Se você conhece Ministry, sabe que é uma banda de metal industrial com letras críticas e uso pesado de samples. O que você provavelmente não sabe é que no começo a banda tocava um synth-pop safado. Felizmente esse negócio não foi pra frente, e os caras mudaram o estilo. Mas no caso do clipe de Reload, a letra quase não existe, só uma espécie de releitura do assassinato do Kennedy, que no final é uma salada de referências. Pelo menos não é só a banda tocando. continue lendo »
Apesar de estar atribuída, como música, ao Ney Matogrosso, há de se convir que Demarcação Já! tá mais para uma versão brasileira de We Are The World, tendo em vista que a melodia é do Chico César, a letra é do Carlos Rennó, e temos uma caralhada de artistas [Que não são só músicos] no vídeo: Maria Bethânia, Gilberto Gil, Djuena Tikuna, Zeca Pagodinho, Zeca Baleiro, Arnaldo Antunes, Nando Reis, Lenine, Elza Soares, Lirinha ou José Paes de Lira, Leticia Sabatella, José Celso Martinez Corrêa, Tetê Espíndola, Edgard Scandurra, Zélia Duncan, Jaques Morelenbaum, Dona Onete, Felipe Cordeiro, Criolo, Marlui Miranda, BaianaSystem, Margareth Menezes, Céu, além de participações de: Eduardo Viveiros de Castro, André Vallias e Ailton Krenak. E tendo em vista que sexta passada, dia 7 de fevereiro, foi o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, talvez seja relevante dar uma relembrada pra galera que não tem contato com esse tipo de esforço que, a despeito de muita gente trabalhando contra em várias frentes, a luta continua. continue lendo »
Ashnikko é uma rapper estadunidense que foi morar na Estônia e depois na Letônia. O nome real dela é Ashton Nicole Casey, que se você não é burro que dá pra ver de onde ela tirou o nome artístico. Enquanto isso, Cheerleader é uma crítica feroz à sexualização forçada que as mulheres sofrem quando se tornam famosas, ou artistas, ou só nascem. O clipe inclusive tem uma mistura de rotina de líder de torcida com culto pagão que é hipnotizante e esquisito para um caralho ao mesmo tempo. continue lendo »
Apesar do clipe de The Magician ser basicamente só o Andy Shauf cantando, não dá pra dizer que é um clipe padrão, tendo em vista que a animação de imagens recortadas, como se fosse fisicamente [Mesmo que eu tenha certeza de que isso foi feito de forma digital], acaba tendo um toque artístico. Ouso afirmar que é uma homenagem à abertura da série Monty Python’s Flying Circus. continue lendo »
Tendo em vista que o David Lynch nos deixou essa semana, nada mais justo do que um clipe que, pelo menos pra mim, conversa com a obra dele. Ou ao menos tem um quê de. Halfway to Nowhere é um clipe animado que tem muito de um sonho, ou elementos de surrealismo, sei lá. Pelo menos não tá só filmando a cara do Chelou cantando, como a maioria dos clipes dessa galera egocêntrica. continue lendo »
Eu não sou muito conhecedor da cena do kpop, já que não é meu tipo de música, mas pelo que eu entendi, Jackson Wang era/é parte da boybandGot7, que, adivinha só, tem 7 membros. Mas Cruel é trabalho solo, o que explica o fato de só ele ser foda homem no clipe, as dancinhas coreografadas no meio da luta [É difícil abandonar velhos hábitos] e talvez o orçamento limitado. Mas é um bom resumo de anime de poderzinho, tá aprovado. continue lendo »
Tem muita gente que fala que o punk morreu, ou se vendeu. Essa galera tá certa em ambos os casos, e tá errada ao mesmo tempo, já que, se você souber onde procurar [Ou tiver a sorte de encontrar sem procurar], vai encontrar um punk que não foi vilipendiado ou comercializado. Pode ser que eu esteja viajando também, é sempre possível. O que eu sei é que Anata Watashi Daita Ato Yome no Meshi é um clipe bastante divertido, com as minas do Otoboke Beaver tendo comportamentos que a sociedade japonesa muito provavelmente deve considerar como inaceitável. E por mais que isso vá parecer frase de jovem que não sabe o que tá falando, eu sempre apoio esse tipo de rebeldia. continue lendo »
Meltheads é uma banda tão desconhecida que eles só tem página na Wikipedia em holandês. O site deles tá em inglês, mas é uma preciosidade no nível internet dos anos 1990. Talvez por ser uma banda de garage rock, também, não sei. O que eu sei que o clipe de Theodore tem um je ne sais quoi que balança entre o esquisito e o interessante. Ou pode ser só que eu sou meio maluco, mesmo. continue lendo »
A primeira coisa que me impressionou em MAMA’S EYES foi a pessoa se equilibrando em uma cadeira, em pé, imóvel. A segunda coisa foi que tinha gente pelada no clipe, mas não tá como +18, o que no Youtube geralmente não é o caso [Eles são frescos]. Mas acho que o mais impressionante é que a pessoa se equilibrando não é uma equilibrista aleatória, contratada só pra isso, é a própria cantora, METTE. Eu geralmente não sou muito fã de clipes que tem a banda tocando e/ou cantando e mais nada, mas nesse caso, mesmo que fossem 3 minutos e 20 segundos dela se equilibrando na cadeira enquanto canta, eu ainda ficaria impressionado. Talvez mais impressionando ainda. continue lendo »
Quando eu vi que a dupla Bicep era da Irlanda do Norte, por curiosidade eu fui olhar se tinha mais músicos famosos de lá. E rapaz, não tem muita coisa não: Da lista que eu vi, só Snow Patrol me soou familiar. Mas isso aqui não é sobre gente famosa de país estrangeiro, é sobre clipes, então dá uma olhada na viagem que é Water, que claramente se trata dos efeitos alucinatórios que beber água causam. Mentira, não é isso não, mas poderia. continue lendo »
domingo, 16 de fevereiro de 2025 – 
