Música mela-cueca que você TEM que ouvir

New Emo quarta-feira, 07 de maio de 2008 – 11 comentários

Bom, cês sabem que mulher é a melhor coisa da galáxia pelo fato de ela poder reunir, sozinha, o top 3 de melhores coisas da galáxia:

1 – Sexo
2 – Mulheres
3 – Cerveja

No caso do terceiro item, você teria que adestrá-la, claro. Nem toda mulher vem completa de fábrica. Noobs.

Agora, há uma coisa muito ruim entre tudo isso. Infelizmente, mulher tem um gosto musical muito ruim. Sério, a chance de encontrar uma garota com bom gosto musical é a mesma de você encontrar a Marimoon na rua, ou ver o mesmo Chow-Chow DUAS VEZES no mesmo lugar, no mesmo dia. Esse é o top 3 de coisas improváveis:

1 – Encontrar uma garota com bom gosto musical
2 – Cruzar (no mau sentido) com a Marimoon na rua
3 – Ver o mesmo Chow-Chow duas vezes no mesmo dia

Sabe o que é espetacular? Na mesma semana eu consegui os dois últimos itens do top 3. Isso significa que eu NUNCA vou encontrar uma garota com bom gosto musical OU que isso não existe.

Voltando ao assunto, quando a mulher não gosta de axé ou outra coisa que nos faça ao menos admirá-las dançando, ela é indie. Mas TODA MULHER gosta de músicas mela-cueca. TODAS, isso é COMPROVADO. Se você conhece uma mulher que não gosta desse tipo de música, ela deve gostar de Star Wars – logo ela é um nerd disfarçado de mulher. É fato.

Umas dizem que é amor, outras dizem que escutam por escutar e eu prefiro dizer que é mau gosto. Talvez eu seja… insensível. Sei lá. Vamos aos exemplos, então.

Always, Bon Jovi. Sabe agora do que eu estou falando? ISSO é mela-cueca. Se você gosta disso, você é o caso do Star Wars. Outro exemplo?

I Don’t Wanna Miss a Thing, Aerosmith. É por isso que 87,5% dos que gostaram de Armageddon são mulheres. A porcentagem restante assistiu o filme no mute E têm um mau gosto sensacional para filmes.

Is This Love, Whitesnake. Percebam que esse som e o som acima têm o mesmo começo. Receita do sucesso, cara.

More Than Words, Extreme. Esse som elas botam no repeat e cantam o dia inteiro. E você, leitor, provavelmente sabe/sabia/quer aprender a tocar esse som no violão. Eu sabia. A diferença é que eu sou eishperto e você tem mau gosto musical.

All My Love, Led Zeppelin. Som pras mais “cultas”. GAH!

Forever, Kiss. Clássica, hein!?

Aí você me pergunta: Como fugir disso? Não há como fugir disso, véi. Seria como fazer um pássaro nadar e um peixe pescar pessoas. É alterar a natureza. Coisa PIOR do que o aquecimento global pode acontecer se fizermos alguma coisa, então… apenas se conforme.

My Immortal, Evanescence. Afinal, nem sempre as músicas mela-cueca vivem de clássicos.

Equalize, Pitty. Aí já entramos no quesito “vocal feminino”, que sempre pode ser mais forte para elas no quesito mela-cueca. Elas se identificam mais, óbvio.

A música mela-cueca tem vários estilos: Alegre, triste, dor de cotovelo, cornomancice… enfim, é claro que o tipo de música mela-cueca mais adorado por elas é o famoso mimimi, musiquinhas bonitinhas e apaixonadas, daquelas que dariam sono/desgosto a um Pirata. Ou a um macho, como é o meu caso. (heh)

E as coisas podem piorar.

My Heart Will Go On, Celine Dion. Titanic, cara.

Corazon Partio, Alejandro Sanz. A coisa tá ficando feia, né?

Enfim, é essa a natureza feminina. Não que eu esteja reclamando, só estou dizendo o óbvio mais uma vez. Se você entrar em maiores intimidades com uma gordinha, vai ser obrigado a escutar sons desse tipo e, como o amor é uma coisa sem controle, cê vai acabar GOSTANDO – e eu não te culparei, mas também não pouparei zoações. Agora, se você quiser entrar em maiores intimidades com uma gordinha, taí uma trilha sonora pra facilitar sua vida. E facilitar minhas zoações pro seu lado.

Creio que a mulherada por aqui já deve estar fazendo voodoos comigo por causa das piadas machistas lá em cima e me chamando de “aproveitador” com o parágrafo acima. Pois saibam que vocês estão lidando com o cara mais brega da galáxia, ok? Com um pouquinho de bom gosto, apresento-lhes meu repertório mela-cueca:

Walking After You, Foo Fighters.

Long Slow Goodbye, Queens Of The Stone Age.

Ciúme, Ultraje a Rigor.

Cemetery Gates, Pantera.

No Excuses, Alice in Chains.

Só cinco, afinal, esse tipo de música definitivamente não é a minha praia. Não sou nada romântico quando o assunto é música, sou mais… agressivo. Eu tenho bom gosto, afinal. PROBOOOOOOOOOOT!

Queens of the Stone Age quer ver você em um… amasso (heh)

Música quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008 – 0 comentários

A banda de Stoner Rock mais legal dos últimos tempos, Queens of the Stone Age, lançou um concurso “Make Out Contest”. Seria um concurso de AMASSOS, ou até mesmo transas. Pra participar, basta enviar um vídeo onde você e sua gordinha se deliciam, literalmente, ao som da canção Make It Wit Chu – que, convenhamos, dá um belo amasso.

É claro que só maiores de 18 anos participam. Mais informações no site do concurso.

Ofertas: CD’s da banda Queens of the Stone Age, DVD’s da banda Queens of the Stone Age, CD’s do Wando

Review – Era Vulgaris (Queens Of The Stone Age)

Música segunda-feira, 30 de julho de 2007 – 5 comentários

O segundo cara mais foda da galáxia, se falando de música, Josh Homme, decidiu ser… inusitado no novo álbum da banda de stoner rock Queens Of The Stone Age: “Vamos usar nosso lado feminino nesse álbum.” – Foi o que ele disse. E descreveu o álbum como “Obscuro, pesado, e elétrico, meio como um construtor de obras“. Após o, na minha opinião, fiasco com o álbum Lullabies To Paralyze, o Queens Of The Stone Age não esconde a falta que o baixista Nick Olivieri faz.

A faixa Sick, Sick, Sick foi a primeira divulgada, e ela conta com a participação do vocal da única banda ex-indie legal: Julian Casablancas, The Strokes. Aí você pensa: Pode ser uma mistura bacana. Mas… se não falassem que essa música é do QOTSA, provavelmente você diria que ela é de QUALQUER banda, MENOS do QOTSA. É quando você pensa “Puta merda, mané lado feminino, os caras mudaram de vez”. É isso que você vai dizer, ou disse, após ouvir o Era Vulgaris pela primeira vez. É claro que após o álbum Songs For The Deaf, seria quase impossível cobrar por um álbum melhor, mas não era de se esperar que uma banda como o QOTSA fosse cair tanto. É claro, tem o fator “Não temos mais o Nick Olivieri”, e muita gente diz que o fato de o Dave Grohl estar no comando das baquetas no álbum Songs For The Deaf foi primordial pra que o álbum fosse o melhor da banda. Grohl é o cara mais foda da galáxia se falando de música, mas não merece todos os créditos por esse álbum – e quem ouviu o álbum Rated R sabe do que eu estou falando.

Mas enfim, voltando ao Era Vulgaris, talvez eu esteja sendo dramático ao falar que os caras despencaram no quesito qualidade. O fato é que o som não é o mesmo, e ouvir a faixa I’m Designer, som… distorcido, é falar “ISSO não é QOTSA”. Battery Acid é outro exemplo de som distorcido, mas não se compara por ser dançante.

O que falar, no geral, sobre o “lado feminino” da banda? É um lado mais dançante, psicodélico, com algumas chiadeiras e efeitos que você não imaginaria que o QOTSA fosse usar algum dia. Ou imaginaria, já que os caras são criativos pra cacete e sempre trazem uma novidade em cada álbum. Deve ser por isso o drama. Talvez o estilo dos dois últimos álbuns não tenham agradado muito meus ouvidos, mas eu diria que o Era Vulgaris, em questão de criatividade, é superior ao Lullabies To Paralyze, que é BEM cru. Só ouvindo o álbum várias vezes pra perceber, por exemplo, que as faixas Misfit Love e Turnin’ On The Screw lembram um pouco os primeiros trabalhos da banda, e que, definitivamente, todo aquele scream do Nick Olivieri ficou pra banda Mondo Generator, e só.

O álbum ainda traz a faixa Make It Wit Chu, regravação do som I Wanna Make It Witchu, da banda Desert Sessions, baladinha bacana que traz ela, Brody Dalle, nos vocais de apoio. O som 3’s & 7’s, pelo menos em seu refrão, traz lembranças do álbum Songs For The Deaf. Suture Up Your Future lembra um pouco o álbum Queens Of The Stone Age, talvez. A faixa River In The Road traz Mark Lanegan, antigo guitarrista da banda, nos vocais de apoio. Taí outro que faz falta. Run Pig Run fecha o álbum com distorção e variações, e até alguns… assovios.

Resumindo, não espere muito do álbum Era Vulgaris, se você é fã da banda. Se você está a procura de algo diferente, pode se deliciar com o álbum. Afinal, o álbum A NÍVEL DE QOTSA, é… regular. O álbum A NÍVEL DE stoner rock, é fraco. Agora, o álbum A NÍVEL DE som diferente, é bacana. Ao menos a banda não deixou os fãs na mão.

Era Vulgaris – Queens Of The Stone Age.
1. Turning On The Screw – 5:20
2. Sick, Sick, Sick (Participação de Julian Casablancas, dos Strokes) – 3:34
3. I’m Designer – 4:04
4. Into The Hollow – 3:32
5. Misfit Love – 5:39
6. Battery Acid – 4:36
7. Make It Wit Chu (Regravação de “I Wanna Make It Witchu” da banda Desert Sessions, com a participação de Brody Dalle) – 4:50
8. 3’s & 7’s – 3:34
9. Suture Up Your Future – 4:37
10. River In The Road – 3:19
11. Run Pig Run – 4:48

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