Zé do Caixão finalmente encerra a trilogia iniciada com À Meia-Noite Levarei sua Alma (1964) e Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1967) com um filme que já é cult. Só não sei dizer se isso é bom ou se é ruim, mas sei dizer que a qualidade do filme é espetacular.
Após 40 anos preso, Zé do Caixão é finalmente libertado. De volta às ruas, o coveiro sádico está decidido a cumprir a meta que o levou à prisão: encontrar a mulher que possa gerar seu filho perfeito. Em seu caminho pela cidade de São Paulo, ele deixa um rastro de horror, enfrentando leis não naturais e crendices populares.
Eu sempre achei que o cinema brasileiro devia investir em Ficção Científica e em Terror (imaginem um filme nada infantil envolvendo personagens assustadores do FOLCLORE, véi!), ainda mais depois de tanta merda feita por aí. Zé do Caixão sempre representou a parte trash do terror, mas eu tenho lá minhas dúvidas se Encarnação do Demônio é um filme trash. É claro que seria polêmica dizer “o filme novo do Zé do Caixão NÃO É trash!”, mas vamos aos fatos: Em primeiro lugar, o filme é de uma qualidade espetacular, como dito no início da resenha. A fotografia, os atores, o enredo, os efeitos… cara, pra um filme de baixo custo, Encarnação do Demônio é PROFISSA.
Assombrado pelo próprio passado. Noob.
Com diversas cenas de humor (muitas vezes, obviamente, negro), suspense, tortura e delírios, você percebe que o filme, definitivamente, não é trash. Porém, José Mojica Marins tem seu estilo, sua origem, sua… marca. É impossível cobrar que seu personagem, o grandioso Zé do Caixão, saia da linha e concorra ao Oscar. Não, o cara sempre foi trash, no sentido bom da coisa. Ele é, definitivamente, um maluco. UM MALUCO! Não tem como um maluco não ser trash.
Agora, pare pra pensar: Que tipo de ser demoníaco faria uma interpretação digna de Oscar? Zé do Caixão é um personagem realista, o maior vilão brasileiro – TOTALMENTE brasileiro – de todos os tempos. O que há de trash em Encarnação do Demônio é o que há de realista na trama. E também o que custaria caro, óbvio.
Mojica faz arte com terror, com sangue, com o cramunhão. Cinema é arte. E esse filme é imperdível, é o filme de sua carreira. Não gosto de filmes cult, nem acho que este filme seja cult. Pra mim, Encarnação do Demônio é a prova de que o cinema nacional, nas mãos certas, é realmente uma arte. E não basta ter as unhas gigantes.
Só acho que o cara pegou leve demais, talvez para conseguir mais visibilidade ou até mesmo desbancar alguns prêmios a mais, não sei. O que eu quero saber é: Mojica, quando sai seu próximo filme?
Pegou leve pra carái, falaí.
Encarnação do Demônio
Encarnação do Demônio (90 minutos – Terror) Lançamento: Brasil, 2008 Direção: José Mojica Marins Roteiro: Dennison Ramalho, José Mojica Marins Elenco: José Mojica Marins, Jece Valadão, Milhem Cortaz, Adriano Stuart, Rui Rezende, Cristina Aché, Helena Ignez, Débora Muniz, Thais Simi, Cléo De Páris, Nara Sakarê, Raymond Castile, Zé Celso
Encarnação do Demônio (Encarnação do Demônio) Com: José Mojica Marins, Débora Muniz, Milhem Cortaz, Jece Valadão, Luís Melo, Rui Resende, José Celso Martinez Corrêa, Raymond Castile, Giulio Lopes, Eduardo Chagas
Zé do Caixão está de volta, na continuação que demorou mais tempo que você assumir que é tanga, tentando procriar e fazer seu filho perfeito. Será que ele encontrará uma mulher digna de levar adianta seu sangue? Ele ira conseguir se livrar dos fantasmas do passado? Ainda tem pãozinho no mercadinho ali da esquina?
Asterix nos Jogos Olímpicos (Astérix aux jeux olympiques) Com: Gérard Depardieu, Clovis Cornillac, Benoît Poelvoorde, Alain Delon, Vanessa Hessler, Franck Dubosc, José Garcia, Stéphane Rousseau, Jean-Pierre Cassel, Elie Semoun
Asterix e Obelix descobrem as Olimpíadas, que acho que vocês já conhecem e é travada entre atletas gregos e romanos, e, só para chatear os romanos, decidem participar, já que possuem a poção que os torna invencíveis.
Violência em Família (Suburban Mayhem) Com: Emily Barclay, Steve Bastoni, Laurence Breuls, Michael Dorman, Anthony Hayes, Geneviève Lemon, Robert Morgan, Susan Prior, Mia Wasikowska, Lawrence Aitchison
Katrina, que é mãe solteira de uma pirralha, quer porque quer matar o pai, já que o véio ameaça chamar a assistência social para levar a filha embora.
Lemon Tree (Etz Limon) Com: Hiam Abbass, Doron Tavory, Ali Suliman, Rona Lipaz-Michael, Tarik Kopty, Amos Lavie, Amnon Wolf, Smadar Yaaron, Danny Leshman, Hili Yalon
Um filme chato pra caralho sobre uma dona de casa que vê seus limoeiros ameaçados pela mudança do ministro da Defesa de Israel para a casa ao lado.
O Grande Dave (Meet Dave) Com: Eddie Murphy, Sherman Alpert, Allisyn Ashley Arm, Elizabeth Banks, Paul Basile, Karen Berg, Nick Berman, Marc Blucas, Jane Bradbury, Yvette Nicole Brown, Scott Caan
Um monte de mini-aliens pilota um Eddie Murphy robótico pra salvar seu planeta. Só que o robô começa a dar problemas, já que fica excitado com uma gostosa. Estranho seria se não ficasse.
Mais do que Você Imagina (My Mom’s New Boyfriend) Com: Antonio Banderas, Meg Ryan, Colin Hanks, Selma Blair, Thomas Joseph Adams, Tom Adams, Aki Avni, Austin Barton, Barry Barton, Hannah Barton
Um agente do FBI recebe a nojenta missão de espionar a própria mãe com o namorado, já que eles são suspeitos de ter roubado um anel.
À Caçada (The Hunting Party) Com: Lejla Hadzimuratovic, Terrence Howard, Richard Gere, Gordana Vukres, James Brolin, Sanela Seferagic, Damir Saban, Aleksandra Grdic, Jesse Eisenberg, Scott Anderson
Três jornalistas de TV manés vão em uma missão não-autorizada numa tentativa de encontrar o maior criminoso de guerra da Bósnia. Só que eles são confundidos com agentes da CIA e passam a ser perseguidos no meio do fogo cruzado.
Salma, uma viúva palestina, vê sua plantação ser ameaçada quando seu novo vizinho, o Ministro de Defesa de Israel, se muda para a casa ao lado. A Força de Segurança Israelense logo declara que os limoeiros de Salma colocam em risco a segurança do Ministro, e, por isso, precisam ser derrubados. Junto com o jovem advogado Ziad Daud, Salma resolve levar o caso à Suprema Corte de Israel e tentar salvar sua plantação. Sua determinação faz brotar o interesse de sua vizinha Mira Navon, esposa do Ministro, que é mantida isolada em sua nova casa e em sua vida infeliz. Apesar de suas diferenças, as duas desenvolvem um forte laço. Essa viagem pessoal de Salma a conduz por uma profunda, complexa, caótica e, por vezes, engraçada batalha, onde todos os envolvidos se encontram solitários em suas lutas pessoais pela sobrevivência.
Essa é a resenha do filme. Só de ler essa porra você já desanimou, certo? Pois é, eu também. Só que esqueceram de citar que o filme é chato. Muito chato. Realmente chato.
O filme começa mostrando a mulher, Salma, colhendo limões no seu limoeiral [Essa palavra existe?], que é de onde ela tira o sustento dela, blá blá blá. Ai aparece o ministro da Defesa, que vira seu vizinho, e com isso, os israelenses declaram que o filme é muito ruim aquele monte de pé de limão pode facilitar um atentado contra o ministro e sua familia, ou, no caso, sua mulher. Então, eles cercam o maldito bosque de limoeiros [Tou cansado de inventar sinônimos pra bosque de limoeiros] até uma decisão sobre o corte ser tomada, e impedem a muié de entrar lá. Só que ela continua entrando, porque os soldados são uns bunda-mole de coração de manteiga. Enquanto isso, a mulher do ministro, Mira Navon, sensibilizada com a história, dá uma declaração que ferra o marido, puxando a opinião pública pro lado da viúva. E então, sai a decisão: resolvem que haverá apenas uma “poda preventiva”, ou seja, diminuir o volume de folhagens, ou seja lá o que for. Só que, como a gente tá falando de políticos, ou seja, uns sacanas, no final cortam TODOS os limoeiros. Sim, isso é um spoiler. O que não é algo ruim, já que eu tou é te livrando de um filme ruim, se foder.
Olha a cara de tédio dos próprios atores!
Não consigo ver nada de bom no filme, no máximo você vai sair da sessão com vontade de tomar limonada. Ou de fazer uma bateria de limão. Ou enfiar um limão no rabo do diretor.
Recomendo que você vá apenas se tiver com um caso grave de insônia. Ou, como sempre, se você for um metido a entendedor de filmes cabeça.
Lemon Tree
Etz Limon (106 minutos – Drama) Lançamento: Israel/ Alemanha/ França, 2007 Direção: Eran Riklis Roteiro: Suha Arraf e Eran Riklis Elenco: Hiam Abbass, Doron Tavory, Ali Suliman, Rona Lipaz-Michael, Tarik Kopty, Amos Lavie, Amnon Wolf, Smadar Yaaron, Danny Leshman, Hili Yalon, Linon Banares, Jamil Khoury, Makram J. Khoury, Loai Nofi, Ayelet Robinson
Como assim você NEM SABE quem é McLovin (Christopher Mintz-Plasse)?
Ele é o cara mais espetacular do filme espetacular Superbad – É Hoje, além de ser quase meu sósia. O fato é que ele está ainda mais espetacular em seu novo filme, Role Models, dirigido por David Wain.
O filme é sobre dois viciados em bebidas energéticas que são forçados a se alistarem em um programa “estilo Big Brother” para não entrarem em cana. Até então, é o que eu sei do filme. De resto, assista no trailer:
Sim, Elizabeth Banks, Paul Rudd e Seann William Scott também estão no elenco. Eu ri, espero um filme engraçado e totalmente – ou pelo menos BEM – fora do comum. A estréia internacional do filme é no dia 14 de novembro!
Que Mark Steven Johnson é um bastardo que deveria ser banido da sétima arte junto a Uwe Boll, você já sabe. Afinal, o cara dirigiu / cagou Demolidor, e dois anos depois escreveu / cagou Elektra. Não satisfeito, em 2007 o cara dirigiu / cagou Motoqueiro Fantasma. COMO um cara desses continua com um emprego?
Vai até o fim que vale a pena, a penúltima cena é hilária.
Mas enfim, em uma das festas de encerramento da Comic-Con deste ano, Frank Miller e Jason Statham estavam no famoso tapete vermelho quando Statham soltou que gostaria de viver Matt Murdock, o Demolidor, nas telonas. Um jornalista, assim como você faria, disse ao cara que ele estaria mais para o Mercenário – e foi quando o cara disse que não quer nem SABER do Mercenário, ele quer mesmo é ser o Homem Sem Medo.
O mais espetacular é que Frank Miller, que atualmente está dirigindo Spirit e já fez a lição de casa na HQ do Demolidor, concordou. Até EU concordei, apesar de continuar achando que Jason Statham seria um Mercenário foda. Mas ele TAMBÉM seria um Demolidor foda, isso é fato. Com Frank Miller por trás disso, então, MELHOR AINDA.
Adaptações em alta, espero que, ao menos, algumas cagadas sejam cubridas. Mas também espero que essa putaria dure pouco tempo, já estou com saudades de roteiros originais.
Motörhead, grande banda, dinossauros do Rock’n’Roll, aquela coisa espetacular. Cês já estão sabendo que eles estão com álbum novo pra sair, mais especificamente no dia 26 deste mês.
CLIQUE AQUI para ouvir ao álbum Motörizer, um dos álbuns mais aguardados do ano! Estou ouvindo neste momento, é uma PEDRADA espetacular! Algumas faixas não estão completas, ou então é a minha conexão que está uma merda, mesmo. Mas já dá pra passar a noite ouvindo e preparar um maldito review.
Falando sério, já era pra se esperar algo MUITO bom dessa banda, não estou nada surpreso. Eu estou é empolgado PRA CARÁI, e espero que este não seja o último álbum da banda. OUVE AÍ, véi.
Trilhas sonoras foram e sempre serão fundamentais ao cinema, canções e músicas orquestradas complementam o que está sendo exibido ou mesmo falado pelos atores; assustam, fazem rir e, principalmente, emocionam. Aqui, no Brasil, não temos a cultura do gênero Musical, que nos EUA está presente na Broadway e em diversos filmes (antigamente muito mais frequentes, hoje presente em filmes como Sweeney Todd e Across the Universe.
Entretanto, canções sempre estarão presentes nos filmes e séries, seja para revelar um novo artista ou banda ou para aumentar o sucesso do filme quando um reconhecido artista trabalha diretamente na trilha (como ocorreu recentemente com Eddie Vedder na trilha de Na Natureza Selvagem). Apesar de não servir como amostragem para as melhores canções lançadas a cada ano nos cinemas, o Oscar 2008 premiou uma singela e belíssima canção de um pequeno filme irlândes (um filme com músicas, não um musical), chamado Apenas uma Vez. A canção é Falling Slowly.
Atualmente, o que mais me chama a atenção sobre trilhas sonoras é seu sucesso junto as séries. Cada vez mais cantores/cantoras e bandas são utilizados em séries com destaque, inclusive, para quem acompanha de perto a televisão americana, sabe que este fenômeno tem rendido muito a artistas desconhecidos do grande público. Mais ou menos como acontece por aqui quando uma canção entra em trilha de novela, no entanto, noto que os produtores e os diretores musicais dão preferência a músicas que se encaixam diretamente com a cena na qual estão envolvidas, independente do reconhecimento dos músicos, muito pelo contrário. As trilhas de séries estão servindo de trampolim para diversos artistas e bandas.
As séries que mais se destacam nesse quesito são: Cold Case e Grey’s Anatomy. A primeira utiliza diversas canções a cada episódio para situar a época na qual se passa o crime que será investigado no episódio, um prato cheio para os saudosistas. Já Grey’s Anatomy busca nas canções apresentadas durante os episódios para retratar os sentimentos dos personagens, buscando música de bandas e artistas mais indies. Há diversos momentos dramáticos como, por exemplo, a morte de Denny Duquette, paciente/amor de Izzie, no final da segunda temporada ao som de Snow Patrol, Chasing Cars (cena no video abaixo).
Nesta última temporada foi a vez de House surpreender a todos com a belissíma canção Passing Afternoon, do desconhecido (para mim) Iron & Wine, na sequência final do seu último episódio da temporada, Wilson’s Heart, num dos momentos mais tristes e dramáticos da história de série.
Eu nunca imaginei que isso aconteceria, mas um leitor (ryuk, o sumido) me INTIMOU a resenhar este álbum, lançado no dia 29 de julho. Muita gente aqui já deve saber que essa banda é formada pelo guitarrista e pelo baterista da banda System of a Down, o que já é o bastante para correr atrás do álbum. CORRAMOS, então.
Faixa-a-faixa
Serious traz uma influência fortíssima de SOAD, com uma batida um pouco mais hardcore. O som é BEM legal, e marca logo de cara a originalidade da banda ainda que a influência supracitada seja extremamente evidente. Funny já marca mais ainda a linha dos caras, mas não define tudo. Leveza, destaque à melodia, um som que prova que música boa não é só paulêra. Em Exploding / Reloading os caras se revelam, enfim. Pra quem esperava algo completamente pesado e gritado, fiquei impressionado, até. Os caras fazem um som relativamente simples, já que a caída é mais pro hardcore, empolgante E original. Não estamos falando de uma continuação de SOAD.
Stoner Hate acaba desmentindo e MUITO o que eu disse acima, tendo em vista que esse som chega a ser mais SOAD do que o próprio SOAD. Mas é aí que tá: São esses caras que deram aquele som àquela banda, então podemos dar um desconto. Insane é mais um som calmo, que mostra que Daron Malakian não é só berro – o cara canta bem. O som é bem casado, enfim. Um belo rock contemporâneo é o que temos aqui. World Long Gone é um dos melhores sons do álbum, sem dúvidas. Pura viagem, daquelas em que você aumenta o som até seus tímpanos estourarem e, porra, de tão viciante que o som é, você continua o ouvindo, continua o cantando ALTO. Espetacular.
Kill Each Other / Live Forever é perfeita para acompanhar a bateria batendo com os pés no chão e balançando a cabeça. Mais uma melodia que vai te obrigar a decorar a maldita letra. Babylon chega a bater de frente com Elect the Dead, álbum do vocalista do SOAD. E você DUVIDAVA que os caras fossem conseguir chegar aos pés de Serj Tankian, né? A qualidade deste som é incrível, indescritível. Mais uma viagem, mais uma letra para se decorar. Chemicals é um som levemente diferente do convencional até então, talvez o mais hardcore de todos com uma pegada de suspense em alguns trechos. Suspense musical sempre é bom.
Mas Enemy sim é um som diferente, tem até um ritmo… western. Mas só o ritmo, afinal, a faixa lembra o saudoso grunge do fim dos anos 90 em alguns trechos. Complexidade, véi. Universe é um som propositalmente monótono, em algumas partes, aquela coisa chata. Mas deve ser só por causa do tom que Daron usa ao cantar, afinal, o som em si é BEM legal. Quando 3005 começa, você se impressiona pela qualidade musical mantida em ascenção até então. É incrível, a cada faixa você quer que o álbum não acabe. Mais uma vez a agressividade foi deixada de lado, dando espaço a uma melodia viciante, te obrigando a se perguntar: Seria essa a faixa mais FODA do álbum?
Cute Machines devolve a agressividade, mas peca ao ser repetitiva na ponte entre o verso e o refrão. Afinal, eu não quero acreditar que aquilo seja o refrão, levando em consideração a qualidade melódica até então. Mas esta faixa é apenas para marcar o peso da banda, trazendo um trecho com gritos e um com uma bateria sendo DESTRUÍDA. Whoring Streets começa com um riff arrepiante, é a qualidade musical te dando uma voadora no peito novamente. Pensando bem, esse som arrepia o tempo inteiro, incrível. They Say, definitivamente, vira um hino após a quinta vez que você a ouve. É essa a parte do álbum em que você não consegue ficar parado, a cada mudança de nota você se empolga ainda mais. Definitivamente, não dá nem pra escrever direito balançando a cabeça desse ejito. espoetro naõ esra t escevrendo errraod agrao; Ah, acabou. Ainda bem que eu deixei no repeat.
Crítica geral
Porra, demora pra cair a ficha, mas os caras não vieram com um álbum pesado. System of a Down sim era uma banda pesada, mas não trazia uma qualidade musical tão grande – não tão grande após Serj Tankian se revelar um DEUS e esses dois filhos da puta aqui se revelarem mais do que meros metaleiros. Scars on Broadway veio pra ser a banda que não daria certo na mídia, mas a banda que deu certo no quesito PUTA QUE PARIU, QUE FODA!.
Eu diria que os caras só não foram totalmente à altura de Serj por usarem mais o SOAD do que deviam. Tá certo, foram eles quem deram esse som ao SOAD, mas, repito: SOB não é a continuação de SOAD. Mas talvez eu esteja sendo implicante demais, mas é que Serj Tankian realmente impressionou.
Scars on Broadway já é um dos melhores álbuns do ano, sem dúvidas, ainda mais em um ano tão… fraco. Os caras são bons, completamente acima das expectativas se você não esperava por um álbum pesado e gritado. Mas isso ainda é relativo, afinal, eu esperava exatamente isso, mas dei a devida chance aos caras e descobri algo completamente espetacular. Se foder.
Scars On Broadway – Scars On Broadway
Lançamento: 2008 Gênero musical: Metal Alternativo / Hardcore Faixas:
1. Serious
2. Funny
3. Exploding / Reloading
4. Stoner Hate
5. Insane
6. World Long Gone
7. Kill Each Other / Live Forever
8. Babylon
9. Chemicals
10. Enemy
11. Universe
12. 3005
13. Cute Machines
14. Whoring Streets
15. They Say
Semana fraca, apenas Nintendo DS com dois títulos interessantes.
Air Traffic Chaos (Nintendo DS)
Você já foi estudante, médico, advogado, fazendeiro e agora a Majesco traz para o ocidente o Air Traffic Chaos, em que você é… Um… Controlador de Trafego Aéreo? Ein?
Port de um jogo para um console obscuro aleatório, Air Traffic Chaos foi lançado há algum tempo no Japão como Air Traffic Chaos: I Am An Air Traffic Controller! Nele você toma o papel de um controlador de trafego aéreo que pela tela de toque deve coordenar decolagens, escolhas de portões e pousos com segurança 5 fases em 3 níveis de dificuldade em diversos climas.
Um tutorial bem denso ensina a base sobre o assunto e o jogo aceita o Rumble Pack para mais realismo.
Apesar da idéia aparentemente horrível, se o Air Traffic Chaos conseguir simular toda a tensão envolvida no trabalho pode acabar sendo um título ao menos interessante.
E em uma continuação com certeza não poderia faltar um novo nível de dificuldade: Brasil.
Rhythm Tengoku Gold (Nintendo DS)
Rhythm Tengoku Gold chega às loja nipônicas essa semana e no final do ano como Rhythm Heaven no ocidente. Ainda que o jogo seja em japonês ele pode ser muito bem aproveitado por quem, assim como eu e a maioria das pessoas, não entende nada da língua.
Algumas pessoas descrevem o RTG como um WarioWare de ritmo, isso não está muito longe da verdade. Nele há dezenas de Mini-games de ritmo sempre da maneira mais inesperada, como uma aula de Química, um jogo de ping-pong ou um casal de moais cantores. Em comum entre eles é que você depende da música de fundo para executar as ações na hora exata.
O jogo tem um placar ignorante que desconta absolutamente tudo, para conseguir o score perfeito você tem que ter passado todos os jogos tendo acertado todas as vezes com uma margem de 1/60 segundos de erro.
Ainda melhores que os mini-games são os Remixes em que varios mini-games são misturados para compor uma música, o que é muito divertido.
Altamente recomendável.
Eu não me lembro muito bem dos outros dois filmes da franquia (A Múmia e O Retorno da Múmia), mas o bastante para eu ter ido confiante ao cinema é o fato de eu, em partes, gostar de filmes épicos. Ainda mais eu, grande fã do game Diablo; COMO eu poderia NÃO empolgar com múmias quebrando tudo e mortos-vivos quebrando tudo MAIS AINDA?
Brendan Fraser retorna como o explorador Rick O’Connell para combater o ressurrecto Imperador Han (Jet Li) em um épico que vai das catacumbas da China antiga até o topo gélido do Himalaia. Rick é auxiliado na aventura por seu filho Alex (Luke Ford), sua esposa Evelyn (Maria Bello) e o irmão dela, Jonathan (John Hannah). Desta vez, os O’Connell devem parar uma múmia desperta de uma maldição de 2 mil anos que ameaça o mundo.
Amaldiçoado por uma feiticeira traidora (Michelle Yeoh) a passar a eternidade em animação suspensa, o cruel Imperador Dragão da China e seus 10 mil soldados foram esquecidos por eras, silenciados na forma de um exército de terracota. Mas quando Alex O’Connell é levado a despertar o imperador, o inexperiente aventureiro precisa pedir ajuda às únicas pessoas que sabem mais do que ele sobre os mortos-vivos: seus pais.
O monarca retorna à vida e nossos heróis descobrem que seus devaneios de dominação mundial só aumentaram com os milênios. Avançando sobre o Extremo Oriente com força sobrenatural inimagináveis, o imperador mumificado reerguirá sua legião… a não ser que os O’Connells consigam pará-lo.
EFEITOS VISUAIS / SONOROS
Chega a ser quase espetacular. Efeitos de primeira, porém, essa franquia carrega consigo um lado trash, você querendo ou não. Ponto baixo para a cena final, podiam ter caprichado mais naqueeela explosão. [SPOILER] Ponto alto para as transformações da Múmia, aquilo sim foi espetacular. [/SPOILER] E eu digo em uma forma geral, apesar de ser suspeito a falar do som, que falhou em algumas vezes na sala em que eu estava. Noobs.
Quase um museu.
ENREDO
Não deixa de ser meio fraco, mas o mais bacana é o humor (algumas vezes, infelizmente, forçado) da trama. Você não sabe se está rindo de tão banal que a cena é, ou se está rindo porque ela é realmente engraçada. De resto, eu diria que a história dessa Múmia, seu passado, é muito bem contada, só pecaram um pouco na parte presente da coisa. Mas foi pra ser divertido, e eu te digo: Esse é o filme mais divertido do ano.
PERSONAGENS
Outro fato que me levou confiante ao cinema foi: Jet Li. O cara NÃO FAZ filme ruim. Brendan Fraser é outro puta ator, mas infelizmente faz umas bombas… Bom, os dois atores seguiram suas linhas e se saíram muito bem. Luke Ford, na boa, não é dos melhores e nem foi passado para traz quando Brendan chegou, voltando apenas nos momentos finais do filme. Maria Bello mostrou ser mais macho que Brendam, dificilmente a mocinha faz tanto quanto ela fez. Finalizando, John Hannah ficou com a parte do humor, muitas vezes Disney Way of Life, mas teve seus momentos.
EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PÓS A MÚMIA – TUMBA DO IMPERADOR DRAGÃO
Eu assisti ao filme que eu esperava assistir, pela primeira vez no ano, se tratando de blockbusters. Como dito acima, A Múmia 3 já é o filme mais divertido do ano, e só não passa batido por ter um puta histórico. Acho que esse filme só pode ser colocado do lado de Indiana Jones 4, certo? Bom, o enroladinho de presunto (essa, de tão péssima, chegou a ser boa) chuta a bunda do vovô de chapéu e chicote, na boa.
Luta pra carái.
O filme é bom, me deu vontade de pegar os filmes anteriores. E vou pegar, então deixo pra você, que se lembra de todos, dizer qual foi o melhor da série. Ou o mais divertido.
A Múmia – Tumba do Imperador Dragão
The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor (112 minutos – Aventura) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Rob Cohen Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar Elenco: Brendan Fraser, Jet Li, Maria Bello, Luke Ford, Michelle Yeoh, John Hannah, Isabella Leong