Um Amor Para Toda a Vida (Closing the Ring)

Cinema quinta-feira, 29 de maio de 2008 – 1 comentário
Se deu bem.

Vocês têm o DIREITO de me zoar: Sim, eu assisti a um filme mimimi. Mas olhem pelo lado bom: Desde quando eu venho trazer filme RUIM pra vocês?

Primeiramente, o filme é inspirado em um fato real. Tudo acontece em 1941, em Branagan, Michigan, mas o filme começa já em 1991, em um enterro. Aí começam as lembranças e os jogos de tempo, que são sempre sensacionais. Enfim, Ethel Ann Roberts (Mischa Barton em 41 e Shirley MacLaine em 91) é uma belezinha cobiçada por TODOS da cidade, mas apenas Teddy Gordon conseguiu, de fato, TOCAR (heh) a moça. Tudo é lindo até uns japoneses decidirem atacar Pearl Harbor, e é quando Teddy e seus companheiros Jack Etty (Gregory Smith / Christopher Plummer) e Chuck Harris (David Alpay) são chamados para a guerra. Teddy e Ethel Ann fazem um casamento secreto, com apenas uma aliança, e o cara parte com a velha promessa de amor eterno e algo bizarro: Faz um pacto com Chuck para que ele fique com Ethel Ann caso o pior acontecesse. E, é claro, a aliança vai com ele.

E sim, o pior acontece, dois anos depois. O avião de Teddy bate em uma montanha de Belfast e… o pacto, sem o conhecimento de Ethel Ann, é colocado em prática. E é em 1991 que Chuck morre e a velha Ethel Ann começa a ter uma overdose de nostalgia – afinal, nesse tempo todo ela AINDA pensava em Teddy – que aumenta ainda mais quando um moleque completamente estranho de Belfast encontra a aliança dos dois. Então ela parte para Belfast para decidir o rumo de sua vida, e é quando as coisas começam a ficarem mais… claras.

A cantada foi fraca, deu pra perceber.

Bom, temos aí um romance épico, uma mistura de dois gêneros que não são a minha praia. Mas o enredo, o “jogo de tempos”, o elenco e a Mischa Barton nua chamaram e MUITO a minha atenção. Não quero convencer ninguém do contrário, o filme é realmente “mulherzinha” e conta uma história que você já deve ter visto numa novela da Globo, mas a diferença está BEM na EXECUÇÃO da bagaça.

Citar clichês em um romance épico seria sacanagem, mas apesar do nome, o filme não é tão brega quanto você imagina. Eu pensei que veria algo como Titanic, mas não, o romance é… sóbrio. Melancólico, porém sóbrio. É realmente complicado explicar a sensação, mas a dica é: Chama a sua gordinha pra ver o filme, ela vai gostar. Mas se você é do tipo que ODEIA romances, como eu, passe longe. Mas aí entra a contradição: Eu ASSUMO ter gostado do filme, mas como cinéfilo. Não vi um filme bonitinho, com um final feliz e coisas do tipo. Eu vi uma PUTA fotografia, o jogo de tempos que eu acho do carái, um elenco que fez a lição de casa e MUITO bem – destaque pro novato Martin McCann, que mandou MUITO BEM no papel de adolescente ingênuo e bobão – e um desenrolar de trama que não deixa de ser envolvente MESMO sendo um romance épico.

Quem não fica esperto leva porrada, mesmo.

Um Amor Para Toda a Vida

Closing the Ring (118 minutos – Drama / Romance)
Lançamento: Reino Unido / Canadá, 2007
Direção: Richard Attenborough
Roteiro: Peter Woodward
Elenco: Shirley MacLaine, Christopher Plummer, Mischa Barton, Stephen Amell, Neve Campbell, Pete Postlethwaite, Brenda Fricker, Gregory Smith, Martin McCann

Quer reset? Perdeu preibói.

Nerd-O-Matic quinta-feira, 29 de maio de 2008 – 38 comentários

Então lembram da coluna que eu fiz sobre o jogo mais depressivo do mundo?

Pois é, vou fazer isso de novo. Novamente trazer á atenção de vocês um joguinho desses que mexe com algo dentro da gente, além da diversão instantânea e fugaz. Quer dizer, talvez não mexa com vários de vocês, que são toscos pra cacete e não conseguem ver jogos como um veículo de outra coisa que não seja gratificação imediata.

Mas tô falando demais. O que você precisa fazer antes de continuar lendo isso aqui é baixar o jogo e jogar pelo menos duas vezes. Sério joga, duas vezes, ok? Depois continua lendo. O jogo é bem rápido, não tem fase nem nada, então faça o favor a você mesmo de experimentar algo diferente. Baixa aí no seu desktop e roda o jogo Execution.

Só coloquei essa figura aqui pra te convencer a JOGAR antes de LER O RESTO dessa coluna

E aí? Que achou? Vou falar da MINHA experiência com o jogo, vamos por partes.

A primeira coisa é que o jogo se chama “Execution” então isso já me deixou na expectativa pra um jogo de execução, chacina ou enforcamento em praça pública. Beleza. Entra no jogo e aparece aquele disclaimer “Suas ações têm conseqüências”. Ololco, sério? “Beleza” pensei de novo, “o joguim tem pegadinha, gostei, vamos ver o que rola.”

Aí comecei o jogo e abre a tela com o carinha amarrado no pau. Bom, tá na cara que esse é o carinha a ser executado né? óbvio demais, é a pegadinha do jogo, claro. Aí aquela mira enorme na tela, PEDINDO pra eu atirar em alguma coisa. Isso foi bem interessante aliás. Fiquei pensando em como eu fui treinado ao longo de anos de Medal of Honor, Rainbow Six e Call of Duty pra automaticamente sair passando GERAL em qualquer jogo que contenha uma mira na tela. Eu realmente só me segurei pra não atirar no carinha porque eu SABIA que era isso que não podia fazer.

Isso foi interessante, a agonia de ficar lutando contra o instinto gamer, lapidado em anos de FPS, e não atirar no motherfucker. Passando essa agonia inicial, pensei “se não posso matar o desgraçado, vou fazer o quê aqui?”. Aí saí passeando pela tela, procurando outras coisas pra matar ou pelo menos atirar, já que era evidente que eu só tinha duas formas de interação com o jogo: movimentar o campo visual e dar tiros.

Olhei de um lado e de outro, a única coisa que se mexia eram os matos que passavam rolando pela tela. Atirei neles claro, eram um alvo móvel. Por um breve momento pensei “mata o nazista, MATA O NAZISTA FDP!!”, mas não foi tão satisfatório como Medal of Honor. E o arbusto não sangrava e tals. Aí atirei no muro, procurando alguma coisa “secreta” a ser atingida. Nada. Nada de diferente em lugar nenhum. Voltei a atenção pro motherfucker no pau.

Aí de novo pensando “não posso matar o carinha, o que caralhos vou fazer aqui?”. “Vou tentar libertar ele com tiros”. RÍ, mas que óTIMA idéia completamente retardada. Atirei no pau (o pau em que ele estava amarrado) e nada, tentei atirar de raspão, nas cordas que amarravam ele e nada. Aliás fazer esse tipo de coisa foi o atestado do início do desespero com o jogo, do tipo “caralho velho, o que vou fazer agora pra não matar o infeliz?”. Porque, na boa, esperar que um joguinho de 2 megas tenha um reconhecimento de cenário tão avançado e milimétrico é coisa de desesperado mesmo. Não tinha nem pixel suficiente no jogo pra separar a corda do corpo do carinha.

Bom, a essa altura, como vocês podem adivinhar, eu já estava entregando os pontos. Com uns… dois minutos de jogo eu já não sabia mais o que fazer. Isso foi bem interessante; um jogador hardcore e experimentado como eu sem saber o que fazer num joguinho de uma tela só. Impressionante. Aqui foi quando eu fiquei pensando em como nós realmente ficamos bitolados pelos tipos de jogos que preferimos, e como tendemos a jogar quase sempre as mesmas coisas. Quando aparece um jogo que contraria o script que costumamos esperar de um jogo – por exemplo, um jogo onde você tem uma mira mas não pode atirar no alvo – a gente fica sem saber o que fazer.

Bom, o momento de auge chega e eu vou lá, miro no meio dos olhos do condenado e HEADSHOT MOTHERFUCKER! YESSS! DIE YOU FUCKING MOTHERFUCKER FILHO DE MIL CADELAS!!11

Eu confesso que foi libertador dar o tiro de misericórdia. Foi misericórdia por mim, na real, porque eu já não tinha mais o que fazer ali. Matar o magrão era realmente a única coisa a ser feita.

Aí matei né. O cara sangra, baixa a cabeça e YOU LOSE pra mim. Saco, lógico que perdi, eu sabia disso desde o começo. Eu não podia executar o cara. Foi bem frustrante, no fim das contas; perder sabendo que eu ia perder. Perder sabendo o que eu não podia fazer pra perder. Foda, foda.

Ok, engoli a frustração, voltei pro desktop do windows e fiz a única coisa que qualquer jogador que se preza faria: tentar de novo. Clica duas vezes no arquivinho e tal. Aí abre a mesma tela “suas ações têm conseqüências” com a mensagem MAIS MOTHERFUKCER de todos os tempos:

“Agora é tarde demais”

OLOLCO. Apertei espaço, sem acreditar, e tava lá o carinha ainda morto. Espetacular.

Bom, eu espero que vocês tenham se surpreendido tanto quanto eu com esse momento. Pra mim foi excepcional passar pela experiência de um jogo onde você não pode começar de novo, onde não dá pra voltar atrás e onde você experimenta de verdade as conseqüências de suas ações. Em “Execution” não existe “começar de novo”, é uma chance só de fazer o que é certo. E o certo é se recusar a atirar no carinha e simplesmente sair do jogo. Não fez isso? Não resistiu a atirar? Então você se fodeu exatamente como eu me fodi. LOSER!

Não sei vocês, mas eu gosto muito de ver esses experimentos gamísticos que contrariam o que a gente espera ver em um jogo. Eu queria muito que esse tipo de lógica “suas ações têm consequências” fosse implementada nos jogos “de verdade”, embora eu não consiga imaginar como seria. Afinal, isso é tarefa dos desenvolvedores.

Assista a mais dois vídeos de O Incrível Hulk

Cinema quinta-feira, 29 de maio de 2008 – 1 comentário

Primeiro a cena “caindo do helicóptero”, que eu considero pelo menos 20% um spoiler.

Agora uma cena mimimi, que era o que estava faltando.

Bom, AGORA sim se juntarmos todos os vídeos teremos um filme. Será que a Marvel vai CONTINUAR soltando o vídeo resumido antes do lançamento? Bom, a boa é que, no início, era só mais um filme pra se passar LONGE. Com o tempo, foi ficando convincente. Há umas duas semanas atrás, puta merda, expectativa injetou GAMA na NUCA.

O filme estréia no dia 13 de junho.

Hancock… ESMAGA em mais um TV Spot

Cinema quinta-feira, 29 de maio de 2008 – 1 comentário

AGORA eu vi ação! Já disse que esse filme vai ser DEMAIS, né? Então… taí MAIS UM que vai ser melhor do que Batman – O Cavaleiro das Trevas.

Estréia prevista para 4 de julho deste ano.

Novidades no site Mission: Metallica

Música quinta-feira, 29 de maio de 2008 – 0 comentários

Antes de ontem (e só AGORA eu fiquei sabendo) os caras do Metallica decidiram dar uma atualizada no site Mission: Metallica para dar aqueeela animada nos fãs. É só fazer um cadastro, que é de graça, e ter acesso a coisas como shows históricos e fotos e vídeos do estúdio.

Mas a boa mesmo fica com quem mora nos EUA ou no Canadá (Kid, se liga aí), que é poder GANHAR um álbum pre-order com alguns extras. Bom, eles prometem dar um jeito para que TODO MUNDO possa ter acesso a isso, vamos ver.

Bom, o site tá empolgando, mas ainda não boto fé na música.

Queens Of The Stone Age no Brasil?

Música quarta-feira, 28 de maio de 2008 – 2 comentários

Como vocês devem ter lido nessa coluna, tem milhares de fãs babando alucinadamente para ver o Queens Of The Stone Age aqui em terras tupiniquins.

Rola até abaixo assinado pra eles voltarem ao Brasil, depois daquela palhaçada do Rock In Rio III, que vocês também podem assinar. [ASSINEM LOGO!]

A questão é: Toda hora surge um boato de que eles vão vir, que eles vão fazer um tour de divulgação e a puta que pariu, mas no fim não rola nada.

Mas parece que dessa vez [Parece…] é diferente:
Na página do Festival Planeta Terra no Last.fm, além de um monte de tranqueiras, tem o seguinte nome: Queens of the Stone Age. OLOLCO!

No site dos caras só tem datas de shows até 19 de junho, e o Planeta Terra é dia 8 de novembro [Além da última notícia no site oficial ser de novembro do ano passado], então…

Já parou pra ouvir algo que você NÃO ouve?

New Emo quarta-feira, 28 de maio de 2008 – 24 comentários

Exatamente, véis. Amy Winehouse MERECE uma coluna. Ela foi a MAIOR prova de que subestimar um estilo musical, algo “atual”, ou simplesmente uma estrela pop, é um ERRO. E isso é bem óbvio pra quem quer ou precisa se manter musicalmente atualizado. Noob.

Agora, imagina um cara que ouve Pantera, Alice in Chains, AC/DC e PROBOOOOOOOOOT durante o dia inteiro. QUANDO que um puto desse ia atravessar a seção de Metal pra dar uma passadinha por Reggae, Ska, Jazz, Blues e Cocaína? A última opção é aceitável, mas de resto… é improvável.

Rehab. Em primeiro lugar, vale dizer que o primeiro álbum dela, Frank, é descartável. O álbum Back to Black sim é espetacular, do começo ao fim (principalmente o Deluxe Edition). Ouça-o AGORA, vale MUITO a pena. Sério, esse som aí em cima é ABSOLUTAMENTE espetacular. E tem mais.

You Know I’m No Good, o MELHOR som do álbum. Uma pena eu não ter encontrado a versão em estúdio, mas enfim, ache-a VOCÊ.

Mas afinal, qual é o gênero de Amy Winehouse? Anos 60. É, véi, cê já deve ter percebido que muita bandinha hoje em dia tenta ser Anos 60, mas TODAS falham miseravelmente. TODAS. Amy Winehouse é a ÚNICA que tem a MORAL de fazer esse tipo de som. E a prova tá aí, véi.

Outro fato interessante é que ela não é bonita, não é gostosa e nem é gordinha. Ou seja, não é nem um pouco comestível, e isso SEMPRE é um sinal de que música boa vem aí. Quando eu era menor, via clipes e shows das Spice Girls e da Britney Spears no MUTE. Eu só queria ver aqueles rostos bonitinhos e estava começando a descobrir as bundas, os peitos e tudo mais. “As bundas, os peitos e tudo mais” dá um nome de livro, aliás.

Back to Black. Mais um som espetacular. Sério, eu vou dizer “mais um som espetacular” para TODOS os sons desse álbum. É uma pena eu ter deixado meu certo preconceito falar mais alto na época e NÃO ter corrido atrás dos sons dela. E vocês, malditos, nem falaram NADA!

Subestimar é uma coisa bem legal, você sempre se impressiona. No fim, a melhor parte de se gostar de algo novo é ter SUBESTIMADO tal novidade. Agora Amy Winehouse não sai da minha playlist, e não deve sair tão cedo. Assim como não deve demorar muito pra ela morrer. Ela tá completamente destruída, e são DUAS saídas musicalmente falando:

1 – O próximo álbum dela será o MELHOR, e ÚLTIMO da carreira (musical).
2 – O próximo álbum dela será uma BOMBA ENORME.

Ela estava gravando um som com o indie Pete Doherty, e isso nos leva a uma morte rápida ou a opção 2. Complexo. Que cês acham? Aproveitem para me recomendarem coisas diferentes, vamos fugir um pouco do Rock nas próximas colunas, se possível. Façam alguma coisa que preste, porra.

Valeu pela dica do Vimeo, Nighto.

Hulk esmagando em MAIS UM vídeo

Cinema quarta-feira, 28 de maio de 2008 – 2 comentários

PUUUUUTA MERDA, VÉI. Esse filme vai ser DO CARÍI, MELHOR do que Batman – Cavaleiro das Trevas.

O filme estréia no dia 13 de Junho.

Watchmen: Foto dos Minutemen revelada e mais

Cinema terça-feira, 27 de maio de 2008 – 9 comentários

Como você já sabe, está sendo feito um filme da HQ Watchmen.
Se não sabe, agora está sabendo, e pode ver mais clicando aqui.

Pois bem, os caras do Ain’t It Cool liberaram uma foto dos Minutemen, um grupo de heróis formado em 1939, no universo de Watchmen.
Minha opinião?

MUITO FODA!!!

Da esquerda pra direita: Espectral, Coruja, Capitão Metrópolis, Homem-Mariposa, Silhouette, Dollar Bill e Justiceiro Encapuzado.
Abaixado: Comediante.

E sobre os Contos do Cargueiro Negro, [Que são uma história paralela sobre piratas, já que não existem gibis de super-heróis. Quem precisa de gibis se eles existem na vida real?] eles não estarão no filme, mas sairão num DVD, quatro dias depois da estréia do filme, em 10 de março de 2009 que também terá trechos do livro Sob a Máscara, uma autobiografia do Coruja original, que aparece na HQ.

Watchmen estréia dia 06 de março de 2009 e tem direção de Zack Snyder [300].

Novo pôster e site de Witchblade

Cinema terça-feira, 27 de maio de 2008 – 4 comentários

É isso mesmo: O filme Witchblade não tem elenco definido, mas já tem um pôster!
Ai você me pergunta: Como eles fazem um pôster sem elenco?
Simples: Pegue uma modelo gostosa, adicione um elemento do filme, e voilá!
Acompanhe o resultado:

Belo pôster

Agora, compare com a capa do gibi:

Witchblade Vol. 1

Eu, particularmente, preferi o pôster.

A história de Witchblade [No gibi, pelo menos] é a seguinte: Sara Pezzini, uma detetive do departamento de homicidos da polícia de Nova York encontra um artefato chamado Witchblade, com enorme poder destrutivo e protetor. Sara resolve usar os poderes da luva contra os bandidos, principalmente Kenneth Irons, um milionário que tenta dominar a Witchblade, ao mesmo tempo que tenta manter uma vida particular.

E tem também o site, que não tem absolutamente nada, mas você pode deixar seu e-mail e receber novidades, quando houverem.

Muito cedo pra afirmar qualquer coisa sobre o filme, que, como vocês devem ter visto no pôster, está previsto pra sair em 2009.

confira

quem?

baconfrito