O que me fez pular de alegria nesta E3 (Ou “KINGDOM HEARTS PORRAAAAAAA”)

Games terça-feira, 18 de junho de 2013 – 1 comentário

Como cês bem sabem, a E3 rolou semana passada, e foi marcada pela briga entre Microsoft e Sony e a vitória homérica desta [Nota do editor: Da Nintendo, que é muito melhor que essas duas, ninguém fala nada]. Mas além disso, algumas coisas me chamaram mais atenção que os 399 dólares do PlayStation 4, como novo Plants vs Zombies: Garden Warfare e Rayman Legends, mas, acima de tudo, algo que eu e milhões de pessoas estávamos esperando há anos: Kingdom Hearts 3.

 São muitas emoções, bixo.

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SquareEnix = Noobmaker

Nerd-O-Matic quinta-feira, 23 de abril de 2009 – 11 comentários

Cansei de Final Fantasy

ÓBVIO que isso não quer dizer que deixarei jogar o FFXIII. Eu sou um gamer curioso, porra. Eu sou tão curioso que jogo até Gardening Mama. Por pior que FFXIII seja ele nunca vai ser pior do que jogar Gardening Mama.

NADA é pior do que Gardening Mama.

Arco-íris. Meigo.

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Final Fantasy Tactics A2: Grimoire of the Rift

Games sexta-feira, 06 de março de 2009 – 4 comentários

Caraca, tem que falar de jogo bom pra vocês de novo? Mas o PS2 não está me dando fé, o que fazer? Vou jogar DS… Peraí, mas tem jogo bom no DS! (Apesar das constantes reclamações de nosso editor-chefe…) E se chama Final Fantasy Tactics A2: Grimoire of the Rift.

“Cagaio, Black, que nome grande!”

É, eu sei, pequeno gafanhoto, por isso vamos chamá-lo de FFTactics A2, beleza? “E o que é esse Tactics A2, Black?”, você me pergunta, caro jogador de Final Fantasys? Senta, que lá vem história.
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RPG Hardcore num console da Nintendo

Nerd-O-Matic quinta-feira, 01 de maio de 2008 – 5 comentários

Vocês, doninhas jogadoras enfurecidas que acompanham essa coluna semanal, já devem ter notado á essa altura que eu não costumo fazer reviews neste espaço. Prefiro sempre falar de reflexões particulares a respeito da experiência trazida pelos games, vida de gamer, mulheres nos jogos, sexo nos jogos, essas coisas. Porém costumo abrir exceção a esta regra para apresentar alguns jogos, quando estes são realmente excepcionais.

É o caso de hoje. Não farei uma resenha, no sentido de avaliar o jogo, mas gostaria de trazer á sua atenção:

The World Ends With You

É um jogo para o Nintendo DS. E, em meio á caralhada de jogos imbecis, retardados, débeis mentais e para mulherzinha lançados para o portátil, fica fácil um jogo como esse se destacar.

Não, falando sério agora: é tanto jogo RUIM que sai pro Nintendo DS e pro Wii que eu estou quase pegando raiva dos dois consoles ultimamente. É lógico que eu evito qualquer jogo que me pareça mesmo levemente colorido demais ou com muitos tons de rosa, mas só de ver tanta merda sendo lançada todo dia você começa a pensar que a Nintendo deveria avaliar e licenciar todos os jogos lançados para seus dois consoles. Porra, um mínimo de controle de qualidade, pelamor. Ou vai me dizer que alguém realmente joga isso:

Só pode ser zoação

Não adianta ter uma biblioteca enorme, composta só por jogos ruins. Mirem-se no Dreamcast, porra. Mas ok, isso é tema pra outra coluna. Continuemos com esse jogo espetacular da Square Enix:

A primeira coisa que me chamou muito a atenção foi a história sem mimimi. Seu personagem já começa entrando numa baita roubada, do nada, e o jogo nem se incomoda em te explicar exatamente o que tá rolando. A história vai se desenvolvendo freneticamente, um tutorialzinho aqui, outro ali, e quando você vê cê já tá botando os dois personagens em batalhas e correndo de um lado pro outro em Shibuya, um “bairro” real da cidade de Tóquio, no Japão.

E o mais legal é que parece que o jogo captou mesmo a vibe do lugar real. Cê começa o jogo nesse cruzamento aí de cima, inclusive. Porra isso faz toda diferença num jogo. Nada daquela bullshit medieval e manjada; um jogo ambientado no mundo real.

Mas claro, não tão “real” assim, senão não teria graça nenhuma. Porque ao mesmo tempo o jogo é bem lôco. O enredo demora pra se desdobrar, mas é interessante o modo como acontece, de um jeito meio “Lost”: você vai descobrindo um pouquinho da história ao mesmo tempo em que descobre sobre o passado e as motivações dos personagens.

Nenhum dos personagens é muito herói, inclusive. Acho isso do caralho. Na vida real ninguém é totalmente bom ou ruim; as pessoas seguem suas motivações e desejos, e não tentam ajudar ou foder com os outros só porque são “boas” ou “más”. E esse caráter dual de cada pessoa foi muito bem explorado no jogo.

Falando nisso, basicamente todos os conceitos tradicionais de um RPG são subvertidos em The World Ends With You. Você não vai lidar com armaduras ou equipamentos de proteção: você vai entrar em lojas e escolher roupas de grife. Você não tem armas ou magias: você tem “pins” diferenciados, aqueles buttons de prender em camiseta. Muito doido né?

Outro lance que me surpreendeu foi o modo de desenvolvimento dos personagens. Normalmente em qualquer Final Fantasy da vida, quanto maior seu level mais poderoso você fica. Isso cria o problema do level-grinding nos rpgs, aqueles momentos onde você pára de seguir a história pra só combater e passar de level. Isso é xarope. Em The World Ends With You, você continua lidando com XP e level-ups, mas aqui você é recompensado por manter seu level BAIXO. Olha só: você acumula XP e vai passando de level, mas você pode diminuir o seu level de novo a qualquer momento do jogo. E pra que você vai querer fazer isso? Porque quanto menor o seu level, mais difíceis as batalhas e mais recompensas você vai ganhar. O jogo coloca o nível de dificuldade totalmente nas suas mãos. Isso se chama fucking respeito pelo jogador.

Falar um pouco do sistema de batalha, vê o vídeo aí:

Cês sacaram o que acabaram de assistir? Esse é o sistema de batalha do jogo, onde você luta em duas telas ao mesmo tempo. Tesão, hein? Você controla o personagem principal com a stylus na tela de baixo e, ao mesmo tempo, controla o personagem na tela de cima com o direcional. E, claro, dependendo da sincronia dos golpes, e as magias e combos que você realizar, você ganha o direito de um hiper combo vitaminado em alguns momentos, que une os dois personagens em uma porradaria só na tela. O lance todo é bem caótico e cê vai levar um tempão pra aprender o esquema de combate. Exatamente como todo hardcore gamer gosta.

Esqueci da estética e boniteza do jogo. Muito, MUITO bom. Estilo próprio de jogo e desenho, visual totalmente urbano, grafittis abundantes pelo cenário. Contemporâneo mesmo, e muito agradável aos olhos. E tudo isso dentro das limitações do DS. Dá gosto de ver como criatividade sempre dribla limitação técnica. Esse jogo me trouxe lembranças vívidas de Jet Grind Radio, pra quem é da velha guarda aí.

Definitivamente um jogo pra hardcore gamer. Respeita o jogador e deixa você moldar a experiência no seu ritmo, de acordo com a sua vontade. Porra, eu já falei que o jogo te recompensa até por você NÃO jogar? Então, se você ficar tipo um dia sem jogar, quando você voltar ganha uns pontinhos lá, pra desenvolver o nível dos seus pins. Mas se você ficar uns três dias sem jogar, já não ganha mais nada. Pra mim funcionou como um “larga do jogo e vai fazer outras coisas mais legais, cara. Mas amanhã volta aqui pra jogar de novo”. Você sabe que um jogo é bom quando ele te controla mesmo quando você não tá jogando. Espetacular.

É o tipo de jogo que mantém a gente ligado em vídeo-games, e sempre esperando pelo que ainda vem por aí. Ponto para a Square Enix, sempre conseguindo inovar num gênero já tão explorado como os rpgs. Ponto para o DS, que CONTINUA tendo as suas duas telas cada vez melhor exploradas pelos desenvolvedores. E ponto para os hardcore gamers, que têm mais uma belíssima opção de jogo e mais um motivo fortíssimo para adquirir um Nintendo DS.

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