. Basta que dois personagens acertem um inimigo ao mesmo tempo com seus poderes. É necessário um bom timing para fazer isso com a AI, mas jogando multiplayer é mamata. Com isso se obtem bônus de exp.

Fora matando inimigos para passar de level, existem outras maneiras de se conseguir pontos de atributos, poder e até mesmo exp. Em cada ato, estão escondidas Tech Station, cada uma com uma cor diferente (representando um atributo). Só é possível usar elas UMA vez, por isso escolha bem o personagem. Para conseguir pontos de poder (E atributo) sem upar loucamente, basta completar as simulações da sala de perigo, que pode ser acessada nas bases principais. Para se conseguir novas simulações, é preciso encontrar os discos espalhados pelos 5 atos. Exp pode ser obtida acertando as questões das trivias, sendo uma série de perguntas por ato. Ajuda muito, acredite.

Seus personagens estão sendo surrados? Seria uma boa idéia equipar uns equipamentos. “E onde acho essas merdas?”. Matando inimigos ou abrindo Weapons Cache. São 3 tipos de equipamento, luvas, cintos e armaduras. A cor varia de acordo com a raridade, assim como os atributos do equipamento. Itens verdes são os mais raros é bem possível que você termine o jogo sem nenhum deles. Eu zerei 4 vezes até que conseguisse achar um (o fantástico Hammer of Nimrod, que cavalou Deadpool). Outra forma de obtê-los é comprando-os na loja de Forge. Para isso você deve gastar Tech Bits dropados por inimigos.

Hammer of Nimrod detona

O jogo possui alguns itens extras, como os Homing Beacons (colete todos para abrir Iron Man), Comic Books e Sketch Books. No ps2, é possível jogar até 4 jogadores humanos, dependendo apenas de quantos controles você tem. No pc isso é possível se conectando online. Em ambas as plataformas, temos também o famoso Deathmatch, onde cada um escolhe um personagem para chutar a bunda do outro e um Deathmatch cooperativo, onde você define o número de inimigos e o tempo limite para eliminar todos eles.

Falando em inimigos, X-Men Legends II é como todo jogo de rpg. Se você trabalhou seus personagens, o jogo é fácil. Se foi vagabundo, contente-se com a derrota. Mas sério mesmo, acho que o único chefe que ameaçou minha vida de alguma forma foi Sugar Man. Sim, um cara chamado Sugar Man. Os puzzles são simples, e atalhos podem ser criados no mapa se você destruir algumas paredes.

O gráfico é em Cell-Shadding (é isso?), como nos Budokais e Narutimates. Ficou bem legal, pois dá aquele aspecto de “jogar os quadrinhos”. A trilha sonora pode ser enjoativa.

Rise of Apocalypse é um excelente jogo de RPG e deve ser jogado mesmo que você não seja leitor dos quadrinhos. No final, é provável que você no mínimo passe a se interessar pelas histórias dos filhos do átomo. E acho que isso é tudo. EXCELSIOR.

X-Men Legends II: Rise of Apocalypse

Plataformas: PS2, PC, PSP, GC, Xbox e NGE
Plataforma Avaliada: PC
Lançamento: 2005
Distribuído por: EA
Desenvolvido por: Raven
Gênero: RPG/Ação

Crie seu próprio pôster de cinema!

Cinema segunda-feira, 17 de março de 2008 – 5 comentários

O Eric me mostrou nesses dias um site onde você pega um pôster de um filme conhecido e muda seu texto. Quer que eu desenhe?

Taí, pôster do filme Os Caça-Fantasmas (Ghostbusters) em uma versão… estranha. Entendeu o espírito? Então corre pro Hollywood poster generator e zoe o pôster de Matrix, Blade Runner, Jurassic Park, Marte Ataca entre outros. Cola aí nos comentários o que você fizer, rapaz.

Os 9 melhores arcos do Ultiverso – 1 – Tomb of Namor

HQs domingo, 16 de março de 2008 – 1 comentário

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Roteiro de Mark millar
Arte de Greg Land

Namor não é um personagem com muito destaque nos quadrinhos, mas acho que todo mundo deve conhecer o cara. Nascido do relacionamento entre um humano e uma fêmmea de Atlântida, Namor é um “mutante” dotado de grande força e resistência, assim como a capacidade de vôo. Ele é o príncipe (na prática, rei) do povo de Atlântida, e na maioria das vezes aparece usando apenas uma… sunga. Namor sempre foi rival amoroso de Reed, e passa a vida tentando roubar Sue Storm para si.

Apesar de adorar ver ele fazendo dupla com o Dr. Doom, sempre fui meio indiferente quanto ao personagem. Millar e Land mudaram isso. Numa expedição com a mãe de Sue e Johnny, o Quarteto encontra a tumba de Namor, escondida no oceano. O príncipe logo desperta, e um combate se inicia. Com dificuldade, o Quarteto consegue “neutralizá-lo” e o leva até o edifício Baxter. Minha primeira reação ao ver Namor foi “wtf, ele parece com o McMahon!” (Julian McMahon, o Dr. Troy de Nip/Tuck e o Doom do filme do Quarteto). Isso já despertou minha simpatia.

Namor dialoga com Reed (após mostrar que não existe nada capaz de segurá-lo por muito tempo), e sai num “encontro” com Sue, completamente viagiado por câmeras. Enciumado, Reed resmunga enquanto analisa as inscrições da tumba com a mãe de Sue. E é aí que ele descobre um fato que muda tudo: Namor não é um príncipe, e sim um prisioneiro de Atlântida. A tumba era sua prisão. E ao ser rejeitado por Sue, Namor revela sua verdadeira personalidade.

O Namor 616 é forte, mas a versão Ultimate é virtualmente invencível. De todas as versões Ultimates, essa é a que eu mais gostei. É sempre interessante ver os heróis travando batalhas que não podem vencer, ainda mais quando o vilão é tão simpático. Eu queria muito spoilear o final do arco, onde o nível de “coolness” de Namor sobe de 10 para infinito, mas isso não seria legal com vocês.

E o Top 9 acaba com este arco fantástico. Vejo vocês na próxima.

Os 9 melhores arcos do Ultiverso – 2 – The Tempest

HQs sábado, 15 de março de 2008 – 0 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Roteiro de Brian K.Vaughan
Arte de Brandon Peterson

Brian K.Vaughan eleva a já ótima Ultimate X-Men para um nível de qualidade absurdo. Um homem chamado de “Senhor Sinistro” está assassinando mutantes, por ordem de um ser chamado Apocalypse. Cabe aos X-Men encontrá-lo e neutraliza-lo, mas não existem pistas de sua localização, e indicações de que ele possui algum tipo de poder telepático, usado para paralisar suas vítimas.

Mas a equipe mutante está passando por seus próprios problemas. Fera está morto, e isto abalou seriamente Tempestade. Ciclope e o Homem de Gelo passam por um desentendimento. E aqui começa a ser explorado o homosexualismo do integrante russo, Colossus. Mas a pergunta que não quer calar é: Será Apocalypse uma ameaça real ou fruto da mente perturbada de Sinistro?

Este arco foge do padrão de ação, e se foca no suspense psicológico. O que eu mais gostei neste arco, e o que acaba de ser destroçado por Robert Kirkman, é o fato de que não tem como saber se Apocalypse é real o não, o que em minha opinião transformava Sinistro num personagem deveras assustador.

De todas as reestruturações feitas na transição dos X-Men para o Ultiverso, esta foi claramente a mais elaborada, e a melhor representação da excelente fase de Vaughan a revista (a melhor, e isso não se discute).

Rage Against the Machine

Música sábado, 15 de março de 2008 – 4 comentários

O nome já diz tudo. Rage Against the Machine é pura fúria. O melhor do punk, do funk, do heavy metal e do hip hop misturados, como um molotov na cara da política. O vocal raivoso de Zack de la Rocha junto aos efeitos sensacionais da guitarra de Tom Morello, o baixo marcante de Tim Commerford e a bateria furiosa de Brad Wilk funcionam muito bem com as letras revolucionárias e políticas da banda. É a prova irrefutável de que a revolução raivosa pode ser bem mais do que aqueles “odeie o sistema” vazios que se ouve em tudo o que é buraco por aí. É a fúria sonora mirando no coração da política do controle de massas. Uma bota na cara dos porcos no poder. E um som do caralho! Come wit it now, motherfuckers!

Bulls on Parade, do segundo disco dos caras, Evil Empire

Vou lhes contar como tudo começou. Em meados de 1991, lá estava Morello, pouco depois de sair de sua banda, Lock Up, ouvindo um chicano louco pirar tudo no rap freestyle. Depois de dar uma olhada nas letras do cara, Morello pensou “maluco! é ISSO que eu tava procurando!”, e chamou o cidadão pra formar uma banda. Esse era Zack de la Rocha, que havia começado com o freestyle depois que sua antiga banda de hardcore punk, Inside Out, terminou.

Zack passou por uma vida complicada, se irritando primeiro com seu pai, Roberto, um fanático religioso que sofreu um colapso nervoso, levando seu fanatismo ao extremo. O cara resolveu que devia destruir toda a arte que tinha feito, e quando o filho o visitava, o fazia ficar de jejum, sentado, com portas e janelas fechadas pelo fim de semana todo, destruindo quadros. Piração total pra cabeça de qualquer um, mas se mudar com sua mãe para Irvine não ajudou em muito. Lá, no meio de um monte de brancos racistas, Zack sentiu na pele o preconceito. E foi cantando que o cara conseguiu expulsar toda a sua raiva. E, convenhamos, o cara sabe encaminhar sua raiva melhor do que muitos dos furiosos mais ilustres que já se viu, como G.G. Allin, por exemplo.

Pra completar a coisa toda, Zack convenceu Tim Commerford, seu amigo de infância, a tocar baixo, enquanto Morello trouxe Brad Wilk, que tinha tentado ser baterista da Lock Up, sem sucesso. A combinação dos caras deu tão bem que a banda só teve uma formação. E eles conseguiram chamar a atenção das gravadoras bem rápido. Foi com a Epic Records que os caras assinaram contrato, e, pra felicidade de muita gente hoje em dia, os caras da gravadora não podaram em absolutamente nada a banda. Com liberdade total pra chutar o balde, os caras mandaram ver e fizeram esse som do caralho que todo mundo conhece hoje. E desde o começo os caras já caíram matando com as letras revolucionárias, como você confere no clássico Killing in the Name, do primeiro álbum dos malucos:

E ao vivo, ainda, pra vocês pirarem mais.

O álbum, Rage Against the Machine, traz na capa a imagem de Thích Quảng Ä?ức, monge budista vietnamita, queimando a si mesmo, num protesto contra a matança e opressão a budistas que ocorria no regime de Ngô Ä?ình Diệm, primeiro ministro do Vietnã do Sul. O álbum foi sucesso absoluto, sendo três vezes platina, entrando pro livro 1001 álbuns que se deve ouvir antes de morrer e sendo um dos 500 melhores álbum de toda a história, segundo a revista Rolling Stone.

No segundo disco, Evil Empire, a Fúria aumentou ainda mais, bem como as peculiaridades do som do Rage. Morello mudou completamente seu estilo na guitarra, passando dos tappings e palhetadas rápidas pros efeitos completamente bizarrões conhecidos no RatM. Scratches lembrando o trabalho de DJs e sons mais do que completamente distorcidos sempre marcaram os solos do RatM, e fizeram de tom Morello um guitarrista realmente único. O som dos caras continuou assim, empolgante e misturado pra cacete, no terceiro álbum da banda, The Battle of Los Angeles.

“Me queimo mesmo, maluco! Tô puto!”

A polêmica, sempre presente em toda a história da banda, certamente continuou. Por exemplo, a apresentação de duas músicas da banda no Saturday Night Live, em abril de 1996, foi reduzida a uma, graças á “homenagem” ao candidato Republicano á presidência, Steve Forbes, que foi o anfitrião do show naquela noite: Bandeiras americanas penduradas de cabeça pra baixo nos amplificadores do Rage. Em 97, a banda abriu os shows da turnê do U2, e todo o lucro dos caras foi mandado pra organizações como a Women Alive e o EZLN. Várias vezes a polícia quis, sem sucesso, cancelar os shows da turnê do RatM com o Wu-Tang Clan. Rally ‘round the family, pocket full of shells. Mas eu creio que seja bom dar um destaque á gravação do clipe de Sleep Now in the Fire, dirigida por Michael Moore e feita na frente da Bolsa de Valores de Nova York, que fez com que as portas da Bolsa fossem fechadas no meio da tarde. Moore sofreu uma ameaça de prisão e o RatM foi retirado do local por seguranças. Agora, presta atenção nos funcionários da bolsa pirando no som dos caras:

A banda se separou em 2000, pouco antes do lançamento de Renegades, um álbum de covers da banda, com músicas de gente como Bob Dylan, Minor Threat, Rolling Stones e Cypress Hill. A separação aconteceu porque o RatM não vinha conseguindo trabalhar em grupo, segundo Zack. Em suas próprias palavras: “Sinto que é necessário abandonar os Rage pois não estamos a conseguir tomar decisões em conjunto. “Já não funcionamos como um grupo e eu acredito que esta situação está a destruir os nossos ideais políticos e artísticos. Estou muito orgulhoso do nosso trabalho, quer como activistas quer como músicos, e também grato a cada pessoa que expressou solidariedade e partilhou esta incrível experiência conosco”. E assim os caras se separaram, sem ressentimentos, nem brigas espalhafatosas. Os covers dos caras realmente ficaram empolgantes. Claro que você vai conferir não só um, mas DOIS exemplos logo abaixo:

Renegades of Funk, de Afrika Bambaataa & the Soulsonic Force
How I Could Just Kill a Man, do Cypress Hill.

Você provavelmente já sabe que todos da banda, exceto Zack, formaram o Audioslave, com Chris Cornell, saído do Soundgarden, no vocal. A banda ficou boa, até. Cochise é muito bacana, mas Rage é Rage. Do outro lado, Zack passou a trabalhar em projetos solo por algum tempo, mas eu realmente não saberia falar muito sobre isso pra vocês.

No fim das contas, você pensa “puxa vida, esse pirata imundo só me recomenda coisa que eu já não posso mais ver”. Terrível engano, caro leitor. A banda se reuniu em 2007, no festival Coachella, pouco antes de Cornell largar o Audioslave. Claro que os fãs já começaram a ficar espertos, aguardando uma possível volta do RatM. Segundo os músicos da banda, a reunião aconteceu porque o som do Rage aparentemente foi feito para o momento. Os caras ficaram muito putos com o governo de George W. Bush, aparentemente. E com a Fúria de volta, talvez não seja esperar demais que os caras resolvam voltar de vez a tocar.

Ah, claro!Dizem os boatos que o RatM vai fazer turnê pela américa do sul ainda esse ano, e, possivelmente, virá para o Brasil. O que seria muito do caralho, eu devo dizer.

Por fim, acho qu o melhor modo de me despedir dessa vez é com mais um vídeo. Dessa vez, vocês ficam com o clipe genial de Testify, também dirigido por Michael Moore. A sacada dos caras foi simplesmente do caralho! Now testify!

Agora, o que realmente me deixa puto é saber que vocês deixam uma maravilha dessa passar batida e ainda tentam me dizer que veados como esse é que são parte do “cenário alternativo hardcore de protesto do roquenrôu”. Tá bom. Vocês são punks, e eu sou o Barba Negra. Frangos.

Tower Defender Games

Games sexta-feira, 14 de março de 2008 – 5 comentários

AOE Recomenda. R-e-c-o-m-e-n-d-a-ç-õ-e-s mano. Então, tô aqui pra recomendar que vocês dêem risada pra caralho. Olha isso cara:

Puta merda não é de chorar? Não é de ROLAR de rir? (“rolar”, sacou a minha perspicácia?) O dog pula do veículo em movimento e fica parecendo com uma VACA rolando o barranco cara. Olha as quatro patas esticadas dele, parece aqueles cachorros de enfeite de jardim, isso é hilário porra. Note o outro dog que tava correndo e que só olha pro animal rolando, sai de lado e pensa tipo “nossa, mas isso não é um cachorro, isso é uma anta”. Não que ele mesmo seja muito inteligente, já que tá correndo atrás de um veículo em movimento e tals. Animais são estúpidos e não conhecem as leis básicas da física. Esse vídeo só seria melhor se o dog que sai rolando fosse um chow-chow. Quem tem um chow-chow, inclusive, deveria empurrá-lo sempre de um carro ou trem em movimento; o bicho deve rolar que é uma beleza.

Então, eu recomendei que vocês dessem risadas, e espero que vocês tenham cumprido o objetivo com esse gif modesto que coloquei pra vocês. Agora, pra completar, eu recomendo que vocês percam tempo pra cacete. Toma aí pra vocês:

Desktop Tower Defense

Clica aqui pra ir para a página do jogo

“O que é isso?” vocês se perguntam. Bom, é um joguinho desses de jogar no navegador mesmo. Esse joguinhos são ótimos, não precisam de instalação, auto-explicativos, sem burocracia e altamente viciantes. A parte do viciante pode ser ruim, caso você tenha alguma outra obrigação pra fazer no momento, mas daí também você que se foda né? Se você tivesse alguma coisa importante pra fazer não tava aqui lendo o site mais quente da galáxia.

Nesse caso específico aí de cima temos o Desktop Tower Defense, que já é oficialmente considerado um dos precursores de uma ONDA de jogos do tipo “tower defense”. O lance é viciante porque você fica brincando de matar coisas com armas diferentes. Porra, eu já falei isso essa semana na minha coluna, e a lógica é exatamente a mesma aqui: tu fica brincando de general. Só que ao invés de ficar montando exército você monta é uma estrutura de MATAR os exércitos que querem passar por você. Aí tem lá as torrezinhas com propriedades diferentes, desde mandar tiros normais até jogar tinta no cenário, pra deixar os atacantes mais lerdos. E as torrezinhas todas têm upgrades disponíveis, então você vai criando o sistema de torres e especializando ele da maneira que achar melhor. É uma merda, cê começa e não larga mais. Vou dar uma dica pra vocês noobs: não comecem colocando as torres no centro.

Se você gostou do estilo desse jogo, tenho outro aqui que vai acabar com o seu tempo disponível:

Ant-Buster

Clica aqui pra ir para a página do jogo

Vai lá perder seu tempo. Seu chow-chow motherfucker desocupado.

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