Review – A Arte do Insulto (Matanza)

Música quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Matanza é uma das bandas mais sensacionais do Brasil da atualidade. Eu diria que a banda entrou no lugar de Raimundos, é claro, inovando no som e nas letras. Não é uma comparação, só estou indicando o nível de criatividade ao misturar dois estilos (Raimundos: Hardcore + Forró – Matanza: Hardcore + Country) e lançar insultos como se não houvesse amanhã. Vamos á crítica, enfim.

Em A Arte do Insulto, os caras mostram que a energia, os insultos e a pancadaria, enfim, a sonzeira tradicional da banda, tá LONGE de acabar. Já começa como todo álbum bom do Matanza: quebrando tudo. E é só a primeira faixa. Clube dos Canalhas é um hino, um dos melhores sons de 2007. A letra é das melhores e, como não podia deixar de ser, o som também é. Ritmo desafiador, digno de macho. Pra quem não sabe, Matanza é música pra MACHO. Farra pra tudo é um bom remédio / Só um idiota completo morre de tédio – o pior é que, nesses dias, eu sou um completo idiota. Mas não dá pra se sentir entediado ouvindo Matanza. Enfim, sonzeira. O Chamado do Bar é incrivelmente empolgante e, obviamente, a letra respeita o título. Literalmente, o som te CHAMA pra um bar. Porra, você tá ouvindo Matanza. Você DEVIA estar em um bar. Ou em um puteiro.

Sabendo que Eu Posso Morrer mantém o ritmo digno de fazer seus ossos PULAREM de dentro de você, afinal, não dá pra ficar parado com esse Countrycore rolando solto. Pegue mais umas garrafas que tá só no começo. Quem Perde Sai marca a puta criatividade dos caras com as letras, sempre contando alguma história envolvendo bares, jogatina, mulheres e muita bebida. Obviamente, a história da vez é sobre jogatinas, puta letra viciante. Sem dar tempo pra você respirar, Meio Psicopata chega com mais pedrada e mais uma história. Dessa vez tem até um psiquiatra no rolo, sensacional.

Eu Não Gosto de Ninguém, definitivamente, é um som que faz parte da trilha sonora da minha vida. Não só por ser mais uma sonzeira sensacional e EMPOLGANTE, mas é claro que a letra diz muito sobre e para mim. Eu não gosto de ninguém, véi. Principalmente de vocês. Espero que vocês entendam bem. O Caminho da Escada e da Corda tem um começo mais pesado e menos veloz, com trechos de suspense nos versos. Dessa vez o cara foi condenado á FORCA. Dá um frio na espinha ouvir a história, e a sonzeira de fundo ajuda. É notável que os caras evoluíram musicalmente, e até mesmo nas letras. Até então, o melhor álbum da banda. Ressaca sem Fim chega QUEBRANDO TUDO, te chamando pra porrada. Puta sonzeira daquelas que insistem em me fazer repetir isso: EMPOLGANTE. O som mais nervoso do álbum, ótimo para um bate cabeça mortal. Os caras deram um toque leve de Thrash Metal na bagaça.

Tempo Ruim é mais uma prova da evolução musical dos caras. Porra, puta som EMOCIONANTE. Você nem vai precisar colocar no repeat pra decorar a letra e acompanha-la com convicção. Sonzeira sensacional que, acreditem, foge um pouco do estilo dos caras. Quem Leva a Sério o Quê? é outra sonzeira com a letra viciante e nervosa. Mais uma chance pra você se matar em um bate cabeça. Whisky para um Condenado traz de volta o velho Countrycore tradicional dos caras, mais cru e dançante. Mais uma história, dessa vez o puto só tem meia hora de vida. Então, Estamos Todos Bêbados encerra o álbum com um puta Country de… bêbado. Os caras simplesmente encarnaram o “propósito” do som e parecem estar totalmente bêbados. Nós estamos todos bêbados / Bêbados de cair / E todos que não estiverem bêbados / Dêem o fora daqui. Sensacional. O melhor álbum da banda. Um dos melhores álbuns de 2007. Boa ressaca.

A Arte do Insulto – Matanza
1. A Arte do Insulto
2. Clube dos Canalhas
3. O Chamado do Bar
4. Sabendo que Eu Posso Morrer
5. Quem Perde Sai
6. Meio Psicopata
7. Eu Não Gosto de Ninguém
8. O Caminho da Escada e da Corda
9. Ressaca sem Fim
10. Tempo Ruim
11. Quem Leva a Sério o Quê?
12. Whisky para um Condenado
13. Estamos Todos Bêbados

Resenha – Transformers

Cinema quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 – 11 comentários

Mais uma resenha que demorou. Com Shia LaBeouf (Paranóia), Megan Fox (Confissões de uma Adolescente em Crise – GAAAH!), Josh Duhamel (Turistas), Anthony Anderson (Rede de Corrupção) e Jon Voight (A Lenda do Tesouro Perdido), o filme foi levemente injustiçado, eu diria. Mas esse povo não entende NADA de filmes.

INDIE!

Em uma base militar do Qatar, do nada surge algo anormal: Um helicóptero que se transforma em um robô ENORME e começa a detonar geral. Pra quem manja de Transformers, uma palavra basta: Decepticons, uma raça de robôs do planeta Cybertron, que viviam em batalhas contra os Autobots, outra raça robótica de lá. Com o tempo, o planeta foi destruído e os robôs se espalharam pela galáxia. Megatron (voz de Hugo Weaving), o líder dos Decepticons, corre atrás de um cubo chamado Allspark, e adivinhe onde ele está? Sim, é claro, está na Terra. E o puto o encontra. Porém, fica congelado no Írtico e, futuramente, é encontrado por cientistas. Agora Megatron é usado em pesquisas ultra secretas, há quilômetros abaixo do solo.

Mas isso não é nada.

Sam Witwicky (Shia LaBeouf) faz de tudo pra juntar dinheiro e obter boas notas na escola, para assim seu pai ajudá-lo a comprar um carro. Conseguindo a façanha, os dois vão atrás de um carro… barato. O que sobra? Um velho Chevy Camaro 77 barulhento, puro prejuízo.

Ou nem tanto.

O carro começa a ter problemas no mínimo duvidosos, mas Sam nem desconfia do que seja. Um certo humor forçado é incluído ali, trazendo então a parte levemente infantil do filme, afinal, se trata da adaptação de um desenho para o cinema. Ninguém se tocou disso, aparentemente. Deixem as crianças se divertirem também, porra. De repente, o carro de Sam é roubado (é o que ele pensa), no meio da noite, e o cara corre atrás com sua bicicleta. Chegando a um terreno aparentemente abandonado, o cara fica pasmo ao ver seu carro se transformando em um robô enorme, e mais ainda quando o vê em ação contra um Decepticon. Robôs GIGANTES saindo na porrada, cara, isso é sensacional.

Bumblebee (voz de Mark Ryan) é seu nome, um robô no mínimo descolado. Ele conta um pouco da situação para Sam e, em uma oportunidade, sai daquela aparência horrível de Camaro e se transforma em um puta carrão que estava passando por ali, um… Camaro 2009. Enfim, seus amigos Autobots estão chegando e querem, de uma vez por todas, impedir que os Decepticons encontrem Allspark. Enquanto isso, o Secretário de Defesa John Keller (Jon Voight) tenta descobrir o que está acontecendo, já que após o ataque daquela coisa estranha na base militar dos EUA em Qatar, muita coisa estranha está acontecendo nos computadores do mundo. São os Decepitcons tentando buscar por informações ultra-secretas para assim encontrarem seu líder. Coisa pra cacete acontece quando os Autobots, liderados por Optimus Prime (voz de Peter Cullen), chegam na Terra.

Ah, e antes que vocês perguntem pra que DIABOS serve o tal cubo, eu explico: Ele é de Cybertron, e pode fazer com que qualquer aparelho eletrônico seja transformado em um robô com inteligência própria, como os robôs de Cybertron.

A voz de Peter Cullen ficou marcante em Prime.

Algo que eu acho que deixou a desejar no filme foi a falta de trabalho em equipe com os Autobots. Quando eles chegaram, o filme ficou corrido e os robôs que acompanhavam Prime viraram figurantes, tanto que eles nem aparecem em algumas partes de pancadaria e você fica se perguntando se eles morreram. Aliás, se você gosta de barulho, o filme é a sua cara: Totalmente ensurdecedor. Pra que trilha sonora ou diálogos? Explosões, tiros, pancadaria, enfim, uma barulheira infernal promove um final de pura adrenalina. Filme empolgante, mais um daqueles em que você desliga o cérebro e deixa rolar. E vai ter continuação, temo que vão só piorar as coisas.

Resenha – O Albergue: Parte 2

Cinema quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 – 0 comentários

O albergue parte 2 começa exatamente onde o primeiro filme parou, mostrando Paxton (Jay Hernandez) já nos hospital se recuperando dos ferimentos sofridos no primeiro filme. Quando ele recebe a visita de um detetive italiano, que o interroga para saber o que ele tem a ver com um cadáver encontrado no banheiro da estação de Praga, Paxton então explica para os policiais tudo o que vimos em O albergue, quando Paxton diz que todos os participantes da organização tinham a tatuagem de um cachorro no antebraço, o detetive levanta a manga da sua camisa e mostra que tem exatamente a mesma tatuagem, e então estripa o rapaz na própria cama do hospital.
Mas calma era apenas um pesadelo de Paxton, que parece estar traumatizado com o ocorrido (eu também estaria). Ele escondido na casa da avô de sua namorada Stephanie (Jordan Ladd) com medo de que der ser descoberto pela organização Elite Hunting.

Seria Paxton o Zezé di Camargo americano ?

Depois de alguns acontecimentos caótico envolvendo Paxton, somos apresentados a três lindas americanas que estudam na Itália, As mocinhas são a rica e independente Beth (Lauren German,) atirada loirinha Whitney (Bijou Phillips) e a feiosa, CDF e virgem Lorna (Heather Matarazzo) Na aula em questão, elas conhecem uma nova modelo, a bela Axelle (Vera Jordanova), que se emociona com o desenho que Beth faz dela.
Beth e Whitney combinam em sair de férias do curso para passar uma temporada em praga, Beth acaba convidando Lorna para ir junto, no trem elas encontram sem querer querendo Axelle, que logo as convidam para ir para a cidade eslovaca de Bratislava, onde fica localizado um albergue.

hum… totosas

Tudo continua igual no “hostel” após a passagem de Paxton, Josh e Oli por lá: o local ainda está repleto de gostosas, a TV local continua passando PULP FICTION dublado em eslovaco e o rapaz da recepção é o mesmo, com sua aparente cara de inocência. Ele entrega as chaves ás garotas e pede que deixem seus passaportes no balcão. Tão logo o trio vai até seus quartos, o rapaz desce ao porão do albergue, escaneia as fotos dos passaportes e joga na internet, iniciando o leilão virtual para as três novas vítimas, ai o filme começa a se diferenciar do primeiro Hostel, com brilhante idéia de Eli Roth, de mostrar o outro lado da moeda mostrando talvez na melhor cena do filme todo, como as vitimas são “leiloadas”, o que leva um ser humano a torturar e matar por puro prazer outro ser humano, a preparação pre-tortura, mostrando como é a escolha das armas, e roupas do “torturador”, mostrando também que um membro da Elite Hunting, NUNCA pode “quebrar o contrato”.

Banho de sábado

Mas nem tudo é alegria, Albergue parte 2 tem seu pontos negativos, ele ainda continua fraco no quesito violência (tirando a cena do banho de sangue), nada que se compare a um Jogos mortais, e também as constantes cenas de nudez feminina foram tiradas, no lugar foi colocado cenas de nudez masculina ¬¬Ã¢â‚¬â„¢ (tio Roth ai não né féo, ai tu perde todo meu respeito que tinha conseguido ganhar com o primeiro Albergue, e com o trailer do filme que não existe THANKSGIVING). O albergue parte 2 é um filme inferior a seu antecessor, mas com um final surpreendente, é um filme bem legal para se assistir numa noite em que você não tem nada melhor para fazer, tem lá seus pontos positivos, como eu expliquei ali em cima, e por isso merece ser conferido.

Veja quatro vídeos de Teeth – A Vagina Dentada

Cinema quarta-feira, 09 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Recentemente, o Rafael escreveu por aqui sobre o filme Teeth, passando todas as informações que você precisa, incluindo trailer. Mas eu passo a sinopse por aqui, de novo:

TEETH conta a história da estudante Dawn (Jess Weixler), que se esforça para suprimir sua sexualidade sendo uma participante ativa de um grupo de castidade local. Sua missão se torna mais difícil quando seu problemático meio-irmão Brad’s (John Hensley) adota uma conduta altamente provocativa em casa. Uma estranha para seu próprio corpo, Dawn descobre que ela possui uma vagina dentada que se torna um objeto de violência. Enquanto ela luta para compreender sua exclusividade anatômica, Dawn vivencia as armadilhas e o poder de ser um exemplo vivo do mito da Vagina Dentata.

Sensacional. Veja agora os quatro vídeos que eu prometi, basta saber um pouco de inglês:

Taí Brad contando o que acha que aconteceu com seu… dedo.

Oi, eu queria ver a Dawn…

Brad saindo na mão com um velho.

Did It Turn You On?

Até agora, nada demais, mas já deu pra sacar que o filme vai ser doentio, independente dos vídeos. Agora é só esperar por mais vídeos, ou melhor, pelo filme. Ainda não há uma data definida para o lançamento no Brasil, se é que será lançado por aqui.

Review – Libertad (Velvet Revolver)

Música terça-feira, 08 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Velvet Revolver é uma das bandas mais empolgantes da atualidade. Slash realmente encontrou um caminho melhor que o Guns, ao meu ver. Enfim, vamos á critica.

Let It Roll já abre o álbum com empolgação. Som dançante e no melhor estilo Velvet Revolver. ótima faixa de abertura, dá pra se esperar um álbum sensacional com ela. She Mine traz um toque leve (eu disse LEVE) de Grunge, mas isso é bem óbvio: A voz de Scott Weiland, ex-Stone Temple Pilots, é mais Grunge que você, com essa bermuda de flanela. Enfim, aquele Metal Alternativo sensacional que esses caras faziam nos anos 90. Get Out The Door continua com o ritmo dançante, sem deixar o peso de lado. Enfim, os caras são bons no que fazem. Refrão viciante, coloque a música no repeat.

She Builds Quick Machines, um dos melhores sons de 2007. Sensacional. Mais um refrão viciante, mais um som dançante. Os caras deixam a empolgação do som transbordar no refrão, não dá pra definir ao certo a… “sensação”. Som respeitável, aumente o volume até estourar seus tímpanos (e você se jogar da janela após o solo). Slash é um tremendo filho da puta, véi. The Last Fight, som lento e, sinceramente, sensacional. Pra variar, refrão viciante. Cara, que tipo de banda faz um som lento AGRADÍVEL hoje em dia? Todo mundo caga no pau, menos esses putos. Ou eles não sabem o que é clichê ou eles acham que o clichê não é uma coisa legal. Pills, Demons & Etc. é daqueles sons que fazem você bater o pé no chão, acompanhando a bateria, sem perceber. Cantar a letra sem perceber, até. Não ouça ela em lugares públicos, você canta muito mal.

American Man chega te lembrando que a empolgação do álbum AINDA não acabou, e que se você estiver parado você é um tremendo TANGA. E o som nem é tão animado, tem um leve toque de… suspense. No refrão que a coisa esquenta. (heh) E no solo, então? Mary Mary tem um começo INDIE, véi, CORRA. Volte, o som é dos melhores. Acredite, o Velvet Revolver não sabe fazer cagadas indies, só a introdução é assim pra… assustar. O resto do som traz um ritmo mais animado e, é claro, levemente pesado. Quando você se dar conta, estará GRITANDO o refrão. Just Sixteen já chega atropelando, cacete, como esses caras são BONS, véi. Não tem como não citar a palavra EMPOLGANTE por aqui, os caras simplesmente entram nos ouvidos como adrenalina. Mais um refrão viciante e putamente dançante, quebre seu pescoço de tanto balançar sua maldita cabeça cheia de espinhas e com falta de um cérebro.

Em Can’t Get It Out Of My Head eles experimentam o clichê de uma forma boa, até. Som lento, mas sem deixar o ritmo dançante de lado. Violão nos versos e refrão levemente melancólico, mas com guitarras. O clichê acaba quando Slash entra em cena com mais um solo sensacional, pra variar. For A Brother começa com um ritmo… desafiador. E continua assim, trazendo um refrão com um ritmo… de que você perdeu. Grite mais um refrão, se você ainda estiver escutando alguma coisa. Ou se seu som ainda não estiver queimado. Péra, eu disse ritmo desafiador? Spay chega te chamando pra porrada, na cara dura. Aqui a influência Grunge é bem mais clara, gritos e peso deixam isso bem claro. Já não resta muito de você, taí um bom som pra se ouvir enquanto você morre, batendo a própria cabeça contra a parede.

Gravedancer, puta baladinha bacana encerra um dos melhores álbuns de 2007. Cuidado se você não curte baladinhas, essa é do tipo que gruda. Aliás, não se iluda; esse som não encerra o álbum. Há a faixa Don’t Drop That Dime, uma “hidden track”, ou “faixa escondida”. Ela toca logo após a baladinha, e é um puta Country sensacional. Bem cru, no MELHOR estilo Country. Taí algo que devia ter ido pra coluna Country do Overdose Faroeste do ano passado, mas agora já foi. Bem que eles podiam lançar um álbum Country, é certo que ficaria SENSACIONAL. Mas não mais que esse álbum.

Libertad – Velvet Revolver
1. Let It Roll
2. She Mine
3. Get Out The Door
4. She Builds Quick Machines
5. The Last Fight
6. Pills, Demons & Etc.
7. American Man
8. Mary Mary
9. Just Sixteen
10. Can’t Get It Out Of My Head
11. For A Brother
12. Spay
13. Gravedancer
14. Don’t Drop That Dime (Hidden Track)

Super Mario Bros. versão Doom

Games terça-feira, 08 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Por aqui você já viu o Asshole Mario e o Asshole Mario 2, hacks feitos com o jogo Super Mario World. Extremamente difíceis.

Agora, um cara recriou usando a Doom engine uma fase do game Super Mario Bros., um clááááássico. Em 3D. Dá uma olhada:

Sério, se eu for parar pra publicar tudo que fazem com o Mario por aqui, devo levar o ano inteiro. Mas enfim, ficou bem… tosco. Então, merece nossa atenção.

Via InfoZ e TechBblog.

Resenha – O Ultimato Bourne

Cinema terça-feira, 08 de janeiro de 2008 – 7 comentários

Uma pena essa resenha ter demorado tanto. Enfim, o elenco você já conhece: Matt Damon (Os Infiltrados), Julia Stiles (A Profecia), David Strathairn (Um Crime de mestre) e Joan Allen (A Outra Face). A história, desde o primeiro filme: Jason Bourne (Matt Damon) perde a memória em uma de suas missões e se vê completamente perdido. Quando começa a correr atrás de sua identidade, percebe que tem algo incomum ali: Assassinos profissionais estão atrás dele. Afinal, quem diabos ele é?

ÇAI! :amd:

Então, no terceiro e último filme da saga (uma… trilogia?), o cara já tá puto por terem matado sua gordinha e também sua paciência. Como se fosse o último dia de vida do cara, ele corre atrás de mais contatos e de mais lembranças que, aos poucos, vão sendo vomitadas de sua mente. Agora o cara tem lembranças mais profundas, indicando uma sala onde possivelmente tudo começou. Se lembra de alguns rostos, procura por nomes… e, é claro, enfrenta mais assassinos.

O cara ainda “faz amizade” com um jornalista, Simon Ross (Paddy Considine), que tem uma fonte que poderá ser extremamente útil para Bourne. É claro que a CIA já fica sabendo dos movimentos do cara, então começa a correr atrás dos dois. Com a ajuda da agente Pamela Landy (Joan Allen), o agente Noah Vosen (David Strathairn) consegue algumas informações sobre Simon, e até chega a pensar que a fonte do cara é o próprio Jason Bourne. Noah deixa o poder subir á cabeça e se joga na missão, sem dó, e acaba matando Simon. Bourne consegue pegar umas anotações do cara e sai de cena pra analisar a bagaça. Mais nomes, mais busca.

QUAL É SUA FONTE, FDP?

Bourne acaba se encontrando novamente com Nicky Parsons (Julia Stiles), uma colega de equipe. Não vou explicar tudo aqui, vá ver os dois primeiros filmes. Enfim, a garota acaba ajudando o cara, e os dois ficam em uma situação desconcertante em certo trecho do filme. Com mais assassinos na cola do cara, posso afirmar que esse é o filme mais frenético de todos, a adrenalina corre solta e dá vontade de se jogar pela janela de tanta correria. Bourne finalmente encara um cara á sua altura quando o assunto é sair na mão, deixando aqueles marabalismos desnecessários de filmes de kung fu no chinelo.

Dá pra acreditar que até ela entrou na treta? É claro que ela apanhou.

Pamela começa a ficar desconfiada de Noah, que quer acabar com Bourne custe o que custar. É claro que Bourne corre atrás de Pamela, fazendo o clássico telefonema enquanto a observa em um edifício ali por perto, terminando então o telefonema com um “vá descansar, você parece cansada” – o que deixa Pamela louca. Bourne arma uma das melhores ciladas da história e deixa todo mundo puto, é quando as máscaras vão caindo e… chega, né?

Com mais correria, mais atos sensacionais que só o Bourne faz pra fugir de alguma merda, mais pancadaria e um suspense do cacete pra dar uma variada, o filme fecha com chave de ouro uma das melhores trilogias de todos os tempos. Não é fácil você achar uma série respeitável como a de Jason Bourne, muito menos um personagem como ele. Pra variar, não facilitaram pro cara, mas o puto é invencível. Eu não sei por que você demorou MAIS do que eu pra ver este filme, então, não perca mais tempo e veja logo os três, em seguida. Realmente, um dos melhores filmes de 2007. Senão o melhor.

Jubilee – Aparentemente dispensável

Música terça-feira, 08 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Só uma nota rápida pra complementar este artigo.

Pois bem, no link acima, vocês viram que membros do QOTSA e do NIN se juntaram para formar a banda Jubilee, uma banda de “Rock’n Roll de Los Angeles”. Foi anunciado que eles lançariam seu primeiro single, Rebel Hiss, no dia 21 de Janeiro.

Porém, no MySpace dos caras você irá encontrar esse som e mais dois outros: Fuzz Are Down e The Fool on the Pill. Se você é fã de uma das bandas ou simplesmente quer ver como tá ficando o trabalho dos caras, corre pra lá.

Particularmente, achei a banda dispensável. Mais uma banda indie, músicas chatas com trechos pseudo-pesados e baladinhas extremamente enjoativas. Eu preferi não apostar, ainda bem.

Filmes bons que passam batidos 12 – Escola de Idiotas

Filmes bons que passam batidos segunda-feira, 07 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Sabe qual é o problema do filme? O nome. Creio que esse é o maior culpado por o filme ter passado batido, porém, não penso em nenhum melhor pra ele. E você, o que pensa ao ler “Escola de Idiotas”? Ah, mais uma comédia pastelão! / Que bela merda, e nem tem o Adam Sandler! / Disney? e por aí vai, acredito. Mas agora eu vou quebrar isso.

Elenco? Billy Bob Thornton (Armageddon), Jon Heder (Escorregando Para a Glória), Jacinda Barrett (Poseidon), Michael Clarke Duncan (Sin City), Sarah Silverman (Escola de Rock) e Ben Stiller (Uma Noite no Museu). Relativamente desconhecido, eu diria. E isso é bom.

Olhando o nome do filme, nem preciso falar que ele é um aluno.

Roger (Jon Heder) está com uma puta baixa estima, além de sofrer ataques de ansiedade e ser… um guarda de trânsito. Após ver sua vida piorando cada vez mais e se tornando impossível de piorar ainda mais, fica sabendo através de um “amigo” que há uma ajuda. Um curso. Para… idiotas. Após gastar 5 mil pilas na matrícula e entregar a grana em um envelope cor de creme e não marrom, como solicitado, Roger levou uma bronca de Lesher (Michael Clarke Duncan), assistente do Dr P. (Billy Bob Thornton), o professor. A primeira aula dura um pouco mais que 5 minutos, se eu não me engano, se resumindo a insultos.

Uma das aulas futuras, uma das melhores.

É claro que há uma garota na vida de Roger, e ela é Amanda (Jacinda Barrett), e os dois moram no mesmo prédio. Roger é tímido e extremamente… idiota, mal consegue ter uma conversa decente com Amanda. Digo, nunca consegue. Com o andamento do curso, o cara começa a melhorar e até a convida para jantar, não hesitando em beijá-la na melhor oportunidade.

No curso, Roger é o melhor da sala e, ao comentar isso com seu “amigo”, o mesmo que o indicou o curso, o tal “amigo” o diz que, quando ele havia feito o curso, um cara também se dava bem com a bagaça, um tal de Lonnie (Ben Stiller). Dr P. acabou com a vida do puto. Poderia acontecer o mesmo com Roger.

Paintball, outra aula. Eu diria que o filme é uma mistura de Tropa de Elite com Escola de Rock.

Não dá outra: Dr P. começa a ferrar bonito com Roger, que fica sem saber o que fazer, mas não se esquece das aulas. Então, o cara também parte pro ataque.

O que eu achei foda nesse filme foi a linguagem. Sei lá, me identifiquei, acho que a idéia desse curso sairia de uma hora pra outra de uma conversa entre eu e o Atillah e pularia pra um Conta-Gotas por aqui, fácil (é claro que isso já tá anotado), mesmo sem termos visto o filme. Reparem nos tópicos da segunda imagem, falando sobre um encontro. Puro machismo com o melhor toque sarcástico possível. Mesmo sendo uma comédia romântica, o filme foge do estilo American Pie Way of Life e do estilo Letra e Música Way of Life. Ou seja: Nada muito banal, nada muito meloso. Simplesmente sensacional. ótimo filme pra TER na sua coleção, acredite. Quando o filme vai chegando ao fim ele vai ficando cada vez mais impressionante, tendo um fim inesperado que não deixa nada na mão. Agora, pare de ler isso e corra atrás do filme. Mas continue desconfiando dos nomes que você lê por aí.

Pra você que viu a desgraça do filme, reflita: Qual seria o nome IDEAL para ele?

Review – O Amor Acabou! (Astronautas)

Música segunda-feira, 07 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Astronautas é uma banda MUITO foda, não é atoa que este álbum fez parte da lista de melhores álbuns de 2007. A crítica demorou, mas veio. Agora.

É Amigos é uma mensagem para o público, falando sobre… o amor. Mas nada meloso, que nada, os caras são profissionais. O Amor Acabou! chega atropelando, completando a mensagem, estourando o ritmo frenético que mistura Rock pesado com música eletrônica. Som único, véi. Banda única. Muitas bandas fazem essa mistura, mas poucas fazem como essa banda de Recife faz, isso é fato. Os caras são bons, o resto é… amor. E o amor acabou!

O Conto é um som melancólico mas nem tanto, tendo em vista que o som que os caras fazem não é capaz de deixar alguém desanimado. Ela só queria um coração pra ela. Taí outra mistura que os caras fazem bem: Letra melancólica + som nada melancólico. Mas também não é extremamente animador, veja bem. Computadores Idiotas, porque o forte da banda é meter a boca, mas sem duplo sentido. Os caras têm razão. Se o homem diz que é a máquina perfeita, eu só vejo: Computadores idiotas.Brazilia os caras te socam com um tom irônico (reparem no nome), lembrando até mesmo Plebe Rude, deixando bem claro uma puta referência principalmente com a frase O concreto já rachou há tempos.

Amores Eletrônicos, vocal robótico e sonzeira sensacional. Não duvidem ou desconfiem quando eu digo que essa banda é extremamente criativa, é simplesmente improvável que você me veja elogiando outra banda que misture música eletrônica com Rock. Afinal, essa mistura é óbvia demais, é muito difícil achar algo criativo nessa mistura, sinceramente. Eu achei, e não vou me cansar de elogiar: Temos bandas excelentes no Brasil, véi. …de Zero a 100 tem uma introdução que me lembra muito Velvet Revolver, mas é só a introdução. O resto, acredite, lembra um pouco Queens of the Stone Age. Só pra dar esperanças a você que não tá por dentro do cenário nacional, e com razão. Sem deixar de lado a mistura sensacional, uma das faixas mais empolgantes do álbum. Senão a mais empolgante.

Mundo Cão, letra viciante e com o tom ácido dos caras. A vida é mesmo tão moderna / Você trancado na sua cela / O mundo é mesmo tão seguro / E você com medo do escuro. Porra, eu já tive uma pseudo-fobia com o escuro, mas isso é outra história. Som bacana. Tempo Pra Acertar, agora assim o toque de melancolia está na música também. Até os caras decidirem estuprar as guitarras no final, mas uma coisa curta. Os Astronautas, um pequeno protesto com mais um refrão viciante. Acompanhe a bateria com os dedos, se você for capaz. COMPRE uma bateria e acompanhe.

Amém, Cidadão traz um PUTA toque Punk, tanto no som quanto na letra: O dízimo. Bate saudades dos anos 80, quando falar mal da igreja era uma lei. Saudades de bandas como Não Religião e afins. E afins o cacete, taí outra banda única. Do Útero até o Fim, uma das melhores músicas do ano, não precisa de muita descrição. Som calmo, letra… melancólica. Um hino, cara. Essa merece ter a letra na íntegra por aqui.

Do Útero até o Fim

Não quero mais que o mundo gire tão devagar
Não quero mais que o tempo demore a passar
Explodem bombas e os carros passam
E nós aqui assistindo pela TV
Só mais um dia, cotidiano
Desse mundo que ninguém quer ver

Pessoas chegam e outras partem sem acenar
Pessoas partem e outras chegam sem avisar – (Vem e Vão)
Caçando as bruxas e enterrando os maus pensamentos
Metade bom / Metade ruim – Nós somos assim – (Sim)

ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – NóS SOMOS ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM

Quem sabe assim um dia em posso lhe acompanhar
E agora enfim, o tempo vai passar devagar
Eu sei que vai passar

ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – NóS SOMOS ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM

ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – O MUNDO É ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM

Ou eu sou muito puxa-saco ou os caras são realmente sensacionais. Reparem que eu nunca discorri sobre letras em meus reviews, e esse é o primeiro que eu faço isso. Com a maioria das músicas. Orgulho. A Era Moderna (Os Sonhos Nascem do Marketing), só digo uma coisa: A evolução da espécie não foi tão grande assim / É fácil perceber – olhe pra você e pra mim. Com um som clássico, ou tradicional, como preferir, os caras cospem as palavras enquanto as guitarras ENGOLEM você. Até Amanhã… encerra o álbum com um som nem calmo, nem agitado. O amanhã? O amanhã será talvez. Frases sensacionais, mistura extraordinária de ritmos, enfim, tudo na perfeita medida pra você que tem, ou devia ter, bom gosto. E esse é apenas o terceiro álbum da banda, então, esperem por… MAIS.

O Amor Acabou! – Astronautas
1. É Amigos
2. O Amor Acabou!
3. O Conto
4. Computadores Idiotas
5. Brazilia
6. Amores Eletrônicos
7. …de Zero a 100
8. Mundo Cão
9. Tempo Pra Acertar
10. Os Astronautas
11. Amém, Cidadão
12. Do Útero até o Fim
13. A Era Moderna (Os Sonhos Nascem do Marketing)
14. Até Amanhã…

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