Manual de Quarentena: Como sobreviver ao Corona Vírus em casa – Trigésimo dia

baconfrito sábado, 18 de abril de 2020

Um mês disto daqui, cara. Um mês. E ainda vai ter mais. Eu nem sei mais o que colocar no começo disso daqui, tá ligado? Eu confio na capacidade humana de fazer umas paradas estranhas, mas véi, o que mais a galera pode fazer? Sério mesmo?

Cara, é muito maneiro ver que em 2020 a gente chegou num patamar social em que o casamento não precisa de duas pessoas vivas. O casamento póstumo, por exemplo é uma prática relativamente comum, como nos casos em que alguma das pessoas morre numa guerra ou de uma doença qualquer. Outro exemplo é a galera que casa com travesseiros de anime, hologramas e, claro, bonecas sexuais. E se você acha que é só japonês que faz destas, pois saiba que tem gente no Cazaquistão também, como o fisiculturista Yurii Tolochko (Sim, é esse o nome mesmo) e sua noiva Margo. E eles até adiaram o casamento por causa do Coronavirus, o que é uma decisão corretíssima.

 O ser humano é incrível.

Ontem foi legal, hoje há de ser melhor.

Dia 30

Vou começar chutando a porta e me mantendo no tema do texto com o filme A Garota Ideal (Lars and the Real Girl no original). Sendo lá de 2007, é estrelado pelo Ryan Gosling e conta a história do Lars e da Bianca, sua namorada que é uma sex doll. E cara, que filme maneiro. Tem uma história qualquer de codependência e fuga da realidade e solidão, mas isso é um detalhe. E eu sei que eu tô fazendo piada com essa coisa toda, mas tenho duas considerações: 1) o filme de fato é muito bom, e 2) eu realmente acho totalmente válido alguém casar com um objeto. SejEm felizes do jeito que cês quiserem.

Ainda no tópico, eis a segunda indicação de filme pra você: Ruby Sparks – A Namorada Perfeita (TEM QUE ACABAR subtítulo), filme de 2012 com o Paul Dano e a Zoe Kazan (Que também é a roteirista do filme e a esposa na vida real do Paul Dano). O filme é a história do Calvin, autor fodido, e da personagem criada por ele, Ruby. Eu já falei que gosto do trabalho do Paul Dano, e Ruby Sparks é um excelente exemplo do trabalho dele.

Diga-se de passagem, a coisa mais legal desse filme é ele saber que não é real.

Pra encerrar, eis a recomendação pro coletânea Azazel do Asimov, que foi publicado aqui no Brasil em 1991 pela Editora Record. Sendo Asimov você obviamente já pode esperar robôs, mas na real o livro conta a história (Ou melhor, várias histórias) do próprio Azazel, o fatídico demônio que aparece no seu ombro, em teoria pra te ajudar na vida, e entre estas histórias tem o conto Galatea só nome óbvio aqui, ao qual cê deveria prestar atenção.

 Esse livro tem uma capa sensacional.

Eu sei que depois desta lista e com já um mês de seca eu não deveria precisar falar, mas né: LIMPE o seu forte. NÃO use o edredon como toalha de mão. PELO AMOR DE DEUS joga um Bom-Ar no ambiente.

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