Assim como acontece com a sessão “tá na hora de trocar de agente”, que utilizo para designar a carreira decepcionante de certos atores (Jessica Alba, Cuba Gooding Jr., entre outros), a cada noticia que leio ou filme que vejo vez ou outra me dá a sensação “já vi este filme antes”.
O Casamento do meu O Melhor Amigo da Noiva
Digo isto porque Hollywood já tá cheia de continuações e refilmagens que, obviamente, não primam pela originalidade, então quando se acha que se verá um FILME NOVO, lá vem aquela sensação de dejá vù. O caso mais recente estréia neste findi e atende pelo nome de O Melhor Amigo da Noiva: desde que vi o trailer meses atrás, o primeiro pensamento que me ocorreu foi “isto aí é uma cópia descarada da comédia romântica O Casamento do Meu melhor Amigo, filme de Julia Roberts”, a única diferença é agora um homem lutando pelo amor de sua melhor amiga. Reparem na sinopse:
Tom (Patrick Dempsey) é um homem bem sucedido que sempre que pode se encontra com Hannah (Michelle Monaghan), sua melhor amiga. Quando Hannah viaja a negócios para a Escócia, onde passa 6 semanas, Tom descobre-se apaixonado por ela. Decidido a pedi-la em casamento assim que retorne de viagem, Tom é surpreendido ao saber que ela voltou noiva de um belo e rico escocês. Chamado para ser a “madrinha” do casamento, Tom reluta mas aceita o convite. Seu objetivo agora é impedir que o casamento de Hannah aconteça e tentar conquistá-la de uma vez por todas.
E aí o que acharam? Não lembra uma dúzia de outros filmes que posso classificar como comédias casamenteiras? Mesmo a instituição, casamento, sendo considerada decadente há alguns anos, diversas comédias resolveram apostar neste filão para arrancar risadas (e a mesmice toma conta das situações, até porque a cerimônia de casamento por si só já é um circo de bizarrices e eventos cômicos).
Exemplo de momento bizarro
Neste momento surgem na minha mente filmes como Quatro Casamentos e Um Funeral, longa inglês ótimo que revelou a produtora inglesa Working Tittle (que produziu diversos outras comédias de sucesso como Bridget Jones e Simplesmente Amor) e o ator Hugh Grant; Penetras Bons de Bico, com a dupla Owen Wilson (antes da tentativa de suícidio) e o sem noção Vince Vaungh, como penetras pegadores de mulheres em casamentos; e o mais chatinho deles, Noiva em Fuga, que possuía uma trama Zzzzz mas servia como reencontro do Casal 20 das comédias românticas, Julia Roberts e Richard Gere (pra quem não está ligando o nome á pessoa, Uma Linda Mulher).
Voltando ao filme O Melhor Amigo da Noiva, como eu não assisti a ele não vou pré julgá-lo, até porque o filme tem no elenco a gatissíma Michelle Monaghan (se você não lembra, loser, ela esteve presente em filmes como Missão: Impossível 3, Medo da Verdade e Antes só do que Mal Casado). Para as leitoras da coluna, o elenco masculino tem dois atores saídos de sucessos da telinha, Patrick Dempsey (Grey’s Anatomy) e Kevin Mckidd (Roma e Journeyman).
Eu Sou a Lenda: Bom suspense com toques de ficção sobre o isolamento de um homem. Apesar do tom “final feliz” do final e dos mutantes digitais, o filme possui o mérito de ter um roteiro enxuto e o carisma de Will Smith. Na trama, um terrível vírus incurável, criado pelo homem, dizimou a população de Nova York. Robert Neville (Will Smith) é um cientista brilhante que, sem saber como, tornou-se imune ao vírus. Há 3 anos ele percorre a cidade enviando mensagens de rádio, na esperança de encontrar algum sobrevivente. Robert é sempre acompanhado por vítimas mutantes do vírus, que aguardam o momento certo para atacá-lo. Paralelamente ele realiza testes com seu próprio sangue, buscando encontrar um meio de reverter os efeitos do vírus. Confira a crítica.
PS – Eu Te Amo: Programa para a mulherada que gosta de assistir filmes acompanhada de lencinhos, este romance sobre a perda do amado traz Hillary Swank (adepta de papéis femininos masculinizados) num personagem único em sua carreira, mulher romântica e ainda num filme contemporâneo. Na trama, Holly Kennedy (Hilary Swank) é uma jovem bonita, feliz e realizada. Casou-se com o homem de sua vida, o divertido e apaixonado Gerry (Gerard Butler). Mas ele fica doente e morre, deixando Holly em estado de choque. Antes de falecer, Gerry deixa para a esposa uma série de cartas. Mensagens que surgem de forma surpreendente, sempre assinadas da mesma forma: “P.S. I Love You”. A mãe de Holly (Kathy Bates) e as melhores amigas dela, Sharon (Gina Gershom) e Denise (Lisa Kundrow), estão preocupadas porque as cartas mantém a jovem presa ao passado. Mas o fato é que as cartas estão ajudando a aliviar sua dor e guiá-la a uma nova vida.
Southland Tales – O Fim do Mundo: Finalmente chegou o momento de conferir o projeto de Richard Kelly após o sucesso avassalador do cult Donnie Darko. Em virtude das críticas negativas o longa acabou ficando inédito nos cinemas por aqui. Na trama, mais bizarra impossível, Los Angeles, 4 de junho de 2008: Presenciando uma cidade á beira de um colapso social, econômico e ambiental, o boxeador Santaros (The Rock) é um astro de filmes de ação com amnésia. Ele conhece Krysta Now (Sarah Michelle Gellar), uma atriz de filmes adultos que está desenvolvendo seu próprio projeto de reality show, e um policial que guarda a chave do segredo de uma conspiração.
O Resgate de um Campeão: Inédito nos cinemas, este drama sobre um ex-campeão de boxe chama a atenção pelo elenco reconhecido com nomes como Samuel L. Jackson, Josh Hartnett e Kathryn Morris (da série Cold Case). Na trama, quando o repórter esportivo Erick (Josh Hartnett, de Pearl Harbor) acaba salvando um sem-teto, ele acredita que na verdade o homem é o famoso ex-campeão de boxe Champ (Samuel L. Jackson, de Serpentes A Bordo), uma lenda do esporte. Assim, o rapaz enxerga no fato a oportunidade de uma grande matéria contando a história da vida do esportista. Isso acaba tendo conseqüências pessoais na vida do repórter, analisando a sua própria existência e sua relação com seus familiares.
Os Seis Signos da Luz: Literalmente, um subproduto do sucesso da franquia Harry Potter. Baseado numa obra juvenil (que obviamente possui outros volumes), foi um fracasso de crítica e público e, pior, o filme é mesmo muito ruim. Na trama, Will Stanton (Alexander Ludwig) tem sua vida totalmente mudada ás vésperas de completar 14 anos. Recém vindo dos EUA para a Europa, o garoto começa a ter alucinações com corvos e uma percepção distorcida da realidade. Sétimo filho de uma família enorme, Alex aprende, pelas mãos de seus vizinhos, que o céu cairá – literalmente – sobre sua cabeça e a de todo o planeta, caso ele – O Escolhido – não consiga recuperar os seis Signos da Luz, objetos mágicos que devolverão o equilíbrio ao universo e derrotarão o mal, personificado no Cavaleiro (Christopher Ecclestone), vilão que tem também um alter ego para o mundo humano – o médico da cidadezinha inglesa. Assistido pelo grupo liderado por seus vizinhos milionários – mais conhecidos como Os Anciões – Will é transportado por várias épocas da História para buscar os Signos, que aparecem a ele de modo transcendental. Cabe ao Cavaleiro correr atrás do tempo, dos objetos e de Will, que, na qualidade de Buscador, sempre está um passo a frente de seu inimigo, que planta aliados do mal em meio a seus amigos para suprir a desvantagem.
Sabe, eu não to gostando nada da CARA desse Goku. Bom, a Bulma ficou quase que completamente nada a ver com a do desenho, mas ia ser realmente estranho se pintassem o cabelo dela. O outro é o Mestre Kame, mas não sei se ele já está no visual. Será?
Estréia prevista para o dia 3 de Abril do ano que vem. Dia TRÊS, porra. Por que na última nota eu disse que era dia 8?
O Homem-Morcego intensifica esforços na guerra contra o crime em Gotham City com a ajuda do tenente Jim Gordon (Gary Oldman) e do promotor público Harvey Dent (Aaron Eckhart) para desmantelar uma organização criminosa. A parceria entre eles prova ser eficiente, mas um novo reino de caos surgirá com a chegada de um jogador, conhecido apenas por “O Coringa”.
CARAAAAAAAAAAAAAAALHO! É só o que eu consigo – e aposto que você também esteja nesta situação – falar depois de ter visto esse vídeo. Puta merda, que jogo FODA!
O game sairá para as plataformas PS3 e X360 no dia 3 de junho, detonando tudo.
Caleb Guss. Conhece? Nem eu. Mas enfim, ele é assim…
…e vai ter que ficar assim:
Vai rolar uma bela economia de maquiagem, né?
O filme deverá ser rodado nos próximos meses. O roteiro fica por conta de Damian Shannon e Mark Swift, do tosco Freddy vs. Jason, e a direção fica por conta de Marcus Nispel, do remake de O Massacre da Serra-Elétrica. Estréia? Na Sexta-Feira 13 de Fevereiro de 2009.
Desde 1995 os caras não gravam nada. Agora, com William DuVall no lugar de Layne Staley, os caras do Alice in Chains comunicaram que nem shows vão fazer durante este ano para terminarem logo o novo álbum da banda.
Você lembra de como está o novo Alice in Chains? Se não, só ler aqui. Noob.
“Estivemos trabalhando nos últimos quatro meses, e há uma série de composições já bem desenvolvidas e soando muito bem, além de estarmos nos divertindo.”, foi o que disse o guitarrista Jerry Cantrell. Até o começo do ano que vem o novo álbum sai. Eu estou empolgado, só espero que William DuVall dê um toque mais cru ao vocal.
Alguém discorda que Jason Statham (Rogue – O Assassino) é FODA? Pois é, ele é. E agora está num filme mais crânio e menos músculo. Em um filme baseado em um fato REAL.
Em setembro de 1971, construíram um túnel para dentro da caixa-forte de um banco na Baker Street de Londres e roubaram cofres de dinheiro e jóias no valor de milhões e milhões de libras. Nada foi recuperado. Ninguém jamais foi preso. O roubo esteve nas manchetes por alguns dias e depois desapareceu – resultado da obstrução da mesma á imprensa pelo governo do Reino Unido. O filme revela o que estava escondido naqueles cofres. A história envolve assassinato, corrupção e um escândalo sexual com ligações com a Família Real – uma história na qual os ladrões eram os envolvidos mais inocentes.
Terry (Jason Statham) é um cara com o passado suspeito, dívidas e tudo mais. E que dívidas. É por isso que quando Martine (Saffron Burrows) o convida para liderar um assalto a banco, num esquema PROFISSIONAL, ele não hesita e já chama seus parceiros.
Então os caras correm atrás de ESVAZIAR centenas de cofres pessoais de um dos bancos – senão O banco – mais… privilegiados da região. A coisa começa a ficar feia quando eles descobrem que esses cofres não guardam só jóias e dinheiro, mas também segredos ESCANDALOSOS sobre o governo, a máfia e até mesmo a família real. Martine estava ciente disso. Só não estava ciente do risco que eles correriam agora.
ENREDO
Eu não conhecia essa história e, na real, não esperava por um filme tão SENSACIONAL assim. Não há furos no roteiro, o contrário da maioria dos filmes do gênero. Vai ver que é Só porque o longa foi baseado em um fato real. Os bandidos são completamente amadores, não há exageros. Nem decepção.
Ahh, o mundo do crime…
ELENCO
Jason Statham rouba a cena, mas sem desmerecer o resto do elenco. Saffron Burrows (Reine Sobre Mim) fez BEM a lição de casa, uma pena ter o sotaque IRRITANTE britânico. James Faulkner (Hitman) apareceu pouco, mas fez um ótimo trabalho também, como era de se esperar. Daniel May (Desejo e Reparação) e Stephen Campbell Moore se mostraram amadores como bandidos E atores, mas isso não é uma crítica negativa. Bom, não é um elenco DE PRIMEIRA, mas casou perfeitamente com o filme.
CLICHÊS
Cara, é um filme de assalto a banco. IMPOSSÍVEL não ter clichê, afinal, todo ano são produzidos dezenas de filmes do tipo. Nem por isso o gênero é ruim e, melhor: nem por isso este filme é ruim. Pelo contrário, ele trata os clichês como se ele mesmo tivesse os inventado. E o incrível é que o filme FOGE do óbvio sempre quando pode, além de não dar muita importância para os trechos que não devem levar muita importância, se é que você me entende. Resumindo: Temos aqui o clichê BOM da coisa.
GERAL
Filme do carái. Sério. Daqueles envolventes, você fica preso á história e, sinceramente, pode até ficar entediado no começo. Eu diria que as coisas demoram para “acontecer”, mas o fato é que elas PRECISAM demorar. Depois disso, é só alegria. Filmão, vai por mim. Mas não vá vê-lo apenas por Jason Statham. O trabalho de Roger Donaldson foi respeitável. Mas é INEVITÍVEL: Statham é FODA!
O buraco é mais embaixo, e a piada é SEMPRE péssima.
Efeito Dominó
The Bank Job (117 minutos – Thriller) Lançamento: Reino Unido, 2008 Direção: Roger Donaldson Roteiro: Dick Clement, Ian La Frenais Elenco: Jason Statham, Saffron Burrows, James Faulkner, Daniel May, Stephen Campbell Moore, Michael Jibson
[IMG D]Também conhecido como “o filme que eu vi duas vezes no cinema”, Matrix Reloaded deixou a desejar no quesito “eu esperava por um filme á ALTURA de Matrix“. Este filme já parte para um ESTILO diferente, na verdade. Toda a filosofia já foi discutida no primeiro filme, agora a missão era apenas uma: Salvar o mundo. Então, daqui pra frente seria só PORRADA!
É por isso que eu não desvalorizo o filme. Não chego a ser um fã xiita da série, mas eu sou MUITO fã, e fã o bastante pra admitir o que deu errado ou o que ficou uma merda. Aqui Neo está evoluindo, provando para ele mesmo de que é REALMENTE o escolhido e, é claro, correndo atrás de seu objetivo. Seu destino. Não há nada complexo nisso, e, convenhamos, não é PRECISO nada complexo nisso.
PORRADA!
Eu insisto até o fim que Matrix Reloaded É um filme do caralho e não tira mérito ALGUM da série. A grande sacada foi a adição de novos personagens, além do retorno GENIAL de um deles: O Agente Smith. E, como não poderia faltar para um ser “em construção”, Neo ainda precisa filosofar pra CARÍI pra sacar qual é o problema. E a porrada come solta cada vez mais.
Outra coisa que merece destaque no filme é… a Monica Bellucci e seu vestido “eu não preciso de fôlego”. E você tira o fôlego de qualquer um. (heh)
Depois de inovar, é hora de imortalizar de vez. As lutas em Matrix Revolutions são terrivelmente espetaculares E empolgantes, simplesmente acima da média. As escolas de Kung Fu triplicaram após a estréia desse filme, isso pode ser levado como um FATO.
Os personagens Morpheus e Trinity ganharam um destaque maior aqui, seja em batalha ou planejamento. Carrie-Anne Moss infelizmente já não é a mesma Trinity de antes no quesito beleza, dá até pena do Keanu Reeves em alguns trechos.
Tremendamente judiada.
Mas enfim, é isso que eu defendo: Não é COERENTE comparar este longa com o primeiro filme da série. São caminhos diferentes. O fim do último filme deixou bem claro que, dali pra frente, o conteúdo seria: Guerra. E quem pára pra pensar em “o que é real” com 2387561251 agentes dando porrada em você? Ou quando restam 72 horas até que 250.000 sentinelas invadam sua casa? Noobs.
Matrix Reloaded
Matrix Reloaded (130 minutos – Ficção Científica / Ação) Lançamento: EUA, 1999 Direção: Andy Wachowski, Larry Wachowski Roteiro: Andy Wachowski, Larry Wachowski Elenco: Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss, Laurence Fishburne, Hugo Weaving, Monica Bellucci
Novamente, o filme que leva o nome do livro não tem muito a ver com o próprio, a não ser o conto que dá o nome ao livro. Apresentado esse fato, vamos em frente. O Homem Bicentenário é um livro de contos de Isaac Asimov, assim como o Eu, Robô, apresentado um pouco antes aqui mesmo nesse Overdose. Dessa vez, as histórias são apresentadas seguidas por um pequeno comentário do próprio autor, que conta as situações que ocorreram para a produção da história, onde foi publicada pela primeira vez e outras curiosidades.
Todas as histórias dessa vez contam situações nem sempre focadas em robôs, mas isso não quer dizer que eles não apareçam, não ao menos diretamente.
As doze histórias que compõem o livro (mais exatamente onze histórias e um poema) mostram mais alguns fatos do futuro criado por Asimov, tão complexo e interessante. De todas as histórias, as que mais se destacam no volume e que recomendo que sejam lidas com certa prioridade são as seguintes: O Estrondo da Ígua– Essa história conta sobre um intercâmbio galático, em que uma pessoa que mora na lua vai até uma das estações submarinas que existem na Terra. Tem muito mais, mas não contarei mais nada, leia que vale mais a pena do que ficar esperando eu falar algo sobre. Estranho no Paraíso– Dois irmãos que depois de muito tempo se encontram para se dedicarem a uma tarefa em comum, mesmo que isso seja muito estranho para eles próprios. O Homem Bicentenário– A história que dá título ao livro. Se for para compará-la ao filme, eu diria que ela é mais focada na história do robô. Para dar mais tempo e profundidade ao roteiro, foi colocado e enfeitado muita coisa para a história, mas nada que lendo o original não se perceba e se escolha que a parte escrita é melhor.
Bom, recomendo muito esse livro, ficção das boas e com uma linguagem que não é nada complicada, fazendo com que ler sobre coisas que nunca entenderemos seja algo relativamente fácil. E os fatos referentes a cada história são agradáveis também.
O Homem Bicentenário
The Bicentennial Man and Other Stories Ano de Edição: 1976 Autor: Isaac Asimov Número de Páginas: 238 Editora:Editora Hemus