Assista ao TV Spot do filme Homem de Ferro

Cinema quinta-feira, 27 de março de 2008 – 1 comentário

Sim, são apenas 30 segundos de vídeo com algumas cenas – muito, MUITO curtas – não mostradas nos vídeos anteriores. Vai perder?

Homem de Ferro conta a história do industrial bélico Tony Stark, que, ferido após um acidente num atentado terrorista, se vê obrigado a criar uma armadura pra poder se manter vivo e por conseqüência usa ela pra chutar bundas por aí.

Estréia no dia 30 de Abril. Já tá na sua lista de mais esperados do ano?

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Novidades sobre o filme de Dragon Ball

Cinema quarta-feira, 26 de março de 2008 – 4 comentários

Duas fotos do set das filmagens do filme vazaram hoje, e uma delas não é… “oficial”. É a foto abaixo, que seria de personagens do filme:

É daquele tipo de foto que você torce para que seja engano. Mas a outra é sensacional:

CRATERAS! Porém, com esse fundo verde no chão, suspeito que seja o vulcão Nevado de Toluca. Como assim, cês não sabem o que é isso?

Segundo a atriz Emmy Rossum, as filmagens já acabaram. Ela disse isso em seu MySpace, e a pergunta é: JÍ? Vai ser um curta ou 80% do filme é pura computação gráfica? Ok, talvez as filmagens acabaram pra ela. Noob.

Justin Chatwin (Goku), James Marsters (Piccolo), Chow Yun-Fat (Mestre Kame), Jamie Chung (Chi Chi), Eriko Tamura (Mai), Joon Park (Yamcha) e Emmy Rossum (Bulma) formam o elenco do filme mais esperado de 2009. James Wong (O Confronto) é o diretor do filme, que tem estréia prevista para o dia 3 de Abril do ano que vem.

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Keanu Reeves não quer saber de Constantine 2

Cinema terça-feira, 25 de março de 2008 – 2 comentários

Keanu Reeves, o eterno Neo, atualmente Tom Ludlow em Os Reis da Rua (Street Kings) – que estréia no dia 11 de Abril -, não está mais “interessado” na continuação do filme Constantine, longa baseado na HQ Hellblazer. E não pára por aí: O cara disse que não quer saber mais de seus personagens anteriores. Ou seja, não teremos mais ele como Neo em uma SONHADA continuação de Matrix. Nem mesmo Ted Logan, de… Bill & Ted.

Francis Lawrence, o diretor do filme, diz que para o filme Constantine 2 realmente acontecer, seria necessário um roteiro bom. Coerente? Pois é, mas o problema é que ele não encontra o tal roteiro decente. Então, é mais um filme indo para a geladeira.

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Novidades no elenco do 11.º Sexta-Feira 13

Cinema terça-feira, 25 de março de 2008 – 0 comentários

Eu já disse que mais um filme vinha por aí. Agora é hora de saber sobre o elenco.

Mas não é muito: Jared Padalecki, Sam Winchester da série Supernatural, será o investigador das mortes em Cristal Lake. Se você se lembra da notícia citada acima, sabe que o filme será um prelúdio á série, contando a história que VOCÊ conhece.

O filme deverá ser rodado nos próximos meses. O roteiro fica por conta de Damian Shannon e Mark Swift, do tosco Freddy vs. Jason, e a direção fica por conta de Marcus Nispel, do nem tão sensacional assim remake de O Massacre da Serra-Elétrica. Estréia? Na Sexta-Feira 13 de Fevereiro de 2009. E aí, será que teremos mais um filme, ahn, repetitivo – que não deixa de ser sensacional – como os primeiros, estranho como o primeiro citado neste parágrafo ou um fracasso como Jason X?

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Antes de Partir (The Bucket List)

Cinema segunda-feira, 24 de março de 2008 – 2 comentários

Não sei como vocês encaram uma sessão de cinema, mas ao se observar a sinopse de ANTES DE PARTIR, a primeira impressão é de deja vu. Com certeza você já viu este filme antes, o roteiro une dois subgêneros bastante conhecidos do público: road movie e o filme sobre amizade entre estranhos; logo, o roteiro do filme é – nada mais, nada menos – mais do que o óbvio do que se podia esperar.

No entanto, para mim, as observações acima em nada atrapalharam as risadas e a emoção que os dois protagonistas, Jack Nicholson e Morgan Freeman, passam para quem os assiste. O roteiro deve ter construído os personagens em cima das características (ou fama) de cada intérprete; Nicholson é um multimilionário bon vivant casado diversas vezes e, ao descobrir sua doença, se descobre também sozinho. Já Freeman é o cara família que abriu mão de seus sonhos para viver uma vida simples ao lado da mulher e dos filhos. Ambos são diagnosticados com meses de vida devido a um câncer e, ao dividirem o quarto do hospital, após um primeiro tratamento de quimioterapia, resolvem cumprir uma série de desejos e fantasias listados numa lista, como saltar de paraquedas; conhecer as pirâmides; o Taj Mahal; fazer uma tatuagem; etc. Seqüências estas que claramente são criadas através de efeitos digitais, soando falso e desnecessárias.

Mais clichê impossível, mas ver estes dois grandes atores em cena quase á totalidade do filme é um deleite. Claro que o filme não é tão fantasioso, procurando dar uma subtrama realista para cada personagem: enquanto Freeman enfrenta a resistência da mulher que gostaria de ficar ao seu lado nestes últimos meses, Nicholson possui uma pendência com uma filha que não vê, nem fala há anos. A direção de Rob Reiner já foi mais eficiente, como em Conta Comigo (outro filme sobre amizade que também tinha um aspecto road movie), mas, pelo menos, se tem a impressão de que os atores estão á vontade num roteiro que acaba sendo formulaico.

No final, cada personagem ensina uma lição para o outro, em meio a risadas e discussões. Para o espectador fica a sensação de um bom passatempo e aquela inevitável pergunta: no seu caso, o que você colocaria numa lista de coisas a fazer antes de morrer?

Antes de Partir

The Bucket List (97 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2007
Direção: Rob Reiner
Roteiro: Justin Zackham
Elenco: Jack Nicholson, Morgan Freeman, Sean Hayes, Rob Morrow, Beverly Todd, Alfonso Freeman

Onde os Fracos Não Têm Vez (No Country for Old Men)

Cinema segunda-feira, 24 de março de 2008 – 0 comentários

Apesar de gostar da filmografia dos irmãos Coen, nunca “morri de amores” por seus filmes. Considero Fargo ainda sua melhor obra, até porque o que mais admiro no cinema dos cineastas/roteiristas é o humor negro espontâneo quase sempre presente nos seus filmes ou em, pelo menos, alguns de seus personagens.

Mesmo não sendo meu favorito são inegáveis as qualidades de ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ – grande vencedor do Oscar 2008. Com uma trama a princípio simples, um homem comum (Josh Brolin, inegavelmente num bom momento) encontra no meio do deserto uma mala com muito dinheiro e passa a ser perseguido por um frio assassino e, no encalço dos dois, um xerife já cansado da vida.

Mais simples impossível, mas a trama que se passa nos anos 80 retrata o clima árido e seco do Texas assim como de seus personagens. Sem contar com trilha sonora alguma, sobram momentos de tensão e muito sangue, como na cena do confronto dos personagens no hotel, em contraste com o silêncio das paisagens desérticas (mérito de Roger Deakins, diretor de fotografia) ou mesmo os diálogos introspectivos do xerife Tom Bell (Tommy Lee Jones, em papel ideal).

No entanto, a criação do psicopata assassino Anton Chigurgh pelo ator Javier Bardem é, para mim, o grande trunfo do filme. A personificação fria e calculista, os olhares demoníacos e o tanque de ar comprimido como arma são desde já ícones do cinema moderno; poucas vezes o cinema criou um personagem tão marcante. Mérito, também, do roteiro dos Coen.

Impecável a criação de Bardem

Claro que, privando os espectadores de verem o confronto final dos personagens e sendo o final do filme interrompido abruptamente sem clímax algum, ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ possa desagradar á maioria; no entanto, quem já apreciava o filme somente dará falta do universo rico e de personagens tão interessantes e instigantes.

Curiosidade: além de dividir com O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford, o gênero e o diretor de fotografia, Roger Deakins (indicado por ambos os filmes ao Oscar 2008), há a presença do ator Garret Dillahunt em ambos os filmes, aqui como ajudante de Tommy Lee Jones e em Jesse James como comparsa do bandido. Além disso, Dillahunt foi figurinha fácil na telinha americana nesta temporada, estando presente em diversos episódios de séries como Damages, Life e, atualmente, em The Sarah Connor Chronicles.

Onde os Fracos Não Têm Vez

No Country for Old Men (122 minutos – Drama/Faroeste)
Lançamento: EUA, 2007
Direção: Joel e Ethan Coen
Roteiro: Joel e Ethan Coen
Elenco: Josh Brolin, Javier Bardem, Tommy Lee Jones, Woody Harrelson, Kelly MacDonald, Garret Dillahunt

Destaques da Semana em DVD – 17 á 21/03

Cinema segunda-feira, 24 de março de 2008 – 0 comentários

Dexter – 1ª Temporada: Considero o pack de dvd de séries uma ótima opção para quem não possui tevê á cabo ou, se possui, não precisa ter paciência de esperar a cada semana o desenrolar da trama. Dito isto, Dexter é uma das mais ousadas séries de suspense policial dos últimos anos – já em produção para a terceira temporada. Nela, o personagem central (Dexter) é um assassino em série que trabalha para a policia ajudando, justamente, na investigação de outros assassinatos em série. Pensando como um deles, Dexter age com maior facilidade para entender a motivação e investigar quem está por trás de crimes terríveis e cruéis. Ele, por seu lado, satisfaz a sua necessidade de matar descontando nesses criminosos que escapam da justiça – seus desejos assassinos. Sem dúvida uma des melhores séries do momento, com um personagem extremamente rico e bem caracterizado, imperdível. A série já foi matéria no AOE, clique aqui.

Leões e Cordeiros: Dirigido pelo ator Robert Redford (presente no filme), Leões e Cordeiros abre o tema sobre a guerra do Iraque; suas motivações, conseqüências e manobras políticas. Uma pena que, para quem tem um conhecimento mais geral sobre os fatos, o filme soa meio que “notícia velha”, faltou um aprofundamento das questões. Na trama, Arian (Derek Luke) e Ernest (Michael Penãoa) são dois alunos universitários inspirados por seu professor cheio de ideais, Dr. Malley (Robert Redford). Desejando fazer algo de importante em suas vidas, resolvem se alistar no Exército e entrar na linha de fogo no Afeganistão. O filme acompanha as histórias pessoais desses dois personagens, que representam dois lados opostos da sociedade norte-americana. Além disso, em Washington D.C., o senador Jasper Irving (Tom Cruise) – carismático candidato á presidência dos EUA – está prestes a contar uma história bombástica á jornalista Janine Roth (Meryl Streep), a qual pode determinar para sempre os destinos de Arian e Ernest. Crítica no AOE.

No Vale das Sombras: Do roteirista do momento, Paul Haggis (vencedor do Oscar por Crash – No Limite), No Vale das Sombras rendeu uma indicação de melhor ator para Tommy Lee Jones (num papel sob medida para seu talento). Na trama, depois de retornar da Guerra do Iraque, um soldado desaparece e é considerado foragido do exército. Seu pai, um ex-policial militar, e sua mãe recebem um telefonema com as notícias. Agora, o pai parte em busca do filho com ajuda da detetive Emily Sanders (Charlize Theron, de Monster). Conforme as investigações avançam, o que parecia um caso de pessoa desaparecida acaba se tornando um possível caso de assassinato. Isso faz com que Sanders e o pai da vítima enfrentem o alto escalão do exército. Quando a verdade sobre o trabalho de seu filho vem á tona, o pai precisa reavaliar as suas crenças e os objetivos de uma guerra que não parece necessária. No elenco estão Tommy Lee Jones (de Três Enterros) e Susan Sarandon (de Os Últimos Passos de um Homem). Haggis acerta ao diminuir o tom dramático e manipulador apresentado em Crash; a trama soa mais natural e o recado do filme verdadeiro.

Santos e Demônios: Filme que passou rapidamente nos cinemas, mas que chama atenção pelo qualificado elenco. Nomes como Robert Downey Jr., Shia Labeuf, Dianne Wiest, Rosario Dawnson e Chazz Palminteri. A trama, cuja produção executiva é assinada pelo cantor Sting, mostra o crescimento do jovem Dito (Robert Downey Jr. e Shia LaBeouf na adolescência) em Nova York. Enquanto seus amigos acabam mortos, drogados ou presos, ele cresce achando que foi salvo por santos nos quais só ele acredita.

Hairspray – Em Busca da Fama: Este filme, indicado a três Globos de Ouro, é baseado em um filme de 1988, do cineasta John Waters. Com um elenco que tem John Travolta (de A Senha: Sworfish), Queen Latifah (de Chicago) e Christopher Walken (de Mulheres Perfeitas), entre outros, conta uma história divertida que mistura musica e um pouco de drama. A trama se passa nos anos 60 e retrata o sonho de todo adolescente: aparecer no programa de dança mais popular dos Estados Unidos, o The Corny Collins Show. É quando entra em cena uma garota cheinha e que tem como grande paixão em sua vida a dança. Mesmo fora dos padrões de beleza, ela consegue impressionar os jurados e ganha espaço na atração, acabando com a hegemonia de uma outra garota. Mas a competição se torna mesmo pessoal quando as duas começam a brigar pelo amor de um mesmo garoto. Crítica no AOE.

O Preço da Coragem: Filme do diretor Michael Winterbottom (de 9 Canções e Caminho para Guantanamo), baseado na história real e trágica da busca de uma esposa por seu marido – um jornalista que desapareceu e foi assassinado ao cobrir a guerra no Oriente Médio. A produção conta com uma grande atuação de Angelina Jolie como a esposa grávida do jornalista. Em 23 de janeiro de 2003, o jornalista, do Wall Street Journal, da Inglaterra, está escrevendo uma matéria sobre um homem-bomba. Algumas informações o levam até Karashi, onde um homem lhe prometeu uma boa fonte para a matéria. Dali ele jamais retorna, o que faz com que sua esposa desafie perigos e tome a decisão de escrever um livro para que seu filho fique sabendo como era o pai que nunca vai conhecer. Crítica no AOE.

Antes só do que Mal Casado: Eddie Cantrow (Ben Stiller) é um solteirão convicto, que jamais teve coragem de ter um relacionamento sério e duradouro. Isto muda quando ele conhece Lila (Malin Akerman), uma mulher sexy e aparentamente fabulosa. Pressionado por seu pai (Jerry Stiller) e Mac (Rob Corddry), seu melhor amigo, Eddie decide se casar com ela, mesmo conhecendo-a há apenas seis semanas. Porém, quando eles rumam para a lua-de-mel no México, Lila demonstra ser uma pessoa bem diferente da que Eddie conheceu, tornando-se uma mulher insuportável. Irritado com a transformação de sua esposa, Eddie conhece Miranda (Michelle Monaghan), uma jovem por quem se apaixona. Agora ele precisa encontrar um meio de manter Lila afastada, para que possa conquistar Miranda. Comédia dos irmãos Farrelly (de Quem Vai Ficar com Mary?), não tão engraçada, mas tem seus momentos. Pelo menos há a beleza da atriz Michelle Monaghan.

Baseado em fatos reais

Primeira Fila sexta-feira, 21 de março de 2008 – 4 comentários

Alguém mais observou que nestes últimos anos houve uma verdadeira invasão de filmes com a singular frase na abertura “baseados em fatos reais”? Daqui há alguns anos até poderemos classificá-los como um gênero próprio, tamanha a oferta de filmes com este rótulo.

O segredo é simples: filmes com este tema abordam histórias humanas, personagens carismáticos e/ou fascinantes (para o bem ou para o mal), normalmente lacrimejantes, que enaltecem o espírito humano frente ás dificuldades extremas ou cotidianas.

A maioria dos filmes são dramas como Meninos Não Choram, que rendeu o Oscar de melhor atriz para Hillary Swank, que relatava a história de uma garota, Teena Brandon, que se comportava e vestia como um garoto, adotando o nome de Brandon Teena. Outros exemplos, seriam os filmes que, também, renderam Oscar para Julia Roberts, Erin Brockovich, e mais recente, Marion Cottilard, Piaf – Um Hino ao Amor.

Ainda na categoria de dramas há diversos filmes que relatam a vida de personagens exóticos como artistas (Amadeus), cantores (Johnny & June e lendas do cinema (strong>Ed Wood). Notem que para quem quiser ser o vencedor do Oscar esta fórmula é uma excelente dica.

Mas, mais do que filmes históricos e de personagens dramáticos, ainda sobram abordagens diferentes destas regras. Por exemplo, O Exorcismo de Emily Rose, que é um excelente suspense, principalmente pelo confronto da religião com a ciência, é baseado na história verídica de Anneliese Michel, uma jovem alemã que passou pela mesma situação de Emily Rose nos anos 70.

Seguindo uma linha mais conspiratória, os suspenses Munique, de Steven Spielberg, sobre os desdobramentos do atentado contra os judeus nas Olímpiadas em setembro de 72; ou mesmo, no mais recente, historicamente falando, O Informante, com Al Pacino e Russell Crowe, num filmaço sobre os bastidores de uma reportagem denunciando a indústria tabagista – imperdível se você não assistiu.

Mas nem só de história ou personagens densos vivem os filmes baseados em fatos reais. Um exemplo fácil de citar é o divertido e bem produzido Prenda-me se For Capaz, que mostrava história de um criminoso (o jovem Frank Abgnale Jr.), mestre em disfarces, que acaba se tornando consultor do FBI depois de ser um dos crimonisos mais procurados do EUA.

Um dos campeões de presença nestes filmes é Denzel Washington; temos desde o recente Gângster a Malcolm X e Hurricane, ambos figuras históricas; e no esportivo Duelo de Titãs.

O que faz esta fórmula cansar (mesmo que ainda seja um sucesso absoluto junto ao público) é sua falta de originalidade. Normalmente estes filmes são realizados para televisão – com exceção de uma minoria – e possuem uma estrutura de roteiro passional, exagerada e nada inovadora (a grande maioria, pra deixar bem claro).

Escolhido o Bison e o personagem de Taboo em Street Fighter: Legend of Chun-Li

Cinema sexta-feira, 21 de março de 2008 – 0 comentários

Após termos alguns nomes confirmados, chegou a notícia tão esperada: QUEM será o Bison. E, melhor: O QUE será o Taboo, do Black Eyed Peas?

Neal McDonough (Minority Report) será o M. Bizon:

E, confirmando as suspeitas do Eric, Taboo será MESMO o VEGA!

Créditos para o FirstShowing.net pelas fotos, eu realmente estou compreguiça de editá-las do meu jeito. É plena madrugada de um feriado, tenha dó.

A direção do filme é por conta de Andrzej Bartkowiak (do sensacional Rede de Corrupção) e o roteiro é de Justin Marks (que tem na lista os filmes He-Man e SuperMax, que ainda estão pra começar). Lançamento? Só no ano que vem.

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Overdose Zumbis: Dia dos Mortos (Day of the Dead)

Cinema quinta-feira, 20 de março de 2008 – 1 comentário

Terceiro dos cinco filmes da série de George A. Romero, Dia dos Mortos, lançado em 1985, é provavelmente o mais sangrento deles. Sendo o preferido do próprio diretor, que o define como seu “épico zumbi”, o filme parece se passar algum tempo depois de seu predecessor, Despertar dos Mortos (o Dawn of the Dead original). A infestação zumbi já não é mais o centro do filme – o mundo já foi infestado e a idéia de conter o avanço da “epidemia” zumbi simplesmente não faz mais nenhum sentido. O cenário é uma base militar em algum lugar na Flórida, onde algumas pessoas tentam ainda sobreviver no meio do caos que o mundo virou. Um grupo de militares, comandado pelo autoritário e abusivo Capitão Rhodes (interpretado por Joseph Pilato, que participou da versão estendida de Despertar dos Mortos), é encarregado de cuidar da segurança de uma equipe de cientistas que tentam arrumar uma solução para a catástrofe que atingiu o mundo. O desespero e a tensão crescem a cada dia, e as diferenças entre as três equipes – os militares, os cientistas e o terceiro “grupo”, formado por dois civis – tornam a vida na base complicada. Enquanto Rhodes quer um jeito rápido de eliminar os zumbis, mesmo sabendo que não há recursos para tal na base, cientistas como Dr. Logan, conhecido como Frankenstein pelos sobreviventes e Sarah, personagem principal do filme, tentam descobrir mais sobre os zumbis. Sarah quer descobrir o que causou o problema, enquanto o Dr. Frankenstein procura um meio de socializar os mortos-vivos, partindo da teoria de que eles ainda podem ser o que eram em vida. Os civis, formado pelo piloto de helicóptero John e seu amigo, William, acreditam que é perda de tempo fazer as tais pesquisas, e que o que eles devem fazer é aproveitar o pouco de vida que ainda resta pra se aproveitar.

A sanguinolência de verdade só acontece no fim do filme, e não durante toda a história, como nas outras obras de Romero, mas mesmo assim, Dia dos Mortos consegue ser o mais sangrento deles. O mago da maquiagem, Tom Savini, fez um trabalho genial com os zumbis, as tripas, o sangue e os desmembramentos. Cenas como o desmembramento do capitão Rhodes ou os experimentos do dr. Frankenstein – especialmente o corpo do antigo comandante dos militares e a cabeça zumbi – são o tipo de coisa que deixa um filme marcado pra sempre. O curioso é que o excesso de violência foi justamente um dos maiores motivos de briga na produção do filme. O orçamento inicial era de sete milhões de dólares, e o roteiro, claro, bem mais ambicioso, mas os produtores queriam que boa parte da MOEÇÃO fosse cortada, pra que a classificação da censura diminuísse e os adolescentes fossem ao cinema, aumentando a bilheteria e dando mais dinheiro. Mas tripas são tripas, e nenhum dinheiro compra a sangreira de Romero. Ou pelo menos não comprava, na época. O cara bateu o pé e disseram que diminuiriam o orçamento pra 3,5 milhões. Provavelmente foi o sangue mais caro da história dos filmes. Pode ter “custado” metade da verba, mas cada glóbulo vermelho e cada pedaço de tripa vale o sacrifício. Dia dos Mortos não seria a mesma coisa sem as tripas. E vocês sabem do que eu tô falando: Terra dos Mortos seria uma verdadeira obra de arte com algumas mutilações a mais.

Romero soube trabalhar muito bem com a crescente tensão entre os sobreviventes, também. O estresse de Rhodes, a loucura de Miguel Salazar e a crescente euforia dos soldados – especialmente Steel, braço direito de Rhodes – com a presença de Sarah como única mulher no complexo, bem como os constantes pesadelos da própria cientista, retratam bem o estado de desespero dos sobreviventes. Também é feita pela primeira vez uma análise mais amigável dos mortos-vivos. Eles estão ficando mais inteligentes, reaprendendo as coisas. O destaque do filme vai pra Bub – grandiosamente interpretado por Howard Sherman-, o zumbi mais carismático que já passou pelo cinema, e provavelmente um dos personagens mais agradáveis do filme, se não o mais. É impossível não simpatizar com esse ex-militar camarada, que é um marco na história dos zumbis. Bub é o primeiro zumbi a ganhar uma fala (“Olá, tia Alicia”) nos filmes de Romero, por exemplo. É também o primeiro zumbi a usar uma arma, e talvez seja o primeiro a ser retratado como mocinho, com direito a um “duelo final” com o bandido – Rhodes -, inclusive. Em Terra dos Mortos, a demonstração de inteligência se repete, tendo como “protagonista zumbi” o frentista que arma o ataque á cidade dos vivos.

O Dia dos Mortos foi o filme da série “dos mortos” que menos arrecadou nas bilheterias, provavelmente por causa da censura. Apesar de não ter vendido bem nos cinemas, os fãs de Romero geralmente consideram esse um de seus maiores filmes, dando geralmente mais destaque para A Noite dos Mortos-Vivos, por seu status de clássico, sendo o pioneiro dos filmes de “apocalipse zumbi”. Vale lembrar que o primeiro filme de zumbis é White Zombie, dos anos 40. A Noite dos Mortos-Vivos é o filme que iniciou a onda dos filmes com hordas de zumbis dominando a cidade, o estado ou o mundo. Um remake do filme foi lançado esse ano, sem passar pelas telonas. Não cheguei a botar as mãos nele, mas não duvido que tenham aboiolado o filme todo. O jeito é torcer pra que mantenham as tripas no lugar. Ou melhor, fora dele.

Se o que você quer ver são tripas, mutilações, desmembramentos e toda aquela nojeira que os filmes de FRANGO de hoje em dia não tem colhões de mostrar, O Dia dos Mortos é o filme. E eu, pessoalmente, concordo com a opinião do diretor: é o melhor de todos os cinco da série.

O Dia dos Mortos

Day of the Dead (102 minutos – Terror)
Lançamento: 1985
Direção: George A. Romero
Roteiro: George A. Romero
Elenco: Lori Cardille, Joe Pilato, Terry Alexander, Gary Klar, Ralph Marerro, Howard Sherman, Richard Liberty.

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