Overdose Nicolas Cage: Resenha – O Sacrifício

Cinema terça-feira, 22 de janeiro de 2008 – 8 comentários

Este foi o filme mais disputado para ser resenhado entre os putos que estão cuidando do especial: Todo mundo queria falar mal. Minha surpresa foi ver que, ao chegar o dia de sua publicação, ninguém havia o resenhado. É claro que o sacrifício sobrou pra mim, sem trocadilhos. Com Ellen Burstyn (Dragão Vermelho), Kate Beahan (Matrix Revolutions) e Nicolas Cage no elenco, o filme é daqueles que vai mudar seu humor.

“Consulte seu SACO antes de ver o filme.”

Um policial vê um acidente trágico envolvendo um carro e um caminhão acontecer do seu lado, logo após ele ter parado o maldito carro. O cara fica traumatizado, é claro. Mais tarde, ele recebe uma carta de sua ex-noiva, a mesma que o abandonou há alguns anos sem motivos aparentes. Na carta, sua ex pedia ajuda, dizendo que sua filha havia desaparecido em Summerisle, uma ilha isolada na costa do estado americano do Maine. Então ele pesquisa sobre o local e cai na estrada, mas não chega lá com facilidade.

Chegando lá, o policial, Edward Malus (Nicolas Cage), se depara com coisas… estranhas. As mulheres mandam na ilha, e o comportamento da população em geral é no mínimo… estranho. Ele encontra sua ex e já começa a investigar, mas ninguém do local colabora. Todos o tratam com sarcasmo. Mas o cara não pára.

Não tenho nada para falar sobre esta foto.

Sabe, o filme não começa bem, não tem um ponto alto, é entediante e termina de uma forma horrível. Sem sombra de dúvidas, mesmo que eu não tenha visto a todos os filmes do cara: O pior filme com Nicolas Cage. Primeiro que o título nacional do filme já entrega o final, basicamente. Segundo que, desfarçadamente, tentaram fazer uma versão de Silent Hill. Sem os monstros, é claro.

O cara bem que tentou, mas o filme é péssimo.

Não há o que falar sobre o filme, ele é simplesmente ruim em todos os aspectos. O filme é um remake de um filme de 1973, O Homem de Palha. Deve ser tão horrível quanto. Pra você ter uma idéia, O Sacrifício recebeu CINCO indicações ao Framboesa de Ouro: Pior Filme, Pior Ator (Nicolas Cage), Pior Dupla (Nicolas Cage e seu casaco de urso), Pior Roteiro e Pior Remake ou Imitação Barata. Aparentemente, foi ruim o bastante pra não ganhar nem esses prêmios.

Resenha – Os Simpsons – O Filme

Cinema sexta-feira, 18 de janeiro de 2008 – 3 comentários

Bom, Os Simpsons é um desenho animado que TODO MUNDO já assistiu a pelo menos CINCO episódios. Então, não tem por que eu falar muito sobre isso, vamos direto ao filme. Não sei se você sabe, mas o filme demorou exatamente dez anos para ser lançado. Nesse tempo todo, 158 roteiros foram criados. Apenas UM sobreviveu.

Genial.

Antes de mais nada, eu diria que os tempos de Os Simpsons… já foi. Não é tão empolgante como antes, mas é claro que o desenho ainda é algo que deve ser visto (apesar dos episódios fracos das últimas temporadas). Já no filme, Homer Simpson arrumou um… porco de estimação. Um nome? Ele não se decidiu ao certo se era Spider Porco ou Harry Porco. O fato é que o bicho fazia um estrago com a sua flora intestinal, e Homer depositava as fezes em um “silo” que, uma hora, ia encher. E encheu. Homer decidiu jogar aquilo em um rio, e uma reação química se formou, trazendo efeitos… catastróficos.

Imagina um monte de merda de porco em um tubo de uns 3 ou 4 metros de altura, cara. Ou pior: Imagina o cara ter um porco em casa e não comê-lo. Enfim, a poluição que aquilo causou foi de níveis altíssimos, e o governador Arnold Schwazenegger não pensou duas vezes (aliás, nem pensou) em assinar uma permissão para prender a cidade de Springfield em uma espécie de estufa. Uns helicópteros levaram um escudo enorme, do tamanho da cidade, colocando-o sobre a mesma. A população agora estava presa, e Springfield não poluiria mais o mundo. O escudo era inquebrável, e o exército estava ali por perto, caso algum engraçadinho tentasse fugir. É óbvio que a população inteira da cidade se revoltou contra Homer, querendo matá-lo.

Perturbador.

Repare BEM no filme se você gosta de easter-eggs. É claro que Os Simpsons já é uma série cheia de mensagens subliminares e paródias com outras séries, filmes, acontecimentos e tudo mais. Não vou revelar nada, mas gostei do que reconheci. O que eu não gostei foi de ver que Simpsons de verdade roda em 15 ou 30 minutos no máximo – definitivamente, foi muito filme pra pouca piada. Ou realmente o tempo dos amarelões já foi, ou minha teoria de que eles só dão certo em um curto espaço de tempo é certa. Não que tenha ficado ruim, mas eu diria que saí do cinema com a impressão de que faltou algo. Faltou: Piadas. O início do filme é fenomenal; sempre é quando esculacham religiões. Depois de um certo tempo, as piadas diminuem e um certo drama toma conta do filme, quase deixando-o perto de um Disney da vida. Sério, uns trechos são BROXANTES.

Fraco.

Depois de conseguir fugir da multidão E de Springfield, a família de Homer (Bart, Lisa, Marge e Maggie) começa a discutir e acabam tomando um rumo diferente de Homer. Após isso, algo assustador está por vir, deixando o futuro de Springfield nas mãos de Homer, e taí outro ponto que eu não gostei muito. Sei lá, ficou muito forçado para o estilo do desenho. Bacana, mas forçado. Quando eu lembro que 157 roteiros foram recusados, eu imagino que alguns nesse meio teriam feito o filme ter sido bem melhor. Enfim, não sei se é bem um filme “para toda a família”, mas garante uma boa diversão. Talvez você se decepcione, como eu disse, mas não vai ser nada demais.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – Despedida em Las Vegas

Cinema sexta-feira, 18 de janeiro de 2008 – 2 comentários

Com Elisabeth Shue (Karatê Kid – A Hora da Verdade (!!!)) e Nicolas Cage, Despedida em Las Vegas, também conhecido como o filme em que Nicolas Cage ganhou o Oscar de melhor ator, é um filme… perturbador.

Clássicos olhos de peixe morto e… puta merda, que qualidade de foto.

Tudo começa em Los Angeles, quando Ben Sanderson (Nicolas Cage) é demitido da produção de um filme. O motivo? Porra, o cara é um PUTA alcoólatra. O cara então vai pro bar, sua igreja, e não deixa de xavecar a gordinha que ele encontra por lá. Mas isso é outra história. Ben pira de vez ao ver toda a sua situação e toma uma decisão: Morrer. Mas não uma morte qualquer, uma morte digna de Ben Sanderson. Uma morte em… Las Vegas. Bebendo. Beber até morrer.

Sem enrolação, o cara parte para Las Vegas, de carro mesmo, e se hospeda em um hotel qualquer. Sempre que preciso, o cara ia atrás de mais combustível (que não era pro carro, se é que você me entende), e se afunda cada vez mais. Conhece então uma prostituta, Sera (Elisabeth Shue), e a chama pra trabalhar em seu quarto. Mas o cara tá tão bêbado (ou convencido de que aquilo era melhor) que paga para ela… fazer companhia á ele. Sera é uma prostituta que é mal tratada por seu cafetão, além de já ter morado em Los Angeles também. Futuramente, os dois começam a se conhecer melhor.

Quem precisa de um cabelo melhor?

É quando Sera o chama para morar em sua casa, com uma condição: Ben a respeitaria pelo seu emprego e Sera o respeitaria pela sua… decisão. É claro que eles começam a ter um sentimento ali, Sera começa a cuidar do cara e tenta o impedir de continuar, como todo clichê. Mas é claro que não dá certo.

No fundo, o filme mostra duas histórias paralelas, já que Sera acaba ganhando até mais destaque que Ben em um certo ponto do filme. Talvez seja pra dar uma variada, tendo em vista que todo mundo já tá cansado de histórias de bêbados por aí. Não que não estivessem cansados de histórias de putas, mas enfim: O filme é relativamente pesado e perturbador em certo ponto, como eu disse logo no começo. Nicolas Cage completamente bêbado e representando BEM o maldito papel que lhe custou um Oscar. Porra, véi, só sendo um bêbado pra ser premiado?

Capa clichê, falaí.

Não considero uma história emocionante ou comovente, talvez até seja. Sem muitos clichês e com um pouco de exagero, bom filme pra você ver com seus amigos sóbrios (pra se poupar de piadas como “a partir de agora eu me chamo Ben, IC!”), ou com a sua namorada, que gosta de ver “filmes bonitinhos”. Este é um chute no saco. Mas não é dos melhores.

Filmes bons que passam batidos 14 – Silent Hill

Filmes bons que passam batidos quinta-feira, 17 de janeiro de 2008 – 12 comentários

Já havia resenhado o filme em meu antigo blog, o agorafobia, e a resenha tá aqui. Agora é hora de dar uma renovada de leve pra série mais sensacional do AOE.

Radha Mitchell (Em Busca da Terra do Nunca), Sean Bean (A Lenda do Tesouro Perdido) e Laurie Holden (Quarteto Fantástico) fazem parte do elenco, desconhecido. Quase lei de filmes bons que passam batidos, falaí. Enfim, eu era um puta fã do primeiro jogo da série Silent Hill, do PS1, mas nada xiita – só me concentrava no jogo e em notícias pra saber se saía possíveis continuações. Que saíram, mas pra PS2, então eu fui deixado pra trás. O jogo era incrivelmente sensacional e assustador, deixava Resident Evil no chinelo, completamente. Quando fiquei sabendo que ia sair um filme baseado no jogo, pirei.

E eu pensava que isso era neblina.

O filme já tem um começo bizarro. Você fica boa parte se perguntando se perdeu algo, mas não, tudo vai se esclarecendo aos poucos, com um ótimo suspense. Rose da Silva (Radha Mitchell) já não aguenta mais os problemas de sua filha Sharon (Jodelle Fernand), que é sonâmbula e gritava como louca algo como “ALL YOUR BASE ARE BELONG TO US”. Tá, mentira, ela gritava “SILENT HILL!” – e é assim que o filme começa. Rose então decidiu despistar o maridão, Christopher da Silva (Sean Bean), e levar a menina para a cidade de Silent Hill após fazer umas pesquisas no Google. No meio do caminho, ela encontra uma policial que não vai com a cara dela e a pára no meio da rodovia e, após avistar umas placas indicando o caminho de Silent Hill, Rose pisa no acelerador, derruba o portão que bloqueava a cidade (Sim, um PORTÃO, Silent Hill se trata de uma cidade abandonada e fechada pelas autoridades por causa de seus freqüentes incêndios subterrâneos.) e sofre um acidente após tentar desviar de uma garota que se encontrava no meio da pista. Ela desmaia.

Após acordar do acidente, Rose percebe que sua filha não estava mais no carro,e é aí que ela começa a rodar a cidade inteira atrás dela, enfrentando umas anomalias demoníacas em meio a uma “neblina de fumaça” e “neve de cinzas”, tudo isso por causa dos incêndios subterrâneos. Até mesmo a policial Cybil Bennett (Laurie Holden), que curiosamente também sofreu um acidente com sua moto, foi parar naquele cinzeiro também. No decorrer do filme ela percebe que não há muito o que fazer, então acaba ajudando Rose. Como se não bastasse todos os problemas, um bando de mulheres começam a perseguir as duas.

E vocês se cagando de medo por causa da Samara.

A história é relativamente diferente da do jogo, até porque foram usadas referências do segundo jogo também, além de usarem uma mulher. Porém, ainda consegue ser fiel ao jogo, MUITO fiel. A única bizarrice que eu achei que deixaram na mão foi no início, quando ela se depara com umas criaturas demoníacas que… não vou falar o que acontece. Pra você que jogou o jogo, dou uma dica: Não acontece como um sonho, mas não se empolgue. As cenas com o alarme da igreja avisando que o “clima” vai mudar, e muda, são as melhores. Eu quase pausei o filme pra procurar o jogo. Muita gente ficou insatisfeita, mas eu sou muito fresco com filmes de horror – Silent Hill, definitivamente, deixa o MELHOR pro final. As enfermeiras e a carnificina que eu achei que nunca mais veria em filmes de horror criados hoje em dia. Eles mostram TUDO, sem frescura alguma. Destaque pro Pyramid Head, que é do segundo jogo. [SPOILER] Ele simplesmente arrancou a pele de uma das mulheres, como se estivesse abrindo o pacote de uma bala. Dá uma olhada em um trecho do filme:

[/SPOILER]

Não gosto de filmes de suspense e acho os atuais filmes de horror incrivelmente broxantes. Silent Hill é a prova de que há suspense FODA, assim como filmes de terror SUPERIORES. Definitivamente, Silent Hill é supreendente. E passou batido. E vai ganhar continuação. E vai ser foda.

Sertanejo e Moda de Viola – Só Modão

New Emo quarta-feira, 16 de janeiro de 2008 – 13 comentários

Bom, a pedidos do leitor Eduardo, que já tá de saco cheio de ver a gente falando só sobre Rock, vou tentar projetar um formato diferente na coluna mais New Emo de todos os tempos. Se tudo der certo, pelo menos a cada duas ou três semanas, prometo falar sobre outros estilos por aqui. É claro que não vai ser bom, mas enfim… eu gostei da idéia. Então, decidi ir longe e falar um pouquinho sobre o lado mais corno da música: O Sertanejo. E um pouco de Moda de Viola.

– Tá precisando trocá o óleo, né?
– É, sô, to sim.
– ó, eu tava falando da caminhonete. Tá, mentira.
– Uai.

Sem querer avacalhar, as letras mais conhecidas na cena Sertaneja retratam traição e corno-mansice. Porém, algumas são tão clássicas que você esquece da letra. Sabe o que é irônico? Tiozões (seu pai, por exemplo) veneram o Sertanejo e te criticam por gostar de músicas internacionais. “Você nem sabe o que eles estão falando. Eles podem estar xingando você!” – clássico. Porra, e eles ENTENDEM que eles estão se dando mal repetindo aquela corno-melação-de-cueca toda e reclamam DA GENTE, que faz curso de inglês. Sacanagem.

Mas eu prefiro os clássicos não-corníferos.

Merda. Não achei o vídeo de Coração Sertanejo (Chitãozinho & Xororó) no Youtube. Mas achei Saudade da Minha Terra:

Aquela choradeira era legal. Boa parte da minha infância eu cresci ouvindo Chitãozinho & Xororó e Zezé di Camargo & Luciano, meus pais tinham todos os discos desses putos. Mas clássico de verdade, o que era realmente bom, era com meu tio: Tonico & Tinoco.

Tristeza do Jeca. Esse som para os Sertanejos está como I Fought the Law para os Punks: todo mundo gravou. Acho que a versão de maior sucesso foi com Chitãozinho & Xororó, e a mais recente é com Zezé di Camargo & Luciano. Se eu não me engano, até o Daniel já gravou essa música. E/Ou o Sérgio Reis. Ah, os dois.

Rei do Gado, participação de Tião do Carro. Seja lá quem for ele. Outro som regravado por Chitãozinho & Xororó, aliás. Cês merecem um ESPECIAL Tonico & Tinoco, boas… curiosidades sobre a dupla. Sério, assistam isso e reparem na parte em que a Hebe Camargo é… surpreendida.

A Moda de Viola, obviamente, influenciou muita gente que faria nascer um novo estilo: Sertanejo. Seria uma mistura de Moda de Viola com Country, pegando a essência de um e o ritmo do outro, respectivamente. É claro, um Country reciclado e nacionalizado.

Quem nunca ouviu essa? Fuscão Preto, véi, Trio Parada Dura. Puta clássico. Dava gosto ouvir isso, todo mundo gostava. Mas hoje em dia, a coisa mudou drasticamente. O novo Sertanejo:

E nem é tão recente assim. Leandro & Leonardo, Pense em Mim. Letra incrivelmente deprimente. É claro que bem antes disso já existiam letras assim, mas os CLÍSSICOS daquela época (veja bem, Tonico & Tinoco é da década de 40) não chegavam nem perto dos clássicos contemporâneos. Brasileiro é chifrudo e gosta de admitir, é essa a conclusão. Então, minha cisma com o Sertanejo é essa, e sempre será essa. A melhor parte são as poesias, lembranças da terra natal, saudades de alguma gordinha, enfim, RAÍZ, véi. Se liga nessa parceria:

As Andorinhas, com Xororó, Daniel e Zezé di Camargo. Outra choradeira clássica. Enfim, taí um tipo de coisa que nunca passou pela minha cabeça antes: O dia em que eu faria uma coluna sobre Sertanejo, sem esculhambar. Mas não se iludam, eu não sou fã, não tenho coleções e não ouço nada; todo meu conhecimento no assunto veio da minha infância e o contato com a mídia. Rádio, manja? Até hoje meus pais escutam isso, entre outras “novidades” (leia PORCARIAS). É nostálgico, e não considero vergonhoso admitir que algumas músicas são boas. Se eu fizesse uma pesquisa mais profunda, ou se existissem mais vídeos no Youtube, eu faria uma puta coletânea pra vocês viajarem em um som desconhecido pra maioria de vocês. Cara, se um dia você achar algum vinil de Moda de Viola, pegue-o. As letras (e não o português) daquela época eram sensacionais comparadas ás de hoje em dia. Se você é TANGA e gosta de ler e escrever poesias, a recomendação é válida. Eu odeio poesias, mas admito quando algo é bom. Então, fico por aqui com a coluna mais inesperada de todos os tempos.

Overdose Nicolas Cage: Resenha – A Rocha

Cinema quarta-feira, 16 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Filme sensacional de 1996, trazendo Sean Connery (007 – Nunca mais outra vez), Ed Harris (do nosso tão esperado A Lenda do Tesouro Perdido 2) e, é claro, o ilustre Nicolas Cage. Elenco de peso, e pra quem não gosta de Michael Bay, que dirigiu o filme: Um filme BOM com o cara. Vai por mim.

Devia estar na sua coleção.

Manja a ilha de Alcatraz, a tão famosa ilha que era uma base militar e depois se transformou em uma puta prisão de máxima segurança? Então, o principal do filme está lá: O General Francis X. Hummel (Ed Harris), que havia participado também da Guerra do Vietnã sendo um “herói”, simplesmente tomou conta de armas químicas fodidas e as levou para Alcatraz, com a ajuda de seus comandados. Não tá satisfeito? Pegaram 81 reféns também. E pediram 100 milhões de dólares, grana que também seria usada como doação para famílias de soldados americanos que morreram em missões secretas e nunca foram reconhecidos por isso. Se não pagarem eles vão lançar as bombas em São Francisco.

É aí que o “outro lado” percebe que precisam de apenas duas pessoas contra esse pessoal. Uma deve ser o único homem que escapou vivo do presídio de Alcatraz, e esse homem é John Patrick Mason (Sean Connery), um velho condenado a passar o resto de seus dias na prisão. Enfim, tinha sua chance de se livrar disso, com uma condição: Entrar na prisão de Alcatraz como saiu e completar sua missão junto com alguns homens. Entre esses homens, estava a segunda pessoa essencial para essa missão: Um perito em armas bioquímicas. Sim, Dr. Stanley Goodspeed (Nicolas Cage), um jovem especialista que se mostra ingênuo, porém quem sabe o que faz.

É claro que o filme não é em preto e branco.

Imagina invadir uma ilha com um monte de soldado armado até a unha sem que eles percebam, desarmar as bombas e render os caras. Impossível, tendo em vista que apenas um dos vários “frascos” encontrados na bomba já basta para uma arma extremamente mortal, basta diluir o conteúdo no ar. Mason, por muitas vezes, demonstra o que um fugitivo de uma prisão de máxima segurança demonstraria: Não é confiável. Porém, tudo o que ele queria era sair logo da prisão e ficar com sua família. Goodspeed é bom no que faz, mas não tem a mínima chance sozinho. Em meio de discussões e pancadaria, os dois formam uma puta dupla e Sean Connery mostra que NÃO HÍ como discordar que o cara é foda.

Sensacional do início ao fim.

Eu diria que este é o primeiro grande filme de Nicolas Cage, mesmo tendo recebido um Oscar em seu filme anterior, Despedida em Las Vegas. O filme é simplesmente empolgante, daqueles que você se OBRIGA a não perder nenhum trecho e faz questão de voltar em algumas partes. Envolvente, enfim. De resto, é com vocês: Filme altamente recomendável. VOCÊ já deve ter visto e, se não viu, me agradeça pela falta de spoilers.

The Darkness versão menos gay – Stone Gods

Música terça-feira, 15 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Pra quem não sabe, o The Darkness foi uma banda que bombou lá pra 2003, com o hit I Believe in a Thing Called Love. Deprimente, porém, era salvo por ser uma sátira do Hard Rock dos anos 80. Mas o som dos caras nunca foi uma sátira – SEMPRE foi um som empolgante pra cacete. ó aí:

Eles eram tipo um Massacration gringo. Mas é uma pena que uma banda com esse potencial não se leve a sério, não é mesmo? Enfim, o fato é que o vocalista Justin Hawkins saiu da banda, se afundando em drogas. A cara da banda já era, enfim. Impossível colocar alguém no lugar desse cara.

Então, os membros da banda colocaram o IRMÃO de Justin, Dan Hawkins, no vocal. Assim, só faltava mudar o nome da banda para… Stone Gods. Hoje em dia eles estão aí, obscuros, tocando em qualquer lugar, mas fazendo um som MENOS deprimente. Vocal mais grave, mas você fica se perguntando se o cara quer parodiar/plagiar Bruce Dickinson ou se inspirar no Brian Johnson. Ou fazer um mix dos dois. Preste atenção, visite o Myspace dos caras e ouça os trechos de dois sons que eles disponibilizam por lá. Coisa boa.

Ostia – O novo clipe do Sepultura

Música terça-feira, 15 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Sepultura é a banda mais insistente que eu conheço, os caras não param. Com um som relativamente diferente, taí um clipe do último álbum da banda, o Dante XXI, que é a “tilha sonora do livro A Divina Comédia, de Dante Alighieri”. Ostia é um som pesado, puxado para o New Metal principalmente pela falta de um solo de guitarra. Mas não se assuste: O som é bom.

E o clipe também, bacana. Porém, não dá pra acreditar que você tá ouvindo Sepultura. Pelo menos pra mim é difícil aceitar que a banda de Roots Bloody Roots perdeu seus principais membros e faz esse som hoje em dia.

Review – Born Into This (The Cult)

Música segunda-feira, 14 de janeiro de 2008 – 1 comentário

The Cult é uma banda… bacana. Sei lá, os tempos mudaram “um pouco”, acho que o som dos caras teria que mudar pra se encaixar nessa época. E foi o que aconteceu.

Born Into This abre o álbum de uma forma dançante, já marcando também que o que eu disse acima é verdade. Som bacana, vocal e música casaram bem, destaque para o baixo. Citizens lembra um Foo Fighters mais lento e sem gritaria, em alguns trechos. Isso você considera bom ou ruim? Bom, eu considero razoavelmente bom, até porque essa comparação é totalmente “por acaso”, nada demais. Enfim, o som se torna um pouco enjoativo por ser meio repetitivo e… lento, mas nada que me faça dizer que o som é ruim. Não que eu goste de baladas. Já com Diamonds eu posso ser mais direto: Som chato. Muito New Rock pro meu gosto, acho que comparar The Cult a uma banda indie não é muito aceitável. Vez ou outra uma certa animação surge do som, mas nada esconde a influência broxante.

Dirty Little Rockstar foi um dos melhores sons de 2007, mas não há muito o que se falar sobre ele. Uma certa empolgação tradicional da banda e um ritmo musical novo, acho que é essa a definição desse som. Holy Mountain assusta: Violão e voz grave. Não, não é uma música assustadora, só é… inesperada. Dispensável. I Assassin não traz nada de novo além do já visto, tornando o álbum meio monótono. Som bacana, mas não dos melhores. “Sem sal”, é como dizem. Illuminated, mesma coisa. Mas nem tanto, ao menos o refrão é daqueles “grudentos”. Ian Astbury canta bem pra cacete, temos que admitir.

Tiger In the Sun muda um pouco a situação, mas ainda sem inovação. Talvez eles não quiseram diferenciar muito pra manter um “padrão”, o que é bom em alguns casos. Se falando em The Cult, talvez seja, tendo em vista que a banda é dos anos 80 e seria PECADO cometer alguma mudança sonora. Bom, isso eles já fizeram, mas é a questão do tempo. Ao menos não exageraram em apenas um álbum. Por ironia do destino, Savages inova, trazendo um pouco mais de animação e um vocal viciante. Principalmente pelo refrão. Som dançante e bem trabalhado, ótimo pra quem queria um pouco de animação. Diminuindo um pouco a animação sem deixar o lado dançante de lado, Sound Of Destruction encerra um álbum médio e que passaria batido assim como todos os álbuns das bandas daquela época passam hoje em dia. São RARAS as exceções. Há um outro cd, Bônus, com alguns demos, mas acho que esses eu deixo pra você escutar SEM a minha interferência. Confesso não ser fã de Cult, apenas admirador. Se você é fã, tá esperando o que pra deixar sua opinião sobre o mais recente álbum dos caras?

Born Into This – The Cult
1. Born Into This
2. Citizens
3. Diamonds
4. Dirty Little Rockstar
5. Holy Mountain
6. I Assassin
7. Illuminated
8. Tiger In the Sun
9. Savages
10. Sound Of Destruction

Resenha – A Última Cartada

Cinema segunda-feira, 14 de janeiro de 2008 – 0 comentários

Cara, Ben Affleck (Demolidor – O Homem Sem Medo) tá no elenco, já começamos mal. De resto, Ryan Reynolds (Horror em Amityville), Ray Liotta (Identidade), Joseph Ruskin (O Escorpião Rei), Andy Garcia (participou da trilogia dos “homens de segredo”) e por aí vai, incluindo até mesmo a cantora Alicia Keys. Gente pra cacete e nomes nem tão grandes assim. Hm, pode ser bom.

Assim até eu passo a gostar de franjas, véi.

Sem muita enrolação, o filme é uma boa pra quem está procurando por um pouco de ação. Sim, um pouco – o que você viu no trailer é praticamente a única AÇÃO no filme. O trailer passa um filme eletrizante, mas não é esse o caso. Tudo acontece em Lake Tahoe, Nevada, quando um bando de assassinos começam a correr atrás de Buddy “Aces” Israel (Jeremy Piven) por causa de uma recompensa: 1 milhão de doletas. Aces é um… mágico famoso em Las Vegas, e também “mascote não-oficial da máfia”. É claro que ele queria algo maior que isso, ele queria ser o CHEFÃO. Ou melhor: um dos chefes.

Primo Sperazza (Joseph Ruskin), um dos principais articuladores do crime de Las Vegas, era a companhia de Aces em seus shows e, obviamente, uma ajuda para Aces se tornar o tal mascote. Quando Aces quis mais, acabou expondo a organização que o protegia e, então, Primo se tornou um inimigo mortal do cara. Então, surge um boato: Primo oferece US$ 1 milhão para quem matar Aces. Aí a coisa pega fogo.

Um bundão. Tinha que ser mascote.

Mas não como deveria. É lógico que a polícia já fica na cola, no comando de Donald Carruthers (Ray Liotta), que, na minha opinião, foi mal utilizado no filme. Porém, uma surpresa: Alicia Keys (que interpretou Georgia Sykes). Não sei se é só porque eu esperava MENOS dela, mas ela fez um bom papel e a diferença em trechos do filme.

Então um certo suspense fica no ar, com aquele clima de “vai rolar traição” e “hm, esse cara é esperto”. Mas tudo acontece muito rápido e sem muita empolgação, parece até que incluiram um alto nível de realismo no filme pra que ninguém pense depois algo como “porra, puta mentira isso aí”. Mas sem exageros, é claro. Alguns trechos são sim sensacionais, mas acabam passando batidos. Uma pena.

Donnie Darko em seu papel de cabeça de coelho gay. E eu em meu papel de péssimo piadista.

Se você vai alugar o filme, não alugue pensando em um filme empolgante. Alugue pensando em um filme nada inovador e com um pouquinho de explosões, tiros e prostitutas pra descontrair. Naquelas: Desligue seu cérebro e curta o filme. Quem sabe você goste, porque eu esperei MUITO mais.

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