O esperado encontro entre os dois maiores “dinossauros” vivos do cinema americano, Al Pacino e Robert DeNiro (antes eles dividiram somente os créditos do clássico O Poderoso Chefão II, sem atuarem juntos, e no filmaço Fogo contra Fogo, no qual dividiam somente algumas cenas), se tornou real no policial As Duas Faces da Lei (título genérico e copiado do suspense de tribunal, As Duas Faces do Crime, com Richard Gere e o estreante na época, Edward Norton).
Uma palavra resume o filme: DECEPÇÃO (ou broxante, se você preferir). Não que o filme seja de todo ruim, mas a trama é banal e extremamente (repito, extremamente) PREVISÍVEL (até mesmo para mim que dificilmente mato as reviravoltas dos filmes em geral). O roteiro de Gerwitz (do ótimo O Plano Perfeito, com Denzel Washington e Jodie Foster), reza a cartilha do gênero – uma dupla de policiais, em vias de aposentadoria, parte em busca de um suposto serial killer justiceiro e, em meio a isto, são interrogados pela corregedoria, dividem a investigação com outra dupla de policiais e se tornam também suspeitos dos crimes.
O roteiro cria diferentes linhas narrativas de tempo, assim como acontecia em O Plano Perfeito. No entanto, como mencionei, o mistério é frágil e óbvio, tornando várias sequências inúteis tentando plantar pistas falsas. O diretor, operário padrão, Jon Avnet (do clássico Tomates Verdes Fritos), que deve ser muito amigo dos atores para convencê-los a embarcar nesta barca furada, não consegue fazer diferença com este material, mas também não precisava mimetizar (aka copiar) a ambientação da maioria das séries policiais americanas atuais, principalmente, The Shield. É o básico do básico!
Ainda bem que estamos falando de Pacino e DeNiro em cena, pelo menos. Suas cenas e diálogos demonstram uma química que não conhecíamos, pelo menos nos filmes. Ainda assim, DeNiro tem um personagem melhor desenvolvido, o que facilita sua performance e, quem sabe, coloca a carreira do ator de volta nos eixos (perdidos em filmes como O Amigo Oculto e O Enviado), na verdade dos dois atores.
As Duas Faces da Lei
Righteous Kill (101 minutos – Policial) Lançamento: Eua, 2008 Direção: Jon Avnet Roteiro: Russell Gerwitz Elenco: Robert De Niro, Al Pacino, 50 Cent, Carla Gugino, John Leguizamo, Donnie Wahlberg, Brian Dennehy
Teve um certo alvoroço na blogosfera esses dias sobre um suposto contato alienígena que aconteceria no dia 14 de outubro. Claro que blogueiros são bobinhos e divulgam essas coisas como se fossem verdades absolutas. Se isso fosse em 1996 eu diria que era um viral do filme Independence Day.
Os Estados Unidos estão prestes a celebrar o seu dia da Independência, em 4 de Julho. Dois dias antes, os sistemas de comunicação do país começam a sofrer com interferências e os satélites e radares começam a captar vários objetos estranhos ao redor da Terra.
Em meio a isso, temos o Capitão da força aérea, Steven Hiller (Will Smith), sua mulher e seu filho, que estão de mudança. O Presidente dos EUA, Thomas J. Withmore, (Bill Pullman) mantém a sua rotina de comandar a maior nação do mundo, e sua mulher Marylin (Mary McDonnel) faz aquelas viagens para assuntos sociais. Tudo tranquilo e bonito como deve ser. O técnico em comunicações, David Levinson (Jeff Goldblum) descobre que, na verdade, essa interferência é culpa de uma raça alienígena que está utilizando o sistema de comunicação da Terra para organizar um ataque em escala global, que pretende dizimar a raça humana. O exército logo entra em ação tentando manter contato, mas sabe como os aliens são, disparam um tirinho laser e resolvem o problema.
No dia 3 de julho começa o ataque. As naves começam a entrar na atmosfera terrestre e a dar as caras para os pobres terráqueos. O presidente organiza as forças armadas e o capitão Hiller vai pra sua base. E o ataque começa. Utilizando os efeitos especais mais avançados para a época, a cena de destruição das cidades é sensacional. Empire State Building é destruído, o Capitólio, a Casa Branca. Tudo é dizimado a pó e a escombros.
Depois dessa os humanos são obrigados a reagir, mas tomam um coro sensacional. Mas o Capitão Hiller usa toda a sua malemolência para derrubar uma das pequenas naves de ataque. Quando derruba, vai dar as boas vindas aos invasores. Ao melhor estilo Will Smith.
O acorde final.
O filme então parte para a procura por fraqueza dos inimigos e como destruí-los. Coincidentemente, ou não, a batalha final acontece no dia 4 de Julho, o Independence Day americano. Um dos poucos problemas do filme é esse, o patriotismo exagerado e a metáfora porca sobre a libertação. Como em todos os filmes catástrofe, os americanos devem salvar o mundo, mostrar a sua superioridade e tal.
Se você não se preocupar com esse problema, Independence Day é diversão garantida e um dos melhores filmes catástrofe que existem por aí. Roland EmMerich é mestre quando o assunto é destruir locais famosos e nesse filme não poderia ser diferente.
Não leve o filme a sério demais. Vá a uma locadora e procure pelo VHS ou DVD. Você também pode esperar mais uma reprise na Globo, já que o filme é de 1996. Mas não se esqueça: O charuto é só depois do acorde final.
Independence Day
Independence Day (144 minutos – Ação/Sci-Fi) Lançamento: EUA, 1996 Direção: Roland Emmerich Roteiro: Dean Devlin e Roland Emmerich Elenco: Will Smith, Bill Pullman, Jeff Goldblum
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
O acorde final.
Fui apresentado ao Will Smith através desse filme. Já me amarrava em filmes com aviões (sim… Maverick e Iceman) e, pra minha surpresa, esse filme teria aviões e uma invasão alienígena em escala global.
Quem chutaria algumas bandas marcianas, derrubaria OVNI’s e salvaria o american way of life? Lógico que era ele, Capitão Steven Hiller, mais conhecido como Will Smith.
Filme catástrofe da melhor qualidade, dirigido por quem entende do assunto (Roland Emmerich) e com o patriotismo americano de sempre, eu considero esse o filme mais foda do Will Smith. O cara faz piadinha atrás de piadinha enquanto caça aliens, depois faz piadinhas com o presidente, com a mulher dele, com cientistas e por fim, até com a porcaria dos et’s.
Merece meu respeito e completa o Top 8 filmes mais fodas do Will Smith!
Há muito, muito tempo atrás, eu era um gordinho com espinhas que não pegava ninguém. Isso era na adolescência. Alex Hitchens era o tipo de “consultor” que eu contrataria se quisesse conquistar alguma garota. Pena que não conheci ninguém como ele.
Peguei. Rá.
Em Hitch – conselheiro amoroso, Will Smith interpreta Alex Hitchens, um consultor de relacionamentos, que, basicamente, ensina fracassados a conquistarem a mulher dos seus sonhos. Albert Brennaman (Kevin James) é um cara que precisa desses serviços. Gordinho, desastrado e, com certeza, o tipo que não atraíria ninguém. Mas mesmo sendo assim, Albert nutre uma paixão pela socialite Alegra Cole (Amber Valleta), milionária e conhecida, que tem a sua fortuna administrada pela empresa em que Albert trabalha.
Sempre buscando algum furo jornalístico, no quesito fofocas, está a repórter Sara Melas (Eva Mendes, gostosa como sempre), sempre atrás de Alegra.
Hitch é aquele cara que todo mundo sabe que existe, mas é sempre o amigo de um amigo meu que conhece. O cara é discreto e não presta seus serviços para qualquer um. O cara tem estilo e bom gosto, e só ajuda perdedores a encontrar o amor da sua vida. Caras que só querem uma bimbada são logo dispensados por ele.
Hitch é a típica comédia romântica açucarada. Porém, com um especialista em comédias e com um elenco inspirado, que mantém a química do início ao fim. Todos ali se completam como personagens. Alegra nem tanto, mas Albert e Sara são sensacionais.
As cenas com Hitch e Albert são as mais engraçadas possíveis, pois temos um cara boa pinta e conquistador ensinando um gordo zero à esquerda a conquistar a socialite mais badalada do momento. Passos de dança, como se aproximar na hora do beijo e o que dizer são situações de morrer de rir dos personagens.
Claro que Will Smith tinha que faturar alguém no filme, e é claro que seria a Eva Mendes. Ela é a típica jornalista que dispensa qualquer cara, mas Hitch é o mestre da sedução praticamente, e sabe como chegar e desarmar a moça. As cenas entre os dois também são bem engraçadas. Como exemplo a cena do Porto e da alergia a peixe.
Hitch é aquele filme açucarado para assistir com a namorada ou então para aprender o que fazer para conquistar as garotas. Não tem nenhuma pretensão além de divertir e ser engraçado. Vale a pena alugar o DVD ou então assistir na TV a cabo, já que não está em cartaz.
Poster
Hitch – conselheiro amoroso
Hitch (115 minutos – Comédia) Lançamento: EUA, 2005 Direção: Andy Tennant Roteiro: Kevin Bisch Elenco: Will Smith, Eva Mendes, Kevin James, Amber Valletta
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Tá vendo? O Théo é tanga.
A arte de seduzir que, modéstia à parte, conheço muito bem, é o mote principal desse filme. Como o próprio nome diz, Will Smith interpreta um conselheiro amoroso, ensinando completos losers a arte secreta da conquista.
O cara tem o dom pra comédia. Apesar desse filme sofrer o mal de algumas comédias que ficam sérias no final. Mas sem perder o foco principal, o cara mostra que não precisa ser rico, lindo, malhado e pintudo pra faturar uma socialite. Basta apenas contratar Hitch!
Robert De Niro e Al Pacino no MESMO filme? Ololco, já é espetacular sem você ver. Mas… e depois de ver?
Depois de 30 anos como parceiros na panela de pressão que é o Departamento de Polícia de Nova York, os condecorados detetives David Fisk e Thomas Cowan deveriam estar aposentados, mas não estão. Antes de fazer suas malas, eles são chamados para investigar o assassinato de um conhecido cafetão que parece ter ligação com um caso resolvido por eles anos atrás.
Como no crime original, a vítima é um criminoso suspeito cujo corpo é encontrado junto com um poema justificando o assassinato. Quando outros crimes acontecem, começa a ficar claro que os detetives estão às voltas com um serial killer, alguém cujos crimes se perderam nos porões do sistema judicial e cuja missão é fazer o que os policiais não conseguiram – acabar com os culpados e limpar as ruas.
As semelhanças entre as mortes recentes e seus casos anteriores trazem à tona uma desconfortável questão: será que eles colocaram o homem errado atrás das grades?
– E agora… na minha casa ou na sua?
É fato que tendo dois dinossauros no elenco, a cobrança é maior. As Duas Faces da Lei não inova, assim como a maioria dos filmes do gênero. Mas é errado criticar os clichês, afinal, o que é um filme Policial SEM clichês? O gênero já é um clichê. E, é claro, um dos maiores clichês é contar com pelo menos um rapper no elenco. 50 Cent estava lá, e, porra, ele até mandou bem. O elenco inteiro, por sinal, estava na medida. Inclusive Robert De Niro, lógico, e principalmente Al Pacino, com um humor espetacular.
O ponto fraco do filme talvez seja o fato de que o final é previsto bem antes da hora, o que faz você tentar adivinhar o que está por vir ao invés de assistir ao maldito filme. Tem também a pequena confusão causada pela confissão que ocorre durante o filme, o que pra muita gente pode ter trazido o pensamento “por que eles estão contando o final do filme durante ele”? Não posso ir além disso por causa de spoilers, mas você vai saber do que eu estou falando. Na minha opinião, aquilo foi mal planejado. Dava pra prever uma explosão de êxtase no final se eles fossem mais minuciosos nessa parte.
– Como assim você não gosta da música dele, KRA?
Bom, quem sou eu pra tentar corrigir um filme? Minha função aqui é criticar, e só. Pois bem: As Duas Faces da Lei é só mais um filme do gênero, infelizmente mais um com uma escorregada forte. Mas diverte, isso é indiscutível. E, no fim, neste gênero, é isso que importa. Mas a pergunta é: Será que isso é só cobrança? Sem De Niro e Pacino, o filme seria melhor? Ou seria… pior?
As Duas Faces da Lei
Righteous Kill (101 minutos – Policial) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Jon Avnet Roteiro: Russell Gewirtz Elenco: Robert De Niro, Al Pacino, 50 Cent, Carla Gugino, John Leguizamo, Donnie Wahlberg, Brian Dennehy
Eis que o filme que vai chutar a bunda da trilogia live-action mais broxante da galáxia ganha um novo trailer, e é esse que você vê abaixo:
Descaralhante, véi! E, sabe o que é melhor? O FILME VAI SAIR NO BRASIL! Em DVD, claro. Cortesia da Sony/Columbia, que já está dublando a bagaça pra gente.
Bom, realmente não tem pra ninguém, esse filme vai deixar aquela trilogia de merda no chinelo. Alguém gostou daquilo, aliás?
Não, não é a continuação de Hancock. É só mais uma resenha e, se não gostou, caia fora daqui. Seria assim que John Hancock responderia as suas perguntas idiotas.
Filmes de Super-Heróis é um dos gêneros mais legais do cinema. Transportar as histórias em quadrinhos ou desenhos animados em filmes com atores reais eleva o status da aventura a um outro patamar. Nos sentimos na pele do cara em questão, querendo voar, bater em bandidos, dar cambalhotas e várias outras peripécias. O problema é que basicamente não sai disso. Aí do nada me aparece um herói beberrão, que curte rap, é praticamente um mendigo e não está nem aí para o fato de ter super-poderes.
Só um arranhãozinho.
Hancock é mais um anti-herói do que um herói em si. Will Smith interpreta esse verdadeiro fanfarrão que vive como um mendigo na cidade, passando a maior parte do tempo bêbado ou dormindo. Quando está acordado, causa prejuizos para os cofres públicos sempre que é requisitado. A sua imagem perante a sociedade não é das melhores, e chega um certo momento que dizem: Basta.
Nesse momento entra em cena Ray Embrey (Jason Bateman), um relações públicas que acaba de passar por um fracasso gigantesco. O cara é salvo por Hancock e acaba fazendo uma reviravolta na vida do herói. Após convidar o beberrão pra jantar, somos apresentados à sua esposa, Mary, interpretada pela maravilhosa Charlize Theron. Temos também o filho do cara, que mais parece um mocinho com crise de asma.
Esse celular tem câmera? Xô ver.
Ray decide que é hora de Hancock mudar, e aí temos a reviravolta em que o herói fanfarrão se torna responsável, salva o dia e tem um final feliz. Fim.
O filme é bem divertido. As cenas de destruição causadas pelo Black Hero são muito bem feitas e empolgantes. Efeitos de qualidade e sequências bem pensadas. O roteiro peca um pouco pelo fato de ter alguns buracos e deixar algumas informações sem explicação. A história é de Hancock e pronto. Da mesma forma como Click, o filme em certo momento sai da comédia para entrar um pouco no drama. Não é uma ferramenta interessante nesse tipo de filme, mas vale a pena pelas atuações e pelo divertimento.
Esse foi o segundo filme que Will Smith emplacou nas primeiras posições das bilheterias mundo afora. Ter o nome do cara no cartaz é sinônimo de lucro. Mas também pudera. O cara é foda.
Hancock
Hancock (92 minutos – Ação/Comédia/Drama) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Peter Berg Roteiro: Vincent Ngo, Vince Gilligan Elenco: Will Smith, Charlize Theron, Jason Bateman
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Where is my balls?
Lutador, policial, falido e único ser humano na face da Terra, só faltava mesmo pro cara ser um Super-Herói. E não bastava ser um super-herói qualquer, o cara tinha que ser John Hancock. O herói mais modafoca de todos.
Bêbado, insolente, marrento e foda pra cacete, Will Smith consegue nos presentear com um dos melhores filmes de super-heróis da história. Esqueça origem e todos esses blá blá blás da atual safra. Basta apenas dizer que o cara é um herói que não tá nem aí pra vida dos outros. Até o momento em que ele tem aquela crise de identidade e resolve fazer o bem.
O cara é engraçado por natureza e, fazendo um super-herói mal humorado, só podia entrar pra esse Top 8.
Do jeito que as coisas andam, eu não duvido nada que daqui há alguns anos vão inventar alguma droga que provavelmente exterminará a raça humana. Em Eu Sou a Lenda isso já é uma realidade.
No futuro, a humanidade foi devastada. Mas ela não acabou. Os humanos foram infectados por um vírus e se tornaram uma espécie de zumbis que só saem a noite. Até aí tudo bem, se não fosse pelo fato de só um cara ser imune à essa praga toda. Sim, só um cara não se transformou em zumbi e também não se matou. Essa é a história do Dr. Robert Neville, interpretado por Will Smith.
Muita gente fala que o filme é uma porcaria, que é exagerado, que é um Resident Evil piorado e etc. Mas existem gostos para todos os tipos. O filme é baseado em um livro, que eu ainda não li, infelizmente. Na história do livro, os “zumbis”, na verdade, eram uma espécie de vampiros. Talvez, se o filme tivesse utilizado esse recurso, poderia ter sido mais bem aceito pelos “não gostei blah blah blah”. Mas mesmo assim, o filme foi sucesso de público no mundo todo. Isso se explica facilmente pelo nome Will Smith no cartaz.
Já é ou já era, meu bombonzinho?
A história se resume no seguinte: Neville passa o dia inteiro tentando entrar em contato com algum sobrevivente, procurando comida e caminhando pela cidade devastada. Quando não está fazendo isso, busca encontrar uma cura para essa praga, utilizando o seu próprio sangue. A noite, a única coisa que resta para o Dr. é se esconder.
A sua única companhia é uma cadela. O filme inteiro é sustentado pelo Will Smith tendo como companhia só uma cadela. O cara mais uma vez prova que é foda. A certa altura do filme, temos a presença de Alice Braga, sobrinha da Sônia, o que não muda em quase nada, já que Will Smith continua comandando o filme.
Eu Sou a Lenda mostra como é difícil para uma pessoa ser a única no mundo, mesmo quando ela descobre a existência de outras e, principalmente, a determinação de um cara em tentar recuperar o mundo que foi destruido pela própria humanidade.
Eu Sou a Lenda
I Am Legend (107 minutos – Sci-Fi) Lançamento: EUA, 2007 Direção: Francis Lawrence Roteiro: Akiva Goldsman e Mark Protosevich Elenco: Will Smith, Alice Braga, Charlie Tahan, Salli Richardson, Willow Smith