Overdose Sci-Fi: Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull)

Cinema quinta-feira, 22 de maio de 2008 – 3 comentários

QUÊ? Como assim Indiana Jones no Overdose SCI-FI? Pois é, nem eu esperava, mas foi o que o senhor-faz-filmes-pé-no-saco, George Lucas, nos proporcionou. Isso nem foi dito na sinopse (não vou fazer outra por aqui, se contentem com o link, ok?), então eu fui ao cinema na esperança de assistir a mais um filme de aventura do vovô Indy e Só… mas aí veio este “ingrediente especial”. Não sei se foi ingenuidade ou falta de informação da minha parte, mas eu fiquei surpreso. E, de uma certa forma, decepcionado.

O filme NÃO É um Sci-Fi, só contém elementos de tal gênero. Vai com calma.

Eu pensava que o próprio INDY era a caveira, aliás.

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Excepcionais. Tirando as partes em que incluem a música tema da série em versões de suspense, o que eu achei completamente broxante e fora de sincronia. Já em relação aos efeitos visuais, ao menos nisso George Lucas e sua equipe (sem se esquecer de Steven Spielberg, é claro) não decepcionam. Destaque para as lutas em cima de carros e para a cena final. Mas Harrison Ford não precisou de tanta ajuda neste quesito, apesar da idade. Pelo contrário, Shia LaBeouf foi quem precisou de uma mãozinha com os macacos (SPOILER SUBLIMINAR DETECTED).

ENREDO

Indiana Jones. Tirando a parte da ficção científica, é claro. As cenas de suspense, descobertas e tudo mais, tiram a atenção de muitos (mas nem tanto) furos no roteiro. Afinal, por que DIABOS um arqueólogo vai até METADE de uma “missão”, aquela que basicamente seria a mais FODA de sua vida, e decide voltar? Ololco! Vez ou outra os caras meio que ficaram sem saída em algumas cenas, encheram o peito e gritaram: CENA TRAAAAAAAAAAASH! Na cena final, rolou algo que eu chamaria de “descarga ao contrário”. É rir pra não chorar.

PERSONAGENS

Shia LaBeouf (Mutt Williams) roubou a cena por diversas vezes. Sério, esse cara é muito bom e pode ser considerado um PERIGO para Harrison Ford – um monstro, mas com o brilho ofuscado em diversas vezes por LaBeouf. É MUITA moral roubar a cena do INDIANA JONES, ou então Spielberg perdeu MESMO o jeito. Cate Blanchett (Irina Spalko) fez o tipo de vilã que eu particularmente não gosto, além de não representar muito perigo não fosse seu EXÉRCITO. Sean Connery foi BEM melhor que ela e, pasmem, a participação do cara foi aparecer em uma FOTO. Karen Allen (Marion Ravenhood) não apareceu muito, mas o bastante pra divertir. Assim como John Hurt (Oxley), que foi um maluco e tanto. De resto, um elenco razoável.

SCI-FI

George Lucas disse que, se dependesse dele, o filme contaria com ET’s e tudo mais, se bobear o Darth Vader apareceria por lá pra… ter uma aula com Indy. Felizmente Spielberg segurou o cara, mas… ninguém segurou Spielberg. Enfim, a ficção científica inserida aqui é bem clássica, ao menos. Porém, deu a impressão de que faltou algo, mas é pelo contrário: Chegou a PASSAR dos limites. E não, eu não sou fã xiita de Indiana Jones. Sempre preferi A Lenda do Tesouro Perdido, tanto o primeiro filme quanto o segundo.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PóS INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL

Sinceramente, esse filme tá na “zona de rebaixamento” dos blockbusters. Imagino que a bilheteria seja maior que a de alguns, mas Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal é um filme que Só diverte, não empolga. Tirando as cenas de Shia LaBeouf, claro. E não é só o AOE que tá caindo em cima do filme, acreditem.

O pôster indica um filme melhor, acredite.

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull (124 minutos – Aventura / Sci-Fi)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: David Koepp, George Lucas, Jeff Nathanson
Elenco: Harrison Ford, Shia LaBeouf, Cate Blanchett, Karen Allen, Ray Winstone, John Hurt, Jim Broadbent

Overdose Sci-Fi: De Volta para o Futuro Parte II (Back to the Future Part II)

Cinema quinta-feira, 22 de maio de 2008 – 0 comentários

Se todas as trilogias fossem colocadas juntas e discutidas as continuações, as segundas partes possivelmente seriam os “melhores filmes” e no caso de De Volta para o Futuro, bem, na minha opinião, ele não é O MELHOR, ficando ao lado de De Volta para o Futuro Parte III. Para quem não sabe, na Parte II vemos o doutor Brown encontrando Martin McFly novamente e o convocando, agora junto da namorada Jennifer, para ir trinta anos á frente (2015, numa versão hypada) e salvar… Os seus filhos! Nessa segunda parte da história, o Paradoxo temporal é levado ao extremo e vemos várias oportunidades para a realidade simplesmente implodir e levar todo mundo junto.

Mesmo no futuro os Nike Shox continuam caros pra caramba!

Algo que talvez não eleve tanto o conceito dessa segunda parte para mim é que ela se torna um pouco confusa, mas não no sentido de inteligência, só não é tão divertida. As idas e vindas dos anos é muito boa, e certas cenas, como a sequência na casa dos McFly em 2015 e a jogada inteligentíssima da “correspondência” na sequência final do filme acrescentam muito á mitologia. Fantástico e encaixado no universo complexo de De Volta para o Futuro.

Biff em um momento de brilhante conclusão: PEGA ELE!!!

As interpetações parecem melhores nesse filme e nunca vi tanto McFly junto (Inclusive o mesmo McFly se cruzando com sua versão do passado e futuro). A conversa indireta de Emmett Brown com sua versão de 1955 me faz pensar em quão inteligentes podem ser as cenas envolvendo Christopher Lloyd. Genial mesmo. Até mesmo Elizabeth Shue (Novinha e substituindo Claudia Wells), como Jennifer, tem participação considerável e consegue cumprir seu papel. Aliás, seria injustiça dizer que sua personagem não é a peça chave da trama no futuro. Além de um rostinho bonito (Mas faltando um pouco de corpo nela) a guria tinha talento. A trilha sonora continua ótima e aquela sequência que toca sempre que algo importante acontece ainda é inesquecível. Pena que aqui não tenha uma música para fazer o mesmo efeito de Johnny B. Goode do original.

Um último ponto interessante: A evolução para carro voador do DeLorean foi um dos elementos mais espertos da série. Não só encaixou com a visão futurista como também tornou a máquina ainda mais atraente para os “descerebrados adolescentes estado-unidenses que só pensam em carros”, que viam no DeLorean o mais irado veículo que eles poderiam querer. Fala sério! Quem não queria subir com o DeLorean e parar de enfrentar a porcaria do trânsito brasileiro, han? São Paulo seria um lugar mais agradável… Ah, esquece, tá virando utopia…

De Volta para o Futuro Parte II

Back to the Future Part II (108 minutos – Aventura/Ficção Científica)
Lançamento: EUA, 1989
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis, Bob Gale
Elenco: Michael J. Fox, Elizabeth Shue, Cristopher Lloyd, Lea Tompson, Jeffrey Weisman, Thomas F. Wilson

Overdose Sci-Fi: A Vida, O Universo e Tudo Mais (Douglas Adams)

Livros quinta-feira, 22 de maio de 2008 – 2 comentários

E aqui estamos para mais uma resenha dessa série, agora com o livro mais significante de todos, assim como o primeiro, o segundo e todos os que vem depois desse. Na realidade, toda a série é FODA, só falei isso pra que todos vocês tenham certeza que ler essa série é a melhor opção.
Iniciando de maneira diferente do livro anterior, esse se inicia 5 anos depois dos acontecimentos que levaram Arthur Dent de volta para a Terra na época Pré-Histórica. Logo depois de encontrar Ford Prefect e de pegarem um sofá a unha, eles são lançados para o tempo atual, no meio de um campo de criquete, exatamente no meio de uma partida que logo é interrompida por causa de um ataque de robôs que aparecem do nada em uma nave.
Tudo isso é só a introdução de uma nova viagem pelos locais mais estranhos da galáxia, acompanhados de Slartibartfast e sua nave protegida por um POP (Problema de Outra Pessoa), o Propulsor Bistromático, uma nave que se assemelha muito a um… restaurante.
O problema dessa vez envolve uma raça chamada Krikkit, que foi aprisionada há muito tempo em um lugar inacessível, que só poderia ser aberto com uma chave que, por coincidência, foi dividida em CINCO partes e espalhadas por toda a galáxia. Os robôs interessados em libertar a raça estão juntando os pedaços e é tarefa de Arthur, Ford e Slartibartfast impedirem que eles tenham sucesso nessa tarefa.
Nesse volume, temos passagens interessantes, como a parte que Arthur Descobre como errar o chão, um pouco sobre a sociedade na galáxia, que tem tantas raças diferentes e estranhas, capazes de fazer as coisas mais incríveis e idiotas.
A aparição de algo que tem a sina de sempre ser morto por Arthur resolve confrontá-lo também, em uma das partes mais estranhas e tensas do livro, senão a única, pois o restante dela é nonsense puro. Essa mesma parte explica uma frase sem sentido dita no primeiro volume também, o que me fez reler todos os livros para juntar alguns pontos que depois disso tem algum sentido.
Digo que esse é o livro mais movimentado de todos, com a participação de todos os personagens de antes, mais alguns que tem suas aparições relâmpago apenas nesse volume. A raça de Krikkit é um bom exemplo de tipos de pessoas que dá pra analisar e tirar algumas lições dela, recomendo prestar atenção as partes que ela é citada, pois isso pode ser um reflexo do que ainda pode acontecer…
Amanhã, a quarta parte dessa série entra em cena, considerada como a última por alguns fãs, que ignoram o último livro. Não percam.

A Vida, O Universo e Tudo Mais

Life, The Universe And Everything
Ano de Edição: 1982
Autor: Douglas Adams
Número de Páginas: 221
Editora:Editora Sextante

Overdose Sci-Fi: De Volta para o Futuro (Back to the Future)

Cinema quarta-feira, 21 de maio de 2008 – 1 comentário

Cinco palavras: O melhor filme de todos. Se você chegou até aqui e NUNCA VIU DE VOLTA PARA O FUTURO… Dê meia volta e pegue o seu kit-suicídio na saída. Além de ser teoricamente imposssível (Cê não tem Globo, véio?!?), é improvável que você tenha resistido a ver ao menos a cena do Martin McFly tocando Johnny B. Goode. Sério, cara. Este filme tem três dos quesitos mínimos para ser um filme bom pra mim: Trilha Sonora (Johnny B. Goode!!!), personagens cativantes e uma boa história. A fotografia não é nada quando você se dá de frente com uma trama simples, mas que, com o avanço da história, começa a tomar uma forma que fica dificil de não prestar atenção.

Momento McCartney

Tá, uma colher de chá. Se você nunca viu o filme, a história fala de Martin McFly, um adolescente comum do cinema estado-unidense. Ou seja, ele é um ferrado, mas tem uma gata de namorada, toca numa banda e rula na escola. Martin tem amizades estranhas, como o Doutor Emmett Brown (Christopher Lloyd, tão bom quanto em Família Addams), um cientista maluco que, além da óbvia mania de inventar novas ferramentas para a humanidade (Como o Profº Pardal, saca?), simplesmente cria uma máquina do tempo utilizando o método McGyver: Una um carro maneiro, no caso um DeLorean, e uma caixa de fusão nuclear. Martin acidentalmente acaba ativando a máquina, enquanto fugia de um tiroteio, e vai parar trinta anos no passado, época em seus pais ainda faziam o colegial e o doutor Emmett Brown sequer imaginava que ia conhecê-lo. Trancado no passado porque a máquina ficou avariada na viagem, Martin é obrigado a conviver um tempo com a geração cinquentista enquanto tenta fazer o DeLorean funcionar.

De Volta para o Futuro tem uma característica interessante: Ser uma ficção científica que você não precisa entender nada, simplesmente sentar na poltrona e se divertir. Porém, se quiser pensar, tem bastante coisa pra deixar você ocupado. As tiradas são inteligentes e ao mesmo tempo comuns, daquelas que você ouve e sente o riso chegar na boca. E é um filme polêmico. Afinal, quantas histórias hollywoodianas você já viu em que o protagonista beija a própria mãe na boca? E de língua! Não que Martin seja chegado num incesto, mas a gordinha (heh!) que sua mãe era não dá trégua para o ilustre desconhecido que chegou á cidade para “abalar”.

“-Parabéns, você é um jovem incestuoso”

Outro ponto forte da história é que ela não desperdiça detalhes. Situações insignificantes que normalmente não representariam nada podem ser exatamente as chaves que vão gerar a próxima grande virada ou trazer mais problemas, podendo mudar o futuro de maneiras que não podem ser previstas. Nota para o final aberto, descaradamente esperando uma continuação. Não tinha como ser de outra forma. Ah! E por que eu considero esse o melhor dos três? Além de ser o primeiro, é o mais coeso, ainda que não totalmente, além de ser a primeira vez que encontramos McFly e Brown, ilesos de qualquer estrondo de fama dos filmes seguintes. Obrigatório na estante de qualquer um que goste de filmes divertidos. Já está na minha.

De Volta para o Futuro

Back to the Future ( 117 minutos – Aventura/Ficção Científica)
Lançamento: EUA, 1985
Direção: Robert Zemeckis
Roteiro: Robert Zemeckis e Bob Gale
Elenco: Michael J. Fox, Christopher Lloyd, Lea Thompson, Crispin Glover, Thomas F. Wilson

Overdose Sci-Fi: O Restaurante do Fim do Universo (Douglas Adams)

Livros quarta-feira, 21 de maio de 2008 – 2 comentários

Continuando com as resenhas sobre a série O Mochileiro das Galáxias, vamos agora para o segundo volume. O primeiro você pode conferir a resenha aqui.
Depois de percorrerem os cantos mais escuros do universo, conhecer a verdadeira história do planeta Terra, serem ameaçados, alvos de tiros de Raio-da-morte, quem é que não ficaria com fome? É exatamente essa situação que se encontra os personagens do livro, que se inicia algumas horas depois do final do volume anterior. Os Vogons que os perseguiam ainda estão em seu encalço, algo que eles descobrem tarde demais, quando a nave está preocupada com um problema mais importante e sem condições de se defender. Em uma atitude desesperada, Zaphod invoca seus ancestrais para que eles possam salvar suas vidas, que estão perto do fim. Algo dá errado e Zaphod juntamente com Marvin vão para um lugar muito diferente do que estavam, mais exatamente em Beta da Ursa menor, a sede do Guia do Mochileiro das galáxias.
Se comparado ao volume anterior, que mostrava mais como Arthur se adaptava as suas bruscas mudanças, esse se foca mais em Zaphod e sua parte do cérebro inacessível. Essa parte do cérebro dele é a que tem as idéias importantes, mas que se fossem descobertas, impediriam que ele fosse o presidente da galáxia. Essa área as vezes aparece e joga umas idéias nada divertidas para ele, coisas que ele tem que fazer senão sua vida focada na felicidade não fica assim tão feliz e lá vai ele em frente, fazer algo que não quer para que tudo volte ao normal para ele.
Muitas das idéias apresentadas nesse livros são aquelas que dão pra pensar um bocado, como a parte que explica o funcionamento do Vórtice de perspectiva total, uma máquina que basicamente mostra exatamente a sua posição no universo em uma visão de fora dele.
A parte que eles estão no restaurante também é algo que é legal, pois todos estão reunidos na mesa, falando besteira, enchendo o saco um dos outros e explicando teorias mais loucas ainda que só servem para que cheguemos a conclusão de que Adams era um gênio mesmo.
Peço para darem atenção especial ao capítulo 7 do livro, um dos que eu leio sempre que posso. Não direi o que acontece nele, só digo que quem é o personagem focado nesse em especial é Marvin.
Dessa vez, o final da história deixa em aberto uma grande revolução na história, fazendo com que as mais estranhas e bizarras teorias brotem na cabeça do leitor, o forçando a ler o próximo volume para ver o quão certo ou errado elas estão em relação a verdade. Mas é claro, isso é só amanhã, esperem…

O Restaurante do Fim do Universo

The Restaurant At The End of The Universe
Ano de Edição: 1980
Autor: Douglas Adams
Número de Páginas: 229
Editora:Editora Sextante

Overdose Sci-Fi: O Guia do Mochileiro das Galáxias (Douglas Adams)

Livros terça-feira, 20 de maio de 2008 – 7 comentários

Depois de quase um ano de site, finalmente consegui uma justificativa para falar sobre essa série de livros, pois não queria falar sobre ela assim, sem ter um motivo forte o suficiente. Então, aproveitando o Dia da toalha que se aproxima e que estamos no overdose Sobre Sci-Fi, vamos em frente para destrinchar essa trilogia de 5 livros.
Como não podia ser diferente, (ou podia?) vamos começar pelo primeiro volume da série, conhecido pelo título de O Guia do Mochileiro das Galáxias.
Esse primeiro livro é nada mais do que um grande começo de uma viagem que não tem ponto de volta, porque ele foi destruído. Arthur Dent era um cara comum, talvez comum até demais, com uma grande dose de azar a dominar a sua vida. Um dia, pouco antes de sua casa ser destruída, seu amigo chamado Ford Prefect o chama para ir ao bar tomar umas e terem uma conversa séria. Nessa conversa, ele revela para Arthur que não é um humano, mas sim um viajante espacial, mais exatamente de Betelgeuse. Paralelamente a esse fato, uma frota de naves Vogon se posiciona para destruir a Terra, porque ela está no caminho de uma construção e deve ser removida dali. Como bons mochileiros, os dois se hidratam o máximo possível (no bar, sacou?) e pegam uma carona em uma dessa naves Vogon, que são a raça que mais odeia mochileiros.
Daí pra frente, o livro se foca em Arthur Dent e suas impressões sobre o universo. Mas isso não dura muito, pois outros personagens tão ou mais loucos que os dois antes apresentados aparecem na história, adicionando a ela um elemento que tem grande importância nos livros seguintes da série: A improbabilidade infinita, principal motivo que faz a nave coração de ouro se movimentar a velocidades Impossíveis, de acordo com o próprio livro:

Quando o Gerador de Improbabilidade Infinita alcança improbabilidade infinita, ele passa por todos os pontos do Universo quase que ao mesmo tempo. Resumindo: Você nunca sabe onde vai parar, e nem que espécie vai ser quando chegar.

O responsável por essa nave é uma figura chamada Zaphod, o presidente da galáxia que rouba-a pouco antes de ela ser apresentada ao público. Há também a personagem feminina chamada Trillian, que tem seus poucos momentos, mas fica muito jogada ao canto. Agora, só pra puxar um pouco o saco, vou falar do personagem mais conhecido de todos, o personagem que me fez querer chegar ao fim de todos os livros. Esse personagem é o Marvin.
Um robô que tem um cérebro do tamanho de um planeta e um QI 30 bilhões de vezes maior que o de um humano. Esse fato faz com que ele fique deprimido, pois não existe tarefa conhecida que possa usar toda a sua capacidade cerebral, o que faz ele ter um total desprezo por tudo que é vivo. Tal personagem assim não poderia ser deixado de lado, tendo sua presença garantida em quase todos os momentos do livro. Sua participação no segundo livro é ainda mais importante, mas isso é pra ser dito na próxima resenha.

O Guia do Mochileiro das Galáxias

The hitchkiker Guide to the galaxy
Ano de Edição: 1979
Autor: Douglas Adams
Número de Páginas: 204
Editora:Editora Sextante

Overdose Sci-Fi: Dossiê Arquivo X

Sit.Com terça-feira, 20 de maio de 2008 – 2 comentários

Claro que para o Overdose Sci-Fi poderiam ter escolhido qualquer série, principalmente algo mais do gênero ficção científica, mas como esquecer da série que há mais de 10 anos mexeu com as estruturas do gênero – mesmo sendo apenas uma série televisiva – Arquivo X? Pode não ser a série predileta de críticos, porém valorizou e popularizou um gênero que andava em baixa em Hollywood. No entanto, abraçou também o sobrenatural, o terror e as conspirações governamentais.

A série conta a história de dois agentes do FBI que procuram cegamente pela verdade. Durante os 9 anos em que os agentes trabalham com os arquivos X (arquivos sem explicação “abandonados” pelo FBI), eles já se depararam com ETs (o assunto principal da série), conspirações governamentais, e todo o tipo de prova, rapidamente omitidas, de que o governo dos Estados Unidos está escondendo a verdade do povo: ETs existem e pretendem invadir a Terra e colonizar a raça humana.

Os Personagens

Um dos grandes trunfos de Arquivo X, são o agente especial Fox Mulder (David Duchovny) e a agente especial Dana Scully (Gillian Anderson). Mulder era considerado um dos melhores agentes do FBI, até achar os arquivos X. Traumatizado pela perda da irmã, que foi abduzida quando ele tinha 12 anos, ele se interessou e muito por tais arquivos. O cara era meio paranóico, se assim quiserem chamar, acreditava em absolutamente tudo, desde lobisomens até formigas comedoras de gente, portanto passou a investigar tais arquivos que outros agentes do FBI não queriam investigar por sua natureza sobrenatural. Os seus colegas passaram a chamá-lo de “o estranho”, desde então.

Scully, que então lecionava na academia do FBI, foi designada para trabalhar com Mulder, dar uma explicação racional para cada caso, e assim, quem sabe, tirar Mulder dali. No entanto isso foi meio impossível de se fazer, simplesmente porque não havia explicação racional para tais casos. Scully acabou as poucos acreditando nas teorias de Mulder (sem nunca deixar de dizer “Deve haver uma explicação científica pra isso”).

Walter Skinner (Mitch Pileggi) – O diretor-assistente do FBI é o supervisor dos agentes Mulder e Scully. Por muitas vezes durante as primeiras temporadas ele se mostrou contra as ações de Mulder, mas essa postura mudou bastante. Skinner percebeu, a partir do seqüestro de Scully, que não podia confiar no sistema do qual fazia parte. Em Avatar, o primeiro episódio centrado nele, Skinner é acusado de um assassinato que não cometeu, meticulosamente planejado para incriminá-lo. Torna-se um aliado importante em Anasazi, sem o qual os agentes não teriam sobrevivido.

Canceroso (William B. Davis) – Mitológica figura dentro da principal trama da série, Canceroso representa o poder do governo americano, a necessidade de se esconder indícios ou fatos que “a humanidade não deve saber, para não causar um desespero global”. Ele, sem dúvida, sabe de tudo o que diz respeito á Verdade que Mulder tanto busca. Mandante até de mortes (em nome da América, é claro), frequentava sempre o escritório de Skinner ou mostrava-se reunido com o “Consortium” (conselho de conspiradores que aparece em vários episódios), fumando seu cigarro. Ele tem uma história bastante confusa, o pouco que sabemos dele é que, juntamente com o pai de Mulder (que era ligado ao governo) e alguns outros homens de importância, foram os responsáveis pela maior parte das ações do governo americano durante a infância do agente. Os episódios dão a entender que Bill Mulder quis se desvincular do grupo ao saber quais os propósitos do governo em relação ao seu trabalho (ligado á catalogação de DNA, como pode ser visto na trilogia de Anasazi), e para evitar que o mesmo revelasse os projetos a outros, teriam seqüestrado a irmã de Mulder, Samantha. Na verdade, Bill e C.G.B. Spender (o nome de Canceroso) estavam a par da negociação do governo com os alienígenas, e a questão do seqüestro foi uma garantia dada pelos humanos de que a aliança com os extraterrestres seria verdadeira.

Frohike, Byers e Langly – são membros do grupo Pistoleiro Solitário, que produz o fanzine “The Magic Bullet”, relacionado a conspirações governamentais e acobertamentos do mesmo governo. Seus membros são “teóricos da paranóia”, pois vêem a conspiração que pregam em todo lugar. Eles também constituem uma fonte de informações para Mulder, no que diz respeito a computadores e relatos de outros paranóicos dos EUA, que se comunicam com os rapazes do Pistoleiro. O sucesso dos personagens foi tanto, principalmente como alívio cômico, que Chris Carter (criador da série) criou uma série só deles que, infelizmente, rendeu apenas 13 episódios.

Agente John Doggett (Robert Patrick, foto) – Introduzido na oitava temporada, no episódio Within (Por Dentro). Ele é interpretado por Robert Patrick, que é o terceiro personagem a integrar os créditos da série. O que sabemos de Jonh Jay Dogget? Não muito, hão há como explicá-lo melhor, porque não os conhecemos, ainda. Carter o apresentou como um homem máculo. Ele é um ex-policial e ex-fusileiro naval também. Pensa que todos os casos podem ser resolvidos nos métodos corretos de investigação. Ele é totalmente cético e Tem de ver, tocar, cheirar e testar para acreditar. ao contrário da Scully, seu ceticimo não é baseado na ciência. Outros adjetivos para Dogget: inteligência e honestidade. Pudemos ver que um grande mistério habita a vida de Jonn Dogget: seu filho foi raptado, sumiu, e apesar de seus esforços, o agente não o encontrou, e esse mistério ainda irá aparecer nos casos de Arquivo X.

Alex Krycek (Nicholas Lea) – Agente especial, fora designado para trabalhar com Mulder a partir do episódio Sleepless, mas a aparente confiança que ele deveria despertar foi-se logo no final do mesmo. Na trilogia Duane Barry, ele mostra bem o seu lado: tenta matar Mulder, mata Duane a fim de incriminar Mulder e some sem dar satisfação alguma. Na verdade, o agente frio e calculista foi o principal executor dos planos do Canceroso. Matou também o pai de Mulder, roubou a fita digital de Skinner em Anasazi e, depois de escapar de um atentado visando matá-lo, resolveu vender os segredos do governo. Reapareceu em Piper Maru/Apocrypha, servindo como “meio de transporte” para uma gosma preta alienígena poder chegar até a sua nave. Já na quarta temporada, em Tunguska/Terma, surgiu novamente e, com o discurso de que iria ajudar Mulder a se vingar dos que tinham matado o pai dele, quase matou o agente outra vez. Mas aqui ele teve o seu merecido castigo: perdeu o braço, cortado a sangue frio .

Annabeth Gish (Monica Reyes, foto) – A agente Especial Monica Reys – Annabeth Gish, integra a série no 14º episódio -“This is Not Happening”, da 8ª temporada, para ajudar na busca por Mulder. O passado da nova personagem como agente em New Orleans envolve investigações de crimes ritualísticos e de cultos satânicos. Ela também teve um histórico com o agente John Doggett.

Garganta Profunda (Jerry Hardin) – Nome dado por Mulder a um de seus informantes durante o primeiro ano da série. No episódio The Erlenmeyer Flask, Garganta foi assassinado numa negociação perigosa. É dele um dos lemas da série, “Não confie em ninguém”, que representa a necessidade de Mulder estar sempre vigilante quanto áqueles que o cercam. Muitos não gostaram do fato dele ter morrido, mas Carter afirma que teve de fazer isso para mostrar que “ninguém é insubstituível” no seriado. Garganta era um informante que passava a Mulder fotos e documentos secretos, e muitas vezes norteava as investigações do agente. Além disso, ele manipulava Mulder não poucas vezes, o que de fato deve ter influenciado muito a Carter na decisão de tirá-lo do seriado

Mr. X (Steven Williams) – Tornou-se o informante de Mulder após a morte do Garganta. Portanto, apesar da necessidade de se desvincular a série dos informantes, ainda assim Arquivo X precisava de alguém que pudesse passar a Mulder informações secretas. E o “X” foi o canal. Para chamá-lo, Mulder usava duas tiras de fita adesiva no vidro de sua janela, formando a letra “X”. X é praticamente o oposto de Garganta: enquanto o último era mais calmo, reservado, X é violento e perigoso. Seria capaz de matar qualquer um (qualquer um mesmo) que interferisse em seus propósitos. Tem extremas habilidades em armas e lutas (um exemplo é a cena entre ele e Skinner em um elevador, no episódio End Game), o que torna-o ainda mais perigoso. Suas aparições no entanto foram extremamente raras, o que contribuiu para o bom-senso da série. Portanto, em casos muito especiais, Mulder chama o X para alguma ajuda.

Tramas

Abordando temas tais como teorias da conspiração envolvendo alienígenas, encobrimentos governamentais de alto nível e paranormalidade, a série conseguiu conjugar características de séries como A Quinta Dimensão, Além da Imaginação e Twin Peaks. Os episódios da mitologia da série ocorriam principalmente nos finais de temporadas e em algum momento do meio da temporada, normalmente contando com episódios duplos ou triplos para o desenvolvimento da história. Estes episódios contavam com tramas mais dramáticas, incluindo mortes de pessoas próximas aos agentes e revelações (mesmo que a conta-gotas) dos grandes segredos que envolviam os mistérios da trama.

Vários questionamentos foram colocados ao espectador, durante os nove anos de produção de Arquivo X, como, por exempo:

1 – O que aconteceu com Samantha Mulder, na infância de Mulder?
2 – Quem faz parte do governo secreto? E qual a real intenção dos informantes de Mulder?
3 – Eles estão mesmo aliados com aliens?
4 – O que de fato é o “Sindicato das Sombras”?
5 – Qual o papel do pai de Mulder na conspiração?
6 – O “Canceroso” é o verdadeiro pai de Mulder?
7 – O que é o óleo negro?
8 – Quem são os seres sem face, caçadores de recompensa?
9 – O que são os Supersoldados?

Os episódios de Arquivo X variavam entre estes centrados na conspiração, mas no decorrer natural da temporada eram abordados freqüentemente temas mais místicos, como satanismo, relato de aparições de fantasmas, em episódios que ficaram conhecidos como “monstros da semana”. Além deles, houveram diversos episódios de tom mais leve, com ênfase no humor. Vale lembrar que nestes episódios isolados, Arquivo X, contou com roteiros escritos pelos mestres da literatura de horror, Stephen King e Clive Barker (ambos fãs declarados da série).

Infelizmente, na sétima temporada começaram a surgir problemas, devido ao estrelismo de David Duchovny, que resolveu afastar-se da série para investir na sua carreira cinematográfica (que não rendeu muito ao ator, que somente agora, voltando a televisão com a série Californication, conseguiu arrebatar elogios novamente). Após muita insistência de Carter, ele acabou assinando contrato para participar de metade da oitava temporada. Mas isso levou ao surgimento de um novo agente para trabalhar com Scully na ausência de Mulder: John Doggett. Algum tempo depois, foi a vez da agente Mônica Reyes, que na oitava temporada participa de apenas alguns episódios. Além de novos personagens, isto também levou ao surgimento de novas tramas que não ficaram muito bem encaixadas na mitologia da série, como o filho de Scully e os Supersoldados. No nono ano, Dogget e Mônica passaram a ser definitivamente a nova dupla, com Scully sendo apenas uma espécie de consultora deles. Fox Mulder só retornou no episódio final da série que explica, detalhadamente, o que foi a conspiração.

Mídias

Se houvesse internet, orkut e fóruns como hoje em dia, possivelmente, a interação entre a série e seus fãs seria tão grande como ocorre com Lost. Mesmo assim, Arquivo X angariou milhões de fãs pelo mundo, criou marcas como Excers (para os fãs da série) e outros nomes específicos do universo da série como Shippers (para os fãs que torciam pela união amorosa dos protagonistas). A série no que pode aproveitar rendeu games, livros com narrativas de episódios ou mesmo tramas inéditas.

Outro tipo de livro que Arquivo X rendeu foram os livros que relatavam os bastidores de cada temporada com guia de episódio e curiosidades de cada um, além de diversas entrevistas com todos os envolvidos na produção (nem preciso dizer que tenho 3 livros aqui na minha coleção).

Enfim, Arquivo X começou timidamente mas se tornou uma febre mundial nos anos 90. Apesar da perceptível queda na qualidade da série em suas últimas temporadas, mesmo nelas encontramos episódios excelentes, acima da média do que se produz na televisão mundial. Portanto, Arquivo X pode, merecidamente, ser considerada uma das melhores séries de TV em todos os tempos.

Overdose Sci-Fi: Minority Report: A Nova Lei (Minority Report)

Cinema segunda-feira, 19 de maio de 2008 – 0 comentários

Esses filmes que tentam abordar algum aspecto futurista sempre têm partes que acertam e que erram pra caramba. Minority Report não é diferente. Desde o início do filme, tive a impressão de que ele ia ter algo que me faria me surpreender, mas é claro, ainda não sabia o que era.
No ano de 2054, os casos de homicídio que ocorrem são próximos de zero. Tudo isso é por causa de um sistema criado para prever crimes e prender os futuros assassinos antes de os realizarem. Isso é por causa de certas pessoas que têm essa capacidade de ver o futuro, os chamados pré-cogs. Mas apesar disso, essas 3 pessoas ficam em um estado semi-adormecido em que suas visões podem ser identificadas por programas e analisadas por uma equipe, essa sim a responsável por conseguir todos os dados necessários para evitar o crime.

Os Pré-cogs

Tudo ia muito bem, até que um desses Pré-cogs tem uma visão de que um cara chamado John Anderton iria matar uma pessoa dali a 36 horas. Seria apenas tarefa rotineira, se não fosse um porém: John Anderton era o policial que analisava esses fatos e comandava a equipe de prevenção de crimes.
Daí em diante, o filme se concentra em mostrar a fuga dele para tentar provar que o sistema é errado, indo até as ultimas conseqüências para provar sua inocência.

Até leva umas porradas

Baseado em um conto com o mesmo título de Philip K. Dick, o filme é um bom exemplo de um futuro que ainda pode acontecer, dado ao grande numero de elementos nada distantes da realidade atual, como as telas de toque que o personagem de Tom Cruise manipula ou os sistemas de comunicação e reprodução de vídeos mostrados durante o filme. Acredite, é um bom exercício mental ficar tentando identificar as tecnologias que aparecem no longa, juntamente com as marcas que lhe são atribuídas a eles. Por exemplo, sei que no futuro possivelmente terá PEPSI.
Com ação do início ao fim, esse filme tem bons momentos, como a parte em que ele vai a um médico de credibilidade duvidosa se submeter a uma operação. Ou a parte que ele resolve fugir de seu próprio automóvel, cenas que valem a pena rever, juntamente com outras que aparecem mais a frente e que não vou citar aqui, pois espero que vocês decidam por si mesmos as melhores cenas.

Minority Report – A Nova Lei

Minority Report (146 minutos – Ficção científica)
Lançamento: 2002, Estados Unidos
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Baseado em conto de Philip K. Dick, com roteiro de Scott Frank, Jon Cohen
Elenco: Tom Cruise, Max von Sydow, Steve Harris, Neal McDonough, Patrick Kilpatrick, Jessica Capshaw, Richard Coca e muitos outros

Overdose Sci-Fi: Dia da Toalha

Livros segunda-feira, 19 de maio de 2008 – 2 comentários

Bom, pra mim é meio difícil falar algo de novo sobre esse dia, então farei um esforço pra colocar algo original sobre isso aqui, ok?
Antes de tudo, vamos ao inicio de tudo, lá pelo longínquo ano de… 2001. Esse foi o ano que o autor de livros Douglas Adams resolveu fazer uma viagem pra um lugar que ele não poderia dar notícias. Ele havia batido as botas, abotoado o paletó de madeira, entrado em um sono eterno, virado futura comida de verme, essas coisas. Em resumo, ele MORREU.
Fãs de sua obra, a mundialmente conhecida trilogia de cinco livros O Mochileiro das Galáxias, ficaram tristes com sua morte; mas como ele tinha dedicado toda a sua vida a fazer todos os seus leitores rirem, foi decidido que esse dia não deveria ser um dia triste. Esses mesmos fãs, se baseando em uma das partes do livro, mais especificamente a parte que é dedicada a falar sobre as utilidades de uma toalha pra um mochileiro, resolveram fazer desse dia o chamado Dia da Toalha.
Apesar de Douglas Noel Adams ter morrido no dia 11 de maio, foi decidido que a comemoração deveria ser no dia 25 de maio. Essa foi a data que foi realizado o primeiro encontro entre fãs da obra e desde esse dia, todos os anos são realizados esses encontros. O porque dessa data continua ainda um mistério, pelo menos um mistério pra mim.
Nesse dia, todos os participantes carregam uma toalha. O estranho objeto é utilizado de diversas maneiras, que tentarei demonstrar a frente, com o melhor modelo fotográfico que meu dinheiro pode pagar:

ombro

No ombro: Maneira clássica de carregar. Simplesmente a jogue no ombro e a carregue por aí, usando ocasionalmente para limpar o suor, ou para utilizar rapidamente, caso seja desafiado para um duelo.

costas

Nas costas: Outra maneira que é bastante utilizada. Colocando ela por dentro da camiseta ou utilizando um alfinete para afixá-la, essa maneira é para quem quer se esquentar se está sem casaco, ou quer se mostrar superior.

turbante

Turbante: Acredito que isso não é muito usado, mas é sempre bom dar idéias de uso. Seja para afastar tentativas de lerem sua mente ou pra impedir que seu cabelo molhado respingue por aí, é uma outra maneira de usar.

máscara

Máscara: Boa maneira para aqueles dias em que está frio, e que aquele vento maldito insiste em te deixar com a cara congelada. Ou por caso você queira roubar uma loja de conveniências, nunca se sabe, não é?
Existem variações desses tipos de usar a toalha, mas não vou falar sobre elas aqui. O principal nesse dia é todos se reunirem, conversarem, tirar fotos, fazer novos amigos, essas coisas que sempre rolam normalmente por aí se você tem uma vida social normal. É claro, cada um com sua toalha.
Como disse logo no começo desse texto, esse encontro é feito em todo o mundo, e aqui no Brasil não será diferente. Diversas comunidades do orkut já estão se mobilizando e marcando encontros pelo Brasil inteiro. Uma busca pelo termo por lá retorna vários resultados de várias regiões. Se você é de uma dessas regiões, compareça com sua toalha e se divirta um pouco, o que você tem a perder?
Se quer mais informações desse dia, não deixe de conferir também o site oficial desse dia em inglês ou Português. Se perder esse ano e tem interesse em participar, é só esperar, ano que vem terá outro.
E só lembrando: o dia é 25 DE MAIO. Se te falaram que é outro dia, ignorem esse cara, porque ele está mais louco do que eu, o que não é algo muito bom. Se você participar de alguma reunião, entre em contato com a gente para que possamos divulgar as fotos das reuniões que foram feitas. Espero a participação de vocês e as fotos para que eu possa divulgar aqui mesmo. Para isso, envie ela para o endereço de e-mail que se encontra na parte de equipe, ou se você for muito preguiçoso, só copia daqui: santhyago@atoouefeito.com.br

Overdose Sci-Fi: Diferenças entre mundos de ficção científica

Analfabetismo Funcional segunda-feira, 19 de maio de 2008 – 0 comentários

Essas diferenças entre os mundos de ficção científica é o que mais me diverte enquanto leio as obras. Enquanto me preparava para o Overdose, li 19 livros de diversos autores, mas 3 em especial me chamaram a atenção, pois suas obras eram muito iguais em abordagem de temas mas os mundos que eram apresentados aos leitores eram um tanto diferentes de um para o outro.
Começando por Isaac Asimov, que aqui você já pode conferir a resenha de alguns livros dele, como Eu, Robô e O Homem Bicentenário. Ele era um cara que escrevia muito, mas quando digo muito, era realmente bastante, escrevia tanto que eu cheguei até a ter dificuldades pra escolher quais livros dele falar mais, mas isso não vem ao caso. Suas histórias falavam sobre um futuro que a humanidade era bem desenvolvida, mas tudo com a ajuda da robótica, e os robôs eram regidos pelas três leis da robótica, que garantiam que eles nunca iriam machucar um ser vivo e sempre obedecer qualquer ordem, se não fosse contra as regras.
O segundo autor em questão é Arthur C. Clarke, escritor de 2001: Odisséia espacial e que morreu nesse inicio de ano, que também tem suas histórias focadas em viagens espaciais e como não pode deixar de ser, inteligências superiores a da raça humana, seja criada ou muito mais antiga que o próprio universo.
O terceiro autor só entrará em campo daqui a pouco. Primeiro de tudo, vamos fazer com que esses dois autores entrem na porrada tenham suas diferenças apresentadas, só pra facilitar um pouco.
Enquanto um era O CARA pra falar sobre tecnologia e sobre um futuro que era mais parado, que ficava mais tempo no planeta e que demorou séculos para conseguir se expandir, o outro foi mais otimista, falando sobre viagens distantes em anos que já se passaram atualmente. As tecnologias também eram regidas por diferentes aspectos. Enquanto em um os robôs eram apenas auxiliares, muitas vezes sendo considerados menos do que isso, em outro a tecnologia tinha um papel por vezes superior ao confiado a humanos. Mas apesar de serem diferentes, eles compartilhavam vários tipos de idéias parecidas, como essas mesmas tecnologias com problemas que muitas vezes davam mais trabalho do que ajudavam. Vide HAL-9000 para mais detalhes. Ô computador mais… filho da puta.
Agora que esses dois já foram meio que comparados, vamos colocar mais um na linha de tiro. O autor que entrará agora é um cara que falava do futuro como se fosse um reflexo de um passado muito sujo, com drogas, assassinatos, lixo, muito lixo, destruição e sociedades muito relaxadas. O autor que estou falando se chama Philip. K. Dick.
Suas histórias sempre tinham (tem, livros são eternos) elementos que fazem com que o futuro, muitas vezes mostrado como um lugar frio e com pessoas muitas vezes reservadas demais, tenha um lado mais humano, com pessoas divertidas, fazendo coisas que não se diferenciam muito das feitas atualmente. as inteligências superiores ainda estão por lá e as viagens planetárias também, mas elas são muito diferentes. Em uma das histórias do livro de contos O Vingador do Futuro, chamada A Mente Alienígena, há um bom exemplo de como formas alienígenas podem ser maldosas e bem humoradas ao mesmo tempo. Esse livro é um pouco difícil de encontrar por aí, mas se encontrar, pegue pra ler nem que seja essa história, pra entender o que estou dizendo.
Mas o que podemos concluir disso tudo? Que o futuro é um lugar que ainda não existe, pelo menos não da maneira que eles falam. Se fosse pra escolher, pegaria o futuro de Phillip K. Dick. Se é pra viver num futuro, quero que ele pelo menos tenha coisas legais para se fazer.

confira

quem?

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