As Aventuras de Molière (Molière)

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 0 comentários

Bom, eu não sei por que eu insisto, mas dessa vez, ao menos, eu percebi que não tem jeito: Francês não sabe fazer comédia.

O jovem diretor e ator de peças teatrais, Moliére, zombava da nobreza em suas peças popularescas em praças e tavernas animando a baixa classe francesa. Cada dia, ele e sua trupe se tornarvam mais populares entre os pobres até que, por não pagar as taxas obrigatórias ao governo, o rapaz acaba sendo preso. Tudo parecia perdido até que seus débitos foram pagos por Monsieur Jourdain, um rico empresário que, em troca do favor, deseja a ajuda do escritor para interpretar uma cena para cortejar uma bela moça, Célimène. Como o empresário é casado e pai de duas filhas, o segredo deve ser mantido e ator é levado a casa como um religioso, amigo de Jourdain. Enquanto passa por uma de suas maiores provações em termos de interpretação, Moliére terá de escapar de vários desvios que podem atrapalhar sua carreira.

O filme acaba sendo mais um drama do que uma comédia, pra ser sincero. E, sabe o que é pior? Esse filme tinha tudo pra ser uma PUTA comédia, e Molière tinha tudo pra ser uma puta referência de galanteador. O elenco é MUITO bom, carismático ao extremo, a prova de que faltou um roteiro pra ter faltado as risadas.

GAH!

Os franceses pecam na comédia, porém, descontam tudo em cima da qualidade geral do filme: O cenário, a história em si (como eu disse, eles só falham na comédia, mas a história é boa) e, como já dito acima, o elenco, tudo de primeira. E é por isso que, apesar de não ser engraçado, As Aventuras de Molière é um filme que… diverte. Creio que seja uma boa opção para casais, adoradores de teatro e até mesmo para quem prefere ver uma comédia não engraçada ao ver uma comédia pastelão.

É claro que eles não falham totalmente e você pode sim rir com o filme, mas em raros momentos. Também APOSTO que você vai sair da sessão com a impressão de que foi enganado, mas isso passa logo. Então, já saiba logo que o filme é ótimo, mas não pode ser chamado de comédia.

ORRÔ!

As Aventuras de Molière

Molière (127 minutos – Comédia / Drama)
Lançamento: França, 2007
Direção: Laurent Tirard
Roteiro: Laurent Tirard, Grégoire Vigneron
Elenco: Romain Duris, Fabrice Luchini, Laura Morante, Ludivine Sagnier

Overdose Adaptações: Nome Próprio (Pior Filme da Galáxia)

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 26 comentários

Bom, o que eu vou contar agora é uma experiência que me fez chegar á conclusão de que eu não devo assistir a NENHUM filme brasileiro que não tenha o nome ou a recomendação do ilustre Tiago Belotti. E isso é absolutamente sério: Eu não quero ver um filme brasileiro NUNCA MAIS.

Nome Próprio é a adaptação dos livros Máquina de Pinball e Vida de Gato, de Clarah Averbuck, para as telonas. Se liga na sinopse:

Nome Próprio é um filme sobre um corpo que constrói sua narrativa. Nome Próprio conta a história de uma jovem mulher que dedica a vida á sua paixão, escrever. Camila é intensa, complexa e corajosa. Para ela o que interessa é construir uma trajetória como ato de afirmação da sua singularidade. Sua vida é sua narrativa. Construir uma narrativa digna o suficiente para que escreva sobre ela. Nome Próprio é um filme sobre a paixão de Camila. De sua busca por redenção. Quer a literatura como ato de revelação. Para tal, cria vínculos. Carente, os destrói. Por excesso. Por apego. Por paixão. Nome Próprio é o olhar sobre uma personagem feminina que encara abismos e, disso, retira os amparos que necessita para existir. Para Camila, a vida floresce das cicatrizes de seu processo de entrega absoluta e vertiginosa.

Eu fui convidado para assistir ao filme em uma sessão fechada só para blogueiros, e aí você me pergunta: Se você não é blogueiro, o que você estava fazendo lá? Bom, a minha namorada tem blog, e foi ela quem ganhou um par de convites – eu fui de trouxa, mesmo. Essa sinopse já afastou completamente a possibilidade de o filme ser bom, mas ok, é um filme independente nacional. Aí eu apóio, então fui prestigiar a película. E nunca mais vou perdoar a minha namorada, aos blogueiros presentes e a mim mesmo por isso.

O filme já começa com a Leandra Leal sentada, completamente pelada, mas não aparece muita coisa. Ela é expulsa de casa pelo atual namorado após o puto descobrir que ela chifrava ele, e Camila ainda tem a manha de CULPAR O CARA. Mas enfim, foco na Leandra Leal pelada: Pegue qualquer filme da Emanuelle. Qualquer mesmo. A Leandra Leal aparece pelada mais vezes aqui do que a Emanuelle em qualquer filme. É claro que eu não estou reclamando dessa parte, foi realmente muito bom conhecê-la á fundo – literalmente, e eu já explico por quê -, PORÉM, eu não estava em uma sessão de um filme pornô. Eu esperava ver um filme com conteúdo, e não um filme que abusa da nudez de uma gostosa por não ter porra de conteúdo nenhum.

ORRÔ!

É óbvio que a personagem é uma porra louca e tudo mais, mas isso não justifica a PORNOGRAFIA ABUSIVA deste filme. Há uma cena de pelo menos quinze minutos onde um cara a pega completamente bêbada e tenta comê-la. Ele está pelado, tentando tirar sua roupa, em uma cena completamente amadora e desnecessária. Em outra cena, ela dá pra um cara na praia. Assim, do nada. Mas já que o assunto é “desnecessário”, a parte mais imbecil do filme é quando ela se hospeda na casa de um leitor. O cara é um tremendo nerd – se parece muito com o Pizurk, o estagiário E secretária eletrônica, aliás – e tenta embebedar a garota para comer, óbvio. Ela até pede o notebook do cara em troca de um boquete. Enfim, o fato é que o cara espera ela dormir, tira a calcinha dela, tira fotos, se masturba e deposita a porra em um pote CATALOGADO. Tudo isso, meus amigos, exatamente TUDO ISSO devidamente exibido, e com closes. COM MALDITOS CLOSES! Você acaba de dizer OI ao clitóris da Leandra Leal e já se depara com um CACETE jorrando PORRA. Mais banal, desnecessário e perturbador que isso, impossível. Definitivamente, o auge do filme.

Deixando a putaria de lado, outro ponto totalmente odiável por este que vos fala é um dos assuntos principais no filme: Blogs pessoais. A protagonista tem um, e fala dos podres dela por lá, muitas vezes em forma de poema. Inclusive, as partes mais “PUTA MERDA, QUE TÉDIO!” do filme são as que ela está escrevendo posts. Bom, esses trechos só reforçam a minha teoria de que quem tem um blog pessoal é extremamente imbecil, tendo em vista que NINGUÉM quer ou PRECISA saber da sua vida pessoal, muito menos quando você conta a vida de alguém. É como os fotologs: Fotos PESSOAIS vão para ÁLBUNS DE FOTOS. Mas bem, acho que o lance genial deste filme é botar uma junkie em um blog pessoal, afinal, tudo a ver.

Também vale frisar que todos os atores do filme são péssimos, mas isso se torna irrelevante quando o filme em si é uma merda. Não sei se foi culpa do diretor, do roteirista, da Clarah Averbuck ou dos pais desses sujeitos. Sei que Nome Próprio é um filme desnecessário, banal, idiota, exagerado e ruim. É por isso que o cinema brasileiro basicamente não tem destaque nenhum mundialmente. Cinema é arte, não é essa merda. Pelo menos é o que eu acho.

O filme vai ser exibido em pouquíssimas salas e ainda estréia na mesma semana que Batman – O Cavaleiro das Trevas, então, acho que minhas esperanças de que NINGUÉM veja este filme são grandes. E espero que quem esteja afim de ver este filme tenha lido esta resenha e se convencido. Olha, vá assistir Wall-E, que é a melhor animação da história. Ou, se você prefere cinema arte mesmo, vá assistir Maus Hábitos, um PUTA filme mexicano, completamente acima das expectativas. Você tem muitas escolhas, e se eu fosse você eu deixava esse patriotismo de lado agora. Nome Próprio não é só o pior filme brasileiro, mas é o pior filme da história.

HAHAHAHAH, eu nem SABIA da existência dessa foto. OLHA a minha empolgação.

Em tempo: Olhem o que a autora dos livros adaptados para o cinema disse sobre as críticas que os blogueiros que ela convidou para assistir ao filme AQUI, ó.

Nome Próprio

Pior Filme da Galáxia (130 minutos – Drama)
Lançamento: Brasil, 2007
Direção: Murilo Salles
Roteiro: Elena Soarez, Murilo Salles e Melanie Dimantas, baseado nos livros “Máquina de Pinball” e Vida de Gato”, de Clarah Averbuck, e em textos publicados pela autora em seu blog pessoal
Elenco: Leandra Leal, Juliano Cazarré, Alex Didier, Munir Kanaan, David Katz, Rosane Mulholland, Ricardo Garcia, Gustavo Machado

Maus Hábitos (Malos Hábitos)

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 3 comentários

Existe um certo preconceito quando o assunto é cinema mexicano, na maioria das vezes. Pelo menos quando eu digo para alguns conhecidos que fui assistir a um filme mexicano, eles perguntam algo como “e como foi a bomba?”. Tá na cara que eles, assim como vocês, não manjam NADA.

O filme conta a história de uma família unida por uma variedade de distúrbios alimentares. Sua fé, seu amor, sua vaidade são todas postas á prova na mesa de jantar. Matilde é uma jovem freira convencida de que a fé move montanhas. Ela secretamente inicia um jejum místico para impedir uma inundação que ela acredita estar por vir. Elena é uma mulher linda e magra que tem vergonha do peso de sua filha, Linda, e pretende fazer de tudo para que ela esteja linda no dia de sua Primeira Comunhão. Enquanto isso, Linda está disposta a se defender até a morte para escapar do orgulho da mãe. Ao mesmo tempo, Gustavo, o pai de Linda, redescobre o amor nos braços de uma estudante cujo apelido é Gordinha e que está igualmente apaixonada por comida. MAUS HÍBITOS é a história de mulheres cujos hábitos alimentares determinam e dominam suas vidas de formas muito extremas.

Essa fica completamente LOUCA, véi.

Confesso que fiquei meio receioso após ler a sinopse do filme (MESMO falando sobre gordinhas), e o pôster também contribuiu. Nos primeiros cinco minutos de filme eu já estava impressionado com a qualidade da imagem, som e elenco. Eu não conheço NENHUM ator dali, e te digo que foi uma experiência muito boa conhecê-los.

Esse diretor, Simón Bross, definitivamente, fez um PUTA trabalho legal. Eu fico com uma PUTA inveja desses caras, tendo em vista que o Brasil teria mais recursos para fazer um filme “bem feito”, mas os filmes daqui não se comparam com as OBRAS-PRIMAS que saem de lá. Enquanto lá eles investem pesado na qualidade, aqui, quando investem, investem em porcarias (vide uma estréia desta semana) ou na mesmice de sempre. Mas chega de inveja porque isso é muito feio.

Resumindo, o ponto em que eu quero chegar é: Maus Hábitos é um filme MUITO acima das expectativas. Roteiro perfeito, não há furos na história. E quanto aos clichês? Véi, clichê é essa resenha. É esse site INTEIRO. Enfim, considero este filme como um dos melhores do ano, talvez o melhor filme mexicano. É a prova de que, definitivamente, cinema é arte.

OLOLCO!

ótima escolha pra quem quer fugir dos blockbusters, você não vai se arrepender. E mastigue com a boca fechada, ok?

Maus Hábitos

Malos Hábitos (103 minutos – Drama)
Lançamento: México, 2007
Direção: Simón Bross
Roteiro: Ernesto Anaya, Simón Bross
Elenco: Ximena Ayala, Elena de Haro, Héctor Ortega, Claudia Ramírez, Patricia Reyes Spíndola

Overdose Adaptações: Batman: Sem Saída (Batman: Dead End)

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 5 comentários

Batman: Sem Saída é um curta de 7 minutos considerado o melhor filme do Batman. E eu concordo.

O final ficou realmente intrigante, mas eu diria que acaba na hora certa. Sandy Corolla foi o produtor, e o orçamento foi de apenas 30 mil dólares. O filme não é conhecido pela DC Comics, então ficou pro portfólio de Corolla.

O vídeo e as informações, é claro, foram retirados do My Name Is.

Uma Garota Dividida em Dois (La Fille Coupée en Deux)

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 1 comentário

Gabrielle Deneige tem 25 anos e vive em Lyon com sua mãe Marie, que a criou sozinha, cercada por muitos livros. Inteligente e charmosa, Gabrielle trabalha no canal de televisão a cabo local. Um dia, ela conhece o grande escritor Charles Saint-Denis, durante o evento de promoção do novo livro dele. Homem bem-apessoado e reconhecido, ele não encontra dificuldades em seduzir a jovem, apesar de ser casado e de ser trinta anos mais velho. Aos poucos, no entanto, percebe que se apaixonou profundamente e que terá que disputar seu amor com Paul, um jovem milionário e desequilibrado.

Com essa sinopse, eu fui ver Uma Garota Dividida em Dois. O filme não é ruim, é quase descartavel. Tudo bem que eu fui ver com a idéia de que é uma comédia na cabeça, e está indicada como em alguns lugares, apesar de não ser. Por que, se fosse, eu só ri de verdade em uma cena. Algumas outras cenas, que deviam ser engraçadas, arrancam um sorriso amarelo, no máximo.
Ou é uma comédia francesa mesmo, já que os franceses não sabem fazer comédia.

Enfim, chega de divagar: É um drama, e daqueles bem clichê: A mocinha inocente vai e aprende um monte de coisas com o velhote safado, que vai embora e deixa ela na mão, quando o rapaz que tá gamado nela aproveita pra tomar posse dela. Mas como qualquer babaca que já se apaixonou pessoa que tem sentimentos sabe, não adianta casar com um e pensar no outro.

O que é pior: Um velhote ou esse… emo?

E quando o véio volta, é um revertério só, culminando numa puta caquinha. Não só na vida dos personagens, mas no enredo também. Fora que os dois se odiavam de longa data, antes mesmo de conhecer a gostosinha, então quando termina, você fica com aquele pensamento de: “Que merda, fizeram essa porra toda pra ISSO?”
E a cena final é um trocadilho muito tosco. Eu só processei a informação depois de alguns minutos fora da sala. E o pensamento que me ocorreu não pôde ser outro: “Caralho, que tosco!”
Eu podia até spoilerzar aqui, que eu acho que vocês não vão perder nada, mas não quero correr o risco de ser assassinado.

Conclusão: Com tanto filme bom estreando, não perca seu tempo com esse, sério.
Vale muito mais a pena ir assistir Maus Hábitos

Não tem nem uns peitinhos pra salvar o filme…

Uma Garota Dividida em Dois

La Fille coupée en deux (115 minutos – Comédia / Drama)
Lançamento: Alemanha – França, 2007
Direção: Claude Chabrol
Roteiro: Claude Chabrol e Cécile Maistre
Elenco: Ludivine Sagnier, Benoît Magimel, François Berléand, Mathilda May, Caroline Silhol, Marie Bunel, Valeria Cavalli, Etienne Chicot, Thomas Chabrol, Jean-Marie Winling

Overdose Adaptações: Rede de relações gamísticas Pt. 2

Nerd-O-Matic quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 10 comentários

Ok, continuemos então o exercício de reflexão da semana passada, dentro do Overdose Adaptações.

Adaptações Ruins

Aqui não tem meio termo. Essas não dá pra levar á sério nem com toda boa-vontade do mundo.

Todos os jogos baseados em animações Disney e Pixar
Das animações para os games: só sai merda, não adianta. Ainda lembro de quando eu trabalhava com games e fui OBRIGADO a fazer a review do jogo do Era do Gelo; puta merda que coisa horrorosa. É SEMPRE o tipo de jogo caça-níquel lançado só pra arrancar dinheiro dos pais e pegar a onda das animações.

Star Trek
Dos cinema para os games: ao contrário de Star Wars, Star Trek nunca teve um jogo decente; é impressionante como uma franquia tão forte (inclusive com muito mais filmes bons do que Star Wars) nunca teve um jogo á altura.

Rocky
Do cinema para os games: desde a época do fucking Nintendo 8 bits que tentam fazer um jogo de Rocky. A jogabilidade sempre é porca e não tem NADA que lembre o clima dos filmes. PRA QUÊ fazer então, cacete? Se é só pra ser um jogo comum de boxe, deixa a tarefa para Fight Night.

Mario
Dos games para o cinema: esse filme é tão absurdamente bizarro que até hoje eu não acredito que ele existe. Eles mudaram tanto a caracterização dos personagens que não tem porra nenhuma a ver com nada do universo Mario. É lógico que a história dos jogos é imbecil e não poderia virar um filme decente, o que me faz levantar novamente a pergunta: PRA QUÊ fazer então?

Batman
Do cinema para os games: outra franquia sempre pessimamente aproveitada. Quando os jogos são baseados nos filmes são absurdamente horríveis, principalmente nos primeiros.

Das animações para os games: aqui melhora um pouco, já que as animações são um pouco mais amigáveis ao formato vídeo-game, mas nada muito melhor do que um ou outro jogo pro xbox.

Dos quadrinhos para os games: nunca vi.

Tomb Raider
Dos games para o cinema: A única coisa decente é a Angelina Jolie, evidentemente. Os filmes são risíveis.

Alone in the Dark
Dos games para o cinema: UWE FUCKING BOLL. Não tinha como dar certo nunca.

Guitar Hero
Dos games para o cinema: Só podem estar curtindo com a minha cara. Nem pagando que eu vou assistir essa merda. Qual vai ser a história? Uma guitarra mágica de PRÍSTICO que faz o guri soltar raios pela bunda e dominar o mundo da música? Pensando bem isso daria um filme interessante…

Street Fighter
Dos games para o cinema: teh horror. O pior Bison de todos os tempos. O pior filme do Van Damme. Troféu joinha de como cagar com um ícone gamístico.

Mortal Kombat
Dos games para o cinema: nem dá pra acreditar que fizeram mais de um filme. Ninguém aprendeu NADA com Street Fighter?

Ghost in the Shell
Dos animes para os games: tristeza enorme aqui. Um puta material pra render um puta jogo sci-fi, mas que nunca foi feito adequadamente. Um dos maiores desperdícios que eu já vi na história dos games. Mas antes não fazer muito jogo do que só fazer jogo ruim.

Harry Potter

A única coisa de Harry Potter que realmente interessa

Do cinema para os games: menção honrosa para os jogos de Harry Potter como a PIOR MERDA JÍ ADAPTADA DE TODOS OS TEMPOS. Já fiz uma coluna só sobre isso, mas nunca é demais repetir as advertências sobre o lixo tóxico gamístico que esses jogos são.

Como eu já disse: embora não façam meu estilo, reconheço que os livros são bons e alguns dos filmes também. Porém os jogos são TODOS aberrações caça-níqueis feitas para capitalizar em cima dos fãs do bruxo. Já joguei Harry Potter no PC, no PS2, no PSP e no DS e nunca vi nada além de um jogo bastante medíocre que seguia os passos e a história dos filmes. Os jogos não passam de um replay mal-feito dos filmes, que já são uma produção visual capenga do que se passa nos livros. Trágico. Certamente uma das piores franquias existentes no mundo dos vídeo-games.

Adaptações que deveriam acontecer

Metal Gear
Dos games para os quadrinhos: RÍ, já foi feito, e ficou do caralho de bom, o que justifica:

Dos games para o cinema: a história absurdamente complexa de Metal Gear casa perfeitamente com a linguagem cinematográfica. O fato de Snake ser um dos personagens mais canastrões de todos os tempos facilitaria ainda mais sua interpretação por vários atores, como os intérpretes de Jame Bond, por exemplo. E todo mundo gosta de um bom filme de espionagem.

God of War:
Dos games para o cinema: outro jogo épico que renderia também um filme épico. Isso precisava parar nas mãos dos caras que fizeram os filmes do Senhor dos Anéis. Seria uma mistura de “Gladiador” com toda a mitologia grega. Regado com banhos de sangue e mulheres nuas. Qualquer fortão podia interpretar o Kratos, desde que seja totalmente bruto e ignorante.

Shadow of the Colossus
Dos games para o cinema: esse rendia um filme de paranóia. Uma história que começa do nada e só explica no final a que veio, pontuada por uma batalha contra um colossus a cada dez minutos de filme. Não precisaria de falas, seria mais ou menos como o início de “2001: Uma Odisséia no Espaço”.

Diablo
Dos games para o cinema: seguindo o caminho aberto por filmes como “Doom” e “Tropas Estelares”, seria só diversão, uma fantasia medieval como aquelas maravilhas que passavam na Sessão da Tarde dos bons tempos. Poderia ser também um remake de “Conan”, só que um pouco mais sangrento. Afinal: é Diablo.

Dos games para os animes: Um salto ousado aqui, mas fico pensando em algo na linha de “Afro Samurai”, com aquela estética ambientada no cenário medieval de Diablo.

Onimusha
Dos games para o cinema: história de samurais sempre fazem sucesso, e os jogos da séria Onimusha já posuem horas de cenas muito bem dirigidas. Porra, até o Jean Reno (ator) aparece em um dos jogos. Não tinha como dar errado. Seria um misto de “Godzilla” com “O Último Samurai”. E o Tom Cruise morreria na primeira cena, óbvio.

Valkyrie Profile
Dos games para o cinema: outro que renderia um épico. Simplesmente não existem filmes bons baseados na mitologia nórdica, é uma lacuna a ser preenchida urgentemente nas telas. E o melhor é que as valquírias sempre são umas baitas dumas gostosas, o que renderia um filme que seria um misto de “Dead or Alive” com “Thor”. Merda, por que não fazem filmes assim?

Xenosaga
Dos games para os animes ou animações: Porra, todos os jogos Xenogears e Xenosaga são pontuados por seqüências espetaculares de história. Certeza que renderia algo no naipe de das animações de Final Fantasy. E os animes poderiam se inspirar em Ghost in The Shell ou Gantz. Ou já existe anime de Xenogears e eu não tô sabendo?

Castlevania
Dos games para os filmes: não sei como ainda não foi feito. Já fizeram tanto filme BICHA de vampiro, por que não fazer um que poderia render pra cacete, além de ter o Drácula como coadjuvante e objetivo final?

Manhunt

Manhunt, véi.

Dos games para o cinema: Menção honrosa para Manhunt, que poderia render um filme mega-doente, no nível de “8 Milímetros”. Aliás, deviam chamar o Nicolas Cage pra fazer o papel principal, já que ele fica muito bem no papel de assassino psicopata homicida que só precisa de meio motivo pra passar geral. Manhunt é praticamente uma continuação de “8 Milímetros”, e poderia se beneficiar muito do universo doente dos filmes “snuff”.

A atmosfera já é apropriadamente escura e misteriosa, povoada por gangues de outros homicidas doentes que MERECEM morrer no fio da navalha. Nem precisaria de muita história, porque pra dar certo é só colocar alguma motivação de vingança do tipo “orra, cês passaram o cerol na minha família tudim! Só me resta me vingar!”. Aí ele pega a moto-serra e saí dechavando o pessoal.

Maravilha véi, uma mistura de “Massacre da Serra Elétrica” com “Oito Milímetros”. Bota o Rob Zombie na direção e temos um clássico cult instantâneo. Eu devia entrar para a indústria cinematográfica, vsf.

Assista ao trailer da animação Space Chimps – Micos no Espaço!

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 0 comentários

Space Chimps é uma aventura hilariante sobre três chimpanzés da NASA – Ham, Luna e Titan – que são enviados aos limites da galáxia para descobrir vida alienígena. Luna é a “certinha”: ela é bem treinada, disciplinada e fascinada por astronautas humanos. Titan é o super-atleta cujos músculos são tão grandes quanto seu ego. Ham, o bisneto do primeiro chimpanzé a ir para o espaço, é o tipo “errado”: o clássico pateta de bom coração que está mais interessado em ser artista de circo do que um herói astronauta. Forçados a trabalharem juntos, eles terão de juntar forças e aprender a conviver com suas diferenças para derrotar os vilões do espaço.

Bom, esse é o tipo de animação que não me chama a atenção, além de parecer ser bem fraquinha. Isso eu vou saber neste sábado, dia em que assistirei o filme. A estréia nacional fica pro dia 25 de agosto, com dublagens daquela dupla do Bom Dia & Cia que apresentava o programa antes dessa garotinha LOUCA, lembram?

Assista ao teaser trailer de Terminator Salvation: The Future Begins

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 3 comentários

Puta merda, todo filme que poderia vir a ser bacana TEM QUE TER o Christian Bale agora?

O filme também pode ser chamado de Exterminador do Futuro 4, é claro. 2018, John Connor (Christian Bale) lidera a resistência humana contra a Skynet e seu exército de… Exterminadores. Porém, o futuro em que Connor foi criado para acreditar foi levemente alterado após a chegada de Marcus Wright (Sam Worthington), um cara peculiar que só se lembra de estar no corredor da morte antes de aparecer por ali. Agora, John Connor precisa entender o seguinte: Wright foi enviado do futuro ou resgatado do passado? Ele é aliado ou é inimigo?

Estréia? Dia 22 de maio de 2009.

Outro trailer de Outlander

Cinema quarta-feira, 16 de julho de 2008 – 0 comentários

Além desse que você já viu aqui, saiu um novo, que me empolgou mais ainda com Outlander.
Assista, sem mais delongas:

Outlander sai em 2008. Não sei exatamente quando, mas sai.

Os 9 piores filmes da galáxia – 2. Borat – O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja á América (Borat: Cultural Learnings of America for Make Benefit Glorious Nation of Kazakhstan)

Cinema quarta-feira, 16 de julho de 2008 – 15 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Não sei se o meu humor é algo… complexo, mas eu defino Borat como um filme que chega a superar alguns filmes brasileiros no quesito de banalidade. O filme é EXTREMAMENTE, mas EXTREMAMENTE ruim. E olha o TAMANHO desse título.

O início do filme te engana: Você dá risada, as piadas são realmente boas. No decorrer do filme você agradece por não ter chamado ninguém pra ver o filme com você, pois a vergonha seria certa. Sério, se alguém me chamasse para assistir a Borat, eu nunca mais sairia com um puto desses.

Banal, apelativo, roteiro fraco e atores ruins. Incrível, isso é descrição de filme brasileiro, mas é o que define este filme. Acho que é o bastante, inclusive. E acho que, infelizmente, muita gente aqui já viu esse filme. Sinto muito, véis.

Confira a resenha completa.

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