Estreias da Semana – 18/03/2021
Não tem clima pra querer reabertura de cinema, certo?
Durante muito tempo, a tatuagem foi vista como algo marginalizado, associado ao que a sociedade ocidental julga como errado, feio e sujo e isso tem a ver com os povos tribais e o cristianismo, a boa e velha cagação de regra bíblica do homem branco que acha ser o portador de toda a verdade universal. Porém, em algum momento as coisas mudaram e hoje a tatuagem é vista pela grande maioria como apenas mais um procedimento estético e, acredito eu, que muito dessa aceitação tem a ver com a cultura pop.
Não sei se era a ideia dos caras do Animal Collective, mas a única coisa que eu consigo pensar é que FloriDada foi baseado em dadaísmo [Mesmo que um dos integrantes tenha dito que é só pra falar mal do estado americano, mesmo. Uma coisa não impede a outra]. E a música é maneira, então tá tudo certo. Só toma cuidado que tem luzes coloridas piscando. continue lendo »
Adivinha se com o avanço da pandemia [Que culminou num novo recorde de mortes no mesmo dia, até agora] não fechou tudo de novo? Exatamente, não tem filme novo essa semana [Nem deveria ter cinema aberto]. Deve ser o tal “novo normal”.
WandaVision chegou ao fim e destruiu absolutamente todas as nossas teorias. Não teve X-Men, não teve Quarteto Fantástico, não teve Multiverso e também não teve ele, o papai do chão, mais conhecido como Mephisto. E o que nós aprendemos com isso? Nada. Bom, eu pelo menos não aprendi nada e cá estou para listar cinco quatro vilões que podem ser o novo Thanos nessa nova era que a Marvel iniciou com WandaVision.
Nota do editor: Este texto contém spoilers.
Como o nome já indica, Carne Doce é uma banda brasileira de indie rock, que obviamente incorpora estrangeirismos no vocabulário, como por exemplo Hater, que não tem uma tradução específica, mas seria algo como odiador. O que é uma coisa bem comum na internet do século XXI. O que não costuma ser comum é clipe baseado em Puss n’ Booty, um desenho de 1943 que entrou em domínio público [Afinal, a Warner não é a empresa do rato, que consegue fazer a legislação mudar pra não perder propriedade intelectual], mas se você já assistiu Frajola e Piu-piu vai reconhecer os arquétipos. continue lendo »
Raya e o Último Dragão (Raya and the Last Dragon)
Com: Alan Tudyk, Kelly Marie Tran, Gemma Chan, Awkwafina, Daniel Dae Kim, Sandra Oh, Ross Butler, Benedict Wong, Patti Harrison, Lucille Soong, Izaac Wang, Thalia Tran e Ben Hisoler
Muito tempo atrás, num lugar chamado Kumandra, dragões e humanos viviam de boa, sendo amiguinhos. Mas, obviamente, sem treta não tem história, então precisou uma força maligna ameaçar Kumandra. E os dragões, como são muito bonecos, se sacrificaram pra salvar a humanidade. Só que, 500 anos depois, esse mesmo mal retornou, e vai caber a quem salvar todo mundo? Isso mesmo, que bom que você está prestando atenção: É a Raya! Mas ela não pode fazer isso sozinha, então vai ter de ir atrás do que? É isso ae, do último dragão!
É Disney, né? Então vai ter lição de moral, vai apelar pra sentimentalismo e toda aquela coisa. E se tem criança na sua vida, vai querer ver quatrocentas vezes. continue lendo »
Eu fico imaginando se Britney Spears pra pessoas que, assim como eu, cresceram na década de 1990 e 2000, seria o equivalente de artistas que a gente considera “de velho”, como Roberto Carlos: Afinal, quando a Britney estourou, eu era moleque ainda. Tudo isso pra dizer que o clipe de Toxic é totalmente bollywoodiano, e a música não sai da mente por uma boa semana. E eu não sei como não tinha rolado Britney aqui. continue lendo »
Monster Hunter
Com: Milla Jovovich, Tony Jaa, T.I., Meagan Good, Diego Boneta, Josh Helman, Jin Au-Yeung e Ron Perlman
Pelo que eu entendi, a Tenente Artemis e seu esquadrão são teleportados do nosso planeta Terra pro mundo de Monster Hunter, e ela acaba encontrando um caçador, que ensina tudo que ela precisa saber pra sobreviver, e quem sabe voltar pra casa.
Pelo histórico da Milla Jovovich, eu diria que isso é uma adaptação ruim. Mas não joguei os jogos, nem vi o filme, então vou deixar essa pra vocês. continue lendo »
Estranho como a gente se prende à números, não? Principalmente no que tange a passagem do tempo. Eu tinha 16 anos sete meses e dez dias quando entrei no Bacon… Tem quase onze anos. Este aqui é um texto que muitas vezes pensei em fazer nesse tempo todo e, ainda assim, um que não achei que realmente faria. É uma despedida… E não vou citar o Guia do Mochileiro como teria feito no passado. continue lendo »