Overdose Sci-Fi: Jogos que piram o cabeção Pt. 2

Nerd-O-Matic quinta-feira, 22 de maio de 2008 – 8 comentários

Então, eu pesquisei bastante mas infelizmente parece que não existem mesmo jogos onde você possa manejar uma sonda anal e penetrar terrestres incautos para fins de pesquisa científica. Isso seria emocionante como um jogo do Wii ou do Nintendo DS; seria como um Trauma Center:

Eu não acredito que achei isso na internet. Cês são tudo doente.

Mas não, os desenvolvedores ainda não chegaram a esse nível de criatividade e ficção científica. Então, continuando a coluna da semana passada, fiquem com os outros jogos sci-fi que me emocionaram ao longo da minha carreira de gamer.

Out of this World (1991)

Embora esse jogo tenha surgido no Amiga, foi no Super NES que eu fui conhecê-lo. Era totalmente diferente de qualquer merda que a gente já tinha visto antes num vídeo-game e o título do jogo (“Fora deste Mundo” ou “Em Outro Mundo”) é um dos mais adequados possíveis; nunca antes desse jogo eu tinha sentido tanta estranheza e inadequação nos personagens. Aquele mundo poligonal (uma estética á qual não estávamos acostumado devido ao amplo domínio dos sprites) passava uma sensação REAL de hostilidade, com cada nova tela trazendo um novo evento de impacto e idéias originais.

Dramática fase final, onde você tinha que se ARRASTAR feito aquelas lesmas do começo do jogo:

Deus Ex (2000)

Além de Deus Ex ser extremamente sci-fi ele ainda por cima é CYBERPUNK, mano. VSF, por que todos os jogos não são assim? Foi um dos primeiros (e únicos) jogos em primeira pessoa a permitir total controle sobre o personagem, e uma curva de desenvolvimento altamente personalizável. Mas a maior diversão de Deus Ex mesmo era a possibilidade de abordar cada obstáculo e desafio do jogo de várias formas diferentes, dependendo dos recursos á sua disposição. Só fui sentir essa mesma liberdade anos depois, com Splinter Cell, que não era em primeira pessoa e também não era cyberpunk… oh, well.

Saca como era o jogo funcionando:

Dune II: The Building of a Dynasty (1992)

Puta merda, mil novecentos e fucking noventa e dois. Dezesseis anos atrás e eu já tava jogando isso. Vários de vocês não estavam nem no saco dos seus pais ainda, hein? Envelheço na cidade. Mas enfim, taí um jogo que estabeleceu parâmetros para vários RTS que vieram depois. Mas para mim o mais quente mesmo era que eu já tinha lido quase toda a série “Duna” nessa época, e isso emprestava um sabor especial ao jogo. Era o complemento gamístico perfeito á uma das melhores séries de ficção-científica que eu já li, e o jogo não ficou devendo.

A apresentação de Dune II:

Starcraft (1998)

Não precisa ficar ajoelhado, pode sentar na cadeira de novo. O filho mais brilhante e pródigo da Blizzard, Starcraft atingiu o status de ícone e lenda gamística. Até hoje deve ser simplesmente o RTS mais balanceado que existe. Eu provavelmente venderei a alma da minha mãe pra comprar um computador novo quando sair Starcraft 2, e vocês deviam fazer o mesmo. Foi um dos primeiros jogos que levaram os alienígenas á sério, transformando-os numa opção de altíssima jogabilidade e diversão. Os Zergs possuem uma baita personalidade no jogo, e é impossível não desenvolver uma simpatia pela lógica de colméia deles. Jogaço, jogaço.

Os vídeos da Blizzard sempre chegavam quebrando tudo:

Xenogears (1998) & Xenosaga (2002)

São jogos diferentes, ok, concordo com vocês. Mas são unidos pela escala épica, envolvendo anime, raças alienígenas e mechs. Xenogears e Xenosaga têm uma puta vibe Evangelion, aliás, não sei se vocês sentiram a mesma coisa quando jogaram. Eu gosto do fato do conceito ter sido expandido em Xenosaga, levando a humanidade para outros planetas e aquele lance todo. Esses jogos passaram batidaços de uma forma geral, e acho que merecem ser reavaliados por qualquer gamer que se preze e curta uma boa história de fundir neurônios.

Evangelion na veia:

Parasite Eve I (1998) & II (2000)

Impressionante como a Square aparece nessa lista. Eu devo ser muito Square fanboy mesmo. Mas é impossível não reconhecer a criatividade de Parasite Eve em postular um cenário apocalíptico onde as nossas próprias mitocôndrias se voltam contra nós. O conceito que permeia o jogo é espetacular, digno de super-produção sci-fi, e com alguns dos chefes e inimigos mais bizarros que eu já vi. Top de linha. Parasite Eve 2 foi subestimado.

Curte aí um remix com cenas do jogo:

X-Com (1993)

Isso é o mais perto de alienígenas com sondas anais que eu achei, espero que esteja bom pra vocês. O tom moderadamente cômico da série nunca tirou seu mérito como uma das melhores séries de estratégia em turnos que eu já joguei. Com a emoção adicional de caçar alienígenas verdes, o que é totalmente emocionante pra qualquer moleque gamer. Parece ser um estilo de jogo que acabou, o que eu acho uma pena. Mas vamos deixar a nostalgia de lado, e que venha o novo.

Abertura de um dos últimos jogos da série:

É isso motherfuckers. Se ainda não jogaram alguma coisa dessa lista, corram atrás, cês não sabem o que tão perdendo.

Uma homenagem ao Fabião

Peitos cobertos em Soul Calibur IV

Games terça-feira, 20 de maio de 2008 – 4 comentários

Se você jogou Soul Calibur III, você deve lembrar de uma tal personagem Tira que tinha o corpo coberto por panos e parte do peito por (ironia) tiras. Era uma baita gostosa virtual quase como veio ao mundo. Obviamente você também lembra da Ivy e, se viu algumas das imagens promocionais de Soul Calibur IV, deve saber que ela está de volta com sua grande comissão de frente. Acontece que o pessoal dos EUA continua achando que videogames é coisa de criança… E censuraram os peitos da Ivy.

Isso devia dar cadeia, cara.

Vejam só: Cobriram 100% aquela abundância, deixando os fãs do jogo nos EUA chupando o dedo. Qual o cabimento de impedir que os peitos dela sejam cobertos por apenas uma singela faixa? Discriminação véio. Cubram o peito do afeminado Killik também então! Mudando de assunto, a Namco resolveu deixar avisado que apesar dos personagens especiais de Guerra nas Estrelas estarem apenas um em cada console, Yoda no X360 e Darth Vader no PS3, eles não serão exatamente exclusivos, podendo ser downloadeados depois do lançamento. Fantástico, os Jedis poderão cruzar sabres de luz pela primeira vez e se unir para dar uma coça em Nightmare e Astaroth.

Por fim, foi revelada a lista de personagens presentes no jogo. Os veteranos são: Amy, Astaroth, Cassandra Alexandra, Cervantes de Leon, Ivy (Isabella Valentine), Kilik, Lizardman (Aeon Calcos), Maxi, Mitsurugi (Heishiro), Nightmare, Raphael Sorel, Rock (Nathaniel Adams), Seong Mi-na, Setsuka, Siegfried Schtauffen, Sophitia Alexandra, Taki, Talim, Tira, Voldo, Xianghua Chai, Yoshimitsu, Yun-seong e Zasalamel. E os novatos: Angol Fear, Ashlotte, Hilde(gard) von Krone, Scheherazade, Shura, Darth Vader(PS3) e Yoda(X360. O jogo será lançado para Playstation 3 e XBox 360 dia 29 de julho de 2008.

Assista ao trailer de Kung Fu Panda – The Game

Games terça-feira, 20 de maio de 2008 – 0 comentários

Cara, o que são esses dois infelizes jogando? Enfim, enfim… o game será lançado para PC, PS3, X360 e Wii. A data ainda não foi definida, aparentemente. E o game parece ser só mais um game no estilo, que acham?

Ofertas: DVD do filme Escola de Rock

SEGA dá detalhes sobre novo Golden Axe e anuncia Rambo versão arcade!

Games segunda-feira, 19 de maio de 2008 – 3 comentários

GOLDEN AAAAAAAAAXE, rapaz! NOVO game? Do carái. Golden Axe: Beast Rider é o nome do game, que deixará Ax Battler e Gillus Thunderhead “de lado”, como coadjovantes. A amazona Tyris Flare é a protagonista da vez.

O jogo ganhou uma… turbinada, eu diria. Duvida? ó:

ORRÔ! Tudo será como no game clássico, tirando a parte da jogabilidade e dos gráficos, é claro. O game sai para X360 e PS3 lá pra outubro ou novembro, e a SEGA planeja um NOVO jogo, “cooperativo”, se este bombar. Será?

Agora, ainda em 2008, um novo game do Rambo vem aí. Mas não vai ser um game qualquer: Vai ser num telão de FLIPERAMA de 62 polegadas, em alta definição. O game vai seguir o estilo do jogo: Mate. E vai ser baseado apenas nos três primeiros filmes da série. Ololco, 62 polegadas.

Ofertas: Playstation 3, Xbox 360, DVD’s do Rambo

Veja Hellboy em ação em um vídeo do game Hellboy: The Science of Evil

Games sexta-feira, 16 de maio de 2008 – 0 comentários

CARAAAAAAAAAAAAAAALHO! É só o que eu consigo – e aposto que você também esteja nesta situação – falar depois de ter visto esse vídeo. Puta merda, que jogo FODA!

O game sairá para as plataformas PS3 e X360 no dia 3 de junho, detonando tudo.

Ofertas: DVD do filme Hellboy

Overdose Sci-Fi: Jogos que piram o cabeção

Nerd-O-Matic quinta-feira, 15 de maio de 2008 – 7 comentários

Aproveitando o Overdose Sci-Fi, resolvi trazer para essa coluna alguns jogos que me marcaram pelo tratamento sério que eles dão ao tema ficção-científica, além de serem jogos DO CARALHO de bons.

Ficção-científica e mundos fantásticos são temas recorrentes nos vídeo-games, claro. Os produtores se aproveitam do desejo natural de escapismo dos jogadores pra vender seus jogos com apelos de mundos futuristas, épicos, utópicos e com alienígenas armados de sondas anais; é por este motivo que os jogos com esses cenários… abundam (heh). O difícil é a gente ver jogo bom com esses temas (Não achei nenhum com sonda anal, ok? Quem sabe na coluna da semana que vem.). Vamos ver se vocês concordam com a minha lista dos melhores jogos sci-fi que EU já joguei.

Como a lista é minha, desnecessário dizer que só falei aquele “vamos ver se vocês concordam” por educação. O que eu quis dizer é “vocês que se fodam se não gostarem, porque vocês têm mau-gosto mesmo”.

Warhammer 40,000: Dawn of War (2004)

“In the grim darkness of the far future, there is only war.”

Puta jogo de estratégia em tempo real, baseado num puta jogo sci-fi de miniaturas. Aliás, essa foi a primeira tentativa de transformar o jogo num vídeo-game que deu certo. Todos os personagens são absolutamente ignorantes e violentos, o que é uma beleza num RTS. Pra mim esse jogo foi o sucessor espiritual de Starcraft, já que foi o único jogo de estratégia no PC que me emocionou tanto quanto o filhote da Blizzard. Além da beleza das cutscenes e dos vídeozinhos, ele te coloca no clima de um futuro violento onde raças intergaláticas brigam pelo controle dos planetas, e te mantém no clima de porrada-além-mundos até o final. Obra-de-arte da porradaria.

Saca só o pau comendo:

Time Commando (1996)

Graças á compra da minha placa Soundblaster 16 em 1998, pude entrar em contato com esse jogo totalmente despretensioso e altamente satisfatório. Ele veio de brinde com a minha placa, e o desdém que eu senti pelo “jogo de grátis” logo foi substituído por dois dias seguidos de jogatina pra chegar no final da parada. Ele lida com o tema extremamente batido da viagem no tempo, mas foi implementado de uma forma tão legal que é impossível largar do jogo. Você realmente passa por todas as fases desde a pré-história até o futuro, e as fases não são apenas variação sobre o mesmo tema; cada uma delas têm um feeling diferente, e dá pra perceber o amor dos desenvolvedores pelo que estavam fazendo. A sensação de derrotar um tigre-de-dentes de sabre NA PEDRADA é uma das melhores coisas de que lembro.

Dá uma olhada na fase final do jogo, quando ele fica mais pirado:

Final Fantasy VII (1997) e VIII (1999)

O 7 e o 8 foram, na minha opinião, os melhores da série toda até hoje. Não vou discutir com vocês, eu estou certo. Independente do que vocês acham, aí estão dois belíssimos exemplos de como os temas sci-fi combinam 100% com a série. Foram absolutamente bem implementados, particularmente no 8, que abandonou de vez as baboseiras fantasiosas e medievais. O tema futurista apelou tanto pra mim que tenho quase certeza que o Final Fantasy XIII deve novamente reestabelecer o padrão do que é um rpg sci-fi. É a Square, porra.

Cês não precisam ver MAIS vídeo de FFVII né? Fiquem aí com a versão orquestrada de “One Winged Angel” então, a trilha do Sephiroth:

E, pra não perder a prática, a abertura de FFVIII:

Front Mission (1995)

Não tem muito o que falar de Front Mission, a não ser que é a minha série preferida de estratégia depois de Final Fantasy Tactics. O meu preferido é o FM3, onde eles finalmente conseguiram aproveitar toda a capacidade gráfica do PSX pra fazer um puta jogo de mechs se quebrando. A história também era legal e ajudava, mantendo um clima de guerra mundial, com tensão entre blocos de nações fictícias que se tornaram marca registrada da série. Eu curtia muito o aproveitamento que eles fizeram do conceito de internet no jogo, que funcionava melhor ali do que a internet da vida real, por sinal. Wanzers: uma vez que você entra em contato com eles, é impossível de esquecer.

Mechs em batalha não ficam melhor do que isso:

R-Type (1987)

Crássico shooter. Crássico. Um jogo de tiro dificilmente fica mais crássico do que R-Type. Em todas as suas versões (menos nessa última que saiu pro PSP, claro) R-Type possui a elegância de um bom jogo de tiro, com fases criativas e chefes sempre desafiantes. Nem lento nem rápido demais, perfeito. Tudo completado pelo maravilhoso conceito do Império Bydo, uma raça alienígena com o plano batidaço de atacar a Terra. Seria imbecil e clichê, se o pessoal da Irem (desenvolvedora do jogo) não fizesse questão de criar todo um mito e um cabedal de informações sobre os invasores, sempre disponibilizando o máximo de material extra nos jogos, a fim de dar as cores certas aos invasores. R-Type Final, com sua centena de naves disponíveis, é orgásmico pra qualquer fã de shooters.

R-Type Final: de trincar os corno.

Wipeout (1995)

Fui conhecê-lo no PSX, claro. Esperava só mais um joguinho genérico de corrida mas acabei encontrando o jogo que me faria parar de jogar F-Zero pra sempre. Wipeout requer um dedicação absurda para que você finalmente consiga completar um circuito sem bater em nada, mas é extremamente compensador. O mais agradável é como o tema de corrida futurista foi bem aproveitado, desde os cenários pirados e utópicos, passando pelo desenho das naves (“Piranha” é crássico) e finalizando com a trilha techno, feita especialmente para os jogos da série. A produção de cada jogo Wipeout é irretocável, e o jogo transpira design e sofisticação. Pela própria natureza do jogo, ele só melhora com cada nova geração de consoles e, com certeza, a versão do PS3 deve chegar quebrando tudo.

Wipeout HD: esse jogo só melhora com o tempo.

Chrono Trigger (1995) & Chrono Cross (2000)

Muitos não gostam de ver Chrono Cross como da mesma família de Chrono Trigger, mas oras, deixem de ser pentelhos. São jogos de épocas e consoles diferentes, é claro que eles são diferentes. O que importa é que os dois trabalham de uma forma inovador com o conceito de viagem no tempo, conseguindo misturar de forma interessante o tema futurista com alguns conceitos tradicionais dos jogos de fantasia. Chrono Trigger foi totalmente inovador em sua época, e certamente é um dos responsáveis pelo alto valor nostálgico do Super Nintendo. Mas confesso que eu ainda gosto mais de Chrono Cross, o jogo é mais… polido… mais bem acabado. E com um enredo que ainda não se repetiu em outros jogos. Nota 10 pros dois.

A batalha final contra Lavos, um dos momentos mais emocionantes de um RPG no Super NES:

A excelência gráfica e sonora de Chrono Cross:

Caralho, faltou muito jogo pra falar. Vamos continuar isso na semana que vem, ok? Não vale a pena deixar o serviço pela metade bem agora, porra!

Assista ao vídeo de AÇÃO do game The Incredible Hulk – The Video Game

Games quarta-feira, 14 de maio de 2008 – 2 comentários

HULK ESMAAAAAAAAAAGA! Porra, sensacional. E os gráficos, então? Parece que o game vai ser MELHOR que o filme, véi!

The Incredible Hulk – The Video Game estará disponível em junho para PS3, X360, Wii, DS, PS2 e PC.

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LEGO Indiana Jones ganha mais um vídeo

Games quarta-feira, 14 de maio de 2008 – 1 comentário

Não tem como não rir. Também não tem como NÃO ficar com vontade de jogar.

O game será lançado em 3 de junho para PS3, XBOX 360 e Wii.

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Gostosas salvam os vídeo-games.

Nerd-O-Matic quinta-feira, 08 de maio de 2008 – 18 comentários

É, é… resolvi falar de mulheres e vídeo-games de novo. Eu achei que aquele fascínio era temporário, mas depois de ser ownado no Supositório desse mês por um rol de mulheres espetaculares, resolvi me render de vez.

Então, quando eu estava rodando pelas internets á procura de fotos de gamers girls gostosas pra uma coluna anterior, acabei me deparando com essa loirinha aí:

Na hora nem me emocionei muito porque, convenhamos, ela não é gordinha. E nem muito bonita. Mas dá um caldo, eu sou um cara justo. Sem falar que ela faz fotos com temas gamísticos e pouca roupa. Mereceu entrar na coluna. E depois, rodando mais um pouco pelos sites profissa de games, acabei batendo com a foto dela de novo numa matéria sobre como fazer sua namorada jogar com você.

Não que eu queira minha mulher me atrapalhando enquanto eu jogo, claro; o máximo de companhia vídeo-gamística necessária pra mim é algum outro jogador pra apanhar de mim em Fight Night Round 3, e isso se consegue com qualquer conexão de rede ou com o joystick 2 (independente de ser homem ou mulher). Se eu quiser SÉQUIÇO, eu paro de jogar e vou lá pegar a mulher, lógico. O esforço de fazer uma mulher jogar com você nem sempre rende lucros, a não ser que ela saiba jogar decentemente algum jogo de homem. Porra, mánemfudeno que eu vou jogar The Sims com a mulher pra ela ficar escolhendo a decoração da casa e discutindo sobre o salão de jogos que eu montei no terraço. Me apresentem uma namorada que saiba jogar Burnout e eu posso pensar no assunto. Pode ser até a SUA namorada, eu não me importo.

Mas enfim, voltando ao tema desta coluna, a matéria da menina era simples e bem-escrita. Dicas interessantes para quem (quer e) não consegue conciliar namorada e vídeo-game. Curti. Fui navegando meu barco atrás do barco dela e descobri que a mina é modelo e escreve sobre games desde 2004. Ololco. Esqueci de citar o nome dela né? Então lhes vos apresento a vocês DE NOVO:

Só um motivo pra colocar mais uma foto

Então, olhando assim com mais carinho, você começa a dar valor pra menina e tal. Ainda mais quando você alia a lata da moça com o que ela escreve por aí. Não que ela seja uma cronista espetacular sobre vídeo-games, mas sei lá, pelo menos ela se interessa, acompanha a cena e escreve sobre isso, se metendo até mesmo nos jogos considerados extremamente masculinos, como Gears of War.

Opa, esqueci de falar quem é a moça de novo. Então, reapresentando-a:

Mas que curvinhas DILIÇA minha filha

Como eu já disse, ela tá por aí falando de games desde 2004, e atualmente tem até um site quase exclusivo com um outro puto aí, onde eles colocam podcasts periódicos sobre o universo gamer e outros temas relacionados. Tem até myspace, se vocês ficaram interessados. Além disso, a garota tem um blog no 1UP, participações em outros sites especializados e, num empreendimento mais recente, se juntou ao Girls Entertainment Network que eu sinceramente não tenho muita idéia do que é, mas talvez interesse para as nossas leitoras. Odeio essas paradas girl power, de mulher pra mulher. Mulheres precisam INTERAGIR com os homens, assim como a Bel faz no AOE. Orra, a Bel só não interage mais com a gente no site por falta de… KY. Porra, esqueci de dizer que a mina também é beta tester da Sony. Ela manda bem, vai.

Ainda não tá botando fé? Vai lá ler o último post dela sobre Grand Theft Auto IV. Eu sei que até aqui essa coluna ficou quase parecendo um post patrocinado, mas eu juro pra vocês que não é. Aliás, no dia em que me PAGAREM pra escrever alguma coisa aqui eu vou fazer questão de contar pra GERAL. Ainda mais se me pagarem pra escrever sobre mulher e vídeo-game.

Mas eu quis falar da mina aí porque acho importante mesmo desfazer essa imagem de gamers como nerds bitolados e virgens, e mostrar que também existem mulheres, adultas, com vida própria, gostosas e que ainda assim são hardcore gamer. Desde que eu assumi essa coluna foi uma questão importante pra mim atacar o estereótipo do gamer/nerd/babão. Enquanto esse tipo de imagem rolar como o modelo dominante de gamer, TODOS NóS saímos prejudicados; se os próprios gamers não se respeitam e não se reconhecem como gente, então a comunidade onde eles estão também não vai respeitá-los.

Se a imagem do gamer no Brasil passa sempre pelo “adolescente do sexo masculino e vagabundo sem nada melhor pra fazer da vida”, então o mercado como um todo não vai nunca ver os gamers brasileiros como adultos responsáveis com dinheiro no bolso, como uma fatia do mercado consumidor. E, enquanto não formos vistos como um mercado possível para a indústria de entretenimento, estaremos eternamente condenados a continuar importando nossos consoles do Paraguai, com uma rede limitadíssima de assistência técnica e acesso ainda mais limitado aos jogos e periféricos. Diz aí Luke, o parto que foi pra achar sua guitarra de Guitar Hero.

ORRA MLK FOE FODS PR EW AHCAR A PARAD

Cês já tentaram encontrar uma assistência técnica da Nintendo no Brasil? Quando eu comprei meu Nintendo DS ele queimou 3 pixels na tela com uma semana de uso. Eu sabia que a Nintendo cobria esse defeito do melhor jeito: trocando seu DS por um DS novinho em folha. Mas e cadê rede de assistência técnica da Nintendo no Brasil? Tive que correr na loja onde comprei, tirar meu pau pra fora e bater no balcão pra ameaçar os caras. Aí trocaram meu DS por outro, novo, na caixa. Só que isso logicamente não é a regra nessas lojas altamente suspeitas e não-profissionais onde costumamos comprar nossos apetrechos vídeo-gamísticos. Se você tem pau pequeno, nem tenta. Melhor ficar em casa chorando com seus dead pixels.

Ainda não descobriu o nome da mina?

Quem diria que eu conseguiria ligar a Raychul Moore (esse é o nome da moça, aliás) seminua com a questão do mercado restrito de games no Brasil, hein? Fala a verdade, cê se surpreende com essa coluna de vez em quando. Não se surpreende? Então te fode.

Assista ao novo trailer de Naruto: Ultimate Ninja Heroes 2

Games quinta-feira, 08 de maio de 2008 – 0 comentários

Que acham, otakus? Os gráficos são BEM fiéis, convenhamos. O game sai no dia 24 de junho para o PSP.

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confira

quem?

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