A Fruta do Diabo

Contos sexta-feira, 13 de abril de 2018 – 0 comentários

Caro Sr. Pacheco,

Acredite-me: Não há nada mais que eu gostaria de fazer que atender à vosso pedido e comparecer, à Quinze de Abril, à vossa reunião. Entretanto e infelizmente tenho compromissos há muito agendados e irrevogavelmente inadiáveis à atender. Ainda que tais engajamentos sejam de natureza particular e pessoal, sinto que vossa pessoa é de confiança e que tua integridade seja à prova de ressalvas. Veja bem Sr. Pacheco, nos últimos tempos – nos últimos oito meses de fato – tenho sofrido terríveis crises nervosas: Em um mero instante passo de um membro de nossa sociedade, civil e (Com o perdão da arrogância) bem educado, para uma demonstração temerosa da mais baixa estirpe de nosso país. Torno-me, ouso dizer, um bárbaro, sem ética e respeito algum aos meus semelhantes. Sr. Pacheco, é com grande pesar que coloco a realidade no papel: continue lendo »

confira

quem?

baconfrito