Temporada 08/09 – Momento S.O.S.

Sit.Com terça-feira, 21 de outubro de 2008 – 4 comentários

Parece mentira, mas mal começou a temporada 2008/2009 e diversas séries já apresentam sinal vermelho, prontas para serem canceladas. A primeira série cancelada foi Do Not Disturb, sitcom do canal Fox que teve somente 3 episódios exibidos na televisão, um verdadeiro fracasso de audiência e de crítica.

A temporada como um todo promete ser histórica devido à baixa geral de audiências de todos os canais e, praticamente, de todas as séries, salvas raras exceções, um dos próximos assuntos desta coluna. Por enquanto, veja se vale a pena se apegar a alguma série das listadas abaixo, quando elas começarem a ser exibidas por aqui (uma das poucas vantagens de séries estrearam meses depois do que no solo americano). Todas correm sério risco de cancelamento devido às baixas audiências, por culpa dos produtores ou erros estratégicos dos canais.

The Sarah Connor Chronicles – 2ª temporada
Parece que The Sarah Connor Chronicles está com problemas. Desde que começou sua nova temporada os índices foram caindo e caindo. E pensar que a série estreou com uma audiência de mais de 18 milhões de espectadores, difícil crer nesta queda vertiginosa. O pior é que a série é super bem realizada, com muitas cenas de ação e bons efeitos, fica a dever um pouco com a trama, pois as viagens no tempo acabam tornando-a deveras complexa. Mesmo assim, o canal Fox pediu roteiros pra completar uma temporada inteira da série (não esquecendo que a saga Terminator volta aos cinemas no ano que vem com Christian Bale no elenco).
2.01 – 6.34 milhões
2.02 – 5.49 milhões
2.03 – 5.81 milhões
2.04 – 5.33 milhões
2.05 – 5.61 milhões

Prison Break – 4ª temporada
Prison Break também está com problemas. A série, que estava mantendo os 6,5 milhões até o começo da Fall Season, está micando agora na casa dos 5,0 milhões. Isto deve levar ao derradeiro término, já um pouco tarde, de uma das melhores séries de ação desta década, tensa como só ela. Hoje PB já se modificou tanto como trama que poderia até atender por outro nome. Mesmo assim, com as “forçadas de barra” ainda tem muitos momentos pqp.
4.01 – 6.11 milhões
4.02 – 6.84 milhões
4.03 – 6.48 milhões
4.04 – 5.89 milhões
4.05 – 5.93 milhões
4.06 – 5.25 milhões
4.07 – 5.43 milhões

Lipstick Jungle – 2ª temporada
A série Lipstick Jungle foi renovada somente pelo investimento do canal que achava que conseguiria pescar a audiência feminina em algum momento deste ano, no entanto, não foi o que aconteceu. A série vem registrando índices entre 5 e 6 milhões, uma pena.
2.01 – 6.08 milhões
2.02 – 5.30 milhões
2.03 – 4.80 milhões

Ugly Betty – 3ª temporada
A nova temporada de Ugly Betty vem caindo conforme as semanas. A série, que foi um sucesso na 1ª temporada, não é mais a mesma, principalmente pela queda lamentável dos roteiros da 2ª temporada, que deixaram a comédia e o humor negro em substituição a um clima muito dramático. Os índices variam entre 8 e 9 milhões.
3.01 – 9.78 milhões
3.02 – 8.58 milhões
3.03 – 8.48 milhões
3.04 – 8.20 milhões

Knight Rider, a.k.a., Supermáquina – série estreante
Knight Rider, que prometia uma boa audiência, provou o contrário conforme as semanas. O programa piloto ainda tinha uma audiência razoável, mas já fora alvo da crítica. Ainda não pude conferir e, na verdade, não me interessei muito pela trama requentada.
1.01 – 7.30 milhões
1.02 – 7.56 milhões
1.03 – 6.73 milhões
1.04 – 7.70 milhões

Pushing Daisies – 2ª temporada
Parece que o colorido acabou. Pushing Daisies vem caindo conforme as semanas. Uma PENA para uma série tão magnífica e diferente das demais da televisão americana. Espero que pela repercussão junto à crítica o canal aposte um pouco mais no fabuloso mundo fantástico do mestre Bryan Fuller, e dê nova chance a Ned, Olive e cia.
2.01 – 6.30 milhões
2.02 – 5.55 milhões
2.03 – 6.30 milhões

Chuck – 2ª temporada
Chuck nem foi muito bem em sua 1ª temporada e fora renovado mesmo assim, principalmente pelo hype em torno da série. Como sempre ando escrevendo por aqui, os nerds estão tomando conta do mundo, e das séries também. Mesmo assim, torço por um retorno de audiência em Chuck, pois a série é muito divertida e com muitas cenas de ação, sem dúvida um programa pra relaxar. Já garantiu uma temporada completa com 22 episódios.
2.01 – 6.62 milhões
2.02 – 5.89 milhões
2.03 – 6.01 milhões

Dirty Sexy Money – 2ª temporada
Dirty Sexy Money nunca conseguiu altos índices, porém nessas últimas semanas a coisa ficou crítica. Deve ser cancelada, mesmo tendo um elenco bastante acima da média com nomes como Donald Sutherland e Peter Kruse (À Sete Palmos).
2.01 – 7.15 milhões
2.02 – 5.95 milhões

Life – 2ª temporada
Eu devo ser um dos seis fãs de Life, série investigativa. “Mais uma”, poderia você argumentar, mas que tem na interpretação de Damian Lewis um excelente triunfo como detetive Crews. A série teve uma pequena temporada de apenas 9 episódios, onde já sabemos de vários mistérios da trama. Nesta segunda temporada o canal NBC acabou rifando a série ao exibí-la duas vezes na semana, assim fica difícil fidelizar o espectador.
2.01 – 6.92 milhões
2.02 – 5.44 milhões
2.03 – 5.78 milhões
2.04 – 4.92 milhões

The Ex List – série estreante
Praga de série maníaco pega! E a CBS (única série sua citada aqui) deve ter descoberto isto a duras penas. Os fãs de Moonlight bateram pé, mandaram cartas, emails, anúncios, pedindo para o canal manter a série sobre vampiros no ar, o canal reclamou da audiência e cancelou o show. Resultado: a série substituta não consegue 60% da audiência de Moonlight e acaba derrubando a até então melhor série do canal às sextas, Numb3rs.
1.01 – 6.85 milhões
1.02 – 5.71 milhões

Privileged – série estreante
Numa temporada onde o pequeno, e diversas vezes questionável, canal CW comemora o sucesso e afirmação de diversas séries suas, como 90210 e Gossip Girl, a estreante Privileged decepciona. Também, o canal deixou a série a própria sorte no quesito marketing/divulgação.
1.01 – 2.93 milhões
1.02 – 2.43 milhões
1.03 – 1.86 milhões
1.04 – 1.88 milhões
1.05 – 2.30 milhões

O nome de um personagem

Analfabetismo Funcional segunda-feira, 20 de outubro de 2008 – 15 comentários

Dias atrás estava vendo umas noticias por aí e me deparei com uma que me chamou a atenção. Chuck Palahniuk iria escrever um novo livro e ali ele estava fazendo um concurso pra escolher um leitor para que o nome dele fosse o de algum personagem do livro. Não chega a ser uma coisa grande ter seu nome em um personagem, mas isso me fez pensar sobre quantas vezes eu já conheci pessoas com nomes de personagens de livros e fiquei tentado a ver o que eles tinham de igual. Se tentei fazer isso ou não, é segredo.
Uma coisa que sempre ficou na minha cabeça é a de que um nome às vezes pode definir a personalidade de uma pessoa. Tipo, um cara chamado Epaminondas pode parecer um chato, pentelho, assim como um cara chamado Bob dá a impressão de ser um mendigo ou um daqueles personagens aleatórios, como o barman, ou o cara da gerência do hotel. Tá, isso é algo que eu não tenho como provar, mas acho que algumas pessoas que compartilham de um mesmo nome às vezes tem traços de personalidade em comum, algo sem explicação e que, por falta de argumento, vou deixar assim como está.
Personagens de um livro são seres que vivem em seu próprio universo, que tem tudo o que querem, desde que esteja de acordo com a vontade de seu Deus, o escritor da história. Ali, ele é o fodão, o cara principal, tudo gira em torno dele, tudo o que ele sabe já o salvou diversas vezes e o tornou o que é. Por isso que um personagem que passa de livro pra livro se torna tão carismático, aquilo de o leitor começar a se identificar com ele é o que o torna tão especial. Mas quando o Deus escritor filho da puta resolve acabar com tudo, é como se aquele cara ali, que só existe no papel, estivesse morrendo, até que, por fim, tudo acaba. Esse parágrafo foi estranho, mas tudo bem, acho uma justificativa pra ele mais pra frente.
Bom, agora, imagina se esse personagem fodão tem um nome que é conhecido por você, digamos o nome de seu tio desconhecido, que você só ouve falar as vezes? Em uma mente fraca, os dois podem acabar se misturando, acabando por se tornar um só na cabeça daquela pessoa. Isso me lembra um episódio de Simpsons, que Homer tem seu nome usado em um personagem de uma série. Tudo vai bem, com ele agindo como se fosse o personagem, dando autógrafos e tudo o mais, até que uma mudança no roteiro fode com tudo o que ele tinha “conseguido” até ali. É um episódio legal e ele ilustra bem o que eu quero dizer, quem souber o nome dele, favor se pronunciar. No caso, Homer, cara meio doido, começa a agir como o personagem somente por compartilhar o mesmo nome que ele.
E agora, voltando ao assunto, como seria se um personagem fosse inspirado realmente em uma pessoa real? Nada daqueles livros baseados em fatos reais, vamos dar uma melhorada nisso. Pense no seguinte: Dia após dia, você anda pelas ruas, vive sua vida da mesma maneira. Um dia, ao prestar atenção em outras coisas, começa a perceber que uma pessoa sempre está em todos os mesmos lugares que você. Aquele fato começa a incomodar, até que, por fim, depois de algum tempo, alguém te fala que tal livro tem um personagem que lembra muito você. Ao conferir, acaba por descobrir que aquele é você, a maneira de agir, falar, olhar o nada, rir, tudo aquilo ali é VOCÊ, até mesmo o nome. O que aconteceria? Você ficaria meio louco, paranóico com tudo o que fez antes, pensando que partes era observado, ou ignoraria e viveria normalmente? Duvido que a segunda resposta seja escolhida, isso seria como invadir a privacidade de alguém demais. Mas acho que poucos se sentiriam homenageados com isso, principalmente porque foi algo escrito contra a vontade de uma das partes.
O oposto pode acontecer. Assim como existem cosplayers para se travestirem de seus personagens favoritos, tem aqueles que também se vestem e agem como personagens de livros. Teatro é isso no fim das contas, só que sem um evento que eles são o centro da atenção. O que importa ali é a história, o que eles estão falando, a interpretação de tudo aquilo é só um gostinho a mais.
Jogadores de RPG também têm seu modo de encarnar os personagens, que é o Live-action, algo como se fosse uma partida real, com a maneira de agir de acordo com seu personagem e tudo o mais.
E acho que dessa vez me empolguei demais falando sobre isso. Acredito que isso eu poderia falar mais em outra oportunidade, acho que por hoje está bom. Semana que vem eu volto aqui pra falar sobre o nada, de novo.

Nudez: Arte ou Exploração?

Primeira Fila sexta-feira, 17 de outubro de 2008 – 12 comentários

Nas últimas semanas, durante o Festival do Rio, o ator Pedro Cardoso (mais conhecido como Agostinho, da série A Grande Família) discursou antes da estréia de seu último filme, Todo Mundo Tem Problemas Sexuais, contra a nudez no cinema e na televisão, para ele um fetichismo gratuito de diretores e roteiristas que beira a pornografia. Em muitos casos, quase todas as cenas de sexo e nudez são estratégias de marketing para atrair espectadores e audiência.

Sinceramente, acho a discussão um pouco ultrapassada, parece que estamos nos anos 80 em plena era das pornochanchadas, não vejo tanta quantidade de nudez em destaque atualmente. Muito pelo contrário, acho tão estranho que em filmes, principalmente, dos castos americanos, que em cenas de sexo a mulher sempre esteja de sutiã, não é verdade? Observem. Ainda sobre a polêmica, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Pedro Cardoso teria se irritado com a primeira cena de nudez de sua namorada, a atriz Graziella Moretto, no filme de Selton Mello, o ainda inédito, Feliz Natal.

Sinceramente, dizer que a nudez de mulheres (e atores em geral) em filmes e na televisão é puramente exploração do corpo é um equívoco absurdo. Claro que em filmes como Instinto Selvagem ou mesmo Pecado Original, sabemos que a presença da nudez de atrizes sexys (Sharon Stone e Angelina Jolie, respectivamente) faz parte do contexto de criar um chamariz num filme com clara proposta de tensão sexual e teor erótico, porém imagino que as atrizes tenham lido o roteiro antes de filmar, logo são maiores de idade para aceitar embarcar no projeto ou não!

No entanto, quase sempre, vejo a nudez de atores como momentos de extrema dramaticidade para os personagens, momentos de loucura, de solidão, de choque, não exclusivamente cenas eróticas, estas que também podem ser extremamente sensuais, e dentro de um contexto, como, por exemplo, nos filmes do diretor espanhol Pedro Almodóvar.

Também discordo do ator quando diz que “diante da irredutível realidade da nudez de seu corpo, o ator não consegue produzir a ilusão do personagem”. Isto significa dizer que atores somente interpretam personagens quando estão vestidos, o que desqualifica quase todo o arsenal de possibilidades artísticas que a expressão corporal, o olhar, um sorriso, uma lágrima e, logicamente, o corpo nu do personagem, podem expressar em determinadas cenas.

Claro que há muitos argumentos interessantes no manifesto de Pedro Cardoso, como argumentar que nudez e filmes de comédia não combinam, o que pensando bem é uma realidade, ou alguém lembra de gargalhar com algum personagem nu em cena? Difícil, né? No que o Pedro Cardoso tem mais razão é em reclamar da invasão da vida privada dos atores e homens públicos, quase sempre perseguidos por máquinas fotográficas e celulares para registrar momentos íntimos de suas vidas e ganhar dinheiro e/ou audiência com isto.

Noites de Tormenta (Nights in Rodanthe)

Cinema sexta-feira, 17 de outubro de 2008 – 3 comentários
Poster

Alguns filmes são feitos para as pessoas chorarem. Dramas que colocam atores consagrados do gênero contracenando juntos e criando mais uma daquelas histórias tristes que assistimos em um Super Cine da vida. Noites de Tormenta é exatamente isso. Um drama de casais e o típico filme que passa no Super Cine.

Uma mãe de família, Adrienne (Diane Lane), passando por problemas em casa com a filha rebelde e o marido putão que resolve voltar pra casa, decide passar um tempo na pousada de uma amiga, em Rodanthe, Carolina do Norte. Lá ela espera refletir sobre a vida e, quem sabe, tomar uma decisão. Em meio a isso, chega um único hóspede para o fim de semana, o médico Paul Flanner (Richard Gere), que espera encontrar ali as respostas para uma situação que de repente assola a sua vida. Pra completar, é anunciada uma tempestade violenta para o local, e com os dois ali, sozinhos, já viu o que vai rolar, né?

É a história do amor inusitado que surge para mudar radicalmente a vida de duas pessoas. Um ajuda o outro a resolver os seus problemas e juntos criam uma história nova que faz com que as suas vidas tenham um novo sentido. É drama pra mulherzinha, que fará qualquer pessoa mais sensível chorar.

O filme utiliza todos os clichês do gênero. Mas filmes de drama não teriam graça sem eles. Tem o marido que trai, a filha rebelde, o filho brigado com o pai, a mãe que só pensa na família e o pai que troca tudo pelo trabalho. São esses personagens e essa estrutura que dão sustento aos filmes do gênero.

A Clássica cena do beijo no píer.

A história tem uma reviravolta que até me surpreendeu, pois não era algo tão esperado. Ou era e como não sou fã do gênero não saquei logo de cara. O que importa é que o filme cumpre com a sua missão de fazer as pessoas chorarem. Quem é fã dos filmes do gênero, tem ai uma excelente oportunidade de conferir Richard Gere todo malandrão e a Diane Lane ainda dando um caldo. Tá enxuta a coroa.

O filme deixa aquela lição de não vivermos em função dos outros e viver o agora, sem se preocupar com o que pode ou não acontecer no futuro. Chorei.

Noites de Tormenta

Nights in Rodanthe (97 minutos – Drama/Romance)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: George C. Wolf
Roteiro: Ann Peacock, John Romano
Elenco: Richard Gere, Diane Lane, Scott Glenn, Christopher Meloni, Viola Davis

Destaques da Semana em DVD – 13 à 17/10

Cinema sexta-feira, 17 de outubro de 2008 – 0 comentários

O Nevoeiro: Uma das melhores supresas deste ano, não sei porque demorou um ano para chegar por aqui. Tem a marca de Stephen King (num momento inspirado) e a direção de Frank Darabont (responsável por filmes como À Espera de um Milagre e Um Sonho de Liberdade, coincidentemente, todos baseados em obras de King). Na trama, uma violenta tempestade atinge e devasta a cidade de Maine. Com isso, um artista local e seu filho de 8 anos correm para o supermercado a fim de garantir os suprimentos necessários. Chegando lá, ele nota que um misterioso nevoeiro também tomou conta da cidade. Assim, ele, e outras pessoas que estão lá dentro, ficam impedidos de sair do abrigo e notam que existe algo de sobrenatural no nevoeiro. Mas, conforme o tempo vai passando, o caos toma conta do ambiente e até mesmo as pessoas que estão presas no mercado podem se tornar ameaçadoras. Confira a crítica.

Jogo de Amor em Las Vegas: Comédia meio sem pé nem cabeça, mas que trabalha em cima do carisma de seus protagonistas, Cameron Diaz e Ashton Kutcher. Na trama, Cameron é dispensada pelo noivo; Ashton é demitido pelo próprio pai. Ambos decidem chorar as mágoas em Las Vegas. Após uma noite de muita diversão, acordam e descobrem que se casaram. Já sóbrios, apostam uma última moeda no caça-níquel… e ganham 3 milhões de dólares. A partir daí, eles têm de aprender a conviver, pois só poderão desfrutar do dinheiro se provarem que formam um casal estável. Outra alternativa será convencer o outro a desistir da relação, tornando-a um inferno… Confira a crítica.

Garota Morta: Passados dois anos após seu lançamento nos Eua, Garota Morta chega em dvd sem passar nos cinemas. O drama, com uma trama mosaico, reúne um elenco muito bom, Toni Collete, Brittany Murphy, Giovanni Ribisi e Piper Laurie. Na trama, uma jovem que vive sob o controle rígido de sua mãe em uma propriedade rural, ao dar um passeio, acaba encontrando o corpo de uma moça morta. Depois disso, cansada dos maus tratos da mãe, ela decide fugir de casa. Ao mesmo tempo, uma outra adolescente é mostrada. Ela é viciada em drogas e também foge de casa para escapar da ira de sua mãe e seu padrasto. Estas duas garotas, em algum momento, irão se cruzar e o destino delas pode se tornar trágico.

Amor & Inocência: Depois de inúmeras adaptações cinematográficas de várias peças da obra de Jane Austen (Razão & Sensibilidade, Emma e Orgulho e Preconceito), ou sendo tema como no recente O Clube de Leitura de Jane Austen, chegou a hora de um filme relatar a vida da própria escritora, interpretada pela gatinha Anne Hathaway. Na sociedade inglesa de 1795, a divisão de classes era cruel e para as mulheres era pior ainda. Assim, Jane, uma garota com espírito independente e revolucionário, está prometida para se casar com um jovem rico da região onde mora. Porém, ela acaba se apaixonando por um escocês estudante de direito que, apesar de inteligente, é pobre. Isso pode contrariar seus pais e a solução aparente seria fugir. Mas ela sabe que isso poderá ser a vergonha de sua família e começa uma disputa pessoal para quebrar as regras e estabelecer sua felicidade.

Estréias da semana – 17/10

Cinema quinta-feira, 16 de outubro de 2008 – 1 comentário

Espelhos do Medo (Mirrors)
Com: Kiefer Sutherland, Paula Patton, Cameron Boyce, Erica Gluck, Amy Smart, Mary Beth Peil, John Shrapnel, Jason Flemyng, Tim Ahern, Julian Glover.
Depois de dar um tiro em um colega, Jack Bauer é afastado do departamento de polícia de Nova York, o que o leva a tomar uns goró frenéticamente e ficar puto. Pra ver se sai do buraco, o cara aceita uma vaga de vigia numa loja incendiada, onde começa a ver espirítos nos espelhos. E isso sóbrio!
Eu não vi, mas a minha filha o théo viu e falou que, se você não sentar perto do cara que cheira a CC [Vulgo do suor das axilas], o filme compensa 100%.

Na Mira do Chefe (In Bruges)
Com: Colin Farrell, Brendan Gleeson, Ralph Fiennes, Clemence Poesy, Jeremie Renier.
Matadores de aluguel são enviados de Londres pra executar um serviço em Bruges, na Bélgica [O que explica o nome original]. Só que, enquanto esperam a ligação do seu contato, vão dar uma de turistas e começam a presenciar coisas bizonhas… Outro filme que o théo recomenda!

Amigos, Amigos, Mulheres à Parte (My Best Friend’s Girl)
Com: Kate Hudson, Lizzy Caplan, Alec Baldwin, Dane Cook, Jason Biggs, Diora Baird, Diora Baird, Amanda Brooks, Taran Killam, Andrew Caldwell.
Um cara pede pra outro cara chamar a namorada de outro cara pra um encontro, que tá planejado pra dar errado. Tudo isso pra mostrar pra essa namorada que o cara com quem ela tá agora é ótimo. E as coisas não vão dar tão certas, ou melhor, erradas quanto o planejado. Foi o que eu entendi da sinopse. E o que ela quer dizer? Também não tenho certeza. Vá por sua conta e risco, porque parece uma daquelas comédias meia boca.

Corrida Mortal (Death Race)
Com: Jason Statham, Ian McShane, Tyrese Gibson, Joan Allen, Robin Shou, Janaya Stephens.
Numa penitenciária, Jensen Ames [Isso é nome de puta norueguesa!] corre com outros manés que foram presos, em uma espécie de Corrida Maluca num futuro alternativo, onde os detentos devem matar uns aos outros, não nos corredores com estiletes, mas com carros tunados e armados, num reality show muito melhor que todos os Big Brothers. Cê gosta de explosões e mortes e tá pouco se fudendo pra roteiro e essas frescuras? Vai na fé, malandro!

Espelhos do Medo (Mirrors)

Cinema quinta-feira, 16 de outubro de 2008 – 3 comentários

Filme com JACK BAUER, véi! Tem como ser ruim? Óbvio que não. Mas a sinopse não agrada…

Ben Carson (Kiefer Sutherland) já teve dias melhores. Faz quase um ano desde que o detetive de gênio inconstante foi suspenso do Departamento de Polícia de Nova York por ter atingido com um tiro outro policial infiltrado, um acidente que não lhe custou apenas o emprego, mas gerou o alcoolismo e a raiva que o distanciaram da mulher e dos filhos e o deixaram encolhido no sofá de sua irmã.

Desesperado para retomar sua vida e restabelecer os vínculos com a família, Carson aceita um emprego como vigia noturno nas ruínas do incêndio de uma loja de departamentos. O que antes era um símbolo de prosperidade e imponência agora está decadente na escuridão, como um navio fantasma, destruído por um grande incêndio que levou as vidas de muitos inocentes.

Enquanto patrulha os resquícios escurecidos e sombrios da loja, ele começa a notar algo sinistro nos espelhos enfeitados que adornam as paredes da loja. Há imagens horripilantes refletidas nos gigantescos espelhos que chocam Carson.

Além de projetarem imagens hediondas do passado, os espelhos parecem também manipular a realidade. Quando Carson vê seu próprio reflexo sendo torturado, ele sofre os efeitos físicos de suas visões fragmentadas. De repente, o ex-policial se descobre lutando contra seus próprios fantasmas e os demônios que seqüestraram seu reflexo, atormentando-o com convulsões, hemorragia espontânea e um estado de quase sufocamento.

Sua irmã Angela (Amy Smart), solidária porém cética, não dá importância a esses “pesadelos” bizarros, considerando-os conseqüência do estresse e da culpa pelo tiro acidental. Já a mulher de Carson, Amy (Paula Patton), uma objetiva médica legista, é menos indulgente. O comportamento cada vez mais estranho do marido a assusta, pois ela teme que ele coloque os filhos em perigo.

Mas uma ameaça muito mais mortal vem à tona, presa nos espelhos e superfícies refletidas que permeiam seu cotidiano. Quando Carson investiga o desaparecimento misterioso de um segurança da loja e sua possível ligação com suas visões pavorosas, ele percebe que uma força malévola e sobrenatural está usando seu reflexo como um meio de aterrorizar a ele e à família.

Se ele tem alguma esperança de salvar sua mulher e filhos de uma morte horrível, Carson terá de desvendar a verdade por trás dos espelhos e convencer Amy a ajudá-lo a combater a maior força maligna que já enfrentou.

Q ISSO.

O filme já começa arrepiante, mostrando logo de cara que não veio ao mundo pra ser só mais um suspense. Gênero decadente este, não? Sério, qual foi a última vez que você viu um Suspense, lançamento mesmo, decente? DECENTE? Bom, Espelhos do Medo é um misto de Suspense, Terror e Thriller, e vou te contar uma coisa: Puta filme empolgante.

Eu fui pra cabine com o pensamento “Porra, um suspense/terror com ESPELHOS. Grande bosta, eu nem devia estar nesse trânsito perturbador que me fez acordar às 6 da manhã pra ver um filme sobre ESPELHOS!”, o que me preparou pra assistir uma bomba. Eu sou CRENTE de que não fazem mais filmes de terror bons (tirando o cinema trash), principalmente suspense. Logo no início, como eu disse acima, o filme já me impressionou. Mas, ainda assim, nada demais. Depois de uns sustos, o ritmo foi aumentando, aumentando… até que, quando eu imaginei que o filme estava acabando, eu estava me decidindo se daria nota 6 ou 7. De repente, em uma EXPLOSÃO de êxtase, eu estava entre 9 ou 10. ISSO que é guardar o MELHOR pro final. Eu saí da sala falando todos os palavrões que eu conheço.

Esse filme não te deixa na mão se você está atrás de um filme BOM do gênero. Sangue moderado no desenrolar da trama, uma pitada de investigação, um puta suspense e, no fim, aquela vontade de vibrar, aquela vontade de assistir ao filme de novo. Puta que pariu, finalmente um filme não só bom, mas ESPETACULAR do gênero. Espelhos? São só outra visão que o filme passa. E eu acabo de usar uma frase do filme à favor do mesmo, o que me empolga ainda mais.

DAEW BANHEIRA DO GUGU! :amd: :amd: :amd:

A única explicação de você não gostar desse filme é que você é um tremendo TANGA. Ou você é crítico de cinema – aposto que a crítica vai falar mal do filme, os mesmos que falaram bem de Nome Próprio. Nesse fim de semana, muito que provavelmente estarei no cinema para rever essa beleza. Se você sentiu o mesmo, não se esqueça de DESABAFAR aí nos comentários.

Espelhos do Medo

Mirrors (111 minutos – Terror/Suspense)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Alexandre Aja
Roteiro: Gregory Levasseur, Alexandre Aja
Elenco: Kiefer Sutherland, Paula Patton, Amy Smart, Cameron Boyce

Na Mira do Chefe (In Bruges)

Cinema quinta-feira, 16 de outubro de 2008 – 3 comentários

Colin Farrell é um ator dos bons, e creio que muita gente ache interesse no filme por ter ele no elenco, levando em conta que esse nome não ajuda em nada. Ainda bem que existe o site mais quente da galáxia pra dizer “ignorem o título, o filme é bom!”.

Para os matadores Ray (Colin Farrell) e Ken (Brendan Gleeson), Bruges (Bélgica) poderia ser a última parada. Um trabalho difícil fez com que os dois fossem enviados por seu chefe de Londres, Harry (Ralph Fiennes), para esfriar a cabeça antes do Natal na cidade de “conto-de-fadas” por algumas semanas.

Deslocado em meio à arquitetura Gótica, os canais e as ruas de paralelepípedo, os dois matadores ocupam seus dias vivendo como turistas. Ray, ainda assombrado pela carnificina de Londres, detesta o lugar, enquanto Ken, ao mesmo tempo em que fica de olho no comportamento de Ray, delicia-se com a beleza e a serenidade da cidade.

Porém, quanto mais eles esperam pela ligação de Harry, mais surreal torna-se sua experiência, que inclui estranhos encontros com locais e turistas; arte medieval; um ator americano anão (Jordan Prentice) que está filmando um filme de arte europeu; prostitutas holandesas e um potencial romance para Ray na forma de Chloë (Clémence Poésy), que pode ter seus próprios segredos obscuros.

Quando Harry finalmente liga, as férias de Ken e Ray tornam-se uma batalha de vida ou morte recheada de humor negro e com conseqüências surpreendentes.

Eu nem sabia que skinheads ainda existiam.

Humor inglês é muito chato, na minha opinião. Na Mira do Chefe queimou minha língua neste quesito, já que seu humor não é só fino, inteligente, mas é aquela coisa que faz você REALMENTE rir. Isso que é humor, afinal – mas não espere cair na gargalhada: confesso que ainda não sei se este filme devia ser rotulado como comédia, tendo em vista a qualidade E originalidade espetacular que embaralham o humor em drama, suspense E ação. Surpreendente devia ser gênero.

Não é brincadeira ou exagero. Tudo começa a ficar imprevisível de repente, reforçando a sua atenção, te CHAMANDO pra dentro do filme. Que tipo de COMÉDIA faz isso?

Em um momento você vê uma situação hilária com Ray e Ken, ou com Ray e o anão; e num outro momento você vê Ray se lamentando e Ken tentando ajudar, e é aí que rola a parte séria da bagaça, sem aquela coisa absurdamente clichê, como é de praxe nas comédias que puxam um drama. Eu diria que o humor foi inserido no filme para torná-lo ainda MAIS genial, tendo em vista que o drama em si, como dito acima E no pôster, é BEM original. Eu gosto de dar ênfase nisso, afinal, são raras as vezes que os filmes dessa linha realmente trazem algo de novo, falaí.

– É?

Com um elenco espetacular (Clémence Poésy é melhor que sake) e uma história marcante, Na Mira do Chefe atende a todos os gostos, ficando muito acima da expectativa esperada após você ler o título e a sinopse do filme no panfleto de filmes em cartaz do cinema. Esse parágrafo devia ser a resenha, já é o bastante. Encontrei uma certa dificuldade pra falar sobre o filme, até, já que contar qualquer detalhe pode estragar tudo. Ainda bem que a linguagem por aqui me permite dizer isso: ASSISTE ESSA PORRA, FDP!

Na Mira do Chefe

In Bruges (107 minutos – Comédia/Drama)
Lançamento: EUA/Bélgica, 2008
Direção: Martin McDonagh
Roteiro: Martin McDonagh
Elenco: Colin Farrell, Brendan Gleeson, Ralph Fiennes, Clémence Poésy, Jordan Prentice, Jérémie Rénier, Thekla Reuten, Eric Godon

Lançamentos de Jogos da Semana – 12/10 ~ 18/10

Games quinta-feira, 16 de outubro de 2008 – 3 comentários

Dead Space (PC, Playstation 3 e Xbox 360)
Nessa semana a Eletronics Arts traz um ótimo jogo de survival horror. O gênero está cheio de jogos em que você acaba em um ambiente hostil cheio de monstros e Dead Space não é exceção, mas desde o começo do jogo você nota que ele é diferente.
A espaçonave de mineração USG Ishimura (uma pequena nave que minera planetas inteiros) perde o contato com a base e o engenheiro Isaac Clark é enviado com mais algumas pessoas em uma missão de rotina para restabelecer o sistema de comunicação, mas logo ao chegar na nave fica claro que algo errado aconteceu. Você é separado do resto do seu time pelo que foi a tripulação do Ishimura, que se transformou em monstros chamados Necromorphs.
O jogo tem vários detalhes interessantes, como a ausência de mostradores de informação na tela, sua vida é mostrada através de um cano em suas costas e a munição é mostrada em um visor na sua arma. Os menus também não abrem novas telas e sim um holograma, que aparece na frente do seu personagem.
Inimigos inteligentes, boa história, ótimo som e gráfico, gameplay realmente assustador e um interessante sistema de batalha, focado em estrategicamente desmembrar os inimigos (fala se isso não soa extremamente macho?). Ainda que as missões sejam um tanto quanto repetitivas, Dead Space definitivamente é um jogo que merece atenção.

Saints Row 2 (PC, Playstation 3 e Xbox 360)
Quando o primeiro Saints Row foi lançado a dois anos ele era uma alternativa aos fãs de GTA na nova geração enquanto não era lançado o próprio Grand Theft Auto IV. Enquanto este se preocupou em trazer mais maturidade ao gênero, Saints Row 2 não está nem um pouco preocupado com isso e é uma opção de GTA 4 imoral.
Começando com um extenso editor de personagem, um sistema de combate gratificante, liberdade para destruir o que você deseja, uma boa variedade de coisas a fazer, bom modo cooperativo e até uma invasão de zumbis, vei.
A inteligência artificial do jogo é bem fraca, as missões são repetivas mas o jogo parece, no mínimo, interessante.

Confira a programação oficial do Festival Planeta Terra

Música quinta-feira, 16 de outubro de 2008 – 2 comentários

O festival é uma merda mas vocês têm mau gosto. Fazer o quê?!

Palco Principal
17h30 – Mallu Magalhães
19h – Vanguart
20h30 – Jesus and Mary Chain
22h – Offspring
23h45 – Bloc Party
1h30 – Kaiser Chiefs

Palco Indie
16h30 – Brothers of Brasil
18h – Curumin
19h30 – Animal Collective
21h – Foals
22h30 – Spoon
00h – The Breeders

Palco DJ
20h30 – Mau Mau
22h – Milo
23h30 – Calvin Harris
1h – Felix da Housecat

Cara…

O QUE CARALHOS O KAISER CHIEFS E O BLOC PARTY ESTÃO FAZENDO FORA DO PALCO INDIE?

Ainda assim, não vale à pena ir só pra ver Offspring. Que tristeza.

Bom, o Eric, do Cegos, Surdos e Mudos (bã), é um vendido e está fazendo um jabá pro festival, contando tudo que está rolando no backstage e o que vai rolar. Eric, o número de visitas que eu te enviar com esse link é relativo com o número de pessoas interessadas nesse festival DE MERDA!

Bom, o festival será no dia 8 de novembro, em São Paulo, na Vila Dos Galpões (SP).

confira

quem?

baconfrito