Desde o final de Sons of Anarchy eu não acompanho uma série que me deixe tão tenso e esperando pelo pior a qualquer momento. Shut Eye é uma série do Hulu, que, pra quem não sabe, é um serviço de streaming tipo a Netflix. A série aborda a máfia cigana dos falsos videntes, bom, pelo menos até um desses falsos videntes começar a ter visões de verdade. Eu não sei que tipo de mandinga essa série fez pra mim, mas eu fiquei fascinado por todos os personagens desde o primeiro episódio. Bom, talvez com exceção da mulher safada do protagonista.
Eu sempre gostei de coisas de terror. Não só de terror, mas que abordem o sobrenatural em geral. Mas se tem uma coisa que eu tento manter distância é quando dizem que a história, por mais que seja mentira, é baseada em fatos reais. Até hoje eu acho que 3:00 é a hora do demônio por causa do Exorcismo de Emily Rose e como bom amante da insônia que sou, tô sempre acordado por essas horas, o que é sempre um sofrimento. E como a produção de O Exorcista é cercada de casos inexplicáveis e lendas urbanas, eu sempre tive um puta dum cagaço do filme, tendo assistido só uma vez quando era criança e não tinha conhecimento das “histórias reais” da gravação. Mas aí estreou essa porra de série do Exorcista, que é foda pra caralho e me obrigou a ignorar esse cagaço e assistir a porra toda. Não sei se to feliz ou não. Afinal, em algum momento a bad vai me pegar.
Tem spoiler da série pra xuxu, então não dá mole pra Pazuzu. A série tem que ver, antes desse texto ler. Ass: Etrigan.
Não poderia começar esse texto de outra forma se não citando Misfits. Quer dizer, eu até poderia começar esse texto de outra forma, bastava formular outra frase, mas acho que essa é a melhor maneira de começar o texto. Porra, que saudades de Misfits, caras. Enfim, Crazyhead é a mais nova série de Howard Overman, também criador de Misfits, e é uma ótima maneira que temos pra matar as saudades daquele grupo de delinquentes que tanto amamos.
O ano está acabando e eu duvido que tenha tempo de conferir mais coisas novas nessas próximas semanas que antecedem a virada para 2017. [Nota do editor: Esse texto foi escrito em meados de novembro.] Acho que já dá pra ter um panorama sobre o que a TV ofereceu de bom e ruim em termos de entretenimento. Como sou uma pessoa positivona, vou focar no que foi bom, porque não quero trazer mais bad vibes falando da segunda temporada de Pânico ou de Slasher, série canadense que se inspirou de leve em Seven, mas saiu toda cagada. Se não for pra falar de coisa boa, nem quero. continue lendo »
Excelentíssimo Senhor Steven Moffat disse que precisa dar um abraço no filho mais novo e anunciou que não teríamos uma temporada de Doctor Who em 2016, apenas um especial de Natal onde conheceríamos a nova companheira do Doutor, uma vez que Clara não aguentou mais o tranco. Pra compensar a falta de uma nova temporada do Doutor Quem, foi anunciado então um novo Spin Off que se passa em Coal Hill, lugar mega clássico da série, já que nos foi apresentado lá na primeira temporada da série clássica.
Primeira produção original da Netflix Brasil, 3% é mais uma história sobre como uma aprovação na juventude pode mudar a vida das pessoas e como isso é ridículo, injusto e blá, blá, blá. O problema aqui é que uma tempestade sobre jovens contra o sistema atingiu, destruiu e saturou tanto TV quanto cinema nos últimos anos e é bem provável que tenha sido essa tempestade que fez 3% ser produzida, o que é um puta dum vacilo ainda maior, já que o piloto de 3% existe desde 2011.
Zorn (Jason Sudeikis) é um lendário guerreiro animado que volta à Terra depois de dez anos batalhando numa guerra intergaláctica. De volta a Orange County, ele pretende se reconectar ao filho (Johnny Pemberton) e à ex-mulher Edie (Cheryl Hines), mas vai enfrentar a concorrência de Craig (Tim Meadows) pelo coração da esposa enquanto tenta se readaptar à vida “normal”.
A melhor série do ano chegou ao fim e abriu um leque de infinitas possibilidades para as próximas quatro temporadas. E eu, como bom desocupado que sou, listei aqui CINCO teorias sobre o que pode estar a caminho, se é que teoria é a palavra certa a ser usada aqui. Enfim, é um vídeo, pra que cê tá lendo isso aqui? continue lendo »
Fazia tempo que eu não assistia um episódio tão ruim e mal escrito como esse. Acho que nem o pior escritor de fanfic seria capaz de produzir algo tão bosta quanto esse episódio. Lúcifer, mais uma vez descaracterizado, possui o presidente dos Estados Unidos e ao invés de explodir a porra toda resolve viver um romance e ter um filho. Sim, Lúcifer Jr. está a caminho. Mas isso nem foi o pior do episódio, ruim mesmo foi a forçada de barra no final do episódio com os Winchesters sendo presos pelo serviço secreto. Eu tô revendo as primeiras cinco temporadas e, mano do céu, que tristeza ver aquela série bem escrita e planejada se tornar essa fossa de roteiros amadores. Mas ainda há uma luz no fim do túnel.