Zoado por um jogo. E gostando.

Nerd-O-Matic quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 – 11 comentários

Vocês sabem, eu não escrevo pra nego burro, embora a maioria dos nossos leitores o seja.

“O seja” o quê?

Burro. Viu? Vocês não sabem entender nem a porra da colocação de um pronome e a quem ou a quê ele se refere.

Mas como eu ia dizendo, espero que ao ler uma coluna sobre games, vocês estejam pelo menos acompanhando alguns deles. No mínimo, os principais lançamentos dos consoles que lhes interessam.

Sendo assim, creio que No More Heroes dispensa maiores apresentações. Se você não sabe que jogo é esse, vai ver notícias em outro lugar. Agora vamos ás minhas impressões sobre essa produção vídeo-gamística de grosso calibre.

No More Heores: jóia gamística do Wii

Há muito tempo eu não via um jogo que me zoasse tanto. Esse jogo me zoa pra caralho. Esse jogo me zoa desde o boot até o save antes de desligar. Esse jogo me zoa mais do que a Gabi num restaurante vegan. Esse jogo me zoa de uma forma que eu fico olhando pros lados enquanto jogo, pra ver quem mais tá tirando uma com a minha cara.

Eu preciso da ajuda de vocês agora. Qual é a história desse jogo? Alguém sabe? Qual a linha principal que segura a história do início ao fim? Pelo que eu entendi tem lá o Travis Touchdown:

…que deveria ser o herói do jogo. Quer dizer, é o carinha que você controla, mas tá longe de ser “herói”. O cara é um otaku, pelamor… O quarto de hotel barato dele é cheio de quinquilharias de anime e ele tem um ROBÔ GIGANTE como item de decoração:

… e o cara venera um pôster de alguma personagem feminina infantil de algum anime que eu não sei qual é. Tô te falando: ele acaricia o pôster e geme alguma expressão nipônica que eu nem quero descobrir o que quer dizer. WTF? Como eu vou me identificar com um otaku num jogo? O pior que eu já fiz foi assistir Evangelion duas vezes, e eu nem quis ler o manga depois.

Mas o cara usa uma jaqueta de couro, isso é legal. E ele tem uma porra de um sabre de luz como arma, que é basicamente A fantasia sexual de todo jovem que viveu na década de 80. Ah, sim, isso deveria fazer parte do enredo inclusive. E faz, é mesmo, esqueci. Eu já falei que você faz movimentos masturbatórios com o wiimote para recarregar a bateria do seu sabre de luz? Pois é.

Parece confuso? Ah, sério? Então vamos recapitular: Travis Touchdown, um otaku, compra um sabre de luz em um leilão na internet. YA. Eu juro pra vocês que é isso que o jogo diz. Aí ele conhece uma GOSTOSA:

Que dá as dicas pra ele subir num ranking de um clube da luta ou algo que o valha. São dez posições com dez negos diferentes pra ele passar o cerol neles tudim. Conforme ele vai tesourando os caras, vai subindo no ranking. O que ele ganha no fim? Não sei, mas conforme ele sobe a loira lá vai dando mais mole pra ele. Então suponho que a real motivação pra continuar lutando é levar a loirinha sexy pra moita.

É ou não é uma história do caralho? É.

Ou seja, o jogo não se leva á sério. “Ah, mas será um belo jogo de bosta esse No More Heroes” – pensei ingenuamente eu, ao ler o enredo. De certa forma é mesmo um jogo de bosta; quando você salva o jogo, Travis Touchdown senta na privada pra largar um barro:

Hora de… salvar o jogo.

Demais cara, simplesmente demais.

É como se o jogo dissesse que tudo que você fez ali realmente não importa, e que seus esforços valem menos que um cocô. Eu me sinto assim cada vez que vou salvar o jogo. Tem até o som dele fazendo “Ahhhh” ao sentar para realizar o serviço. Eu me sinto extremamente zoado.

Então, o jogo é de matar gente. Legal, ponto a favor. Mas pra matar os caras, você tem que entrar num esquema meio que de pirâmide, onde você paga pra subir e ter a chance de matar quem está acima de você. Então você precisa de GRANA. E num jogo glamouroso como esse, como você consegue grana?

Cortando grama, claro:

…e catando cocos em coqueiros.

Eternamente zoado.

Então, recapitulando de novo. Cê é um baita dum ASSASSINO, que mata nego pra comer mulher. Você tem um SABRE DE LUZ. Mas você é um otaku e precisa cortar grama pra arranjar dinheiro.

Troféu joinha pra esse jogo hein? Jogador zoado do início ao fim. Nunca me senti tão zoado.

Mas não imaginem que o jogo é ruim. Eu só quis passar pra vocês um pouco da confusão mental que ele provoca. E eu acho isso um espetáculo, caso contrário não tiraria minha coluna pra falar de apenas um jogo.

Eu não vou entrar em detalhes sobre os chefes ou sobre o sistema de jogo, porque o mais legal é vocês experimentarem tudo isso em primeira mão, sem nenhum tipo de expectativa criada por algo que vocês leram aqui.

Esse é o tipo de jogo que vai salvar o Wii da sua reputação de console de jogos boiolas e casuais. Sabe Cooking Mama? Isso aqui é o EXTREMO OPOSTO de Cooking Mama. Com sabres de luz. Vocês deviam jogar. Noobs.

O que restou do Ira!: André Jung (ex-baterista) – Urban Totem

Música quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Bom, após o fim do Ira!, os caras da banda decidiram continuar com a banda, mas com o nome TRIO. Porém, eles cancelaram este projeto. Provavelmente, cada um seguiria novas carreiras. Verdade.

André Jung, ex-baterista do Ira!, apresentou seu projeto: Urban Totem. O som não tem NADA a ver com Ira!, e eu não faço idéia de como “rotular” essa banda. A banda já tem um site oficial, e você poderá ouvir os sons dos caras por lá.

No site, você confere a seguinte mensagem:

Urban Totem é uma síntese possível entre ancestral e contemporâneo. O primitivo pela ótica da metrópole, mantras urbanos, música que convida os sentidos.

Lino Crizz, Michele Abu, Jonas Moncaio e Adriano Grineberg integram esse álbum do Urban Totem, que é um projeto criado, gravado e produzido por Andre Jung.

Solte os cintos, feche os olhos e boa viagem!

Realmente, os sons são uma viagem. Mas, definitivamente, não são a minha cara. Fica a dica pra quem tá CANSADO de ouvir falar só sobre Rock por aqui. Tangas.

Ouça mais um single do Meshuggah, obZen

Música quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Aqui você ouviu Bleed, um som que os caras da banda de Death Metal Meshuggah disponibilizou nesses dias em seu MySpace. Agora, corre pra lá de novo e ouça obZen, mais uma barulheira sensacional.

obZen também é o nome do novo álbum da banda, que será lançado no dia 7 de Março na Europa. Como eu sou camarada pra CARÍI, vou deixar vocês com um vídeo da banda: Straws Pulled at Random, do álbum Nothing.

Saiba mais sobre Diary of the Dead, novo filme de George A. Romero

Cinema quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 – 2 comentários

George A. Romero é uma lenda. O cara é um gênio quando o assunto é filme de zumbis. Dá só uma olhada no currículo do cara, tirado de sua página na WikiPedia:

2005 – Terra dos Mortos (Land of the Dead)
2000 – Bruiser
1993 – A Metade Negra (The Dark Half)
1990 – Dois Olhos Satânicos (Due Occhi Diabolici)
1988 – Comando Assassino (Monkey Shines)
1985 – O Dia dos Mortos (Day of the Dead)
1982 – Creepshow – Show de horrores (Creepshow)
1981 – Cavaleiros de Aço (Knightriders)
1978 – Madrugada dos Mortos (Dawn of the Dead)
1977 – Martin (Martin)
1974 – O.J. Simpson: Juice on the Loose
1973 – Estranhas Mutações (The Crazies)
1972 – Hungry Wives
1971 – There’s Always Vanilla
1968 – A Noite dos Mortos-Vivos (Night of the Living Dead)

E neste ano sai um novo: Diary of the Dead. Dá uma olhada no pôster:

Um grupo de estudantes de cinema têm uma surpresa boa no meio da filmagem de um longa de terror, numa floresta: Zumbis. De verdade. Aí a coisa fica feia.

George A. Romero tomou conta do roteiro e da direção do filme. O elenco traz Joshua Close (O Exorcismo de Emily Rose), Shawn Roberts (X-Men), Tatiana Maslany (Os Mensageiros), Phillip Riccio, Scott Wentworth, Jon Dinicoi, Megan Park e Michelle Morgan, enfim, um elenco bem desconhecido. Confira, na sequência, o trailer e mais dois clipes do filme:

O filme tem estréia prevista para 7 de Março. ZUMBIS, véi!

Confira o pôster de Street Kings

Cinema quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 – 2 comentários

Consegue achar o HOUSE aí?

Em 1990, Tom Ludlow (Keanu Reeves), um tira completamente deprimido por conta do falecimento de sua esposa, descobre um esquema de corrupção no departamento de polícia de Los Angeles que poderá levar um de seus colegas policiais á morte. Então, o cara decide tomar algumas providências.

O filme ia se chamar The Night Watchman, e é um longa baseado no livro Los Angeles – Cidade Proibida (James Ellroy). Direção de David Ayer (roteirista de S.W.A.T.), e com Keanu Reeves (Matrix), Hugh Laurie (House), Chris Evans (Sunshine) e Forest Whitaker (O último rei da Escócia) no elenco. Estréia prevista para o dia 11 de Abril, nos EUA. Visite o site oficial do filme.

VOIVOD irá lançar seu último álbum

Música quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Após a morte do guitarrista e fundador da banda, Denis ‘Piggy’ D’Amour, em Agosto de 2005, os pioneiros do Metal Canadense irão entrar em breve no estúdio para gravarem o último álbum da banda.

Segundo os caras, Piggy havia composto 13 sons com a banda antes de sua morte, todas a serem gravadas. Eles devem entrar em estúdio na Primavera do lado de lá do Mundo, e também prometem shows em agradecimento aos fãs após o lançamento do álbum.

Cara, VOIVOD é uma banda sensacional e vai poder fechar com chave de ouro uma puta carreira. Piggy merece uma homenagem, de fato. E nós merecemos Rock. The X-Stream.

Os 7 Livros Mais Prejudiciais a Sua Mente – 1. Como uma Luva de Veludo moldada em Ferro (Daniel Clowes)

Livros quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 – 2 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Eu menti para vocês.
Menti quando disse que seriam sete livros. Essa obra maravilhosa, meus amigos, é uma revista em quadrinhos. Isso mesmo, eu vou falar de uma “Graphic Novel” no Primeiro Lugar dessa lista. E, podem apostar, esse negócio Merece.

Já falei aqui anteriormente sobre o que penso de quadrinhos e como os considero Literatura também. Não só isso, trata-se de uma nova possibilidade de literatura, já que trabalha as imagens em conjunto com a Palavra. Como uma Luva de Veludo moldada em Ferro não é diferente. É uma incrível demonstração do poder artístico dos Quadrinhos e, podem acreditar, é a obra perfeita para nosso Primeiro Lugar.

Clay é um fracassado. Desde que sua última namorada o deixou sem nenhuma explicação, ele fica se arrastando por aí como um depressivo babaca. Resolve até ir num daqueles Cinemas de Filme Pornô (se você mora em São Paulo e já passou pelo centro, sabe exatamente que tipo de cinema é). Entre os vários curtas nojentos e mal-feitos que são exibidos, um deles chama sua atenção: “Como uma Luva de Veludo moldada em Ferro”. Não há sexo, não há nudez. Há somente uma mulher com roupa e máscara de couro, espancando um homem, e dois outros velhos Bizarros. No fim do curta a cabeça dos velhos surge decepada em cima de um tapete e a mulher tira a máscara de couro. Para surpresa de Clay, é sua ex-namorada.

A partir daí você pode esquecer a realidade. Como uma Luva de Veludo moldada em Ferro é quase um totem de Adoração ao Caos e ao Non Sense. Daniel Clowes mistura Lendas Urbanas americanas, partes da filosofia do serial killer Charles Manson e mais uma porrada de Imagens Chocantes vindas de sua Mente Doentia. Enquanto Clay viaja para a cidadezinha de Gooseneck Hollow (após ter se consultado com um guru que atende dentro do banheiro do cinema pornô e pedido o carro emprestado ao seu amigo, que agora possui lagostas no lugar dos olhos), em busca de pistas sobre a produtora do filme e o paradeiro de sua ex-namorada, ele passará por: Cães sem Orifícios; Putas com Três Olhos; Teorias da Conspiração envolvendo carismáticos bonequinhos de chapéu e narigão; Policiais Corruptos que espancam seus prisioneiros e lhes tatuam, com um canivete, a silhueta do mesmo bonequinho estranho; Seitas Terroristas de religiosos fanáticos; Deficientes Físicos no formato de Batatas Gigantes; e, pode acreditar, coisas bem piores…

Escrito e desenhado pelo promissor Daniel Clowes em 2000, Como uma Luva… impressiona em todos os aspectos. Cada frase, cada diálogo, cada quadro, tudo é feito de modo a esconder uma referência, um ironia ou uma brincadeira nas entrelinhas. Daniel Clowes, através de um verdadeiro Pesadelo em Quadrinhos, traduz todo o vazio existencial do final do século XX, começo do século XXI.
Caótico, Brilhante, Doentio, Surreal e Amedrontador, foi trazido ao Brasil pela Conrad em 2002 e ainda pode ser encontrado nas melhores livrarias.

Como uma Luva de Veludo moldada em Ferro

Título original Like a Velvet Glove Cast in Iron
Ano de Edição: 2002
Arte: Daniel Clowes
Roteiro: Daniel Clowes
Número de Páginas: 144
Editora:Conrad

Ratatouille (Ratatouille)

Cinema quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008 – 2 comentários

Foi-se o tempo em que o mundo das animações era feito pra crianças e nós podíamos largar os pimpolhos assistindo leões caindo de desfiladeiros, jacarés comendo a mão de piratas ou a arte de se envenenar jovens inocentes com uma maçã. Os tempos mudaram meus caros! (Afinal, vocês tem de concordar comigo que comida feita por ratos não é exatamente o tipo de exemplo que nós queremos dar aos nossos filhos).

Dizer que Ratatouille se resume a um pequeno roedor fritando um bife soaria leviano. Nosso pequeno herói é um rato diferenciado. Nascido com a habilidade de sentir e diferenciar os diversos sabores que a vida tem a oferecer, ao invés de comer restos de comida e depois sair por aí fazendo xixi nas calçadas e transmitindo leptospirose, Remy se torna um grande apreciador da belle cuisine de Paris.

Isso seria realmente ótimo. Se ele não fosse um rato.

– Essa é a última vez que eu explico! Miojo não é comida!

Paralelamente a isso, o jovem Liguini (humano, é bom frisar) acaba de ser admitido na cozinha do famoso restaurante Gusteau’s, apesar de não saber cozinhar uma salsicha e a despeito do fato de não conseguir dar 3 passos sem derrubar alguma coisa. Agora é o momento onde você me pergunta porque colocariam um idiota desses no filme.

– Porque colocaram um idiota desses no filme?

Por Deus! Ratos não cozinham! Esse é o pretexto, todas as tramas se desenvolvem a partir desse mote e foi por isso que eu enrolei vocês por 3 parágrafos!

O grande problema das animações hoje em dia é querer atingir todos os públicos. Muitas tentam e poucas conseguem. No intuito de agradar a criançada com bichinhos (por mais que sejam ratos, ainda assim, são “bichinhos”) e piadas e ainda passar algum tipo de moral pros pais, amantes de animações ou desocupados em geral que venham a assistir o filme, Ratatouille embola o meio de campo e não diverte (Liguini e Remy são extremamente irritantes) nem acrescenta nada de novo ao discurso da tolerância e do seja você mesmo.

Mesmo que você seja um rato cozinheiro.

Indicações de Ratatouille

Globo de Ouro:
Melhor Animação*
Oscar:
Melhor canção
Melhor som
Melhor edição de som
Melhor animação
Melhor roteiro original

* Categorias em que o filme já foi premiado

Ratatouille

Ratatouille (110 minutos – Animação/Comédia)
Lançamento: EUA, 2007
Direção: Brad Bird
Roteiro: Brad Bird
Elenco: Patton Oswalt (Remy), Ian Holm (Skinner), Lou Romano (Linguini), Peter O’Toole (Anton Ego), Brad Garrett (Gusteau) e Janeane Garofalo (Colette)

Nova série contínua do Iron Man

HQs quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

Iron Man

A Marvel anunciou uma nova série contínua para o Homem de Ferro. A revista irá se chamar “Invencible Iron Man”, assim como se chamava a atual “Director of SHIELD”. O roteiro será de Matt Fraction (Immortal Iron Fist, Punisher War Journal) com arte de Salvador Larroca (Amazing Spider-Man). O lançamento está previsto para Maio, obviamente uma jogada de marketing, pois irá estreiar junto com o longa-metragem.

A série vai começar com a aparição do filho de um antigo inimigo, que dedicou sua fortuna e intelecto para destruir Stark e o Homem de Ferro. Entra Ezekiel Stane, filho de Obadiah Stane, o Iron Monger!

Arte interna

Você devia ouvir mais Rock

New Emo quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008 – 39 comentários

Cara, esqueça tudo o que você sabe sobre música. Esqueça tudo o que eu falo sobre música. Ou seja, INDIE não existe. Confesso que senti uma certa alegria ao dizer essa última frase, mas logo fiquei deprimido: Indie existe sim. Enfim, esqueça tudo isso. Vamos falar de Rock.

O Rock é um estilo musical que tira qualquer um do sério. Qualquer um. Basta escolher as bandas certas, e, acredite, elas são muitas. Porém, você deve esquecer o que foi feito de meados dos anos 90 pra cá, basicamente. Concentre-se nos clássicos. Ouça música. Se for pra não ouvir os sons que eu vou passar, dê o fora. Frango.

AC/DC

For Those About To Rock (We Salute You)

Começando bem, benzendo a coluna com o hino do Rock. Para aqueles que são do Rock, nós saudamos vocês. Talvez você possa ser uma tanguinha fresca que diz “AIN, OLHA ESSA VOZ QI TOUSCA!”, e eu o mandaria direto para a puta que a pariu. A voz casa perfeitamente com o som, e Rock é isso: É empolgação. Você sabe que está ouvindo Rock quando você não se importa com a voz do vocalista. Aliás, melhor: Você sabe que o Rock está em VOCÊ.

Whole Lotta Rosie

Um bocado de Rosie. Exatamente: O som é uma “homenagem” a uma GORDINHA. Sensacional. Dançante. EMPOLGANTE. O AC/DC é conhecido por ter uma carreira com músicas idênticas, porém únicas. Os caras tiveram a manha de fazer, durante anos, o mesmo estilo, mudando pouca coisa em cada música; o suficiente pra cada uma ser uma viagem diferente. A melhor banda de todos os tempos, sem dúvida alguma.

Deep Purple

Burn

Só clássico por aqui, cara. Deep Purple é uma banda e tanto, você devia ouvir mais. Esse som é uma obra prima, convenhamos. Não gosto muito dessa versão, prefiro a gravada em estúdio. De qualquer forma, esse som, enfim, essa banda proporciona uma viagem sonora das melhores.

Black Sabbath

Paranoid

Esse som fez parte da trilha sonora da minha vida, uma vez. Devia fazer da sua, também. Eu considero a época do Black Sabbath com Ozzy a melhor, mas isso vai de cada um; não é isso que vamos discutir aqui. A idéia é provar á vocês que vocês deviam ouvir mais Rock. Então, ouçam. Viagem.

Querem algo mais contemporâneo?

Faith no More

Digging the Grave

Esse nem é o melhor som da banda, mas é mais contemporâneo. É essa a idéia. O som é meio Foo Fighters, aliás, outra boa dica pra você. Mas não é pra ouvir sempre, se é que você me entende. Não considero esses sons como ROCK, mas como “bacanas”. Rock é algo muito forte. MUITO forte. Não é pra qualquer um.

Mais uma que você deve conhecer:

Nirvana

Lithium

Pode pegar a discografia da banda numa boa e ouvir quanto quiser. É uma boa para… iniciantes. Afinal, há muito mais além de Nirvana, que é uma banda que agrada adolescentes, em sua maioria. Em sua maioria. A banda ainda me agrada, mas não deve ser tão louvada como ela é.

Kyuss

Green Machine

Stoner Rock eu sempre recomendei e sempre vou recomendar com todas as forças. E esse som é meu favorito. É simplesmente sensacional. Rock, cara. Você está em outro mundo, em um mundo completamente empolgante e diferente de qualquer coisa que você já tenha visto. É o mundo que você deveria frequentar todos os dias. É o mundo que deveria ser a sua casa.

Dead Kennedys

California Uber Alles

É o mundo onde você goza sem fazer sujeira. É o mundo onde você pega um cd do Dead Kennedys com uma mão, coloca a outra no peito e acompanha as preces de Jello Biafra. É um mundo sem pecado.

Voivod

The Getaway

É o mundo que tem apenas uma regra: Aumentar o som no máximo, porque seus tímpanos estão aí para sangrar ouvindo Voivod, por exemplo. Um mundo em que os vizinhos ficam felizes por você estar escutando música alta. Um mundo onde você pára as pessoas na rua, chama-as para um bate cabeça e elas te trazem cerveja. O mundo em que deus tem uma corrente presa ao bolso de suas calças jeans, e está entre nós. Cantando. Tocando guitarra.

Thin Lizzy

Whiskey in the Jar

O mundo que vê o racismo como algo inexistente, o mundo que tem Thin Lizzy como um de seus deuses. Deuses esses que não fazem questão de religiões. Neste mundo, só há uma crença: Ela se chama empolgação. Ela está no seu peito, ela explode quando o Rock começa. E quem disse que, nesse mundo, o Rock acaba? Você vive uma explosão contínua.

Motörhead

Ace Of Spades

Nunca esteve nesse mundo? Ficou afim? Você devia ouvir mais Rock.

confira

quem?

baconfrito