Balanço de Blockbusters do ano

Primeira Fila sexta-feira, 08 de agosto de 2008 – 9 comentários

Bom, o Paulo basicamente me intimou a fazer esta coluna procês, mas saibam que eu sou um grande admirador do cinema arte, assisto blockbusters apenas por diversão, pra desligar o cérebro de vez em quando. O cara já falou por aqui sobre os blockbusters em quatro partes (1, 2, 3 e 4), então vou me basear nessa lista para expor minha opinião sobre os caça-níqueis do ano. Mais sobre cada filme, basta clicar no link em seus respectivos títulos.

Homem de Ferro

De longe, mas DE LONGE, o melhor, mais divertido, mais engraçado e mais GENIAL adaptação de um herói para as telonas. Minhas expectativas eram baixas, tendo em vista que eu vinha de uma péssima seleção de filmes do gênero para assistir nos fins de semana. Mas, porra, eu nunca me empolguei tanto em um filme de super heróis, e a empolgação aqui foi graças à exatamente TUDO no filme: Elenco, trilha sonora (além do instrumental, o filme já começa com AC/DC e termina com Black Sabbath – absolutamente perfeito), efeitos especiais, roteiro e tudo mais. Eu agradeceria eternamente a tiazinha do café que fez parte do casting de apoio da equipe de filmagem do filme se eu a encontrasse na rua. Taí um filme espetacular, até o Paulo vibrou (ou vibraria, cê viu?).

Speed Racer

O filme mais legal do ano, os irmãos Wachowsky conseguiram fazer uma adaptação completamente maluca e, pasmem, inovadora, de um desenho dos anos 60. Matthew Fox roubou a cena para caralho, só pra constar. O que me entristece é o fato de o filme ter ganhado uma divulgação chula (pelo menos por aqui, to por fora da divulgação fora daqui) e ter sido atropelado por outros blockbusters, além de ser vítima de preconceito por noobs por aí. Sério, são os irmãos Wachowsky e o povo reclama das CORES do maldito filme. Eu pensei que a trama seria uma espécie de Velozes e Furiosos, me senti um imbecil após sair do cinema por ter pensado nisso.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Este foi um dos filmes que me fez ter vontade de recuperar, de alguma forma, o tempo perdido sentado na frente daquela telona. Shia LaBeouf foi a única “coisa” que valeu à pena no filme, na boa. E querem fazer uma continuação, AINDA com Harrison Ford. Não aprendem nunca.

As Crônicas de Nárnia: Princípe Caspian

Não vi e não gostei, fato. É o tipo de história que não me chama a atenção, muito politicamente correta, infantil e… sem graça. Já quebrei a cara com filmes do tipo, então continuarei passando longe.

O Incrível Hulk

Acho que rolou muito drama e pouca ação. Afinal, quando você pensa em HULK, você pensa em AÇÃO. Ok, a história pedia por drama, então há um desconto. O filme foi absurdamente melhor do que o anterior, mas não chega a ser uma obra prima. Eu recomendo, mas não elogio. Ok, não muito. Edward Norton é foda, fazer o quê?!

Fim dos Tempos

Criaram uma expectativa enorme para com Shyamalan, e isso causou uma queimada de língua enorme por aí. Eu estava indiferente, tanto que gostei do filme. É esse o grande erro de blockbusters (principalmente): Falsa expectativa. Você só pode criar uma expectativa fodida com um Guillermo Del Toro da vida, um cara que só fez filme bom. Shyamalan oscilou, a crítica acreditou demais em um “retorno” e quebrou a cara. Mas o filme É bom, pelo menos pra quem estava indiferente.

O Procurado

Ainda não vi, e considero esse um dos dois filmes que pode vir a ser o mais ESPETACULAR do ano. Esse é o tipo de filme que todo fã de Matrix aguardou esse tempo todo, só que sem toda aquela filosofia. E eu, como grande fã do melhor filme sci-fi de todos os tempos, aguardo este filme com uma ansiedade e expectativa enorme. Sem conhecer a HQ.

Wall-E

A melhor animação de todos os tempos, o melhor filme do ano, a melhor crítica social da história do cinema em uma animação, o filme mais respeitável da Disney por NÃO TER FALAS… enfim, a lista é realmente muito grande, e me faltam palavras para descrever a sensação de ter assistido à essa obra-prima. Mas acho que isso já é o suficiente pra te convencer.

Arquivo X – Eu Quero Acreditar

Ainda não assisti, e ainda estou indiferente. Eu não acompanhei a série, mas acredito que o filme, só por se tratar de um filme de uma das séries sci-fi mais elogiadas de todos os tempos, já vale a conferida. Aliás, o Paulo que é o grande ídolo da série, CADÊ RESENHA?

Sex and The City

:erm:

Agente 86

Ainda me arrependo por não ter assistido à este filme, e taí outra série que eu não acompanhei. Algo me diz que o filme é bastante bacana, e eu não digo isso por causa das críticas por aí. Nem sei por que digo isso, é só palpite. Bom, pra ser convincente: O elenco é bom, e as cenas que eu vi são, no mínimo, interessantes.

A Múmia – Tumba do Imperador Dragão

O filme mais divertido do ano e MENOS aguardado positivamente pela crítica, ou pelo menos por boa parte dela, foi o que percebi. O fato é que o filme é realmente divertido, até mesmo acima das expectativas. Jet Li não faz filme ruim, não faz MESMO.

Hancock

Este filme é tão, mas tão clichê, que eu, por muito pouco, não vomitei a pipoca que eu ganhei na sessão. Tal pipoca que, por acaso, estava murcha. Mas enfim, dos blockbusters que eu vi, esse aqui foi o pior. O filme só vale à pena no início, até o trecho do banco. Muita expectativa foi criada aqui também, uma pena – eu mesmo queimei a língua. Basicamente, os roteiristas ficaram sem idéias para continuar o filme após a famosa cena do banco e inventaram a história mais absurda possível.

Kung Fu Panda

Eu esperava MUITO pouco desse filme, praticamente nada. Quando vi, foi, de fato, uma surpresa enorme. O maldito enredo é muito bem feito, tirando alguns furos, como o fato de não sabermos nada sobre alguns personagens importantes. Enfim, diverte bastante, e a dublagem nacional é boa, até.

Batman – O Cavaleiro das Trevas

Expectativa é o tema da vez, certo? Batman transbordou expectativa, o filme já estava sendo chamado de “Coringa” por muitos. Eu, particularmente, não esperava nada. Batman com armadura do RoboCop E magrelo? Certo, certo. O elenco é dos melhores, mas a trama é cansativa, não adianta teimar. Fiz questão de não ver o filme na semana estréia, estratégia boa pra conseguir uma cadeira na sala, inclusive. Após assistir, saí da sala com uma coisa na cabeça: Aaron Eckart foi o grande astro, não tem pra ninguém. Heath Ledger teve seus momentos, na boa. Bom, o filme foi abaixo das expectativas pra mim, afinal, minhas expectativas até aumentaram após eu ouvir de pessoas de extremo bom gosto para filmes falarem “o melhor filme de todos os tempos”, ou “a melhor adaptação de todos os tempos”. Eu só acho que vocês precisam assistir a mais filmes, mas o filme é bacana sim. Só não é tudo o que dizem.

Hellboy 2 – O Exército Dourado

Pra mim, esse é o filme mais esperado do ano. E só estréia no dia 5 de setembro. Mas enfim, Guillermo Del Toro é o cara que só faz filme bom, e Hellboy é o… “herói” mais “inesperado” das adaptações. O cara foi desenterrado e rendeu um filme MUITO bom, e, após todos os trailers e vídeos desse segundo filme, é certo que um filme ainda mais brilhante está por vir. E vai, VAI ser brilhante. Essa é a primeira promessa de filme mais ESPETACULAR do ano, talvez aqui sim temos um concorrente à altura de Homem de Ferro. Mas, porra… esperar até setembro? Se foder.

Assista ao trailer de Dance of the Dead, mais um filme de zumbis!

Cinema sexta-feira, 08 de agosto de 2008 – 4 comentários

O filme Dance of the Dead é uma mistura de comédia e terror que, como tudo indica, só será lançado nos EUA (só em DVD, no dia 14 de outubro). Porém, todo filme sobre zumbis – principalmente de baixo orçamento – merece divulgação, falaí.

A trama é a seguinte: Na noite de formatura de um colégio, os mortos voltam à vida e começam a se alimentar dos vivos, e as únicas pessoas capazes de enfrentá-los são os “perdedores”, aqueles que não conseguiram pares para a festa.

Pelo que vi no trailer, vai ser um filme bem legal, além de já ter recebido boas críticas por aí. Dá só uma olhada:

Eu nunca gostei de festas no colégio, seria uma ótima oportunidade não conseguir um par para uma festa dessas e encontrar ZUMBIS no caminho. Agora eu REALMENTE sinto saudades da escola.

Roberto Carlos é o novo funkeiro da praça

Música sexta-feira, 08 de agosto de 2008 – 6 comentários

Primeiro o cara prepara uma versão funk da música É Proibido Fumar para seu show de fim de ano, o que é absurdamente perturbador. Agora o cara solta essa pérola:

De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o cantor está querendo ir a um baile funk para assistir um show do Furacão 2000, no Rio de Janeiro.

Batutinha, produtor de Roberto Carlos, planeja levar o artista ao baile usando um disfarce.

No tradicional show de fim de ano, o rei vai apresentar a versão nova do hit. O show está previsto para ir ao ar dia 16 de dezembro.

Após um choque de piadas, meu cérebro voltou a funcionar e eu comecei a pensar sério sobre este fato. Como é que um cara que há tempos não quer mais saber da fruta pode “ir pro funk”? E… disfarce? Seria a revolução no funk? Depois da feira da fruta, a comunhão das freiras? Disfarce? Roberto Carlos seria a… mulher hóstia?

DANÇA DA PERNA DE PAU?

Cara, perdi o sono desse mês inteiro.

Encarnação do Demônio

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 6 comentários

Zé do Caixão finalmente encerra a trilogia iniciada com À Meia-Noite Levarei sua Alma (1964) e Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1967) com um filme que já é cult. Só não sei dizer se isso é bom ou se é ruim, mas sei dizer que a qualidade do filme é espetacular.

Após 40 anos preso, Zé do Caixão é finalmente libertado. De volta às ruas, o coveiro sádico está decidido a cumprir a meta que o levou à prisão: encontrar a mulher que possa gerar seu filho perfeito. Em seu caminho pela cidade de São Paulo, ele deixa um rastro de horror, enfrentando leis não naturais e crendices populares.

Eu sempre achei que o cinema brasileiro devia investir em Ficção Científica e em Terror (imaginem um filme nada infantil envolvendo personagens assustadores do FOLCLORE, véi!), ainda mais depois de tanta merda feita por aí. Zé do Caixão sempre representou a parte trash do terror, mas eu tenho lá minhas dúvidas se Encarnação do Demônio é um filme trash. É claro que seria polêmica dizer “o filme novo do Zé do Caixão NÃO É trash!”, mas vamos aos fatos: Em primeiro lugar, o filme é de uma qualidade espetacular, como dito no início da resenha. A fotografia, os atores, o enredo, os efeitos… cara, pra um filme de baixo custo, Encarnação do Demônio é PROFISSA.

Assombrado pelo próprio passado. Noob.

Com diversas cenas de humor (muitas vezes, obviamente, negro), suspense, tortura e delírios, você percebe que o filme, definitivamente, não é trash. Porém, José Mojica Marins tem seu estilo, sua origem, sua… marca. É impossível cobrar que seu personagem, o grandioso Zé do Caixão, saia da linha e concorra ao Oscar. Não, o cara sempre foi trash, no sentido bom da coisa. Ele é, definitivamente, um maluco. UM MALUCO! Não tem como um maluco não ser trash.

Agora, pare pra pensar: Que tipo de ser demoníaco faria uma interpretação digna de Oscar? Zé do Caixão é um personagem realista, o maior vilão brasileiro – TOTALMENTE brasileiro – de todos os tempos. O que há de trash em Encarnação do Demônio é o que há de realista na trama. E também o que custaria caro, óbvio.

Mojica faz arte com terror, com sangue, com o cramunhão. Cinema é arte. E esse filme é imperdível, é o filme de sua carreira. Não gosto de filmes cult, nem acho que este filme seja cult. Pra mim, Encarnação do Demônio é a prova de que o cinema nacional, nas mãos certas, é realmente uma arte. E não basta ter as unhas gigantes.

Só acho que o cara pegou leve demais, talvez para conseguir mais visibilidade ou até mesmo desbancar alguns prêmios a mais, não sei. O que eu quero saber é: Mojica, quando sai seu próximo filme?

Pegou leve pra carái, falaí.

Encarnação do Demônio

Encarnação do Demônio (90 minutos – Terror)
Lançamento: Brasil, 2008
Direção: José Mojica Marins
Roteiro: Dennison Ramalho, José Mojica Marins
Elenco: José Mojica Marins, Jece Valadão, Milhem Cortaz, Adriano Stuart, Rui Rezende, Cristina Aché, Helena Ignez, Débora Muniz, Thais Simi, Cléo De Páris, Nara Sakarê, Raymond Castile, Zé Celso

Estréias da semana – 08/08

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 7 comentários

Encarnação do Demônio (Encarnação do Demônio)
Com: José Mojica Marins, Débora Muniz, Milhem Cortaz, Jece Valadão, Luís Melo, Rui Resende, José Celso Martinez Corrêa, Raymond Castile, Giulio Lopes, Eduardo Chagas
Zé do Caixão está de volta, na continuação que demorou mais tempo que você assumir que é tanga, tentando procriar e fazer seu filho perfeito. Será que ele encontrará uma mulher digna de levar adianta seu sangue? Ele ira conseguir se livrar dos fantasmas do passado? Ainda tem pãozinho no mercadinho ali da esquina?

Asterix nos Jogos Olímpicos (Astérix aux jeux olympiques)
Com: Gérard Depardieu, Clovis Cornillac, Benoît Poelvoorde, Alain Delon, Vanessa Hessler, Franck Dubosc, José Garcia, Stéphane Rousseau, Jean-Pierre Cassel, Elie Semoun
Asterix e Obelix descobrem as Olimpíadas, que acho que vocês já conhecem e é travada entre atletas gregos e romanos, e, só para chatear os romanos, decidem participar, já que possuem a poção que os torna invencíveis.

Violência em Família (Suburban Mayhem)
Com: Emily Barclay, Steve Bastoni, Laurence Breuls, Michael Dorman, Anthony Hayes, Geneviève Lemon, Robert Morgan, Susan Prior, Mia Wasikowska, Lawrence Aitchison
Katrina, que é mãe solteira de uma pirralha, quer porque quer matar o pai, já que o véio ameaça chamar a assistência social para levar a filha embora.

Lemon Tree (Etz Limon)
Com: Hiam Abbass, Doron Tavory, Ali Suliman, Rona Lipaz-Michael, Tarik Kopty, Amos Lavie, Amnon Wolf, Smadar Yaaron, Danny Leshman, Hili Yalon
Um filme chato pra caralho sobre uma dona de casa que vê seus limoeiros ameaçados pela mudança do ministro da Defesa de Israel para a casa ao lado.

O Grande Dave (Meet Dave)
Com: Eddie Murphy, Sherman Alpert, Allisyn Ashley Arm, Elizabeth Banks, Paul Basile, Karen Berg, Nick Berman, Marc Blucas, Jane Bradbury, Yvette Nicole Brown, Scott Caan
Um monte de mini-aliens pilota um Eddie Murphy robótico pra salvar seu planeta. Só que o robô começa a dar problemas, já que fica excitado com uma gostosa. Estranho seria se não ficasse.

Mais do que Você Imagina (My Mom’s New Boyfriend)
Com: Antonio Banderas, Meg Ryan, Colin Hanks, Selma Blair, Thomas Joseph Adams, Tom Adams, Aki Avni, Austin Barton, Barry Barton, Hannah Barton
Um agente do FBI recebe a nojenta missão de espionar a própria mãe com o namorado, já que eles são suspeitos de ter roubado um anel.

À Caçada (The Hunting Party)
Com: Lejla Hadzimuratovic, Terrence Howard, Richard Gere, Gordana Vukres, James Brolin, Sanela Seferagic, Damir Saban, Aleksandra Grdic, Jesse Eisenberg, Scott Anderson
Três jornalistas de TV manés vão em uma missão não-autorizada numa tentativa de encontrar o maior criminoso de guerra da Bósnia. Só que eles são confundidos com agentes da CIA e passam a ser perseguidos no meio do fogo cruzado.

Lemon Tree (Etz Limon)

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 2 comentários

Salma, uma viúva palestina, vê sua plantação ser ameaçada quando seu novo vizinho, o Ministro de Defesa de Israel, se muda para a casa ao lado. A Força de Segurança Israelense logo declara que os limoeiros de Salma colocam em risco a segurança do Ministro, e, por isso, precisam ser derrubados. Junto com o jovem advogado Ziad Daud, Salma resolve levar o caso à Suprema Corte de Israel e tentar salvar sua plantação. Sua determinação faz brotar o interesse de sua vizinha Mira Navon, esposa do Ministro, que é mantida isolada em sua nova casa e em sua vida infeliz. Apesar de suas diferenças, as duas desenvolvem um forte laço. Essa viagem pessoal de Salma a conduz por uma profunda, complexa, caótica e, por vezes, engraçada batalha, onde todos os envolvidos se encontram solitários em suas lutas pessoais pela sobrevivência.

Essa é a resenha do filme. Só de ler essa porra você já desanimou, certo? Pois é, eu também. Só que esqueceram de citar que o filme é chato. Muito chato. Realmente chato.
O filme começa mostrando a mulher, Salma, colhendo limões no seu limoeiral [Essa palavra existe?], que é de onde ela tira o sustento dela, blá blá blá. Ai aparece o ministro da Defesa, que vira seu vizinho, e com isso, os israelenses declaram que o filme é muito ruim aquele monte de pé de limão pode facilitar um atentado contra o ministro e sua familia, ou, no caso, sua mulher. Então, eles cercam o maldito bosque de limoeiros [Tou cansado de inventar sinônimos pra bosque de limoeiros] até uma decisão sobre o corte ser tomada, e impedem a muié de entrar lá. Só que ela continua entrando, porque os soldados são uns bunda-mole de coração de manteiga. Enquanto isso, a mulher do ministro, Mira Navon, sensibilizada com a história, dá uma declaração que ferra o marido, puxando a opinião pública pro lado da viúva. E então, sai a decisão: resolvem que haverá apenas uma “poda preventiva”, ou seja, diminuir o volume de folhagens, ou seja lá o que for. Só que, como a gente tá falando de políticos, ou seja, uns sacanas, no final cortam TODOS os limoeiros. Sim, isso é um spoiler. O que não é algo ruim, já que eu tou é te livrando de um filme ruim, se foder.

Olha a cara de tédio dos próprios atores!

Não consigo ver nada de bom no filme, no máximo você vai sair da sessão com vontade de tomar limonada. Ou de fazer uma bateria de limão. Ou enfiar um limão no rabo do diretor.
Recomendo que você vá apenas se tiver com um caso grave de insônia. Ou, como sempre, se você for um metido a entendedor de filmes cabeça.

Lemon Tree

Etz Limon (106 minutos – Drama)
Lançamento: Israel/ Alemanha/ França, 2007
Direção: Eran Riklis
Roteiro: Suha Arraf e Eran Riklis
Elenco: Hiam Abbass, Doron Tavory, Ali Suliman, Rona Lipaz-Michael, Tarik Kopty, Amos Lavie, Amnon Wolf, Smadar Yaaron, Danny Leshman, Hili Yalon, Linon Banares, Jamil Khoury, Makram J. Khoury, Loai Nofi, Ayelet Robinson

Saudades do McLovin? Assista ao trailer de Role Models!

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 3 comentários

Como assim você NEM SABE quem é McLovin (Christopher Mintz-Plasse)?

Ele é o cara mais espetacular do filme espetacular Superbad – É Hoje, além de ser quase meu sósia. O fato é que ele está ainda mais espetacular em seu novo filme, Role Models, dirigido por David Wain.

O filme é sobre dois viciados em bebidas energéticas que são forçados a se alistarem em um programa “estilo Big Brother” para não entrarem em cana. Até então, é o que eu sei do filme. De resto, assista no trailer:

Sim, Elizabeth Banks, Paul Rudd e Seann William Scott também estão no elenco. Eu ri, espero um filme engraçado e totalmente – ou pelo menos BEM – fora do comum. A estréia internacional do filme é no dia 14 de novembro!

Já pensou em um Demolidor 2? Jason Statham já, e ele quer ser o herói!

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 1 comentário

Que Mark Steven Johnson é um bastardo que deveria ser banido da sétima arte junto a Uwe Boll, você já sabe. Afinal, o cara dirigiu / cagou Demolidor, e dois anos depois escreveu / cagou Elektra. Não satisfeito, em 2007 o cara dirigiu / cagou Motoqueiro Fantasma. COMO um cara desses continua com um emprego?

Vai até o fim que vale a pena, a penúltima cena é hilária.

Mas enfim, em uma das festas de encerramento da Comic-Con deste ano, Frank Miller e Jason Statham estavam no famoso tapete vermelho quando Statham soltou que gostaria de viver Matt Murdock, o Demolidor, nas telonas. Um jornalista, assim como você faria, disse ao cara que ele estaria mais para o Mercenário – e foi quando o cara disse que não quer nem SABER do Mercenário, ele quer mesmo é ser o Homem Sem Medo.

O mais espetacular é que Frank Miller, que atualmente está dirigindo Spirit e já fez a lição de casa na HQ do Demolidor, concordou. Até EU concordei, apesar de continuar achando que Jason Statham seria um Mercenário foda. Mas ele TAMBÉM seria um Demolidor foda, isso é fato. Com Frank Miller por trás disso, então, MELHOR AINDA.

Adaptações em alta, espero que, ao menos, algumas cagadas sejam cubridas. Mas também espero que essa putaria dure pouco tempo, já estou com saudades de roteiros originais.

Ouça AGORA Motörizer, novo álbum do Motörhead!

Música quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 2 comentários

Motörhead, grande banda, dinossauros do Rock’n’Roll, aquela coisa espetacular. Cês já estão sabendo que eles estão com álbum novo pra sair, mais especificamente no dia 26 deste mês.

CLIQUE AQUI para ouvir ao álbum Motörizer, um dos álbuns mais aguardados do ano! Estou ouvindo neste momento, é uma PEDRADA espetacular! Algumas faixas não estão completas, ou então é a minha conexão que está uma merda, mesmo. Mas já dá pra passar a noite ouvindo e preparar um maldito review.

Falando sério, já era pra se esperar algo MUITO bom dessa banda, não estou nada surpreso. Eu estou é empolgado PRA CARÁI, e espero que este não seja o último álbum da banda. OUVE AÍ, véi.

Trilhas – Filmes & Séries

Música quarta-feira, 06 de agosto de 2008 – 3 comentários

Trilhas sonoras foram e sempre serão fundamentais ao cinema, canções e músicas orquestradas complementam o que está sendo exibido ou mesmo falado pelos atores; assustam, fazem rir e, principalmente, emocionam. Aqui, no Brasil, não temos a cultura do gênero Musical, que nos EUA está presente na Broadway e em diversos filmes (antigamente muito mais frequentes, hoje presente em filmes como Sweeney Todd e Across the Universe.

Entretanto, canções sempre estarão presentes nos filmes e séries, seja para revelar um novo artista ou banda ou para aumentar o sucesso do filme quando um reconhecido artista trabalha diretamente na trilha (como ocorreu recentemente com Eddie Vedder na trilha de Na Natureza Selvagem). Apesar de não servir como amostragem para as melhores canções lançadas a cada ano nos cinemas, o Oscar 2008 premiou uma singela e belíssima canção de um pequeno filme irlândes (um filme com músicas, não um musical), chamado Apenas uma Vez. A canção é Falling Slowly.

Atualmente, o que mais me chama a atenção sobre trilhas sonoras é seu sucesso junto as séries. Cada vez mais cantores/cantoras e bandas são utilizados em séries com destaque, inclusive, para quem acompanha de perto a televisão americana, sabe que este fenômeno tem rendido muito a artistas desconhecidos do grande público. Mais ou menos como acontece por aqui quando uma canção entra em trilha de novela, no entanto, noto que os produtores e os diretores musicais dão preferência a músicas que se encaixam diretamente com a cena na qual estão envolvidas, independente do reconhecimento dos músicos, muito pelo contrário. As trilhas de séries estão servindo de trampolim para diversos artistas e bandas.

As séries que mais se destacam nesse quesito são: Cold Case e Grey’s Anatomy. A primeira utiliza diversas canções a cada episódio para situar a época na qual se passa o crime que será investigado no episódio, um prato cheio para os saudosistas. Já Grey’s Anatomy busca nas canções apresentadas durante os episódios para retratar os sentimentos dos personagens, buscando música de bandas e artistas mais indies. Há diversos momentos dramáticos como, por exemplo, a morte de Denny Duquette, paciente/amor de Izzie, no final da segunda temporada ao som de Snow Patrol, Chasing Cars (cena no video abaixo).

Nesta última temporada foi a vez de House surpreender a todos com a belissíma canção Passing Afternoon, do desconhecido (para mim) Iron & Wine, na sequência final do seu último episódio da temporada, Wilson’s Heart, num dos momentos mais tristes e dramáticos da história de série.

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