“TOP 100 FILMES BACON FRITO” 10 – 06

Cinema segunda-feira, 01 de fevereiro de 2010 – 17 comentários

10) Amadeus

(Milos Forman, 1984)

Pedro: Imagina o quanto soa presunçoso afirmar que Amadeus está à altura da obra de Mozart? E está mesmo. Locações maravilhosas, roteiro extraordinário, atuações marcantes (e que por ironia, quem se destaca é F. Murray Abraham, fazendo Salieri) e alguns dos figurinos mais extraordinários já produzidos para um filme. Pra não falar da parte musical. É o tipo do filme que você assiste e sabe que mereceu cada um dos milhares de prêmios que levou (inclusive 8 Oscars e 4 Globos de Ouro). continue lendo »

“TOP 100 FILMES BACON FRITO” 20 – 16

Cinema segunda-feira, 25 de janeiro de 2010 – 7 comentários

20) A Ponte do Rio Kwai

(David Lean, 1957)

Pedro: Bem, desconsiderem as implicâncias da Uiara com esse filme. Acreditem – a Ponte do Rio Kwai é o melhor filme já feito sobre a guerra. E isso porque ele se utiliza de um evento (a construção da tal ponte) para demonstrar as loucuras da guerra. Seja pelo embate de “orgulhos” entre dois coronéis (um deles marcado pela atuação lendária de Alec Guiness) – cujas atitudes e motivações demonstram nada senão a loucura e uma deturpação total da ideia de honra – tal como realmente acontece nos grandes conflitos. E na história paralela do personagem de William Holden, fica claro que essa loucura não se restringe somente a dois homens em especial, mas que já está cravado desde o berço no próprio exército. E o final, eternizado na história do cinema, aos moldes das tragédias gregas, é o recado definitivo sobre o que se pode esperar de uma guerra. continue lendo »

“TOP 100 FILMES BACON FRITO” 30 – 26

Cinema segunda-feira, 18 de janeiro de 2010 – 5 comentários

30) Quanto Mais Quente Melhor

(Billy Wilder, 1959)

Pedro: A eleita (pela AFI) melhor comédia já feita não tem esse título a toa. Contando com uma atuação inesquecível de Jack Lemmon, o filme conta a história de dois músicos (Lemmon e Curtis) que se travestem de mulheres para fugir de um grupo de mafiosos. Ah… e eu já falei que esse é O filme de Marilyn Monroe? Leve, incrivelmente divertido e com um dos finais mais marcantes do cinema, Quanto mais quente melhor só não é a comédia perfeita porque como ela deixa bem claro… ninguém é perfeito. continue lendo »

“TOP 100 FILMES BACON FRITO” 40 – 36

Cinema segunda-feira, 11 de janeiro de 2010 – 7 comentários

40) A Felicidade não se Compra

(Frank Capra, 1946)

Pedro: Um dos poucos filmes dessa lista que eu posso garantir que jamais será superado naquilo que se propõe. A Felicidade não se Compra é O filme sobre o Natal, e se tornou tão tradicional quanto a ceia e a Simone cantando “Então é Natal!”. E a obra tem méritos de sobra – uma história simples e que não envelhece, personagens carismáticos (com uma atuação lendária de James Stewart) e uma direção na medida. continue lendo »

“TOP 100 FILMES BACON FRITO” 50 – 46

Cinema segunda-feira, 04 de janeiro de 2010 – 8 comentários

50) Os Sonhadores

(Bernardo Bertolucci, 2003)

Pedro: Não é raro ver diretores se utilizando do cinema de forma “egoísta” – colocando diálogos e cenas apenas para corresponderem a seus desejos mais íntimos. Mas se existe alguém que sempre conseguiu equilibrar a parte “autoral” com a voltada para o público, esse foi Bertolucci. Talvez em Os Sonhadores ele tenha achado a solução mais criativa para balancear os extremos – misturar seus maiores fetiches com extraordinárias homenagens ao cinema. Para agradar os amantes da sétima arte e os onanistas de plantão em uma tacada só. continue lendo »

“TOP 100 FILMES BACON FRITO” 60 – 56

Cinema segunda-feira, 28 de dezembro de 2009 – 7 comentários

60) Albergue Espanhol

(Cédric Klapisch, 2002)

Pedro: Albergue Espanhol não conta uma história de enredo complicado ou com personagens únicos. Muito pelo contrário: ele conta uma história “comum” com personagens prováveis – e ai está seu charme. É um filme sobre uma experiência que todo ser humano precisa ter na vida. Inclusive você. continue lendo »

“TOP 100 FILMES BACON FRITO” 70 – 66

Cinema segunda-feira, 21 de dezembro de 2009 – 4 comentários

70) A Outra História Americana

(Tony Kaye, 1998)

Pedro: Eu vejo American History X como um estudo da natureza humana. É o olhar do homem cuja identidade é baseada no ódio por algumas etnias. É entender os motivos (mesmo que não justificados) de sua raiva e atitudes. Mais do que isso, é também acompanhar duas transformações – “seu processo de cura” ao ser obrigado a conviver com o diferente e o processo de passagem de identidade através da história de seu irmão. Filmaço. continue lendo »

Globo de Ouro 2010: Comentários sobre as nomeações

Cinema terça-feira, 15 de dezembro de 2009 – 6 comentários

Enfim foram mostrados os nomeados do segundo prêmio de maior visibilidade do cinema mundial: o Globo de Ouro. Aqui estão eles. continue lendo »

“TOP 100 FILMES BACON FRITO” 80 – 76

Cinema segunda-feira, 14 de dezembro de 2009 – 9 comentários

80) Ratatouille

(Brad Bird e Jan Pinkava, 2007)

Pedro: Esqueça Procurando Nemo, Os Incríveis, Wall-E e Toy Story mas não Up, foi um de seus filmes mais “come quieto” que escolhemos para se lembrado em nosso Top 100. A história do rato que queria ser cozinheiro pode soar clichê e até mesmo despretensiosa, mas se revelou um dos mais encantadores contos já lançados pela produtora. O motivo? Não sei explicar. Talvez seja pela sensação de nojo prazerosa que é, assistir um rato em meio a suas “explosões” gustativas. continue lendo »

“TOP 100 FILMES BACON FRITO” 90 – 86

Cinema segunda-feira, 07 de dezembro de 2009 – 7 comentários

90) O Show de Truman

(Peter Weir, 1998)

Pedro: Wow. Um filme do Jim Carrey nessa lista… o quão louca essa lista pode ficar? Mas deixemos de preconceito: O Show de Truman é mais do que um ótimo filme: é uma das mais precisas críticas que o cinema já fez ao mundo da (ou seria “o mundo com a” ?) televisão. A vida vigiada de Truman, o cotidiano maquinal das pessoas que o envolvem e das que assistem, fazem uma acertada alusão a sociedade pós-moderna. Tudo isso acrescentado da atuação espetacular de Ed Harris, que dá uma profundidade ímpar ao personagem (repare que ele nunca cai para o vilão caricato, e muito pelo contrário, consegue nos convencer de que seus motivos para “enclausurar” Truman são moralmente aceitáveis) e garante o filme em nosso Top 100.

Uiara: Top Gang e Jim Carrey. O que não virá pela frente, leitores amados? Me dá medo o quanto aquele personagem do Ed Harris me convenceu que não tinha nada de errado em prender uma pessoa num reality show eternamente, feito um hamster. Nessa era de Big Brothers (já tá em qual número agora? 27?), Fazendas e o escambau que torna a televisão um curral só, nada melhor que um filme que critica sem dó, mas com humor, essa obsessão que o ser humano tem em saber da vida do outro.
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