Review – Born Into This (The Cult)

Música segunda-feira, 14 de janeiro de 2008 – 1 comentário

The Cult é uma banda… bacana. Sei lá, os tempos mudaram “um pouco”, acho que o som dos caras teria que mudar pra se encaixar nessa época. E foi o que aconteceu.

Born Into This abre o álbum de uma forma dançante, já marcando também que o que eu disse acima é verdade. Som bacana, vocal e música casaram bem, destaque para o baixo. Citizens lembra um Foo Fighters mais lento e sem gritaria, em alguns trechos. Isso você considera bom ou ruim? Bom, eu considero razoavelmente bom, até porque essa comparação é totalmente “por acaso”, nada demais. Enfim, o som se torna um pouco enjoativo por ser meio repetitivo e… lento, mas nada que me faça dizer que o som é ruim. Não que eu goste de baladas. Já com Diamonds eu posso ser mais direto: Som chato. Muito New Rock pro meu gosto, acho que comparar The Cult a uma banda indie não é muito aceitável. Vez ou outra uma certa animação surge do som, mas nada esconde a influência broxante.

Dirty Little Rockstar foi um dos melhores sons de 2007, mas não há muito o que se falar sobre ele. Uma certa empolgação tradicional da banda e um ritmo musical novo, acho que é essa a definição desse som. Holy Mountain assusta: Violão e voz grave. Não, não é uma música assustadora, só é… inesperada. Dispensável. I Assassin não traz nada de novo além do já visto, tornando o álbum meio monótono. Som bacana, mas não dos melhores. “Sem sal”, é como dizem. Illuminated, mesma coisa. Mas nem tanto, ao menos o refrão é daqueles “grudentos”. Ian Astbury canta bem pra cacete, temos que admitir.

Tiger In the Sun muda um pouco a situação, mas ainda sem inovação. Talvez eles não quiseram diferenciar muito pra manter um “padrão”, o que é bom em alguns casos. Se falando em The Cult, talvez seja, tendo em vista que a banda é dos anos 80 e seria PECADO cometer alguma mudança sonora. Bom, isso eles já fizeram, mas é a questão do tempo. Ao menos não exageraram em apenas um álbum. Por ironia do destino, Savages inova, trazendo um pouco mais de animação e um vocal viciante. Principalmente pelo refrão. Som dançante e bem trabalhado, ótimo pra quem queria um pouco de animação. Diminuindo um pouco a animação sem deixar o lado dançante de lado, Sound Of Destruction encerra um álbum médio e que passaria batido assim como todos os álbuns das bandas daquela época passam hoje em dia. São RARAS as exceções. Há um outro cd, Bônus, com alguns demos, mas acho que esses eu deixo pra você escutar SEM a minha interferência. Confesso não ser fã de Cult, apenas admirador. Se você é fã, tá esperando o que pra deixar sua opinião sobre o mais recente álbum dos caras?

Born Into This – The Cult
1. Born Into This
2. Citizens
3. Diamonds
4. Dirty Little Rockstar
5. Holy Mountain
6. I Assassin
7. Illuminated
8. Tiger In the Sun
9. Savages
10. Sound Of Destruction

Gene Simmons vai vender água mineral

Música segunda-feira, 14 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Sim, o vocalista e baixista da banda mais comercial de todos os tempos, Kiss, registrou a marca Gene Simmons Wet, que será usada em uma… água mineral PERSONALIZADA. O que seria isso? Tenho medo de pensar. Só consigo imaginar isso:

Pra quem não sabe, o Kiss lançou uma escova de dentes musical. É por essas e outras que eu REALMENTE tenho medo do que possa significar “água mineral personalizada”.

Review – Kill to get Crimson (Mark Knopfler)

Música segunda-feira, 14 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Cá estou eu, entrando nessa onda de resenhar os bagulhos de 2007 que ainda faltavam. E, bom, já era pra eu ter resenhado esse álbum faz algum tempo. Acontece que eu só consegui ouví-lo semana passada. Agora chega de conversa fiada, vamos á review:

Em primeiro lugar, acho que não existe necessidade nenhuma de dizer quem é Mark Knopfler. Muito menos depois de eu já ter feito isso aqui. Mas sempre vale lembrar que o cara é ótimo, e ainda não decepcionou os fãs da boa música. E eu não acho que algum dia ele vá chegar a decepcionar, aliás. O disco foi lançado em setembro de 2007 e chegou ao 26º lugar na Billboard, se é que eu não me enganei. Como já é de costume aqui no site, lá vai a análise música a música.

True Love Will Never Fade, single lançado na europa, abre o álbum com uma levada bem country, que fica ainda mais evidente quando a voz inconfundível de Knopfler começa a cantar. O refrão a duas vozes dá o toque final, e, assim, o disco se inicia com uma bela canção. Muito bacana.

Terminada a música, começa, de um modo bem suave, a balada The Scaffolder’s Wife, que já tem uma pegada completamente folk. Os instrumentos de sopro causam um efeito interessante na música, e o tom nostálgico da música, junto com a voz tranqüila de Mark, fazem com que você se sinta quase na presença de um bom contador de histórias. E contar boas histórias através da música é algo que Mark Knopfler sempre soube fazer, e muito bem.

Falando em histórias, The Fizzy And The Still segue um pouco a mesma linha. Aqui a coisa volta a ter um tom mais country que folk, e o tom melancólico da canção deixa essa coisa toda de contar história muito bonita. Quer dizer, é bem difícil hoje em dia encontrar quem cante uma história triste tão bem com poucas palavras. Não existe mais muita gente que transforme esse tipo de coisa em música: geralmente o que fazem são choradeiras irritantes, lembrando bebês cagados querendo chamar a atenção. Não é o caso de Mark Knopfler. Nunca foi, aliás.

Heart Full Of Holes – uma das músicas mais brilhantes do álbum – começa lembrando de relance a bela Why Worry, ainda da época do Dire Straits. Talvez pelo começo sereno, ou pelas linhas iniciais (“You can tell me your troubles/ I’ll listen for free”, e por aí vai), mas a coisa vai crescendo aos poucos, e passa de uma simples canção calma a uma grandiosa canção sobre vida, morte, o tempo e o mundo, e muito mais, talvez. O modo sereno com o qual Knopfler fala das próprias tristezas e dos problemas do mundo mostra tanto lucidez quanto prontidão pra enfrentar a vida. Mais uma coisa difícil de se ver hoje em dia. Não dá pra duvidar da genialidade do cara depois de uma jóia dessas.

Um pouco mais adiante no álbum, temos We Can Get Wild. Tanto a parte instrumental quanto a voz soam quase como um tema de faroeste, e isso acaba combinando com a letra, que é mais positiva. O refrão (“Listen up, right here/ It’s gonna be a beautiful year”) tem aquela simplicidade que as letras do cara sempre tiveram. O tipo de coisa que soa simples, mas, mesmo assim, muito bonito e poético, sabe? Enfim, vale á pena ouvir.

Secondary Waltz é exatamente o que o título diz: Uma valsa. Três por quatro numa levada dançante, com cordas e tudo mais. Tudo isso com uma forte influência country. Me pareceu até uma das músicas mais calmas dos Pogues, só que sem os sopros, e sem o Shane. Como todas as outras, também uma música muito bacana.

A sétima música é Punish the Monkey, que também virou single, dessa vez nos EUA e no Canadá. A percussão no início me lembrou bastante Ride Across The River, que você pode ouvir no álbum Brothers In Arms, do Dire Straits. E eu também vou usá-la pra ilustrar melhor essa review. Melhor que ler sobre a música é ouví-la:

Let It All Go tem uma ótima letra sobre a própria arte e sobre oportunidades. Ao mesmo tempo em que o refrão soa quase sarcástico – “Go, forget it, let it all go, let it all go” parece ter o efeito contrário no ouvinte, como se o cara dissesse “vá, homem, seja imbecil e jogue fora o sonho da sua vida” -, ela, de um modo bastante sutil, alerta sobre as dificuldades de se viver de arte. Isso se nota mais quando se imagina a música cantada por um pai preocupado, que quer que o filho não se perca ao trocar a vida comum e estável por uma vida arriscada de sonhos, mas quando se imagina o próprio Mark Knopfler tocando, dá pra sentir todo aquele negócio de jogar fora as oportunidades. Enfim, mais uma ótima letra, e mais uma ótima música.

Behind With The Rent soa diferente das músicas até agora. É algo mais urbano, bem mais pro jazz do que todas as outras músicas do álbum. O timbre de guitarra característico do Knopfler tá aí, bem como o teclado já clássico nas músicas dele. Põe pra tocar que essa é boa.

Quase terminando o álbum, ouvimos The Fish And The Bird. Mais uma balada contando uma história, dessa vez através de metáforas. Isso me lembra aquele negócio que dizem sobre a arte, sabe? O livro depois de escrito não pertence mais ao escritor. A interpretação do mesmo depende só do leitor, e aquela coisa toda. Desnecessário dizer que a música é muito boa.

Mark Knopfler começa a penúltima música, Madame Geneva’s, com o verso “I’m a maker of ballads right pretty”. Você já me convenceu disso, Mark. E depois dessa eu nem sinto necessidade nenhuma de comentar a música.

Quanto á música que fecha essa maravilha (In The Sky), me lembro de ter ouvido um certo huno dizer que o sax nela fez a bagaça lembrar aquelas músicas do Kenny G. As que vivem usando pra fazer propaganda de professor de português, sabe? E cá estou eu, ouvindo a música mais uma vez, pra tentar discordar dele…

…a desgraça é que eu concordo. O cara realmente deu uma escorregada aí. Ele já usou sax em muita música e sempre ficou melhor do que isso aí. Enfim, a música não é ruim, mas o sax realmente ficou deprimente. Ponto pro Huno.

No fim das contas, o cara lançou um ótimo cd. Claro que você não vai gostar nada se ouvir a bagaça esperando ouvir um som pesadão pra caralho. Mas o disco é uma verdadeira maravilha, véi. Quem curte Dire Straits provavelmente não vai se desapontar com o trabalho do cara.

AC/DC quebra nossas pernas: Não vai ter álbum novo

Música sexta-feira, 11 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Bom, é o que Danny Keenan, da Albert Records, disse. Segundo o cara, os caras da banda mais espetacular de todos os tempos têm esperança de que um álbum novo seja gravado, mas que é mentira os boatos de que eles já estavam no estúdio. Danny ainda reforçou, lançando a seguinte frase:

“Se você me perguntar se eles estão em estúdio hoje, eu posso dizer que não estão. Se você me perguntar se eles estavam em estúdio semana passada, eu posso te dizer que não estavam. Se você me perguntar se eles estarão em estúdio semana que vem, eu posso te dizer que não estarão.”

É de quebrar as pernas, ainda mais pra quem estava na expectativa. O último trabalho dos caras foi em 2000, com o álbum Stiff Upper Lip. No ano passado eles lançaram um DVD TRIPLO para colecionadores, o Plug Me In. Na boa? Essa de esperança não cola. Esperança é com os FÃS, véi, e a gente tem CERTEZA de que esse álbum vai sair. Pra mim, esse papo aí é só pra diminuir a pressão, vai ver eles queriam fazer uma surpresa e a notícia vazou. Tomara. E morra quem deixou vazar.

Review – Teletransporte (Autoramas)

Música sexta-feira, 11 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Sinceramente, eu gosto muito de alguns sons dos caras. Eles são bons, isso é fato. Porém, esse cd meio que deixou na mão. Enfim, vamos á critica.

Mundo Moderno, sonzeira tradicional dos caras, abre o álbum com… a animação dos caras. Tudo normal até então, são os caras “andando na linha”. Fazer Acontecer é um som… chato. Um ritmo levemente eletrônico e meio cru, parece que falta algo, sei lá. Comparada á primeira música, esse som é de um nível bem ruim. Quando você lê o nome A 300 Km/h, o que você imagina? Um som acelerado, empolgante. Mas não: O som é lento, clichê e… INDIE. Cara, essa banda tem baladinhas geniais, mas essa é broxante. Marketeiro conta com um riff tradicional, porém, o resto da banda faz dos versos algo monótono. O refrão é bacana, mas a música em si não é das melhores. Levemente dançante, e só.

Hotel Cervantes, um dos melhores sons de 2007, apesar de não levar muito a cara da banda, é um som bacana com a letra viciante e o ritmo bem Surf Rock. Faltou algo, mas ainda assim o som é dos melhores. Já Cansei de te Ouvir Falar traz o vocal feminino que é absolutamente sensacional. Cara, essa mina canta demais, a voz dela é orgasmática. O som segue a linha dos caras, é dançante e bem trabalhado. Porém, a parte que o Gabriel canta não é muito boa. Identificação é outra baladinha broxante, principalmente pelo refrão. Ouvir “Foi meio DEPRÊ” foi MUITO deprê, cê não faz noção. Enfim, nessa altura do campeonato, você já perde as esperanças de sons que possam salvar o álbum.

Surtei tem um começo estranho e um refrão mais estranho ainda. Pelo menos o refrão é pesado, mas enfim, som sem sal. Eu Mereço segue a linha de sons sem sal, fazendo eu insistir em algo: Tá faltando alguma coisa. Som sem muita empolgação ou novidade. Eu não mereço um som desses. Muito Mais traz, de leve, a cara da banda: Som animado, dançante. Porém, se torna repetitivo em uma parte, como se eles tivessem feito a música e pensado “Porra, ficou muito curta. Vamos dar um jeito de aumenta-la!”, ou algo do tipo. Cadê a essência?

Digoró é um som experimental, eu diria. Um conto, não há bem ao certo um ritmo. Gosto de sons assim, e, no fim, há uma explosão Punk do nada. Bacana. Panair do Brasil é um som instrumental, bem Surf Music. Eu sempre digo que a melhor música instrumental é a Surf Music, e não é diferente aqui. Mas eu prefiro as mais animadinhas, e essa é bem lenta. O Inesperado devia ser o nome desse álbum, mas enfim, mais um som tradicional. Nenhuma novidade, só um pouco mais de destaque no baixo. De resto, som dançante. Guitarrada encerra o álbum com uma surpresa: Outro som instrumental, Surf Music, mas com uma batida africana, sei lá, algo que me desagradou e muito. E é essa minha impressão final do quarto álbum de uma das melhores bandas do Brasil: Um dos piores álbuns de 2007.

Teletransporte – Autoramas
1. Mundo Moderno
2. Fazer Acontecer
3. A 300 Km/h
4. Marketeiro
5. Hotel Cervantes
6. Já Cansei de te Ouvir Falar
7. Identificação
8. Surtei
9. Eu Mereço
10. Muito Mais
11. Digoró
12. Panair do Brasil
13. O Inesperado
14. Guitarrada

Ouça um trecho do novo single do Cavalera Conspiracy

Música sexta-feira, 11 de janeiro de 2008 – 1 comentário

PEDRAAAAAADA, véi. Acesse o site da banda Cavalera Conspiracy e ouça um trecho de Sanctuary, que será lançada como single no dia 3 de Março.

A banda é formada pelos irmãos Max (vocal e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria), ambos ex-Sepultura, contando também com Marc Rizzo (guitarra), Joe Duplantier (baixo) e a participação especial do baixista ex-Pantera e atual Down Rex Brown e de Richie Cavalera (Incite).

O álbum de estréia da banda, Inflikted (veja a tracklist aqui e a capa aqui), será lançado no dia 24 de Março (Europa). Depois de ouvir essa PAULEIRA, puta merda, a ansiedade só aumenta. Promessa do ano, véi.

Review – Zeitgeist (Smashing Pumpkins)

Música quinta-feira, 10 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Quem não se lembra dos sons melancólicos e pesados de uma das bandas mais importantes dos anos 90? Os caras pararam… mas voltaram. E trouxeram esse álbum.

O álbum já começa com uma sonzeira: Doomsday Clock. Cacete, os caras estão de volta, fazendo o MESMO som espetacular de sempre. Empolgante, tirando a parte da… voz de Billy Corgan. Sinceramente, não é das melhores, mas casa com o som de uma forma perfeita. 7 Shades of Black é uma puta pedrada com um quê de Stoner. Som pesado, chiadeiras de leve e aqueeeeeeela viagem musical. Nem dá pra acreditar que os caras PARARAM um dia. Bleeding the Orchid já é um som mais calmo. Bom, pelo menos nos versos; no refrão, o peso volta a dominar pra você NÃO parar de balançar a cabeça. Puta viagem, percebe-se que o lado cru dos caras ficou meio que de lado de vez, e assim entrou algo mais… complexo no estilo dos caras. E a empolgação dos putos continua intacta.

That’s the Way (My Love Is), uma baladinha tradicional. Daquelas que, se você não tomar cuidado, vai ficar com a letra PRESA na cabeça. Não tome cuidado, é Smashing Pumpkins. Tarantula, um dos melhores sons de 2007, puta SONZEIRA EMPOLGANTE. Mais um som marcando a evolução musical dos caras. Eu disse que a empolgação deles continua intacta? Porra, ela AUMENTOU, isso sim. E agora ela transborda, MAIS do que nunca. Aqui eles deixam seu lado cru voltar, ou seja, puta som detonadormente sensacional. Starz começa com suspense e logo explode, definitivamente, o tipo de som que não deixa você ficar parado. United States proporciona mais uma viagem, típico dos caras. Sem perceber, você vai estar com a letra na boca e com as mãos procurando lugares para bater, imitando a bateria. Foda. No fim, um orgasmo.

Neverlost, mais uma vez os caras deixam o lado cru de lado, mas nada demais pra esse tipo de som. Lento, sem novidades e clichê. Mas nem por isso deixa de ser bacana. Bring the Light é um som animado, mas não é dos melhores. Sei lá, por um momento, os caras saíram da linha. Alguns trechos são respeitáveis, como o solo. Outros são… chatos. (Come On) Let’s Go! traz mais um clichê, mas de volta á linha. Som bacana e dançante com algumas variações, bem trabalhado. For God and Country segue a linha clichê, trazendo mais uma viagem dessa vez. Mas nada demais, o som é relativamente fraco. Médio. Então, Pomp and Circumstances encerra o álbum com um som que, eu diria, seria uma… canção de ninar. Não é a melhor forma de se encerrar um álbum que começou daquele jeito, mas fazer o quê. Apesar da pisada na bola, o álbum é respeitosamente um dos melhores de 2007. E que venha mais.

Zeitgeist – Smashing Pumpkins
1. Doomsday Clock
2. 7 Shades of Black
3. Bleeding the Orchid
4. That’s the Way (My Love Is)
5. Tarantula
6. Starz
7. United States
8. Neverlost
9. Bring the Light
10. (Come On) Let’s Go!
11. For God and Country
12. Pomp and Circumstances

Cavalera Conspiracy divulga a capa de seu álbum de estréia

Música quinta-feira, 10 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Agora tá completo. A tracklist do álbum de estréia dos caras, Inflikted, você viu aqui.

A banda é formada pelos irmãos Max (vocal e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria), ambos ex-Sepultura, contando também com Marc Rizzo (guitarra), Joe Duplantier (baixo) e a participação especial do baixista ex-Pantera e atual Down Rex Brown e de Richie Cavalera (Incite). Sanctuary será lançada como single no dia 3 de Março, e o álbum estará nas prateleiras no dia 24 de Março (Europa).

E essa capa, hein? Só eu não gostei?

Review – A Arte do Insulto (Matanza)

Música quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Matanza é uma das bandas mais sensacionais do Brasil da atualidade. Eu diria que a banda entrou no lugar de Raimundos, é claro, inovando no som e nas letras. Não é uma comparação, só estou indicando o nível de criatividade ao misturar dois estilos (Raimundos: Hardcore + Forró – Matanza: Hardcore + Country) e lançar insultos como se não houvesse amanhã. Vamos á crítica, enfim.

Em A Arte do Insulto, os caras mostram que a energia, os insultos e a pancadaria, enfim, a sonzeira tradicional da banda, tá LONGE de acabar. Já começa como todo álbum bom do Matanza: quebrando tudo. E é só a primeira faixa. Clube dos Canalhas é um hino, um dos melhores sons de 2007. A letra é das melhores e, como não podia deixar de ser, o som também é. Ritmo desafiador, digno de macho. Pra quem não sabe, Matanza é música pra MACHO. Farra pra tudo é um bom remédio / Só um idiota completo morre de tédio – o pior é que, nesses dias, eu sou um completo idiota. Mas não dá pra se sentir entediado ouvindo Matanza. Enfim, sonzeira. O Chamado do Bar é incrivelmente empolgante e, obviamente, a letra respeita o título. Literalmente, o som te CHAMA pra um bar. Porra, você tá ouvindo Matanza. Você DEVIA estar em um bar. Ou em um puteiro.

Sabendo que Eu Posso Morrer mantém o ritmo digno de fazer seus ossos PULAREM de dentro de você, afinal, não dá pra ficar parado com esse Countrycore rolando solto. Pegue mais umas garrafas que tá só no começo. Quem Perde Sai marca a puta criatividade dos caras com as letras, sempre contando alguma história envolvendo bares, jogatina, mulheres e muita bebida. Obviamente, a história da vez é sobre jogatinas, puta letra viciante. Sem dar tempo pra você respirar, Meio Psicopata chega com mais pedrada e mais uma história. Dessa vez tem até um psiquiatra no rolo, sensacional.

Eu Não Gosto de Ninguém, definitivamente, é um som que faz parte da trilha sonora da minha vida. Não só por ser mais uma sonzeira sensacional e EMPOLGANTE, mas é claro que a letra diz muito sobre e para mim. Eu não gosto de ninguém, véi. Principalmente de vocês. Espero que vocês entendam bem. O Caminho da Escada e da Corda tem um começo mais pesado e menos veloz, com trechos de suspense nos versos. Dessa vez o cara foi condenado á FORCA. Dá um frio na espinha ouvir a história, e a sonzeira de fundo ajuda. É notável que os caras evoluíram musicalmente, e até mesmo nas letras. Até então, o melhor álbum da banda. Ressaca sem Fim chega QUEBRANDO TUDO, te chamando pra porrada. Puta sonzeira daquelas que insistem em me fazer repetir isso: EMPOLGANTE. O som mais nervoso do álbum, ótimo para um bate cabeça mortal. Os caras deram um toque leve de Thrash Metal na bagaça.

Tempo Ruim é mais uma prova da evolução musical dos caras. Porra, puta som EMOCIONANTE. Você nem vai precisar colocar no repeat pra decorar a letra e acompanha-la com convicção. Sonzeira sensacional que, acreditem, foge um pouco do estilo dos caras. Quem Leva a Sério o Quê? é outra sonzeira com a letra viciante e nervosa. Mais uma chance pra você se matar em um bate cabeça. Whisky para um Condenado traz de volta o velho Countrycore tradicional dos caras, mais cru e dançante. Mais uma história, dessa vez o puto só tem meia hora de vida. Então, Estamos Todos Bêbados encerra o álbum com um puta Country de… bêbado. Os caras simplesmente encarnaram o “propósito” do som e parecem estar totalmente bêbados. Nós estamos todos bêbados / Bêbados de cair / E todos que não estiverem bêbados / Dêem o fora daqui. Sensacional. O melhor álbum da banda. Um dos melhores álbuns de 2007. Boa ressaca.

A Arte do Insulto – Matanza
1. A Arte do Insulto
2. Clube dos Canalhas
3. O Chamado do Bar
4. Sabendo que Eu Posso Morrer
5. Quem Perde Sai
6. Meio Psicopata
7. Eu Não Gosto de Ninguém
8. O Caminho da Escada e da Corda
9. Ressaca sem Fim
10. Tempo Ruim
11. Quem Leva a Sério o Quê?
12. Whisky para um Condenado
13. Estamos Todos Bêbados

Review – Libertad (Velvet Revolver)

Música terça-feira, 08 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Velvet Revolver é uma das bandas mais empolgantes da atualidade. Slash realmente encontrou um caminho melhor que o Guns, ao meu ver. Enfim, vamos á critica.

Let It Roll já abre o álbum com empolgação. Som dançante e no melhor estilo Velvet Revolver. ótima faixa de abertura, dá pra se esperar um álbum sensacional com ela. She Mine traz um toque leve (eu disse LEVE) de Grunge, mas isso é bem óbvio: A voz de Scott Weiland, ex-Stone Temple Pilots, é mais Grunge que você, com essa bermuda de flanela. Enfim, aquele Metal Alternativo sensacional que esses caras faziam nos anos 90. Get Out The Door continua com o ritmo dançante, sem deixar o peso de lado. Enfim, os caras são bons no que fazem. Refrão viciante, coloque a música no repeat.

She Builds Quick Machines, um dos melhores sons de 2007. Sensacional. Mais um refrão viciante, mais um som dançante. Os caras deixam a empolgação do som transbordar no refrão, não dá pra definir ao certo a… “sensação”. Som respeitável, aumente o volume até estourar seus tímpanos (e você se jogar da janela após o solo). Slash é um tremendo filho da puta, véi. The Last Fight, som lento e, sinceramente, sensacional. Pra variar, refrão viciante. Cara, que tipo de banda faz um som lento AGRADÍVEL hoje em dia? Todo mundo caga no pau, menos esses putos. Ou eles não sabem o que é clichê ou eles acham que o clichê não é uma coisa legal. Pills, Demons & Etc. é daqueles sons que fazem você bater o pé no chão, acompanhando a bateria, sem perceber. Cantar a letra sem perceber, até. Não ouça ela em lugares públicos, você canta muito mal.

American Man chega te lembrando que a empolgação do álbum AINDA não acabou, e que se você estiver parado você é um tremendo TANGA. E o som nem é tão animado, tem um leve toque de… suspense. No refrão que a coisa esquenta. (heh) E no solo, então? Mary Mary tem um começo INDIE, véi, CORRA. Volte, o som é dos melhores. Acredite, o Velvet Revolver não sabe fazer cagadas indies, só a introdução é assim pra… assustar. O resto do som traz um ritmo mais animado e, é claro, levemente pesado. Quando você se dar conta, estará GRITANDO o refrão. Just Sixteen já chega atropelando, cacete, como esses caras são BONS, véi. Não tem como não citar a palavra EMPOLGANTE por aqui, os caras simplesmente entram nos ouvidos como adrenalina. Mais um refrão viciante e putamente dançante, quebre seu pescoço de tanto balançar sua maldita cabeça cheia de espinhas e com falta de um cérebro.

Em Can’t Get It Out Of My Head eles experimentam o clichê de uma forma boa, até. Som lento, mas sem deixar o ritmo dançante de lado. Violão nos versos e refrão levemente melancólico, mas com guitarras. O clichê acaba quando Slash entra em cena com mais um solo sensacional, pra variar. For A Brother começa com um ritmo… desafiador. E continua assim, trazendo um refrão com um ritmo… de que você perdeu. Grite mais um refrão, se você ainda estiver escutando alguma coisa. Ou se seu som ainda não estiver queimado. Péra, eu disse ritmo desafiador? Spay chega te chamando pra porrada, na cara dura. Aqui a influência Grunge é bem mais clara, gritos e peso deixam isso bem claro. Já não resta muito de você, taí um bom som pra se ouvir enquanto você morre, batendo a própria cabeça contra a parede.

Gravedancer, puta baladinha bacana encerra um dos melhores álbuns de 2007. Cuidado se você não curte baladinhas, essa é do tipo que gruda. Aliás, não se iluda; esse som não encerra o álbum. Há a faixa Don’t Drop That Dime, uma “hidden track”, ou “faixa escondida”. Ela toca logo após a baladinha, e é um puta Country sensacional. Bem cru, no MELHOR estilo Country. Taí algo que devia ter ido pra coluna Country do Overdose Faroeste do ano passado, mas agora já foi. Bem que eles podiam lançar um álbum Country, é certo que ficaria SENSACIONAL. Mas não mais que esse álbum.

Libertad – Velvet Revolver
1. Let It Roll
2. She Mine
3. Get Out The Door
4. She Builds Quick Machines
5. The Last Fight
6. Pills, Demons & Etc.
7. American Man
8. Mary Mary
9. Just Sixteen
10. Can’t Get It Out Of My Head
11. For A Brother
12. Spay
13. Gravedancer
14. Don’t Drop That Dime (Hidden Track)

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