Pois bem, no link acima, vocês viram que membros do QOTSA e do NIN se juntaram para formar a banda Jubilee, uma banda de “Rock’n Roll de Los Angeles”. Foi anunciado que eles lançariam seu primeiro single, Rebel Hiss, no dia 21 de Janeiro.
Porém, no MySpace dos caras você irá encontrar esse som e mais dois outros: Fuzz Are Down e The Fool on the Pill. Se você é fã de uma das bandas ou simplesmente quer ver como tá ficando o trabalho dos caras, corre pra lá.
Particularmente, achei a banda dispensável. Mais uma banda indie, músicas chatas com trechos pseudo-pesados e baladinhas extremamente enjoativas. Eu preferi não apostar, ainda bem.
Eu acho que sou masoquista. Talvez um daqueles hardcore. Ainda não chego ao nível de assistir os filmes da Xuxa pra resenhar, mas eu me meto em ver os filmes do Potter no cinema e como fã sempre me decepcionar. Não que não sejam bons filmes… Ta, não são. Só pra começar, como adaptações eles são péssimos e, como filmes originais que tentam ser, são piores ainda.
O pôster da manguaça.
Precisa dessa pose toda?
Vamos ao enredo: Potter até agora já encontrou uma pedra da vida eterna, conheceu uma câmara de tortura dentro de Hogwarts e ainda conheceu seu foragido padrinho nos três primeiros filmes. No quarto, além de enfrentar a tesoura assassina dos produtores, ainda se encontrou cara a cara com a tia Valdete (Ok, Voldemort, eu chamo ele como quiser) que ressurgiu feia e poderosa. Falando sério, ele não aprendeu com o Michael que plástica no nariz não se faz??? Então ele volta ao seu quinto ano em Hogwarts apenas para ser desafiado pela cara-de-sapo Dolores Umbridge, professora paga-pau do Ministério da Magia, que é mais PNC (Vocês entenderam, vai) que aquele seu professor de matemática. Acreditem, a velha é o demo. Além de ser a melhor atriz do filme, claro.
Ela é pior do que aquele seu
professor de matemática.
A primeira grande crítica sobre a película (Porque dizer filme o tempo todo cansa) é que ele desvirtua TODO o livro. Imaginem você ir ao cinema para ver uma adaptação de um livro que fala de um casamento e não ter NADA disso na tela? NADA!!! Incrível como Newell conseguiu sumir com todo o drama que o Potter passa no livro e utilizar cinco minutos para mostrar Filch, o sádico zelador, sofrendo para entrar em uma sala que, teoricamente, não existe. Se vocês são fãs ou ao menos leram o quinto livro, aviso: Não esperem encontrar a obra de Rowling quando verem o DVD.
Esse elenco todo é
praticamente o cenário
A segunda grande crítica é a mesma que fazemos desde a primeira vez que fomos ver a Pedra Filosofal: Se é pra adaptar, que adapte bem. Vejam como fizerem Del Toro com Hellboy ou Jackson com Senhor dos Anéis! Não inventem! E o pior é que o ameba do diretor vai voltar para o próximo, o mais sombrio dos livros (O último não é sombrio. É só que a Rowling viu o Albergue antes de escrever). Nessas horas eu penso que Xuxa seria mais agradável de comentar.
Finalmente Potter desencana
O que REALMENTE esperar do filme? Bom, pra começar, finalmente alguém entendeu que o Rupert Grint, que faz Rony Weasley, não foi contratado para ser SEMPRE o alívio cômico. Ele tem algumas das melhores cenas do filme, quando age sério e faz ótimos comentários. Já a irmã do ruivo passa pela pior coisa que pode lhe acontecer quando você vai pra frente das câmeras. Lhe apagarem TUDO que você poderia fazer de bom. Ginny Weasley (Ou Gina, seu purista de araque) tinha algumas passagens perfeitas, inclusive uma super-importante para Harry se desenvolver durante a história. Sabe o que restou disso? Duas falas durante as duas horas de filme. Quais? Reducto e Reducto. Se ela virar a próxima Lindsay Lohan, não culpem a Disney.
A macumba das Trevas
Só pra constar, meio tarde: Se você NÃO gosta de Harry Potter… Ei! O que está fazendo aqui então? SOME!!! E não assista o filme. E se você gosta, mas não lê os livros, sinto muito. O filme deveria vir acompanhado de um glossário. Deve ter gente boiando até hoje sobre quem são os Marotos. Ao fazer uma adaptação de Harry Potter eles não conseguem agradar nenhum dos opostos. Nem quem lê os livros e gosta, nem quem só quer ver o filme e não entende porcaria nenhuma do que acontece.
Sabe qual é o problema do filme? O nome. Creio que esse é o maior culpado por o filme ter passado batido, porém, não penso em nenhum melhor pra ele. E você, o que pensa ao ler “Escola de Idiotas”? Ah, mais uma comédia pastelão! / Que bela merda, e nem tem o Adam Sandler! / Disney? e por aí vai, acredito. Mas agora eu vou quebrar isso.
Elenco? Billy Bob Thornton (Armageddon), Jon Heder (Escorregando Para a Glória), Jacinda Barrett (Poseidon), Michael Clarke Duncan (Sin City), Sarah Silverman (Escola de Rock) e Ben Stiller (Uma Noite no Museu). Relativamente desconhecido, eu diria. E isso é bom.
Olhando o nome do filme, nem preciso falar que ele é um aluno.
Roger (Jon Heder) está com uma puta baixa estima, além de sofrer ataques de ansiedade e ser… um guarda de trânsito. Após ver sua vida piorando cada vez mais e se tornando impossível de piorar ainda mais, fica sabendo através de um “amigo” que há uma ajuda. Um curso. Para… idiotas. Após gastar 5 mil pilas na matrícula e entregar a grana em um envelope cor de creme e não marrom, como solicitado, Roger levou uma bronca de Lesher (Michael Clarke Duncan), assistente do Dr P. (Billy Bob Thornton), o professor. A primeira aula dura um pouco mais que 5 minutos, se eu não me engano, se resumindo a insultos.
Uma das aulas futuras, uma das melhores.
É claro que há uma garota na vida de Roger, e ela é Amanda (Jacinda Barrett), e os dois moram no mesmo prédio. Roger é tímido e extremamente… idiota, mal consegue ter uma conversa decente com Amanda. Digo, nunca consegue. Com o andamento do curso, o cara começa a melhorar e até a convida para jantar, não hesitando em beijá-la na melhor oportunidade.
No curso, Roger é o melhor da sala e, ao comentar isso com seu “amigo”, o mesmo que o indicou o curso, o tal “amigo” o diz que, quando ele havia feito o curso, um cara também se dava bem com a bagaça, um tal de Lonnie (Ben Stiller). Dr P. acabou com a vida do puto. Poderia acontecer o mesmo com Roger.
Paintball, outra aula. Eu diria que o filme é uma mistura de Tropa de Elite com Escola de Rock.
Não dá outra: Dr P. começa a ferrar bonito com Roger, que fica sem saber o que fazer, mas não se esquece das aulas. Então, o cara também parte pro ataque.
O que eu achei foda nesse filme foi a linguagem. Sei lá, me identifiquei, acho que a idéia desse curso sairia de uma hora pra outra de uma conversa entre eu e o Atillah e pularia pra um Conta-Gotas por aqui, fácil (é claro que isso já tá anotado), mesmo sem termos visto o filme. Reparem nos tópicos da segunda imagem, falando sobre um encontro. Puro machismo com o melhor toque sarcástico possível. Mesmo sendo uma comédia romântica, o filme foge do estilo American Pie Way of Life e do estilo Letra e Música Way of Life. Ou seja: Nada muito banal, nada muito meloso. Simplesmente sensacional. ótimo filme pra TER na sua coleção, acredite. Quando o filme vai chegando ao fim ele vai ficando cada vez mais impressionante, tendo um fim inesperado que não deixa nada na mão. Agora, pare de ler isso e corra atrás do filme. Mas continue desconfiando dos nomes que você lê por aí.
Pra você que viu a desgraça do filme, reflita: Qual seria o nome IDEAL para ele?
Astronautas é uma banda MUITO foda, não é atoa que este álbum fez parte da lista de melhores álbuns de 2007. A crítica demorou, mas veio. Agora.
É Amigos é uma mensagem para o público, falando sobre… o amor. Mas nada meloso, que nada, os caras são profissionais. O Amor Acabou! chega atropelando, completando a mensagem, estourando o ritmo frenético que mistura Rock pesado com música eletrônica. Som único, véi. Banda única. Muitas bandas fazem essa mistura, mas poucas fazem como essa banda de Recife faz, isso é fato. Os caras são bons, o resto é… amor. E o amor acabou!
O Conto é um som melancólico mas nem tanto, tendo em vista que o som que os caras fazem não é capaz de deixar alguém desanimado. Ela só queria um coração pra ela. Taí outra mistura que os caras fazem bem: Letra melancólica + som nada melancólico. Mas também não é extremamente animador, veja bem. Computadores Idiotas, porque o forte da banda é meter a boca, mas sem duplo sentido. Os caras têm razão. Se o homem diz que é a máquina perfeita, eu só vejo: Computadores idiotas. Já Brazilia os caras te socam com um tom irônico (reparem no nome), lembrando até mesmo Plebe Rude, deixando bem claro uma puta referência principalmente com a frase O concreto já rachou há tempos.
Amores Eletrônicos, vocal robótico e sonzeira sensacional. Não duvidem ou desconfiem quando eu digo que essa banda é extremamente criativa, é simplesmente improvável que você me veja elogiando outra banda que misture música eletrônica com Rock. Afinal, essa mistura é óbvia demais, é muito difícil achar algo criativo nessa mistura, sinceramente. Eu achei, e não vou me cansar de elogiar: Temos bandas excelentes no Brasil, véi. …de Zero a 100 tem uma introdução que me lembra muito Velvet Revolver, mas é só a introdução. O resto, acredite, lembra um pouco Queens of the Stone Age. Só pra dar esperanças a você que não tá por dentro do cenário nacional, e com razão. Sem deixar de lado a mistura sensacional, uma das faixas mais empolgantes do álbum. Senão a mais empolgante.
Mundo Cão, letra viciante e com o tom ácido dos caras. A vida é mesmo tão moderna / Você trancado na sua cela / O mundo é mesmo tão seguro / E você com medo do escuro. Porra, eu já tive uma pseudo-fobia com o escuro, mas isso é outra história. Som bacana. Tempo Pra Acertar, agora assim o toque de melancolia está na música também. Até os caras decidirem estuprar as guitarras no final, mas uma coisa curta. Os Astronautas, um pequeno protesto com mais um refrão viciante. Acompanhe a bateria com os dedos, se você for capaz. COMPRE uma bateria e acompanhe.
Amém, Cidadão traz um PUTA toque Punk, tanto no som quanto na letra: O dízimo. Bate saudades dos anos 80, quando falar mal da igreja era uma lei. Saudades de bandas como Não Religião e afins. E afins o cacete, taí outra banda única. Do Útero até o Fim, uma das melhores músicas do ano, não precisa de muita descrição. Som calmo, letra… melancólica. Um hino, cara. Essa merece ter a letra na íntegra por aqui.
Do Útero até o Fim
Não quero mais que o mundo gire tão devagar
Não quero mais que o tempo demore a passar
Explodem bombas e os carros passam
E nós aqui assistindo pela TV
Só mais um dia, cotidiano
Desse mundo que ninguém quer ver
Pessoas chegam e outras partem sem acenar
Pessoas partem e outras chegam sem avisar – (Vem e Vão)
Caçando as bruxas e enterrando os maus pensamentos
Metade bom / Metade ruim – Nós somos assim – (Sim)
ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – NóS SOMOS ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM
Quem sabe assim um dia em posso lhe acompanhar
E agora enfim, o tempo vai passar devagar
Eu sei que vai passar
ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – NóS SOMOS ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM
ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – O MUNDO É ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM
Ou eu sou muito puxa-saco ou os caras são realmente sensacionais. Reparem que eu nunca discorri sobre letras em meus reviews, e esse é o primeiro que eu faço isso. Com a maioria das músicas. Orgulho. A Era Moderna (Os Sonhos Nascem do Marketing), só digo uma coisa: A evolução da espécie não foi tão grande assim / É fácil perceber – olhe pra você e pra mim. Com um som clássico, ou tradicional, como preferir, os caras cospem as palavras enquanto as guitarras ENGOLEM você. Até Amanhã… encerra o álbum com um som nem calmo, nem agitado. O amanhã? O amanhã será talvez. Frases sensacionais, mistura extraordinária de ritmos, enfim, tudo na perfeita medida pra você que tem, ou devia ter, bom gosto. E esse é apenas o terceiro álbum da banda, então, esperem por… MAIS.
O Amor Acabou! – Astronautas
1. É Amigos
2. O Amor Acabou!
3. O Conto
4. Computadores Idiotas
5. Brazilia
6. Amores Eletrônicos
7. …de Zero a 100
8. Mundo Cão
9. Tempo Pra Acertar
10. Os Astronautas
11. Amém, Cidadão
12. Do Útero até o Fim
13. A Era Moderna (Os Sonhos Nascem do Marketing)
14. Até Amanhã…
Aqui você leu informações sobre a nova banda de Phil Anselmo (Ex-Pantera, Ex-Superjoint Ritual e atual Down), Arson Anthem, uma banda de punk cru beirando o Metal, é claro. Então, se liga no vídeo abaixo, com dois sons da banda. Pelo que consta no Youtube, os sons são Intro e Foul Swoop:
A banda lançará seu EP (que levará o nome da banda) no dia 19 de Fevereiro, e os caras tem um MySpace (bem desorganizado, até). O último trabalho de Phil Anselmo foi com sua banda atual, Down, com o álbum Over the Under.
A banda de Max (vocal e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria), ambos ex-Sepultura, contando também com Marc Rizzo (guitarra), Joe Duplantier (baixo) e a participação especial do baixista ex-Pantera e atual Down Rex Brown e de Richie Cavalera (Incite), Cavalera Conspiracy, finalmente lançou a tracklist de seu álbum de estréia, Inflikted:
1. Inflikted
2. Sanctuary
3. Terrorize
4. Black Ark
5. Ultra-Violent
6. Hex
7. The Doom Of All Fires
8. Bloodbrawl
9. Nevertrust
10. Hearts Of Darkness
11. Must Kill
Sanctuary será lançada como single no dia 3 de Março, e o álbum estará nas prateleiras no dia 24 de Março (Europa). A banda já havia lançado um som, Inflikted, e o vídeo ao vivo você confere abaixo:
Sensacional. Inclusive, a banda iria levar esse nome, mas tiveram que mudar o nome por conflitos com outras bandas que já usavam esse nome. O nome atual não é dos melhores, mas o som é. Agora é só esperar pelos próximos.
É isso mesmo. O Foo Fighters concorre ao prêmio de Gravação do Ano com a faixa The Pretender e ao de Ílbum do Ano, com seu último lançamento: Echoes, Silence, Patience and Grace. Agora, eles procuram por um fã pra tocar com eles a sonzeira The Pretender no palco do Grammy, junto com a Orquestra (Vai sonhando que seria baixo, guitarra ou bateria…). Duvida?
Porra, do carái. Como tá aí no vídeo, o endereço da bagaça é esse aqui, e a data da apresentação é no dia 10 de Fevereiro, em Los Angeles. E você não tem a mínima chance.
Opa, opa. Lembram de Asshole Mario? Pois é, eu prometi que ia voltar e trazer mais: Asshole Mario 2. Resumindo, alguém fez um hack com o jogo Super Mario World, tornando as fases EXTREMAMENTE difíceis, puro sadomasoquismo. Você viu (se não viu aqui, deve ter visto bem antes, já que os vídeos tem mais de um ano, acho). E vai ver mais.
Vídeos por ordem, lá vai:
O começo já é torturante, convenhamos. E a fase, então? Sem fugir do estilo, sempre trazendo uma novidade a cada vez que você pensa “me dei bem!”. Genial.
O bacana é que na única chance que você tem de ficar “maior” e assim se preocupar menos em morrer por encostar em algo, você praticamente é OBRIGADO a se livrar logo disso e voltar a ser o medíocre Mario de sempre. E, sabe que a parte da água aí foi até… fácil?
Cara, aquilo no finzinho, com as cordas, é assustador.
Navio afundado E fantasma, sensacional. A batalha contra o chefão é das melhores.
Ritmo FRENÉTICO, véi. E completamente non sense. Eu fico imaginando que tipo de amigo chamaria o outro pra jogar Asshole Mario em casa.
A lava se movimentando dá um enjôo danado. Mas taí algo que devia ter acontecido no jogo original.
Aqui, sua única escolha é… correr. E ser esperto, pra variar. No fim o cara detona como se o jogo fosse incrivelmente fácil. Puta merda.
Acho que a fase mais difícil. Chega a ser perturbador, pra variar. E o chefão? O mesmo do jogo original. Só que debaixo d’água e com fantasmas circulando. Por ser debaixo d’água, é mais fácil se esquivar e, pela primeira vez, você vê COGUMELOS, véi, pode ter até um na reserva. E no fim dá um pau tosco.
Queria saber o que está escrito em niponês aí. Deve ser algo como Você gosta de se foder legal, né? Tomanocu, né? ou ALL YOUR BASE ARE BELONG TO US, mas, mesmo sabendo que vocês vão discordar: Isso não faria sentido algum. Dá nos nervos ver o cara morrendo tantas vezes seguidas com erros tão… bobos. Não que seja fácil, mas é… incrível. Parece que chega um ponto e o cara fica de saco cheio, aí só resta ir pedir ajuda pro amigo fodão.
É isso mesmo, são DUAS PARTES, véi. A última parte é, basicamente, Só a luta contra o chefão. Que é impossível de se vencer, á primeira vista. Com calma você chega lá.
E a loucura acaba aqui.
Não tenho informações sobre uma possível continuação e, mesmo que tivesse, eu ficaria longe. Isso é perturbador, não vou conseguir dormir á noite. E espero que vocês também não.
Eu pensei em resenhar na estréia, mas não deu. Po, Natal, véi. Enfim, comecei a ver o filme sem muita fé, mesmo com aqueeeeela polêmica. Aliás, que comentário redundante de duplo sentido.
O Figurante.
Com Daniel Craig (Cassino Royale), Nicole Kidman (O Pacificador), Sam Elliot (Motoqueiro Fantasma) e Eva Green (Cassino Royale), nada me convenceu do contrário que o filme seria extremamente infantil e fantasioso. Até ver o filme. Bom, não deixa de ser infantil e fantasioso, porém, nada muito extravagante. Imaginei algo Disney Way of Life, e queimei a língua. Mas é claro que é mais um filme seguindo a linha Harry Potter Way of Life.
Bom, a pequena Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards), órfã criada na Universidade Oxford, começa a seguir o misterioso Lorde Asriel (Daniel Craig), intrigada com um “assunto em especial”: O pó. Não, não pense bobagem, não estamos falando de uma garota viciada precocemente. O tal pó teria um efeito “estranho” nas crianças e em seus respectivos Daemons (Uma espécie de manifestação da alma em forma animal. Se o meu fosse um gato, eu venderia minha alma pro Diabo.), e todo mundo simplesmente não toca no assunto perto das crianças. Mas nem assim Lyra descansa.
:amd:
Só pra firmar que eu não li o livro, não faço idéia se seguiram bem a história e o carái a quatro.
Enfim, Lyra é levada por Marisa Coulter (Nicole Kidman) para o Norte, mas antes disso ela ganha um presente: Uma bússula de ouro capaz de ler a verdade, só que NINGUÉM sabe mexer nela. É claro que há uma profecia de que uma criança poderia lê-la, e o resto eu nem preciso falar. Lyra descobre que umas crianças, incluindo seu melhor amigo, estão desaparecendo além de desmascarar Marisa, fugindo dela e correndo atrás de respostas. Ela recebe a ajuda de uns camaradas (que ela acabara de descobrir que são mesmo camaradas), inclusive de um Urso Branco (de Guerra), o Iorek Byrnison (na voz de Ian McKellen). Um urso bêbado e descrente que havia perdido sua armadura, mas recuperou-a com a ajuda de Lyra. Então, o puto decidiu ajudar ela.
Ursinho de pelúcia?
E é aí que a coisa pega fogo, afinal, não iam botar um puta urso de quase 5 metros á toa, né. Meio enferrujado e cansado, o ursão mostra trabalho e ainda tem que enfrentar seu rival, um outro urso que o traíra. É lógico que por toda a treta você já pensa “VAI PERDER, VAI PERDER!”, mas eu não vou contar o fim sensacional da luta que, se o filme fosse uma bosta enorme, seria BOM só por causa dessa luta. Então, após atravessar kilômetros de neve, Lyra encontra o que procurava, mas é claro que não é tão simples assim.
Quase não dá pra lançar pseudo-spoilers, tenho que admitir. Mas o filme me impressionou e, sinceramente, eu não entendi o por que de tanta polêmica envolvendo ateísmo na bagaça. Ou eu sou burro demais, ou esse urso é tão herege que vai transformar todas as nossas criancinhas em ateus praticantes. Vai entender. O fato é que o filme é realmente bacana, pode desligar o cérebro e assistí-lo sem medo. Se um macaco amarelo, uma luta de ursos e as notáveis aparições de 15 minutos de Sam Elliot não forem o bastante para te convencer disso, vai lá ver seus filmes da Disney.
Trago a vocês hoje mais uma resenha de um livro essencial, diria até que obrigatório para preparação quando chegar esse dia. O livro em questão é o “O Guia de Sobrevivência a Zumbis: Proteção total Contra mortos-Vivos”. Escrito por Max Brooks, que com certeza você nunca deve ter ouvido falar, mas isso não vem ao caso. Vamos nos ater principalmente ao livro em questão.
Primeiro de tudo, aquilo que você não precisa saber: O Guia de Sobrevivência a Zumbis: Proteção total Contra mortos-vivos
Autor: Max brooks
Editora: Rocco
329 páginas
2006
Como sei que já pularam direto pra cá, Vamos a crítica. O livro é divididos em vários partes, que passam por diversas páginas, e uma hora, chega ao final. Pronto, acabou.
E como crítica que presta não é só assim, vou falar um pouco de cada parte do livro, só pra que saibam um pouco sobre seu conteúdo.
A primeira parte fala sobre os mortos-vivos em geral. Qual a fonte deles, de onde eles vieram, pra onde vão, o que comem, essas coisas. No caso, ele fala mais sobre o vírus Solanum, sua forma de infecção, sintomas, tratamentos, enfim, tudo isso. E também fala sobre os zumbis de filme logo no final, mas rapidamente.
A próxima parte, que é sobre armas e técnicas de combate se dedica a falar sobre todas as armas que podem ser utilizadas contra essa ameaça, vantagens e desvantagens de cada uma delas, dificuldade de uso, e uma boa explicação dos efeitos delas contra os Mortos-vivos, passando ainda como usar ela da maneira mais eficaz.
Logo depois, vem a parte falando sobre a defesa, quais os melhores lugares para se abrigar, quais tipos de preparação tomar para torná-lo mais seguro, e explica quais os melhores lugares públicos a se esconder caso ocorra ataques. Só sei que esse capítulo me fez perceber que um shopping não é o melhor lugar para se defender, e nessas já mudei toda minha estratégia.
Olhando pelo lado mais negativo, a próxima parte fala sobre a fuga. Qual as melhores maneiras de fugir, o que fazer, que providências tomar, veículos recomendados, terrenos a evitar, tudo o que é necessário para garantir a sobrevivência nesse momento difícil.
Para caso de ataques, a parte seguinte indica as melhores táticas de combate, que precauções tomar, os melhores terrenos pra ataque e defesa, transportes, técnicas de organização pessoal, e tudo o mais que seja suficiente para que a raça humana saia vitoriosa desse tipo de situação.
Mas caso nada dê certo, e tudo vá pro quinto dos infernos, o próximo capitulo fala exatamente sobre isso. Digamos que o mundo seja dominado pelos mortos-vivos, e somente poucos sobrevivam sem serem infectados. O que fazer? Explicando de maneira simples, sem falar de primeira que todo o mundo está fodido, ele fala sobre o que fazer enquanto todos os mortos não morrem de vez, quanto tempo isso pode durar, e o que é preciso para viver até que tudo isso acabe de vez.
E pra ajudar a identificar quais são as situações em que os mortos estão por aí, andando, a parte final do livro é sobre documentos históricos que falam sobre ataques dos zumbis através dos tempos, desde a pré-história, até os dias de hoje.
Se você é daqueles que sente que há algo mais em tudo o que se passa na tv e jornais, se a cada vez que falam que descobriram uma nova doença, se esconde, temendo o pior, Nunca sai de casa sem seu Kit de primeiros socorros, sinto lhe dizer, mas você já morreu. Mas se ao ser apresentado a esses fatos, a primeira coisa que você faz é ir amolar seu machado, espada, faca de cozinha ou seja lá que tipo de armas que você possua, parabéns, esse livro é para você, afinal, se é pra morrer, que seja levando o máximo de zumbis junto.
Ok, agora saindo um pouco do espírito do livro, vamos falar um pouco sobre seu estilo. Passando pelos assuntos como se fosse um guia qualquer, ele fala sobre eles sem ser chato, indo direto ao ponto que ele promete abordar. Leitura simples, letras grandes, e bem dividido, é uma boa leitura pro fim de semana, para aqueles momentos em que você não tem o que fazer, ou depois de assistir um filme que tenha algo a ver com o título do livro.