Review – God of War

Games quarta-feira, 30 de janeiro de 2008 – 3 comentários

[*]Ano: 2005
[*]Gênero: Ação / Aventura
[*]Produtora: Sony Entertainment
[*]Idioma: Inglês

Tudo começa e termina com Kratos, general de Esparta. O cruel general sempre provou ser um dos melhores e mais valorosos guerreiros entre os gegos, e seu exército era um dos mais temidos. Kratos era quase invencível em campo de batalha. Pelo menos até o dia em que encontrou um inimigo que não podia derrotar. As legiões de bárbaros massacraram seus soldados, e Kratos estava prestes á ser mutilado pelo líder bárbaro. Como uma última chance de sobrevivência, Kratos ofereceu seu alma a Ares, o deus grego da guerra, em troca da vitória.

Ares ouviu seu apelo, e lançou seu poder contra o exército bárbaro, destruindo todos eles, exceto o líder. Ares então mandou suas harpias para que as Lâminas do Caos fossem entregues ao seu mais novo guerreiro. As lâminas se prenderam aos antebraços de Kratos, e ele então as usou para degolar seu inimigo. O pacto estava feito. Kratos agora era o mais temido dos gregos e efetivamente invencível em combate. Muitas vidas foram tiradas e muitas vilas foram destruídas por Kratos e seus espartanos. Mas então Ares cometeu um erro. Um erro que quebrou o pacto, e transformou Kratos em seu maior inimigo.

Anos depois, Kratos recebe uma oferta que não pôde recusar: Ele deve matar Ares, que se encontra na cidade de Athenas, e em troca será perdoado por seus atos. Chega a hora da vingança, e nada pode parar o espartano. Você está agora na pele de Kratos, e Ares deve morrer.

Mas antes disso…

Um dos melhores jogos que tive a felicidade de rodar em meu ps2, God of War é fantástico, belo e igualmente violento. O jogo já começa com a pancadaria comendo solta, enquanto guiamos Kratos por entre um ataque de uma horda de Hydras á uma frota de navios. Os comandos são apresentados ao jogador, e a diversão se inicia.

Começarei falando dos comandos. Eles seriam perfeitos, se não fosse por alguns “poréns”. O primeiro deles é a demora para que o combo se inicie, o que pode incomodar em dificuldades mais difíceis. Mas não pare de ler ainda, calma! Em compensação, o resto do combo é mais rápido. Rápido e exageradamente agressivo. Com quadrado se desferem golpes mais longos e leves, enquanto com triângulo Kratos desce a porra com um combo curto. Círculo funciona como um balão, que dependendo do botão pressionado a seguir pode partir o inimigo em dois e coisas do tipo. Com o analógico esquerdo se movimenta o personagem, e com o direito se esquiva. E é ai que reside o segundo “porém”. Na maioria dos jogos se usa esta alavanca para “girar” a câmera (que em GoW é automática), portanto pode confundir no início. Ah, L1 defende.

Existe também a mecânica de Reaction Command, em tese a mesma usada em Kingdom Hearts II. A diferença é que os botões a serem pressionados variam, e em alguns casos um erro pode te foder lindamente. E eu quero dizer LINDAMENTE. Mas o mais legal é o uso das magias, fornecidas pelos deuses do Olimpo para ajudá-lo na sua cruzada. Mas como nada na vida é de graça, você normalmente deve enfrentar um desafio antes de recebe-los.

As magias e as Lâminas do Caos podem receber upgrades, que são comprados com orbs recebidos com a derrota de seus oponentes. Quanto maior o upgrade, mais orbs serão gastos. óbvio, não?

Claro que sim

Os gráficos são extremamente bem feitos, entre os melhores do console. A presença de alguns efeitos marotos de câmera, slow-motion por exemplo, faz com que o jogo flua como um filme interativo, dando um Q a mais na diversão. Os detalhes nos personagens são notáveis, e vão desde os boobs das medusas até o realismo da musculatura dos ciclopes. Destaque para Kratos, um dos personagens mais másculos dos games (ainda inferior a Solid Snake, porém).

Mas os prós não param por ai, não. Jogando GoW você também irá se deliciar com as divertosas cenas de gore. Desmembramento, sequências arrasadoras, monstros gigantes se fodendo e um mini-game de sexo. Tudo isso para agradar as mentes mais doentias.

Mas para ver tudo isso, você deve pagar um preço: Se adaptar a dificuldade do jogo. Existem momentos em que os inimigos chegam a ser irritantes, e as batalhas ficam tão escrotas que dá até vontade de tirar o dvd e atirá-lo na parede, enquanto você enche os pulmões de ar para soltar um “FELA DA PUUUTAAAAAAAA”. Ma não fique triste, com o tempo se pega o jeito e ai é que nem andar de bicicleta: Você só se fode quando quer dar uma de gostoso.

Como querer petrificar todos os inimigos

A trilha sonora é muito boa e envolvente. Seguindo um estilo clássico dos filmes épicos, a trilha de God of War é memorável. Outro fator que faz com que God of War seja basicamente um filme interativo. Um filme digno de um oscar.

Os jogadores são presentados também com alguns extras. Entre eles uma arena com o protótipo dos personagens, alguns costumes alternativos e uns vídeos. Para os jogadores mais hardcore tem também o Challenge of the Gods, que é sem dúvida um desafio mesmo. Se acha o jogo normal difícil, passe longe dessa porra.

Esse ciclope não aguentou o tranco

Como GoW é baseado na mitologia grega, é certo que você vai encontrar diversos inimigos e referências próprias da mesma. Minotauros, centauros, ciclopes, medusas, harpias, cerberus, sátiros… Todos eles modificados visualmente para lhe dar um trava-cu assim que pisarem em sua frente. Quanto as referências, porém, GoW é inferior á sua sequência. Poucos deuses e personagens maiores são mostrados, e a putaria rola mais em torno desses já citados. A variação de cenário também não é muita, mas é satisfatória. Você irá percorrer navios naufragados, as ruas da cidade de Athenas, um deserto e um templo hardcore preso as costas de Kronos, titã do tempo.

Em resumo, GoW é  um excelente jogo e deve ser jogado por qualquer um que possua um Playstation 2 e tenha interesse por mitologia grega. Mais uma prova de que espartanos chutam bundas. E antes que me esqueça, CONTINUA.

Review – Hitman: Blood Money

Games segunda-feira, 17 de dezembro de 2007 – 10 comentários

E no quarto dia, chegamos ao fim. Hoje eu trago para vocês a resenha final da franquia Hitman, Blood Money. Ele é o meu favorito, e não é mera coincidência, pois ele é o mais completo e divertido. Bom, vamos começar antes que eu acabe resenhando o jogo aqui na introdução.

[*]Ano: 2006
[*]Gênero: Stealth/Tiro
[*]Produtora: Eidos Interactive
[*]Plataforma: PC/PS2/XBOX/XBOX360
[*]Idioma: Inglês
[*]Jogadores: 1

Baltimore, algum tempo atrás. Uma Roda-Gigante quebra, matando várias crianças. O acidente foi causado pela negligência do dono do parque, que não fez a manuntenção do brinquedo. Com sede de vingança, o pai de uma das vítimas liga para a ICA e encomenda a morte do dono, que foi inocentado das acusações. O agente 47 se encarrega do serviço. Novos clientes surgem, todos querem contratar o legendário 47.

Presente. Entrevistado por um repórter que foi até sua residência, o ex-diretor do FBI, Leland “Jack” Alexander, narra as ações de 47 nos últimos dois anos, e seu envolvimento nesses serviços. O repórter marcou a entrevista para obter informações sobre um recente ataque á Casa Branca, mas logo fica claro quem esteve por trás disto. Com os agentes da ICA sendo eliminados por um super-assassino, 47 se vê á frente de uma conspiração. E uma grande traição.

Lembram que eu disse que considerava Hitman 2 possuidor da trama mais importante dentre a série? Pois é, eu esqueci de falar que isso era apenas em termos de construção do protagonista. Continuação direta de Contracts, Blood Money não só contém uma trama de nível cinematográfico, como também marca… Opa, quase dou um spoiler estrondoso aqui. Melhor ficar quieto. Darei apenas uma dica: O jogo tem dois finais, um falso e um verdadeiro.

Bancar o franco-atirador é necessário algumas vezes

O jogo foi reestruturado, e ficou muito mais divertido. Desta vez, você terá um, digo, vários bons motivos para se manter “invisível”. Primeiro: Se você causar muito alarde durante as missões, você provavelmente terá testemunhas, certo? E testemunhas significam mais pistas sobre sua identidade, certo? “Ahn? Como assim?”. Desta vez, o nível de suspeita sobre o seu disfarce é acumulativo. Ao final de cada fase, será mostrado um jornal, contendo informações da perícia policial e alguns easters eggs (para quem jogou os anteriores). Nesta perícia, você poderá ver tudo que a polícia sabe a seu respeito, e dependendo do número de testemunhas, um RETRATO-FALADO de seu rosto. Armas que você deixar para trás contarão como evidência. Cuidado para não ser pego por câmeras.

“Puta que pariu, e agora, o que eu faço?”. Calma, pessoas perdem a memória com a quantia certa de dinheiro. Você pode subornar testemunhas e até mesmo a polícia, para que eles fiquem de boca fechada. “E como caralhos eu faço isso?”. Com dinheiro, ué. Este é o outro motivo para se manter na surdina. Um sistema de recompensa foi implementado, e agora você ganha pelo seu serviço. Quanto melhor seu rank, maior seu pagamento.

Manchete de Baltimore

“Ah, legal. O que mais eu posso fazer com a grana?”. Melhorar seu equipamento. Algumas armas podem sofrer aperfeiçoamentos, como balas mais fortes, mira laser, silenciadores, mira telescópica, munição extra… E não para por aí. Coletes, lock picks e bombas remoto também estão disponíveis para compra. Tudo para facilitar a sua vida.

Já que estou falando de melhora de armas, vou aproveitar pra falar da variedade de armas. Demais! Vai desde revólveres antigos até Rifles avançados, e até mesmo armas improvisadas, como pistolas de pregos e espingardas de ar comprimido.

Preciso falar o que tem na mala?

E temos cada vez mais maneiras de se completar uma missão. Com a implementação do sistema de notóriedade, a IO Interactive viu que seria necessário colocar algumas execuções menos óbvias. Por isso, toda fase contém uma maneira de matar o alvo e fazer parecer um acidente. Seja um problema na churrasqueira que a fez explodir ou um pobre coitado que “escorregou” e caiu da varanda.

Além disso, agora é possível partir para o corpo-a-corpo. Está desarmado? Corra para perto de seu inimigo, e tome a arma de sua mão. Ou o nocauteie com uma cabeçada seguida de um soco. Ou apenas dê um leve empurrão e deixe que a gravidade (e o cenário) cuide do resto. Caso o oponente esteja de costas, se aproxime lentamente e o agarre (sem boiolices) para usá-lo como escudo humano.

Aqui está um exemplo

Temos uma leva de novas fases, inclusive a missão em que 47 foi baleado no começo de Contracts (não disse que ia ser explicado?). Você visitará um casamento, um SPA, e até mesmo um bairro no subúrbio, entre outros locais. O visual gráfico mudou bastante. Enquanto COntracts era sombrio e escuro, Blood Money é mais vívido, e possui gráficos mais limpos. E bem melhores. A trilha sonora é composta por músicas orquestrais. Sabe a trilha do trailer do filme? É a trilha de Blood Money (Jesper Kyd, de novo).

O jogo é de longe o mais violento da série, mas não foi isso que causou alarde, e sim a propaganda feita pela Eidos Interactive. Ela continha imagens de mulheres mortas, com títulos como “Beautifuly Executed” e “Shockingly Executed”. Imagens valem mais que palavras, saca só:

Beautifuly Executed
Shockingly Executed

Hitman: Blood Money é mais que um jogo de stealth, é um Must-Have. Se você tem QUALQUER UMA das plataformas citadas ali no início, compre agora mesmo. Sua masculinidade agradece.

Review – Hitman: Contracts

Games domingo, 16 de dezembro de 2007 – 2 comentários

Mais um dia. Mais um review. Mais violência paga. Bem-vindos á penúltima resenha da franquia Hitman. Para mim, Contracts não representa apenas mais um jogo da série. Ele foi o título que me iniciou no mundo de Hitman, o que me fez correr atrás dos outros, o que me mostrou o incrível mundo dos assassinos. Apesar de não ser o meu favorito, eu tenho um certo carinho por este jogo. Enfim, vamos começar.

[*]Ano: 2004
[*]Gênero: Stealth/Tiro
[*]Produtora: Eidos Interactive
[*]Plataforma: PC/PS2/XBOX
[*]Idioma: Inglês
[*]Jogadores: 1

47 é emboscado por um de seus alvos, e caba sendo seriamente ferido. Ele se refugia num quarto de hotel em lugar de Paris, França, com a polícia em sua procura. Um médico da agência é enviado para remover a bala do estômago de 47, enquanto a polícia se aproxima cada vez mais…

Contracs é em sua maioria, composto de flashbacks. Algumas fases são remakes de missões do primeiro jogo, sendo apenas três delas fases novas. Mas isso não deixa o jogo pior que os anteriores, já que as fases foram melhoradas. A trama funciona como um prelúdio para Blood Money, o quarto e mais recente título da série.

Que vença o melhor

Fato é, Contracts é muito mais sombrio que Codename 47 e Silent Assassin. E eu digo isto em qualquer aspecto. Tudo no jogo está mais dark, e devo dizer, levemente melancólico. Talvez pelo fato de que são flashbacks do passado de 47, ou talvez porque a IO Interactive (desenvolvedora do jogo) queria um clima maispesado e sério. Tanto faz.

Em termos de jogabilidade, praticamente nada mudou. O bug do Stealth Meter foi corrigido, mas o resto continua o mesmo. Pra quê mexer em time que está ganhando, não é mesmo? Mas temos algumas maneiras novas de se matar, sim. Desde sabotagem em registros de gás até mesmo travesseiros, 47 está mais criativo. E você também, creio eu.

Lembra desses caras?

E… temos novos armamentos também! Além das armas deixadas pelos inimigos, e as obtidas com o rank Silent Assassin, temos também algumas secretas. E incrivelmente poderosas. Tudo para que 47 possa sobreviver á tiroteios (desnecessários).

Temos também uma fase extra, que serve como treino e “playground”. Nela, você pode usar qualquer uma das armas obtidas durante o jogo (para coletar armas, basta terminar a fase com elas no inventário), para testar seu poder de fogo em membros da SWAT.

Olhem para mim, eu sou o psicopata americano

Os gráficos já estão em bom nível, não tenho reclamações quanto á eles. A trilha sonora, ainda por Jesper Kid (ou Kyd, sei lá), está mais densa, e é em parte eletrônica.

Contracs é um jogo bastante divertido, e apesar de não ter nenhuma inovação, é altamente recomendável. Até porque é pré-requisito para que se entenda a trama de Blood Money, a continuação. Espero que tenha despertado seu interesse, amanhã tem mais Hitman.

Review – Hitman 2: Silent Assassin

Games sábado, 15 de dezembro de 2007 – 1 comentário

Sentiram falta? Imagino que sim. Está na hora de continuar a resenhar uma das séries mais originais já feitas, e uma das minhas favoritas. Hoje, daremos uma olhada no segundo jogo da franquia, intitulado “Silent Assassin”. Preparem-se, pois é aqui que o negócio começa a mostrar seu verdadeiro potencial. Se pretende jogar o primeiro, não leia a parte em itálico, pois contém spoilers.

[*]Ano: 2002
[*]Gênero: Stealth/Tiro
[*]Produtora: Eidos Interactive
[*]Plataforma: PC/PS2/XBOX/GAMECUBE
[*]Idioma: Inglês
[*]Jogadores: 1

O jogo continua de onde o anterior terminou, com o agente 47 se retirando para uma Igreja na Sicília, em busca de asilo e paz. Lá, ele passa a trabalhar como jardineiro, e se torna amigo do único padre, Vittorio. Mais que um amigo, Vittorio é seu mentor e confidente. Tudo ia bem, até que o padre é sequestrado, e seus raptores deixam uma nota pedindo quinhentos mil dólares em dois dias. Eventualmente, eles descobririam que mexer com 47 foi o maior, e último, erro de seus vidas. Para resgatar seu amigo, 47 decide voltar ao seu antigo emprego de assassino. Ele contata a ICA, que até então pensava que ele estava morto, e faz um trato com a sua organizadora, Diana: Ele fará alguns contratos para a empresa, e em troca eles irão usar sua tecnologia para ajudá-lo a encontrar Vittorio. Bem vindo de volta, 47. Você tem trabalho á fazer.

Com um roteiro intenso e empolgante, e mudanças sensatas na jogabilidade, Silent Assassin é o jogo responsável pelo embalo da série, e o que marca o ínicio do progresso. Muitos dos bugs anteriores foram corrigidos, e a furtividade está mais realista.

Morte limpa, sacou?

A básica do jogo ainda é a mesma: Você é um assassino de aluguel, e precisa se infiltrar em locais públicos para matar um alvo em questão. Dentre as melhoras no jogo, citarei primeiro a mira em primeira pessoa. Não gosta de trocar tiros enquanto vê o seu personagem? Sem problema, agora você pode usar a clássica visão em primeira pessoa (se você não sabe o que é isto, pare de ler agora e vá jogar Atari) e ter mais precisão nos tiros. Devo dizer que isso é totalmente opcional.

Se antes você não se importava em ser furtivo, desta vez seu e-penis irá implorar para que se importe. Um sistema de rankeamente foi implementado, variando de acordo com sua performace durante a missão. Se você bancou o universitário americano e saiu passando bala em todo mundo, seu rank porvavelmente será o de “Mass Murderer” (assassino em massa). Se fez um serviço limpo e sem testemunhas, então parabéns! Você é um Silent Assassin. Matar civis e policiais lhe dará uma bela penalidade na pontuação. Atingir o rank máximo será recompensado com armas novas.

Para estrangulamentos, nada como Fiber Wire

Além de ranks, o jogo possui também um “Stealth Meter”(medidor de furtividade). “Ei Nip, e que bosta é isso?”. Você de novo com essas perguntas imbecis? O medidor de furtividade serve para… medir a furtividade. Desta vez você não passará dispercebido apenas usando a roupa certa. Guardas podem desconfiar de você a qualquer minuto por qualquer coisa suspeita, por isso mantenha o olho no medidor. Se ele começar a oscilar demais, tenha sangue frio e seja cautelosos. Se ele encher, seu disfarce foi para o espaço.

Seu disfarce também será prejudicado se você for visto forçando fechaduras de portas. “Ahn?”. Caso uma porta esteja trancando, você pode simplesmente destrancá-la usando seu kit de “pick lock”. Em outras palavras, a mesma coisa que um chaveiro faz quando você bate a porta de casa com a chave dentro. Olhar pelo buraco das fechaduras também pode ser repimido. Ah, já ia esquecendo. Sempre que matar alguém, carregue e esconda seu corpo. Isso evitará problemas.

Mas este sistema ainda contém alguns bugs, e pode ser que o medidor chegue ao máximo sem você ter cometido erros. Chato, eu sei, mas isto foi corrigido na continuação. Sim, eu disse isso antes.

Arraste e esconda os corpos

A variedade de formas de se matar os alvos aumentou considerávelmente, assim como a quantidade de armas disponíveis em seu arsenal. E isto só aumenta de um jogo para o outro. Os gráficos obviamente melhoraram também, mas ainda estão medianos. Pudera, o jogo é de 2002. A trilha continua sob os cuidados de Jesper Kid, e eu não tenho nada a falar sobre ela. Por enquanto.

Se o Codename 47 te cativou, então você DEVE jogar este aqui. Muita coisa melhorou, e esta parte da trama é talvez a mais importante em toda a série. E nosso review acaba mais uma vez. Amanhã estarei de volta com mais… contratos (Sacou? Não?).

Review – Need for Speed: ProStreet

Games segunda-feira, 03 de dezembro de 2007 – 4 comentários

Em primeiro lugar, entendam que eu já joguei TODOS os Need For Speed de PlayStation 2 e que por isso ao xingar ou elogiar esse game eu tenho embasamento. Agora que já tiramos as dúvidas sobre minha capacidade (Querem que eu chame o Capitão Nacimento?), vamos ao bendito (ou não) jogo. Vocês já viram Velozes e Furiosos? Então já sabem o que esperar daqui. No filme original, em um certo momento eles participam de uma competição em um deserto, com corridas dois a dois e outros eventos, como arrancada. Finalmente eles conseguiram plagiar Gran Turismo com estilo e sem perder o formato NFS. Traduzindo? Não é uma droga que nem o Most Wanted, que tentou mudar a fórmula.capa
Vamos ás mudanças. Não esperem pelos policias FDP´s de Carbon que faziam questão de te tirar muitos minutos de jogo só pra você quebrar eles e bater recordes (Se bem que era divertido prensa-los contra a parede gritando: Die, bitch!). Aqui as corridas são em circuitos únicos, quase legalizados (Se alguém me comprovar que tunagem É permitida eu calo a boca). Ou seja, esqueçam a movimentação pelo mapa.

menu

E eu pensando que poderia sair pra beber

Falando de tunagem… Não, pequeno gafanhoto, você não poderá copiar o carro da Barbie nesse jogo. Pelo menos não tão cedo. Ao contrário dos seus predecessores este jogo facilita muito conseguir somas de mais de milhões. Mas customizar o carro será MESMO caro. Aliás, você não poderá comprar qualquer carro a princípio, como até então. Em ProStreet você jogará antes com um dos carros específicos da competição e quando ganha-la você escolherá um deles. “E aí poderei mexer nele como quiser?”. NÃO MESMO! Ele terá um set próprio, com corpo definido e performance criada pelo jogo. Você terá que criar OUTRA tunagem, do zero. E para se ter uma idéia, alguns kits de peças específicas custam mais de 20 mil, sendo básicos! Ah! E eles simplificaram as partes do motor em três grupos apenas.
corridaIsso torna o jogo ruim? Não mesmo. A jogabilidade finalmente me agradou mesmo, com carros mais realistas de movimento. Só que se tornou MUITO f*** de conseguir movimentar a princípio. Você tem que se entender com o jogo, olhar para ele dizer: Você não é um NFS, mano! e depois você poderá fazer curvas como antes. E cuidado para não bater! Agora os carros QUEBRAM mesmo!!! Então, para aqueles mirolhos que não desviavam dos postes, sinto muito. Vocês estão fora! Falando nisso, só porque não avisei até agora: Esqueçam carros na contramão, lixeiras (Eu adorava lançar elas nas lojas) ou qualquer outro obstáculo que haviam nas cidades. A única coisa que ficará entre você e os outros carros serão poeira e paredes.

acelerando
Vamos então aos fatos: ProStreet é bom mesmo? Gráficos OK, jogabilidade agradável, som maneiro, mulheres gostosas (As melhores da série, podem acreditar. A primeira que aparece já me deixou LIGADO), carros selecionados. O que poderia ser ruim? Você se sentir trancado pela maneira quase linear de conduzir o jogo. Claro que você pode ir como quiser, usando o mesmo sistema do Carbon de você escolhe uma das direções. Mas os “festivais” são muito simples. Vale a pena jogar o final de semana inteira enquanto sua namorada, ou namorado (MULHERES, não outra coisa!!!), não está em casa. Hum… Pra falar a verdade, pode pedir pra ela te ajudar um pouco também. Vai que ela se empolga e te dá um “apoio moral”.

carrao

Manhê, olha o carro que eu comprei

Guitar Hero III Legends of Rock

Games sábado, 24 de novembro de 2007 – 3 comentários

Você nunca jogou Guitar Hero? Nem ao menos sabe o que é isso? Pequeno Gafanhoto, você não gosta de videogames então. Confesso que quando conheci essa mania grudenta (E bota grudenta nisso!) eu pensava: Em que merda estou me metendo? Pois então eu meti os dedos nos L´s e R´s do meu controle de PS2. Tanta meteção deu que eu viciei naquele jogo de naba e acabei jogando todas as versões que saíram pro meu videogame. Com isso eu conheci o aprimoramento de Guitar Hero II e o repeteco inútil (Podem ficar longe desse) de Rock the 80’s. E agora chegou Guitar Hero III e o pouco de sanidade que eu tinha se perdeu entre Welcome to the Jungle e The Number of the Beast.Se você não sabe que músicas são essas, vai embora daqui!

Logo
Pra começar, o sistema desse jogo é bem simples: Você desembolsa 200 pau e compra a guitarra e leva o jogo de brinde. É isso aí. Duzentos em um controle de plástico foda pacas que você vai poder exibir pros seus amigos guitarristas e dizer: Olhem como eu toco bem. Aí eles vão te chamar de tanga, rir da sua cara e você vai voltar pra realidade. Ou pra jogar Guitar Hero. Falando sério: Os mesmos botões R1, R2, L1, L2 e X substituem aqueles coloridos da guitarra, é só seguir a cor certa no jogo e apertar como se fossem acordes pra tocar uma música do jogo.

Guitarra
O primeiro jogo teve uma trilha sonora, digamos… Boa. Pelo menos pra quem conhece alguns dos “clássicos” populares, aquelas músicas que já fizeram parte de filme ou que fizeram seus pais terem você, literalmente. O segundo aumentou ainda mais a lista de fãs, incluindo personagens bizarros e músicas mais do gosto popular ainda. Até Foo Fighters estava lá, com Monkeywrench. Foo Fighters!!! E é uma das músicas que mais me pegou no jogo, ô coisa maldita de acordes rápidos! É de fritar os indicadores.
E então veio o terceiro. Cara. Só para terem uma idéia: Tom Morello, do Rage Against the Machine, Slash, do Guns N’Roses e até mesmo um Robô e um cover do Elvis (Um péssimo cover, aliás) são habilitáveis!

Personagens
Sério, os personagens dessa série são fodas, têm pra todos os gostos, desde aquele seu amigo emo (TANGA!) até o mais punk com um moicano de TRINTA centímetros! E as guitarras. Desde o primeiro da série a Gibson liberou várias de suas guitarras e agora a lista é de mais de trinta versões diferentes, com várias cores. É pra qualquer fã de rock (ROCK mesmo) gozar.

Punk
Agora, tanguinha, você pergunta o que isso tem a ver com você. Realmente, se você não gosta de música e chegou até aqui, você não tem nada a ver com nada daqui e merece levar um chute. Mas se você gosta de música e quer conhecer um jogo que TEM a ver com o que você gosta, Guitar Hero III é um dos melhores exemplares. Cara, para ter uma idéia, vai ter pelo menos QUATRO modos diferentes de fechar o jogo, já que você tem a opção de Carreira, de Co-Op Carreer e simplesmente quatro níveis de dificuldade em cada um e múltiplas opções. E só para você saber, Extreme aqui REALMENTE significa Extreme! A dificuldade desde o segundo jogo é absurda! Existem músicas em que você vai usar os cinco botões em interhvalos de nanosegundos enquanto tenta processar aquela chuva de cores na tela. Chore, pequeno gafanhoto, porque você vai perceber que é fraco quando jogar isso aqui.

jogo
Guitar Hero III até para PC saiu. Sério! Aquele FDP do seu amigo com Wii estará jogando e aquele imbecil do seu amigo com PS3 que fica te esnobando também vai ter esse jogo. Vida de pobre é foda. Mas ao menos você vai ter múltiplas possibilidades para jogar, vendo a diferença do gráfico que define se aquele rabisco na tela é mesmo uma corda de guitarra ou um designer idiota errou na hora de fazer aquele gráfico. E criar campeonatos para GHIII é a coisa mais fácil que tem, gigantesco que é o número de músicas. Dá pra fazer 20 jogos, com três músicas cada um e ainda sobrar opções.

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Enfim, o jogo tem ótimos gráficos, uma seleção de músicas muito mais conhecidas do que os anteriores (Que em sua maioria eram novidade pra quem tinha menos de 20 anos e não tinha estudado o assunto), muito mais diversão e a chance de sacanear aquele seu amigo pentelho que já fechou COMPLETAMENTE os anteriores e fica te zoando porque você joga no Médium. Aliás, o modo Duel é o mais engraçado, porque você pode ferrar o adversário completamente e é nesse estilo que você enfrenta os Chefões (É, até ISSO tem nessa última versão) do jogo enquanto tenta tornar sua banda a melhor de todas as de garagem. Depois disso você pode até dizer que é uma estrela do rock, mas ainda vai precisar de muito para pegar uma gordinha. Sinto muito, pequeno gafanhoto!

Ficha Técnica
Plataforma Playstation 2/Playstation 3/Nintendo Wii/X360/PC
Gênero Musical
Lançamento 28 Outubro 2007/13 Novembro 2007
Nota 9,0

Review – Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3

Games quinta-feira, 22 de novembro de 2007 – 5 comentários

O que diabos é Dragon Ball Z: Budokai Tenkaichi 3 (Saúde!), Black? É o jogasso que você, se é fã de Dragon Ball deveria estar jogando, meu caro leitor. Lançado para PS2 e Wii, aquele videogame da Nintendo que o controle parece ser da tevê, o jogo recebeu 7,5 pela crítica de acordo com o site GameSpot. Tá, o que isso quer dizer? Quer dizer que a crítica achou ele um pouco acima da média. E por isso ele é bom? Não, pequeno gafanhoto, eu só estou ilustrando antes de EU dizer se ele é bom. Opinião minha, ok?

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Em primeiro lugar, quanto á história. O jogo anterior, Budokai Tenkaichi 2, havia conseguido a bizarra performance de contar TODA a história de Dragon Ball Z e ainda de Dragon Ball GT, mais duas correntes alternativas de eventos da história original. Esse jogo consegue isso e mais um pouco. A parte ruim é que, em lutas que você devia perder, você tem que ganhar do mesmo jeito. “Porra! Mas daí não é que nem no desenho!”. Sim, pequeno gafanhoto, não é como no desenho, e o animê não é como o mangá. Cada mídia trabalha com o que pode, e se a Namco, empresa criadora do jogo, não consegue produzir um jogo com uma AI melhor, a culpa é toda deles e quem sofre é a gente. Pois é. Ainda assim, é um dos jogos mais fiéis de toda a história. Quié? Preferia um Real Bout do PS1? (CRUZCREDO!)

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Em segundo lugar, os gráficos. Infelizmente eu não tenho mais de 2 mil reais para desembolsar um Wii, portanto só pude jogar a versão de PS2, que, pra minha surpresa, conseguiu melhorar consideravelmente quanto ao jogo anterior, o que diz que temos muito daquela qualidade do desenho em 3D. Quem quiser ver os absurdos feitos em CG, pode conferir. Só que as imagens da cena de abertura deixam um pouco a desejar, perdendo para as de Budokai 3 (A série anterior) e Budokai Tenkaichi 2.

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Som. Este jogo tem um puta som, e isso que eu ouvi tanto a versão Japonesa quanto a Americana. É sério, a abertura troca, mas as músicas do jogo são as do desenho, de todas as fases da saga Z e da saga GT. Fãs saudosistas ainda podem escolher a música junto com o cenário e ouvirão vozes idênticas ás versões americana e japonesa do desenho. (Ufa! Imagina ter que ouvir aquela voz IRRITANTE do Gohan criança de novo!!! Já bastam as reprises do Cartoon!)
Conteúdo. Ah, a melhor parte. Não sei o que a Namco tem na cabeça, mas parece que sempre que eles fazem um jogo de Dragon Ball Z eles pegam aquelas listas de personagens que já apareceram no desenho e escolhem algum que não tenham usado ainda no jogo. Esta versão conta com mais de 150 personagens diferentes, distribuídos entre personagens únicos e transformações. Ou seja, você quer ver como é o Raditz em forma de macacão? Ele está lá! Lembra do Tao Pai Pai da série original? Você pode espanca-lo aqui também! E o melhor, cada transformação tem suas habilidades próprias e você só pode fusionar, fora do modo história, se você tiver os dois personagens certos no seu time. E personagens que não voam não podem usufruir dessa possibilidade (Salvo Mr. Satan, que possui um JATO nas costas). Parte ruim? Lutas desiguais, como por exemplo entre Gogeta Super-Sayajin 4 e Kurilin.

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Claro que existem absurdos, como a missão de Tenkaichi 2 em que você teria que derrotar CELL usando o Mr. Satan! Ê apelação de golpe repetido! Parece Tekken. O número de cenários e extras destraváveis é igualmente gigante, valendo a pena perder um tempo abrindo tudo.
Finalmente, controles. Os controles do jogo até que são simples e TODOS os especiais são feitos da mesma forma, variando apenas um botão ou outro. Você pude usar a mesma seqüência para dar o golpe final de Vegetto ou de Piccolo. Isso torna fácil aprender a jogar com qualquer personagem. E acreditem, com essa variabilidade toda, vai precisar.
Agora, a notícia ruim, caro pequeno gafanhoto, se é que você agüentou ler até aqui: Você só vai gostar de jogar isso aqui SE você gostar de Dragon Ball. Por isso, a nota não deveria ser um 7,5 e sim um 6,5. É um jogo feitos para fãs, e também para tangas que viram um pedaço do anime e se encantaram com os músculos do Mestre Kame, e por isso só vai gastar horas e horas diante do videogame quem se agradar com o material.

Teoria dos jogos de continue: Em que o Atari é melhor que o PS3?

Games quinta-feira, 16 de agosto de 2007 – 10 comentários

Auge tecnológico: Gasta-se milhões de dólares na produção de games com um potencial gráfico inacreditável, jogabilidade inovadora, sonoplastia arranjada por orquestras famosíssimas e enredos melhores do que muitos filmes de Hollywood. Motion Capture, Polígonos, Pixels, Frame Rate, Anti-Serrilhado. Processadores mais potentes que de qualquer computador doméstico. Gênios da digitalização enclausurados em salas escuras 24 horas por dia. Tudo isso em prol da indústria mais rentável do entretenimento doméstico, o videogame.

Cronologicamente divide-se a história dos consoles em 7 gerações, que, procurando rapidinho no Google, vamos de um simples 4 bits Magnavox Odyssey 100 (1972) à uma central que reúne a maioria dos aparelhos de diversão doméstica, o Playstation 3. Do PONG ao Grand Theft Auto IV há um espaço de mais ou menos 35 anos, bilhões de pixels, milhões de dólares e três ou quatro gerações de produtores de games. Mas sempre um único objetivo: promover a diversão dos jogadores.

Um dicionário qualquer fala sobre divertimento: entretenimento, distração, recreio… Mas no mundo dos games essa forma de se divertir vai além. Conseguir completar uma fase trás uma sensação de vitória. Derrotar um boss difícil nos dá um sentimento de dever cumprido. Passar daquele level que você estava parado há dias é um êxtase. Zerar um jogo, é motivo para comemorar. Ou não é? E deve ser por isso que os jogos eletrônicos sempre fascinaram jovens, velhos, homens e mulheres em todo o mundo.

Mas, essa diversão que a gente está falando é muito ligada á dificuldade do jogo. Quanto mais difícil conseguir cumprir o objetivo do game, maior será a euforia da vitória. Aí que está o problema. Essas “next-gen” têm uma proposta diferente: aumentar o tamanho do game em qualidade (gráfico, som e jogabilidade), criar infinitos novos modos de jogo, preencher um disco com 20 ou 30 GB de informação, tudo isso para proporcionar mais horas de game-play, e fazer com que o título seja um investimento financeiro rentável para o comprador: quanto mais tempo de diversão melhor. Enquanto em um Atari, por exemplo, a máxima era: quanto maior o nível de dificuldade, melhor.

Em Donkey Kong, River Raid, Frogger e Space Invaders (há bons 20 anos atrás…) você só tinha 3 ou 4 vidas para terminar um jogo inteiro, e, quando lá, alguns continues. Para quem jogou Alex Kid e até os primeiros Super Marios, sabe da quantidade de vontade, atenção, gana e reflexos investidos para ter a inexplicável sensação de zerar um jogo – com 3 ou 4 vidas e alguns continues. É claro que o potencial dos games atuais é encantador. Mas todos terminam todos os jogos em meio a vidas infinitas, trips & tricks, checkpoints e memory cards – dedicando apenas tempo. Todos são vencedores…

Não acho que essa mudança de “menos diversão por mais tempo de jogo” foi um avanço natural da indústria dos games. Foi, sim, uma estratégia inteligente de lucro das produtoras para que seus jogos, cada vez mais, prendam os jogadores por meses a fio – reprisando logomarcas, produtos e personagens – esquecendo do único e principal objetivo dos games: a diversão em vencer!

Eu quero jogos de continue!

Leo “prosopopeio” Cardoso – prosopopeio@atoouefeito.com

Fast-food Reviews 002: Playstation Portable

Games segunda-feira, 13 de agosto de 2007 – 4 comentários

Não sabe como funcionam essas reviews? Veja a introdução aqui.

Crazy Taxi: Fare Wars.

Só eu tinha um Dreamcast no Brasil. Eu sei, porque nunca vi outro por aí, e as pessoas me olhavam esquisito quando eu falava que tinha um. E por isso, só eu joguei Crazy Taxi no Dreamcast, em 2000.

É o típico jogo que você ouve falar, mas não cai na sua mão nunca para experimentar. É claro, ele teve versões para PS2 e Game Cube, mas as duas ficaram terríveis. Ports mal-feitos do Dreamcast, só serviram pra deixar má-impressão em quem jogou.

Portanto, aproveite agora a sua chance de jogar esse ótimo título, que recebeu uma versão completíssima no PSP. Essa versão tem os dois Crazy Taxi lançados, em versões console e arcade, além de uma série de mini-games que vão sendo liberados conforme você joga. Não estamos falando de Gran Turismo aqui; Crazy Taxi é diversão rápida e descompromissada, e casa perfeitamente com o portátil da Sony.

Julgamento final: Jogo raso como um pires, mas é diversão garantida.

Harvest Moon: Boy & Girl

Harvest Moon é um daqueles joguinhos motherfucker, com história boba, jogabilidade idem, mas que você não consegue largar. É feito pra pegar os jogadores obsessivos, maníacos por detalhes, tarados por gerenciamento. O mesmo tipo de cara que jogava Elifoot e Championship Manager.

Bom, se você é um desses caras, deixe de lado essa nova versão de Harvest Moon. Porque ela ficou uma MERDA, daquelas fumegantes, e que deixam marca na privada. É exatamente o tipo de lançamento que contribui para piorar a fama do PSP, um portátil que já é bastante criticado por receber vários remakes do PS2, ao invés de jogos originais. Por si só, isso não é ruim. Afinal, ninguém reclama de jogar Grand Theft Auto no PSP. O problema é quando relançam remakes de jogos do PLAYSTATION 1! Como é o caso de Harvest Moon.

Não mudaram absolutamente nada das versões originais de Harvest Moon: Back to Nature. Nem pra fazer uma atualização dos gráficos, porra! Eles simplesmente esticaram o jogo pra encaixar na tela widescreen do PSP, e ficou essa beleza que você pode ver no screenshot aí em cima. Tudo embaçado e deformado. Deprimente.

Julgamento final: Mais um remake porco. Evite.

Alien Syndrome

Eis um caso interessante. Alien Syndrome realmente não é um jogo ruim, apesar de todas as críticas que vi em outros sites. Apesar do nome, não é um remake de nenhum dos outros Alien Syndrome já lançados. Possui gráficos e ambientes interessantes, dentro de uma concepção sci-fi que se vê pouco no PSP. Tem uma progressão interessante do personagem, com opções de habilidades pra escolher, além da modificação das estatísticas da heroína. Armas e armaduras em abundância. É um Action RPG razoavelmente competente.

Mas enche o saco. Enche o saco muito rápido.

Acho que o problema não é do jogo. Mesmo. Acho que nós, jogadores, é que já fomos inundados por tantos clones de Diablo, que simplesmente não aguentamos mais esse tipo de jogo. Pra mim, pelo menos, o ciclo se fechou com Dungeon Siege II, que fez tudo que era possível dentro do gênero. Não é á toa que a Blizzard não lançou Diablo III até hoje, e provavelmente nunca o fará, enquanto não encontrarem uma maneira de reciclar a fórmula de hack n’slash.

Alien Syndrome, portanto, é mais do mesmo. Pra decidir se você vai jogar ou não, antes pense em que tipo de jogador você é: se você jogou e curtiu MUITO Untold Legends e Dungeon Siege (os dois no PSP), então manda ver. Se você já está de saco cheio desse gênero, não é esse jogo que vai te surpreender.

Julgamento final: Diablo. Curte?

Ismo: Olhe aonde ele chega.

Games domingo, 12 de agosto de 2007 – 1 comentário

http://www.n4g.com/gaming/News-58581.aspx

Um rapaz de 13 anos foi detido por vandalizar a seção onde se vendem PS3 em uma Toys ‘R Us nos EUA. Ele pichou os stands dos PlayStations da loja com uma caneta que não dá pra remover.

Parabéns Microsoft, mais um pra comprar o 360 sem reclamar de seu projeto ridículo.

confira

quem?

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