Assassinato no Expresso do Oriente (Agatha Christie)

Livros segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Já vi que leitor do Bacon não tem respeito por Agatha Christie… Mas vocês que se fodam, por que vou continuar falando dela. E a bola da vez é o que eu considero como a obra mais famosa dela, então, LEIA ESSA PORRA.

Assassinato no Expresso do Oriente (Murder on the Orient Express) conta com Hercule Poirot (Por um pequeno erro meu, O Natal de Poirot devia ter sido escrito depois, uma vez que aconteceu depois na cronologia do personagem) indo para a Inglaterra, após um caso na Síria.

Durante sua estada na Turquia, Poirot encontra um velho amigo, Monsieur Bouc, diretor da Compagnie Internationale des Wagons-Lits, que lhe arranja uma vaga no Orient Express, no qual ele também viajaria. O trem estava inesperadamente cheio, e nele viajavam: Masterman e Antonio Foscarelli (Agruparei-os por quartos), Hector McQueen, Hildegarde Schmidt, Greta Ohlsson e Mary Debenham, Ratchett (Masterman e McQueen eram, respectivamente, valete – um tipo de empregado pessoal – e secretário de Ratchett), Miss Hubbard, a Condessa Andrenyi, o Conde Andrenyi (Sim, o Conde e a Condessa ficaram em quartos separados, mas apesar deste ser interligado, a porta entre eles estava fechada), a Princesa Dragomiroff, o Coronel Arbuthnot, e, por fim, Hardman. E não, o trem não é tão pequeno, mas no vagão com dormitórios, eram esses que estavam presentes além de Poirot, enquanto Monsieur Bouc ficou em outro vagão.

 Não se fazem mais vagões restaurante como antigamente

Durante a primeira noite, Poirot ouve um barulho na cabine ao lado, a de Ratchett, mas este responde que está bem ao condutor do vagão. Na manhã seguinte, Poirot é chamado por Bouc e pelo Dr. Constantine (Um médico que estava no trem, provavelmente no mesmo vagão de Bouc) e recebe a notícia de que o senhor Ratchett foi encontrado morto em sua cabine.

Ao ver a cena do crime, Poirot encontra várias pistas, entre elas um limpador de cachimbos e um lenço com um “H” borbado. Além disso, vê também que Ratchett foi esfaqueado mais de 12 vezes, tendo cortes superficiais e cortes profundos, o que o intriga.

Com o trem parado desde a noite por causa de uma nevasca, Poirot estava sem acesso à meios de contato, obrigando-o a usar somente o que lhe fosse disponível no trem. Com um pouco de investigação, Poirot descobre que Ratchett era na verdade Cassetti (É… pois é…), um criminoso estado-unidense que chefiou um crime muito divulgado na época: O sequestro e a morte de Daisy Armstrong, uma garotinha de família rica, fugindo do país com o dinheiro do resgate.

Poirot então começa a investigação do caso, ocupando-se de solucionar o assassinato e descobrir eventos “estranhos” que aconteceram durante a noite do crime: A campainha de uma das cabines soando sem parar e uma mulher desconhecida, usando um robe de seda vermelho com dragões borbados.

“Assassinato no Expresso do Oriente” é, com absoluta certeza, uma das melhores obras de detetives já criadas e, o que eu considero o melhor livro de Agatha Christie, não só pelo ritmo da narrativa, mais também pelo desfecho complexo e simples (Apesar de a última fala ser meio dispensável).

Agatha Christie é inglesa, nascida em Setembro de 1890. Ficou famosa por seus romances policiais e seus personagens mais-reais-que-Sherlock-Holmes, cujas aventuras estão distribuidas em mais de 80 livros. Agatha Christie morreu em 12 de janeiro de 1976 na Inglaterra.

Assassinato no Expresso do Oriente


Murder on the Orient Express
Ano de Edição: 2009
Autor: Agatha Christie
Número de Páginas: 223
Editora: Editora Nova Fronteira

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