Cavalera Conspiracy divulga tracklist de seu álbum de estréia

Música segunda-feira, 07 de janeiro de 2008 – 0 comentários

A banda de Max (vocal e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria), ambos ex-Sepultura, contando também com Marc Rizzo (guitarra), Joe Duplantier (baixo) e a participação especial do baixista ex-Pantera e atual Down Rex Brown e de Richie Cavalera (Incite), Cavalera Conspiracy, finalmente lançou a tracklist de seu álbum de estréia, Inflikted:

1. Inflikted
2. Sanctuary
3. Terrorize
4. Black Ark
5. Ultra-Violent
6. Hex
7. The Doom Of All Fires
8. Bloodbrawl
9. Nevertrust
10. Hearts Of Darkness
11. Must Kill

Sanctuary será lançada como single no dia 3 de Março, e o álbum estará nas prateleiras no dia 24 de Março (Europa). A banda já havia lançado um som, Inflikted, e o vídeo ao vivo você confere abaixo:

Sensacional. Inclusive, a banda iria levar esse nome, mas tiveram que mudar o nome por conflitos com outras bandas que já usavam esse nome. O nome atual não é dos melhores, mas o som é. Agora é só esperar pelos próximos.

O Foo Fighters quer VOCÊ tocando com eles no Grammy

Música segunda-feira, 07 de janeiro de 2008 – 3 comentários

É isso mesmo. O Foo Fighters concorre ao prêmio de Gravação do Ano com a faixa The Pretender e ao de Ílbum do Ano, com seu último lançamento: Echoes, Silence, Patience and Grace. Agora, eles procuram por um fã pra tocar com eles a sonzeira The Pretender no palco do Grammy, junto com a Orquestra (Vai sonhando que seria baixo, guitarra ou bateria…). Duvida?

Porra, do carái. Como tá aí no vídeo, o endereço da bagaça é esse aqui, e a data da apresentação é no dia 10 de Fevereiro, em Los Angeles. E você não tem a mínima chance.

Todo mundo tá voltando

New Emo quarta-feira, 02 de janeiro de 2008 – 5 comentários

Como vocês puderam acompanhar no Nostalgia deste mês, eu escrevi sobre os “Dinossauros do Rock” que estavam voltando. Mas não dei minha opinião á respeito, preferi guardá-la para esta coluna. Querem ver como causar o pânico de fãs xiitas que ficam desesperados quando alguém fala mal de uma banda importante pra cacete? Bom, eu vou ser sincero. E nem vai adiantar falar pra esses fãs lerem este texto aqui, afinal, eles existem pra reclamar. Espero estar desfrutando das minhas férias longe do computador quando esses desgraçados aparecerem por aqui.

Led Zeppelin é uma das bandas mais chatas do universo. Sério, não dá pra sacar qual é a daquele vocalista. Não sei quem é pior: ele ou a Janis Joplin. Quando eu era pequeno, não via diferença.

The Song Remains The Same. Quando começa, parece que vai rolar um som dançante, aquela coisa bacana. Até Robert Plant começar a cantar. Escutem a música até o fim, ás vezes nem dá pra perceber que o cara tá cantando. Parece uma guitarra desafinada. Mas eu não estou aqui pra falar sobre a qualidade do vocal, mas sim sobre a chatice que é essa banda. Esse som é terrivelmente repetitivo e, não dá pra escapar, esse vocal é uma MERDA. Veja por volta dos 3 minutos e 20 o que ele faz, dá vontade de socar o teclado e pegar os cacos pra FURAR os tímpanos. São mais de 5 minutos de música enjoativa e o vocal deprimente. Por volta dos 5 minutos ele faz aquilo de novo, cara, é assustador. E esse é apenas UM exemplo. E se você fizesse como eu e pegasse a discografia dos caras pra ouvir em um dia? Se eu sou chato, a culpa é de VOCÊS.

Mas enfim, e aí? O Led Zeppelin foi a banda que fez mais barulho quando voltou aos palcos, foi incrível. Porém, espero que eles só tenham voltado pra matar a saudade, afinal, voltar a gravar discos na época de hoje é mudar o estilo da banda ou fazer um álbum falido. Tipo The Eagles, os caras voltaram do nada e a ÚNICA coisa que eles fizeram nesse tempo todo foi uma música conhecida. Lançaram um cd e, acreditem, acabou pra banda. Não tem por que eles continuarem insistindo, nunca vai ser a mesma empolgação. O mesmo pro Led, talvez fazer mais uns shows seja o suficiente, aí o jeito é dar o fim definitivo. É CERTO que, se os caras gravarem algo novo, vão cagar no pau. Smashing Pumpkins teve uma volta triunfante, porém, dá pra ver que os caras mudaram.

Cara, não dá pra reviver os Beatles e fazer eles gravarem um álbum novo IDÊNTICO aos trabalhos anteriores dos caras. Eles VÃO fazer algo mais contemporâneo, e isso vai broxar muitos fãs. Smashing Pumpkins não deixou muita gente feliz – leia MUITA gente. O mesmo pro Ozzy, com Black Rain. Eu gostei pra cacete do álbum, mas é certo que os tiozões fãs do cara que não se habituaram á música atual acharam uma merda, ou médio. Por isso que eu sempre digo: É burrice cobrar que uma banda faça sempre a mesma coisa. Não se trata apenas de adaptação aos tempos atuais, mas entrosamento, inovação e muitas outras coisas. É raro, RARÍSSIMO achar uma banda como o AC/DC, que não deixou de fazer Rock nem quando o primeiro vocalista morreu. Sério, eu nunca ouvi uma baladinha dos caras gravada em um violão e com diversos efeitos. Os caras SEMPRE foram Rock PURO, e isso torna essa banda a mais respeitável de todos os tempos. Eles não páram, e nem devem. AC/DC é nossa única esperança de continuar ouvindo Rock.

Aí você vem e me fala: Mas aquela gritaria desafinada do vocalista do AC/DC é PIOR do que a do Robert Plant. Você acha? Tá bom.

Os Sex Pistols foram ousados. Decidiram se reunir pra comemorar o relançamento do álbum Never Mind The Bullocks, que completou 30 anos em 2007. O que é Punk hoje em dia, cara? Aliás, o que é Punk e Metal na era EmoIndieBlack, onde o hype é ouvir baladinhas ridículas que chamam de “rock”, choradeiras cornudas que chamam de “emoção” e uma merda sem igual que chamam de “black”. Me corrijam, mas Black Music não era tipo Jackson Five (que também planeja um retorno)? Enfim, foram ousados, ou pelo menos os MAIS ousados. Por quê? O Ozzy sempre esteve na mídia, ele é um puta vendido. Indies idolatram Led Zeppelin, The Police, The Who e outras bandas clássicas. Smashing Pumpkins se enquadra no Rock mais resistente, ao lado de Foo Fighters, por exemplo.

Aliás, The Police, outra banda chata. Mas eu gosto de alguns sons dos caras, confesso. Guitar Hero tornou a música Message in a Bottle insuportável. Mas enfim, outra banda que, beleza, voltou com uma turnê. O Sting se manteve na mídia por um bom tempo, mas creio que os fãs da carreira solo do cara são diferentes dos fãs da banda. Então, rolaria um certo… estranhamento, ali. O ideal seria que os caras nem tentassem prolongar os shows.

Vocês VÃO me dar um pingo de razão: Esses caras deviam ter ficado quietos. Aposto que isso vai virar um hype e os tiozões de todo o planeta vão sair de suas respectivas tocas para levantar a bandeira dos dinossauros. É legal ver uma banda que acabou voltando, mas é ruim ver ela tentando voltar a trabalhar. A cagada no pau é CERTA.

Por que New Emo?

New Emo quarta-feira, 26 de dezembro de 2007 – 9 comentários

Acho que ninguém fez essa pergunta ainda. Pelo menos pra mim. Bom, só acharam o nome feio. Enfim, ele tem uma explicação.

Quando o AOE era blog, o movimento emo estava em alta. Então, aproveitando o fato de que sempre um estilo novo surge, com um “new” na frente, decidi ser mais rápido e chutei o balde, satirizando o que estava por vir. Até então não veio, tudo que conseguimos foi usar o nome pra essa coluna. A sátira você pode ler aqui, mas eu vou reviver ela AGORA.

Ei, você. Sim, você mesmo. Tá cansado de apanhar? Tá cansado de usar maquiagem, ou de ter que fazer chapinha todos os dias? Que BOM que você veio parar aqui, rapaz. Chega de tudo isso, é hora de inovação.

O que é NEW EMO?
Não sei. Bom, New Emo se trata de uma EVOLUÇÃO do “movimento” emo. E quando eu falo de EVOLUÇÃO (repare nas maiúsculas), eu falo de evolução MESMO (mas uma vez, maiúsculas). Ser New Emo é poder abrir o zíper, bater o pau na mesa e falar bem alto: UMA RODADA DE SALAME PRA GALERAAA!!!

Já explico.

Como se veste um New Emo?
Quem aqui falou em roupas? Porra, roupa só serve pra dar mais trabalho pra brincar de papai new emo e mamãe new emo. É só um acessório, mais nada. Você não reconhece um New Emo pela roupa, não tem jeito. Um executivo, ou até mesmo um mendigo pode ser um New Emo, você nunca saberá ao certo. Aliás, saberá se você também for um New Emo, e eu não sei por que você ainda não é.

Nem o Bin Laden sabe. Ou…?

O que os New Emo fazem?
Qualquer coisa, ué. O que você esperava? Que eles praticassem passeatas a favor da castidade em cd’s virgens e excursões para churrascarias light? Não, New Emo não têm obrigação alguma em fazer algo. Aliás, têm sim: New Emo sempre se diverte, cês precisam ver.

E não tem nenhuma obrigação MESMO?
Bom, na verdade tem sim. New Emo não vota no Lula.

– New Emos sabem como aproveitar uma praia. Hihihi.

O que um New Emo escuta?
Caraleo, que merda de pergunta é essa? Escutam o que gostam, po. Se um gosta de Calypso e o outro gosta de… Led Zeppelin, infelizes sejam eles. A maioria, pelo lado “sentimental”, escutam músicas mais “tocantes”. Exemplos? Bom, podemos citar músicas como One, do Metallica; Chop Suey!, do System Of A Down; Mercedez Benz, da Janis Joplin (quem nunca se comoveu de RAIVA ouvindo essa música?); Cemetery Gates, do Pantera; Chico Mineiro, do Tonico E Tinoco… essas coisas nas quais você até pode se identificar, conhecer alguém que se identifique ou até mesmo ficar com pena do ocorrido, contado na música. É, New Emo gosta de música, tanto que acabam “participando” delas. É como ler um livro e mergulhar na história, mas isso é perca de tempo. Ouvir música e pegar alguém sim, é interessante.

O que eu preciso ter/fazer pra ser um New Emo?
Primeiro você precisa ser quente. Depois, você deve ter um pingo de sentimentalismo, olha só que coisa meiga. Mas nada de parar de comer carne porque os bichinhos sofrem, parar de cagar porque seu cu dói ou deixar seu vizinho ouvir Funk todos os dias só porque ele tá se divertindo. Acredite, é mentira. NINGUÉM se diverte ouvindo Funk. Mas enfim, o “Emo” não tá no nome só pra enfeitar. Como vocês sabem, Emo é uma abreviação para “Emotional”, o que significaria “Emocional”. Então, seria “New Emotional”, “Emocional Novo”? Nah, New Emo algum se importa com traduções. É só um nome bonitinho, mas tem seu significado sim: New Emo que é New Emo fica bem só de fazer alguém rir, por mais que a piada seja uma bosta, veja só você. E nem que seja matando uma barata ou comprando a camisinha certa; New Emo liga para certos valores sentimentais deixados de lado hoje em dia. New Emo é o que o mundo precisa pra ser salvo. Nem que nos mudemos pra Marte.

De onde surgiu tudo isso?
De uma mente corrompida e doentia como a minha. Aliás, da minha mente. Como não tem graça nenhuma chorar o dia inteiro, vi mais graça em criar algo engraçado pra fazer alguém rir, o que é bom pra mim. Emo gosta de chorar, Punk gosta de reclamar, Metaleiro gosta de usar calças apertadas… New Emo só não é funcionário público porque já inventaram esse nome antes de mim, então deixa pra lá.

Resumindo, qual é a ideologia?
Porra, ainda não entendeu? Todo mundo reclama que Emo só sabe chorar, né? Então, New Emo não é de chorar. Se alguma coisa dá errado, o New Emo conserta. Ou parte pra outra, é simples. Procês que dizem que Emo é uma “apologia a tristeza”, New Emo não tem nada a ver com isso, já que emoção não remete a tristeza. Eu poderia dizer que Jerry Seinfeld é New Emo, mas ele não tá nem aí pra isso. E isso tudo aqui já tá me comovendo, vou ler um gibi do Cascão. Aliás, New Emo toma banho, que fique bem claro.

E o lance do salame?
Salame é uma boa pra acompanhar uma cervejinha, não acham? Então, se vocês preferem azeitona, que seja. Eu prefiro salame. E com um limãozinho, por favor.

Isso é um limão.

Ser New Emo é ser amigo dos cobradores e motoristas de ônibus, afinal, New Emo nunca sabe qual é o ponto de ônibus certo pra se parar. Também não sabe qual ônibus pegar e nem explicar pra onde vai, mas isso é outra história. Enfim, New Emo é como Matrix: Liberte sua mente e seja mais criativo que eu, que não consegui fazer uma comparação decente e to enrolando até então. Todo mundo quer ser New Emo, mas poucos conseguem ser. E você, já tentou ser New Emo hoje?

É isso. É claro que hoje em dia eu mudaria boa parte do que foi dito, mas não me envergonho do texto. Muita gente levou a sério e até se revoltou. Mas o que fazer com essa gente, né?

Smashing Pumpkins revela próximos lançamentos

Música quinta-feira, 20 de dezembro de 2007 – 0 comentários

Como eu havia dito aqui, os caras do Smashing Pumpkins disseram que algo novo estava por vir. O que está por vir? No dia 2 de Janeiro será lançado no iTunes o EP acústico American Gothic, com apenas 4 faixas: The Rose March, Pox, Again, Again, Again (The Crux) e Sunkissed.

Billy Corgan já havia tocado a música The Rose March em uma de suas apresentações solo, então, alguns fãs da banda já conhecem o som. Bom, confesso que eu esperava algo “mais” que um EP acústico, mas já tá valendo. Pelo visto, a banda voltou pra ficar.

Zeitgeist foi o último trabalho dos caras, álbum que marcou a volta da banda e entrou para a lista de melhores do ano. Como o álbum foi lançado meses antes do lançamento do site mais quente da galáxia, ainda não houve um review. Se tudo der certo, até o fim do ano vocês se deliciarão com muita música boa.

Música = status

New Emo quarta-feira, 19 de dezembro de 2007 – 12 comentários

Meio que continuando com o assunto da coluna anterior, outra coisa que enche o saco, principalmente nessa onda INDIE, é o fato de as pessoas ouvirem algo cult por… status. E isso seria uma forma um tanto quanto irônica de fugir do “lado podre” da mídia, afinal, enquanto eles jogam um 50 Cent na sua cara, você compra um disco do Frank Sinatra. Sem saber o que o puto toca, mas “todo mundo diz que é bom”.

Ser cult é uma bênção pra muita gente. Hoje eu vou ouvir MOZART, quando este cd do The Magic Numbers acabar! Ah! Preciso ler meu livro do Franz Kafka e devolver a fita cassete do filme Laranja Mecânica pro meu amigo. Ai, vou aproveitar e dar a bunda pra ele! Afinal, com todo respeito, até isso é sinal de status hoje em dia.

Beatles é o MAIOR exemplo de cultura musical de todos os tempos. Muitas pessoas conhecem três músicas da banda e já colocam ela no TOPO da lista “Minhas bandas favoritas”. Aí, de vez em quando, pesquisam ou ficam sabendo de algo sobre ela e começam a comentar á respeito, principalmente quando o puto tem um blog. Um blog cult. O cara lê seis livros por semana, ouve INDIE, Sinatra, Beatles e fala mal pra cacete de Emo e Metal, assiste a todos os filmes do Bogart e cita Shakespeare sempre que pode. Se isso é seu estilo de vida, ótimo, pelo menos você não é religioso. Como, não? Ser ateu é ser cult. Aí, só falta você ser vegan, blogueiro, poeta ou qualquer outra merda. E ir a teatros. E assistir musicais.

Na boa?! Ser cult é ser chato pra cacete.

Mas enfim, indo direto ao ponto, algo que me deixa mais indignado com os indies é o fato de eles pensarem ter um PUTA conhecimento musical sem ao menos saber do que está falando. Alguns sabem de tudo sobre certa banda, têm na ponta da língua todos os nomes dos integrantes, sabem o que cada canção representa… tudo na teoria. É RARO você achar alguém que REALMENTE goste dessas bandas; muita gente passa essa impressão mas na verdade escuta Rick & Renner. Por exemplo, nos tempos em que o Nirvana bombou (após a morte, lá pra 2000 você só via puto com a camisa do Nirvana), o que era ROCK DE VERDADE? “Nirvana”. Quem era DEUS? “Kurt Cobain”. Qual era o tamanho do PAU dele? “Peraí, deixa eu tirar ele da minha bunda pra medir”. Comecei a pegar nojo da banda por causa dos fãs, que nem sabiam se gostavam mesmo da banda, mas ouviam porque era o hype CULT da vez. Do outro lado, o lado podre da mídia jogava pagode na nossa cara. E todo mundo ouvia, mas NINGUÉM admitia.

Música virou status pra muita gente, isso é deprimente. No início, era diversão, sentimento. Depois, atitude, protesto. Suicídio. Viadice. Agora, status. Vista sua calça jeans colada e a sua camisa do Jim Morrisson, você será respeitado e bem olhado pelos cults por aí. O que você escuta, não importa.

Review – Black Rain (Ozzy Osbourne)

Música terça-feira, 18 de dezembro de 2007 – 3 comentários

Você deve estar pensando “porra, bacana, Ozzy Osbourne!”. Não sei se vai ser desanimador pra você, mas já vou logo contando: Foi o primeiro álbum da história que Ozzy Osbourne estava… sóbrio. Mas eu vou tirar essa PULGA atrás da sua orelha. Com um lança-chamas.

Not Going Away já começa te mandando ir tomar no cu, puta som respeitável. Ozzy mostra por que ele é conhecido como uma das grandes influências para o Stoner, ARREPIANDO qualquer um que estiver por perto com cada segundo do som. Esqueça TODAS as bandas Stoner que você conhece, apenas tenha em mente que NÃO HÍ som melhor do que Stoner. Aí vem a faixa I Don’t Wanna Stop e você começa a ter em mente que seu esqueleto devia ter umas… rachaduras. O segundo som mais empolgante do ano, sem dúvidas. Zakk Wylde e seus solos fazem qualquer profissional E aspirante pedir pra sair, o cara é simplesmente FODA. Tudo que eu consigo dizer sobre esse som é ALL MY LIFE I’VE BEEN OVER THE TOP / I DON’T KNOW WHAT I’M DOING ALL I KNOW IS / I DON’T WANNA STOP / ALL FIRED UP, I’M GONNA GO TILL I DROP / YOU’RE EITHER IN OR IN THE WAY, DON’T MAKE ME / I DON’T WANNA STOP.

Black Rain é daqueles sons que te dá medo, especialidade do Ozzy. Como não podia faltar, mais um refrão viciante. É aquela velha história do vinho: Quanto mais velho, melhor. Esse é Ozzy Osbourne. E até nos sons lentos o cara capricha, como é o caso de Lay Your World On Me. Confesso que em um trecho a música fica INSUPORTÍVEL, e o ritmo dela não é lá muito inovador. Porém, o cara conseguiu melar a cueca sem estragar o resto. God Bless The Almighty Dollar, som com um certo tom de suspense e uma certa explosão no refrão, com aquele velho ritmo de dar medo. Lá pra metade, o som te OBRIGA a se esconder debaixo da cama; porém, se você for um fã respeitável, vai catar um morcego ou uma pomba e fazer uma refeição enquanto acende umas velas vermelhas.

Silver já te faz levantar do chão, mesmo com essas fraturas expostas, e te obriga a quebrar mais uns ossos. Já começa quebrando tudo e continua assim, em um ritmo empolgante que anima até paciente na sala de espera do Proctologista. Civilize The Universe não deixa a empolgação de lado e prova que o Ozzy não sabe variar: TODOS os refrões são viciantes. Coma mais um morcego e quebre mais alguns ossos com essa sonzeira. Já em Here For You, o cara não economizou no clichê. Dá pra ver o mel escorrendo pelas caixas de som, é incrível. Apesar de sons desse tipo serem broxantes no caso de você estar ouvindo OZZY, convenhamos, não é tão ruim assim. Mas, pelamor, escute essa música uma vez só.

Countdown’s Begun começa com um certo suspense, e aí vem o peso. E mais empolgação. Ílbum chegando no fim e Ozzy apenas começando, aparentemente. Um dos maiores dinossauros do Metal, senão o maior, conseguiu deixar seu novo trabalho contemporâneo sem se esquecer de suas raízes. Trap Door encerra o álbum já com um começo sensacional, não sendo diferente daí em frente. Uma bela variação, um PUTA trabalho sonoro, enfim, um dos melhores sons do álbum. E, talvez, o mais pesado. Nervoso. EMPOLGANTE! Porra, o som te chama pra PORRADA e já avisa que você tá morto. E, nessas alturas, você já morreu, mesmo. O segundo melhor álbum do ano. Uma obra prima. Você tem bom gosto? E por que AINDA não tem esse álbum?

Blak Rain – Ozzy Osbourne
1. Not Going Away
2. I Don’t Wanna Stop
3. Black Rain
4. Lay Your World On Me
5. God Bless The Almighty Dollar
6. Silver
7. Civilize The Universe
8. Here For You
9. Countdown’s Begun
10. Trap Door

Smashing Pumpkins: Banda já pensa em novos lançamentos

Música terça-feira, 18 de dezembro de 2007 – 0 comentários

Os caras do Smashing Pumpkins não páram! Após o retorno triunfante, segundo o baterista Jimmy Chamberlain, não vai demorar muito pra novos sons serem divulgados. O cara já adiantou pros fãs ficarem espertos que o conteúdo será lançado na internet. “Procurem no primeiro dia do ano.” Sensacional.

Zeitgeist foi o último trabalho dos caras, álbum que marcou a volta da banda e entrou para a lista de melhores do ano. Como o álbum foi lançado meses antes do lançamento do site mais quente da galáxia, ainda não houve um review. Se tudo der certo, até o fim do ano vocês se deliciarão com muita música boa.

Sobre os novos lançamentos, não explicaram muita coisa. Suspense no ar, não sabemos se será single, “bônus” lançadas na internet ou um novo álbum. Bom, se os caras continuarem na linha, qualquer coisa tá valendo.

Saiba o que o vocal do Monster Magnet tem a dizer sobre “Blog”

Música terça-feira, 18 de dezembro de 2007 – 1 comentário

Dave Wyndorf, vocalista da banda de Stoner Rock Monster Magnet, foi convocado para escrever novidades da banda e assim divulgar seu novo álbum, 4 Way Diablo, em um… blog. No MySpace. Sabe qual foi a primeira frase do cara?

Blog. what a horrible name. Sounds like somebody puking. Blarrrhg

Sensacional. Imagina se ele descobre sobre a Boiolosfera. E, pra você que é noob em inglês, ele disse o seguinte: “Blog. Que nome horrível. Parece alguém vomitando. Blarrrhg”.

Pra você que não conhece a banda, sugiro que leia esta coluna para conhecer um dos álbuns mais brilhantes dos caras: Powertrip. Quer vídeos? Aqui. Como dito acima, os caras continuam divulgando seu trabalho mais recente, incluído no nTop de melhores álbuns do ano. Blog no MySpace é deprimente, cara.

Review – Cidade Cinza (CPM 22)

Música segunda-feira, 17 de dezembro de 2007 – 8 comentários

Primeiro, antes que comecem a me chamar de EMO, vou falar um pouco de o porque eu gostAVA de CPM22. Há muito tempo atrás, eu estava passando por rádios e ouvindo porcarias randômicas, que tocam sem ordem nenhuma por aí. Ao parar em uma estação, lembro de ter ouvido a música “Anteontem”. puxando um pouco pela memória, já tinha ouvido essa música em uma versão do Dibob, outra banda desconhecida pra muitos.
Fui atrás dos cd´s dos caras, e acabei gostando. Depois de ouvir todas as músicas que eles tinham feito, chegou a hora da separação. Acabei apagando mais de 70% das músicas, só ficando com as que eu realmente gostei, o que deu umas 25 músicas.
O tempo passa, e eu vou criando um gosto musical mais apurado, mas ainda ouvindo essas 25 músicas. quando vi a noticia do lançamento do disco, resolvi ouvi-lo, e cheguei a uma conclusão:
Eles não são os mesmos que eu ouvia.
Dadas essas explicações, vamos ao review faixa a faixa do disco. é, eu consegui depois de um esforço chegar ao final dele.

CPM22 – Cidade Cinza
lançamento: novembro de 2007
formado por: CPM22: Badauí (voz), Wally (guitarra), Luciano (guitarra), Fê (baixo), Japinha (bateria).

Faixa 1. Estranho no Espelho
faixa de abertura do disco. não foi uma boa escolha, fez com que u pensasse que o disco fosse melhorar depois dela. letra mediana, um baixo medíocre, e na maioria do tempo, não consegui entender a letra. calma, é só o começo, vai PIORAR.
Faixa 2. Nossa Música
Musica tem que ser algo pra relaxar, servir de trilha sonora pra algum momento especial, e essa música não tem estilo nenhum pra se encaixar em nenhuma dessas situações. Sério,ela me fez ficar deprimido depois de 1:30. E eu deprimido não é algo legal, então, PRóXIMA!
Faixa 3. Ano que Vem Talvez
O começo dessa faixa é ótimo, os primeiros 15 segundos. E só. Sua letra falando sobre alguma coisa que ainda acho que é sobre o cara que levou um pé na bunda, é muito… fraca, sentimento demais. Típica música pra tocar nas rádios e fazer o povo comprar o CD. Mas não se engane, ainda tem mais.
Faixa 4. Escolha, Provas e Promessas
O início dessa faixa é aquele típico das músicas do CPM22, que sempre me fez confundir elas, achando que era outra tocando. Talvez tenha sido a tentativa deles de atraírem os antigos fãs com alguma coisa que já era garantido que iria funcionar, mas não deu muito certo. Mas mesmo assim, é a música que eu mais gostei do disco.
Faixa 5. Tempestade de Facas
Mudando completamente o estilo da banda, essa música é cheia de gritos, me lembrando umas músicas do ratos do porão. Mas é claro, apesar de eles falarem que não são emos, essa faixa não ajudou em NADA pra mudar a imagem deles.
Faixa 6. 1000 Motivos
Mais uma faixa que me deixou pra baixo. Não vou falar dela, não vale a pena falar alguma coisa sobre ela. Eu não vou escrever nada MESMO sobre ela.
Faixa 7. Depois de Horas
A música mais “escutável” do disco. É curta, tem solos legalzinhos, e a letra não é muito enrolada, chega direto ao que quer falar, sem ficar enchendo o saco. E tem um ritmo melhor do que eles estão acostumados a fazer. Desconfio que não seja uma música deles, mas, quem sabe?
Faixa 8. Mais Rápido que as Lágrimas
Depois da faixa anterior, essa faixa é um soco no estômago, de tão igual a tudo o que eles fizeram. Clichê ao extremo, a melhor parte é os últimos 30 segundos, que quando tá parecendo que vai ficar boa, acaba a faixa.
Faixa 9. Reais Amigos
Eles deviam patentear esse riff que eles usam. Ele sempre aparece nas músicas deles, e essa não é diferente. A letra dela se salva, mas não o suficiente para salvar o que o ritmo estragou. Vale a pena pela letra, apenas isso.
Faixa 10. Tempo
Não sei o que pensar dessa faixa. Ela é a mais sem açúcar do disco, e cheguei ao final dela completamente indiferente, de tão sem graça que ela é. ganha o selo de “pior música do álbum”
Faixa 11. Maldita Herança
Sabe a faixa 5 e o que eu disse sobre ela? mude algumas palavras, coloque uns 20 segundos a mais, e terá a faixa 11 do disco. Nada demais, além de uma bateria completamente insana e sem sentido acompanhando a faixa inteira.
Faixa 12. Cidade Cinza
A faixa que dá o titulo ao disco. Não entendo o porque disso, ela não é assim tão boa. Seu refrão “Vivaaaaaaa, na cidade cinzaaaaaaa” é irritante demais. Mas me fez ficar feliz, pois o CD chegou ao fim ,e agora posso apagar ele.
Conclusão final:
Tem 25 reais e quer gastar em um cd brasileiro? Compre o do Matanza, garanto que é bem melhor.

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