É claro que isso é um exagero só pra polemizar, mas o trailer de The Guitar, proibido para menores, não me deixa não fazer esta comparação. Ó:
O roteiro de Amos Poe trata da transformação de uma mulher que, após ter sido diagnosticada com uma doença terminal, foi despedida do emprego onde não era valorizada e abandonada pelo namorado. Tendo dois meses como prazo de vida, saca todas as suas economias e dinheiro dos cartões de crédito para seguir seus sonhos, os quais incluem uma paixão e aprender a tocar guitarra.
Após pedir pro Marcuzão me ajudar com a sinopse, vi que o filme até merece um desconto. Ok, ela tem 2 meses de vida, vai fazer muita merda pra aproveitar.
Mas… e daí? Clichês assim estão saturados DEMAIS. E dá-lhe pornografia, lesbianismo e tudo mais que possa atrair mais o público, já que ninguém além de apaixonados pela música querem saber de uma história dessas. Eu sou apaixonado por música e não quero. Então, ainda assim estou errado.
O fato é que o trailer e a sinopse não convencem MESMO. Nem a nudez convence, véi. Nada me impede de achar que este filme não vai ser tão ruim quanto Nome Próprio, mas segue exatamente a mesma linha. Com mais clichês, claro.
Aparentemente a história é real e o filme estréia no dia 7 de novembro, lá fora. O bacana é que esses filmes sempre ganham vários prêmios relativamente importantes.
Finalmente consegui assistir ao filme. Ele faria parte do overdose Adaptações, que ainda não tem um hotsite. O primeiro filme também devia estar resenhado aqui. E tudo sobre Hellboy devia estar AQUI, se o estagiário trabalhasse mais. Pois bem, vamos ao que importa.
Após a quebra de uma antiga trégua mantida há anos entre a humanidade e o reino da fantasia, o inferno na Terra está prestes a ser deflagrado. Um líder cruel que caminha tanto pelo mundo real quanto pelo da fantasia arregimenta um incontrolável exército de criaturas raivosas. Hellboy terá a difícil tarefa de impedir os planos do malévolo líder e seu exército.
Ele pode ser vermelho, chifrudo, incompreendido, mas quando é preciso fazer um trabalho bem feito, é o Hellboy que se deve chamar. Ao lado da equipe do BPRD, a namorada pirocinética Liz, o empata aquático Abe e o ser protoplásmico místico Johann, eles adentrarão pelo mundo mágico onde as criaturas da fantasia ganham forma.
E Hellboy, a criatura dos dois mundos mas aceita por nenhum, terá que optar entre a sua vida escolhida ou o seu verdadeiro destino desconhecido.
Vou ser sincero logo de cara: Eu esperava mais.
Ó a galera aí.
EFEITOS VISUAIS / SONOROS
Nem preciso falar, né? Completamente espetacular. Sério, eu poderia fazer uma resenha INTEIRA só falando dos efeitos visuais e sonoros do filme, mas UMA palavra basta: Espetacular. Tudo o que você quer ver em um filme de super-heróis, Guillermo del Toro tem em mente.
ENREDO
Meio corrido E furado, por mais que isso soe redundante. Óbvio, um filme de super-herói sem clichês não é NADA, então isso a gente descarta, até porque eu não tenho o que reclamar neste quesito. O que me incomodou mesmo foi o fato de eu correr atrás do filme pra ver uma verdadeira GUERRA no final, mas eu digo: Não cometa o mesmo erro, você vai ficar na mão. De resto, não é aqueeela maravilha, mas também é exatamente o que você quer, ou espera, em um filme de super-herói. E já fica uma deixa para o próximo filme, quem sabe duas. Ou três. Mas uma é essencial, e ela vem sendo posta em jogo desde o primeiro.
PERSONAGENS
Ron Perlman está na pele de Hellboy e, porra, o cara só precisa se pintar de vermelho e botar chifres na cabeça pra se parecer com o monstrengo. De resto, a encarnação é perfeita. James Dodd faz só a voz de Krauss, personagem irritante porém decisivo. Selma Blair como Liz e Doug Jones como Abe estão, mais uma vez, ótimos, e fecham o time de heróis – quem sabe o mais legal dos últimos tempos. Luke Goss é o príncipe Nuada que, ao meu ver, merecia mais destaque. Taí o lance da história corrida. Apesar disso, o cara fez a lição de casa, trazendo o absurdo em suas lutas. Anna Walton é a princesa Nuada, e eu não tenho o que comentar sobre ela, além de “boring”.
De resto, mesmo povo de sempre, mesma qualidade de sempre.
EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PÓS HELLBOY 2 – O EXÉRCITO DOURADO
Já posso começar dizendo que Homem de Ferro ainda é o filme de super-herói mais espetacular de todos os tempos. Falando em blockbusters, Hellboy 2 – O Exército Dourado fica atrás de O Procurado (apesar da mesma nota), bem na frente de O Incrível Hulk e EMPOLGA mais que Batman – O Cavaleiro das Trevas, ao menos. Mas não é um filme nota 10.
Mas a BIG BABY é.
Guillermo del Toro arrebenta quando o assunto é… filme. O cara devia dirigir TODOS os filmes, e acho que a culpa de uma nota 9 não é dele, mas do personagem. Convenhamos, Hellboy nunca foi um herói MUITO interessante/impressionante, o cara basicamente desenterrou ele e ainda o tornou sensacional – pelo menos nas telonas. O filme é indispensável, lógico, principalmente pelo humor. Nem preciso falar da ação.
Hellboy 2 – O Exército Dourado
Hellboy II: The Golden Army (120 minutos – Ação) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Guillermo del Toro Roteiro: Guillermo del Toro, Mike Mignola Elenco: Ron Perlman, James Dodd, Selma Blair, Doug Jones, Luke Goss, Anna Walton, Jeffrey Tambor
Cês não aprovam NENHUM dos últimos filmes do Nicolas Cage, certo? Bom, é fato que vocês são noobs, mas isso não vem ao caso agora. Falemos sobre esse remake dos irmãos Pang, então.
Joe (Nicolas Cage), um matador sem remorsos, está em Bangkok para executar quatro inimigos de um brutal criminoso chamado Surat. Para ajudá-lo, Joe contrata Kong (Shahkrit Yamnarm), um ladrão de rua, para enviar mensagens para ele com a intenção de cobrir seus passos. A intenção, é claro, seria matá-lo ao fim do serviço. Estranhamente, no entanto, Joe, solitário por natureza, se pega na posição de mentor do garoto, enquanto emenda um romance com uma garota local. Enquanto se apaixona pela beleza quase tóxica de Bangkok, ele começa a questionar sua existência e baixa a guarda…justamente quando Surat decide que é hora de fazer uma limpeza geral.
Nicolas Cage não está no auge de sua carreira, isso é fato. Com um cabelo incrivelmente estranho, o cara encarnou um assassino profissional frio QUASE que perfeitamente. Talvez tenha faltado um pouco de frieza, mas aí já é culpa de quem criou a personalidade do personagem… nah, é porque o cara já está de saco cheio, mesmo.
COWBOY!
Os irmãos Pang mostraram que, por mais que seja terrível fazer um remake de sua própria obra, os caras mandam bem. Começando pela qualidade incrível das filmagens, além do elenco na medida. Basta pôr UM pra vender o filme, o resto é pra fazer o maldito filme fazer jus ao nome “sétima arte”. Não que Cage seja só o marketing da bagaça, obviamente o cara também contribuiu – e, porra, MUITO – pro sucesso do filme.
Os caras também provaram que sabem melhor que ninguém fazer drama. Acho que os 30 minutos finais – que são completamente ELETRIZANTES – se resumem a uma trilha de fundo e sons de tiros. Se há CINCO frases é muito. Tudo começa na cena do assalto, uma das cenas mais geniais que eu vi em filmes de Cage. É absurdamente espetacular a tensão que o filme passa, te dando um soco no estômago e te prendendo ainda mais na trama, por mais óbvio que seja seu final agora.
Sim, o filme não é só porrada, tiroteio e sangue. Apesar de cenas espetaculares de ação e assassinatos respeitáveis, o drama, a vontade que o assassino tem de ser um puto diferente – obviamente não podia deixar de ter mulher no meio e, pasmem, a mulher perfeita: surda e muda -, isso é quase uma história paralela ao filme. A principal, e a melhor. Chega a comover.
Não é o melhor filme de Cage. Mas é dos melhores. E também é um dos melhores do ano.
Vai ver. Agora.
Perigo em Bangkok
Bangkok Dangerous (99 minutos – Ação / Drama) Lançamento: EUA, 2008 Direção: Oxide Pang Chun, Danny Pang Roteiro: Jason Richman, Oxide Pang Chun, Danny Pang Elenco: Nicolas Cage, Shahkrit Yamnarm, Charlie Yeung, Panward Hemmanee, Nirattisai Kaljaruek, Dom Hetrakul
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Um bônus! Não se encaixa no passado dos leitores, mas danem-se! eu já infrigi as regras antes e queria citar esse filme que recentemente começou a passar no Cartoon Network. Pra deixar claro, eu assisto Ben 10 e acho que, ao lado de Avatar, é uma das poucas boas criações feitas para crianças, pré-adolescentes e, por que não, adolescentes. “Orra, Black, você é adulto, tá falando do quê?”. Se você não pensou ainda, pequeno gafanhoto, eu tenho que ENTENDER do que eu trato aqui, não é? E Ben 10 segue algo que a maioria dos desenhos estado-unidenses não faz: Uma cronologia. É aí que Corrida contra o tempo entra rasgando.
Pode comparar… O da esquerda ainda é melhor
Não recomendaria a quem não conheça ou não goste do desenho, o que facilmente elimina o público do AOE, então pode fechar a janela (Isso se você não usa o Firefox ou pelo menos o IE 7). O filme não é exatamente o que eu esperava, mas não é ruim. Vale muito mais o longa animado O Segredo do Omnitrix, exibido também este ano pelo Cartoon e que deve ter em alguma locadora por aí. A história é simples, como a da maioria dos episódios: Ben está de volta à sua cidade-natal (Situando o filme na parte final da quarta temporada) e tem de lidar com a volta à escola e o não-reconhecimento das pessoas de sua cidade, sendo sacaneado por dois colegas de escola que o consideram “inferior” (Tipo aquele babaca em que você já quis meter um soco na cara). Claro que desgraça pouca é bobagem e logo surge um alien de forma humanóide que busca… Ahá! O Omnitrix… E algo mais. Para quem já viu a série, o filme não tem nada de inovador, sendo chato até em alguns momentos.
Cara… Imagina a grana que os órgãos dele não devem valer no mercado negro
Aí que vem um ponto importante e o porquê dele ser o bônus isolado do NTop: O filme consegue ser bom e ruim. WTH?!? Sim, ele é bom porque corresponderia a um episódio “legal” da série, e ruim porque se torna enfadonho. Além de mexer um pouco nos conceitos da série em coisas que não precisavam. Uma delas é o Vô Max que, de um velhão descolado que ri muito e tem um estilo bonachão (Se não sabe o que é, pergunta pra sua mãe), passa a ser um velho anos 60 zen. Sabe quando cê viu a imagem do filme de Dragon Ball Z que mostrava um Mestre Kame cabeludo e sem casco de tartaruga? Pois é… Ben também acaba um pouco descaracterizado em alguns momentos do filme, com incríveis doses de esquecimento. Parece ser proposital, para que Gwen, a prima cdf e chata, possa dar explicações didáticas, como se quem fosse ver o filme até ali não tivesse visto a série ainda. Não funciona e incomoda.
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Quero deixar claro que o filme não é exatamente RUIM, mãs… Se comparado aos dois filmes originais… É uma droga sim. Tanto o cenário quanto a época que se passa a história mudam para colocar as Tartarugas e April no Japão Feudal. Graças a uma compra de artigos “mágicos” de April em uma das muitas lojinhas de Nova Iorque, os cinco são transportados através do tempo e colocados em perigo. Por uma enorme coincidência, estava previsto que quatro guerreiros idênticos às Tartarugas de armadura samurai (COMO não sei explicar! Hollywood!) colocariam a ordem na budega.E é assim que acontece.
Quem foi o GÊNIO que teve a idéia de colocar tartarugas… Montando cavalos?!?
Sabe quando tu sente que é hora de parar? O pessoal do cinema não. Raphael já é utilizado desde o primeiro filme como o “homem a se tornar responsável pela experiência”, logo, quando ele passa por uma situação de “crescimento” de novo… Já fica um saco. Por incrível que pareça, ainda é algo a se aguentar. O que estraga mesmo a trama são as previsibilidades. Tornar as tartarugas parecidas com os guerreiros da profecia, ou vice-versa, é exagero. Poderiam muito bem ter deixado que elas mudassem o Japão e AÍ terem feito os desenhos, prevendo que no futuro elas seriam importantes novamente. Além de ter mais lógica, fecharia o ciclo dos dois primeiros que parecem esquecidos nesse novo filme.
Destruidor é passado, o Ooze também. Não tem importância pra trama… E até que é bom. Distancia o filme dos anteriores, separando bem o joio do trigo. Mestre Splinter e Casey fazem participações especiais na história, sendo que o ator Elias Koteas ganha um novo personagem… Ahá! Adivinha quem? O par romântico de April, Whit. Prefiro muito mais quando ele está fazendo Casey no “presente” e faz papel de babá para os samurais que trocaram de lugar com as Tartarugas e April.
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“Mas Black, não deveria ser apenas um filme por dia?” pergunta o fã (HEIN?!?) mais atento. Sim, pequeno gafanhoto. Mãs, considerando que isso aqui é um NTop, uma louca idéia, e eu não tô nem aí pra ordem, então vale! Além do quê, esses filmes são tão coesos juntos que não vale nem a pena separar. Temos duas histórias que se completam, criando a cronologia perfeita para a história das Tartargas Ninja… Até que veio o terceiro filme e embananou tudo, mas nem vale a pena comentar aqui. As TMNT (Teenage Mutant Ninja Turtles) fizeram um bom sucesso no Brasil quando surgiu o desenho animado e o maldito arcade que te sacaneava até você fechar ele tendo gastado milhares de fichas.
Eles dividem tudo: Casa, mestre, cama… Menos pizza!!! NUNCA A PIZZA!!!
Portanto, não é surpresa considerar que o filme também fez um sucesso razoável, principalmente porque É bom. Sem brincadeiras, apesar das fantasias meio toscas de Tartarugas gigantes, e da demora que o primeiro filme tem para se encaminhar, somos apresentados a uma trama QUASE coesa e uma história bem divertida, criando até mesmo uma boa origem para as tartarugas, desconhecida por muita gente. Eu acho que Mestre Splinter merece destaque por sua sabedoria estilo Miyagi (Que esteja treinando caratecas no outro mundo!) e sua presença levemente cômica. Os momentos de inspiração conseguiam ser profundos sem serem muito piegas. Outros que fazem uma ótima presença são April (A ruivinha que tava louca pra experimentar uma tartaruga) e o estranho mendigo ninja Casey. E, claro… O Demolidor. O Darth Vader das Tartarugas se mostra violento e poderoso nos dois filmes.
Droga!!! E o pior que essas fantasias ainda convencem mais do que muito filme novo!!!
As Tartarugas são ótimas, sozinhas ou juntas em cena. Michaelangelo, Donatello, Raphael e Leonardo parecem ter sido realmente criados para o filme, conseguindo ora serem engraçados, ora liberando adrenalina em lutas que não ficam ruins e são tão estranhas e improvisadas que convencem. Mesmo idênticas a princípio, diferenciando apenas pelo armamento e pela faixa que usam nos olhos (Aliás… NOS OLHOS?!?), cada Tartaruga tem uma personalidade bem definida e conseguem se destacar uma a uma. A dobradinha de filmes ainda vai fazer valer a Sessão da Tarde de muita gente.
Efeito Dominó: O filme comprova uma tese até pouco tempo quase absurda: Jason Stathan é o melhor representante do gênero ação destes últimos anos, principalmente daquele estilo de ação mais absurdo como Adrenalina. Aqui, o competente diretor Roger Donaldson recria a Inglaterra dos anos 70 para ilustrar um caso real que envolveu traficantes, chefões do submundo inglês e a realeza britânica. Conspiração, cenas de ação e um bom roteiro contam pontos para um dos melhores filmes pipoca do ano. Na trama, Terry (Jason Statham), um homem com passado suspeito, está diante de uma oportunidade única em sua vida: é convidado pela linda Martine (Saffron Burrows) a ser o líder em um assalto sem erros, pistas ou rastros. O alvo são cofres pessoais de um grande banco, repleto de milhões em dinheiro e jóias. Mas o que Terry e sua equipe não sabem é que esses cofres também guardam grandes segredos, que poderá envolvê-los em uma perigosa rede de corrupção e escândalos, envolvendo altos escalões do governo, a máfia e até a família real. A verdade sobre o crime nunca foi revelada…até agora. Confira a crítica.
Sombras de Goya: Demorou quase um ano para este filme chegar em dvd (depois não sabem o porquê da pirataria, mas enfim…). Filme dirigido pelo mestre Milos Forman (do clássico Amadeus), aqui retratando a vida de Francisco Goya, no elenco o excepcional espanhol Javier Bardem, Natalie Portman (pré corte de cabelos de V de Vingança). A história se passa em 1792, na Espanha, quando o pintor espanhol Francisco Goya (Stellan Skarsgard) era o artista mais famoso do país. Porém, um escândalo abala sua carreira depois que sua musa adolescente Ines (Portman) é acusada de heresia e depara-se com um monge vingativo e manipulador (Javier Bardem) que é uma das maiores forças da Inquisição Espanhola. Existe uma cena de tortura de Ines, que aparece nua e com as mãos amarradas atrás das costas.
Encurralados: Passou meio em branco nos cinemas este suspense com Pierce “007” Brosnan, Gerard “Espartaaa” Butler e Maria Bello (Múmia 3).Na trama, um casal feliz tem a vida transformada em um dia que parecia ser promissor. Eles estão indo passar um final de semana em um chalé do chefe. Mesmo relutando, já que a data coincide com o aniversário da filha, o pai aceita o convite e parte com a esposa para o local. Ao mesmo tempo, eles deixam a menina passar o dia com sua melhor amiga. No caminho, entretanto, são surpreendidos por um homem armado, que entra no veículo e coloca seu parceiro na linha telefônica. O homem do outro lado da linha está com a garota, que foi seqüestrada. A segurança do casal vai por água abaixo e eles precisam atender aos pedidos de um estranho armado e mal-intencionado pelas próximas 24 horas.
Casamento em Dose Dupla: Sabe aquela comédia da mãe que vai morar com o filho e inferniza sua vida e de sua esposa? Pois é, estas são as linhas gerais da trama deste filme que conta com a gatinha Liv Tyler, Dax Sheppard e Diane Keaton, como a mãe, que deve estar com sérios problemas financeiros pois tem aceitado cada papel nestes últimos meses em comédias fracas que chega a dar pena (Loucas por Dinheiro… e Não quero Ser Grande). Na trama, um homem perde o emprego como terapeuta e acha que está no fundo do poço. Mas percebe que ainda pode piorar depois de chegar em casa e dar de cara com a mãe superprotetora e seus cinco cachorros. A mulher precisa de um lugar para ficar, o que acaba atrapalhando, de vez, a vida do filho, que não só precisa procurar um novo trabalho como também tem de agüentar a pressão da esposa, que quer um filho de qualquer jeito. A confusão está prestes a começar. E ele terá de desdobrar-se para sair dessa fria.
Esta semana o Ministério da Cultura divulgou os 14 filmes que foram inscritos para concorrer à vaga de representante do país no prêmio de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2009. Nesta segunda fase pós a inscrição, os filmes serão avaliados por uma comissão de profissionais da área cinematográfica, entre eles, o roteirista e montador Giba Assis Brasil e o cineasta Paulo Sergio Almeida.
O filme escolhido para representar o Brasil será divulgado no dia 16 de setembro, no Rio de Janeiro. Lembrando que no ano passado o filme escolhido para representar o pais foi O Ano em que Meus Pais saíram de Férias, numa polêmica escolha que preteriu o suposto gosto dos votantes americanos do que o gosto popular, na época Tropa de Elite era o filme mais comentado do ano, ainda ser ter tido seu lançamento nos cinemas.
Ainda assim, o filme terá que passar pela seleção da Academia oficial do evento norte-americano, que no ano passado deixou de lados conceituados filmes como O Orfanato e 4 Meses, 3 semanas e 2 Dias de fora da lista final dos cinco indicados para o prêmio.
Confira os inscritos, mas já vou adiantando não levo muita fé em nenhum dos filmes para chegar ao tapete vermelho em fevereiro. Não que sejam filmes ruins, mas nenhum teve grande repercussão entre os críticos e o único campeão de bilheterias é o “ok”Meu Nome não é Johnny.
A Casa de Alice, de Chico Teixeira
Laureado com prêmios em diversos festivais nacionais e internacionais, o filme está chegando em dvd neste mês;
A Via Láctea, de Lina Chamie
Drama intimista com Marcus Ricca e Alice Braga já disponível em dvd;
Chega de Saudade, de Laís Bodanski
Talvez o único filme que conseguiu arrebatar um público acima da média neste ano, entre os filmes nacionais, e que conseguiu agradar a crítica pela sua simpática e simples trama, méritos da diretora Laís Bodanzki;
Era Uma Vez, de Breno Silveira
Ainda nos cinemas tem conseguido alguma repercussão meio Ame-o ou Deixe-o, não consegue projeção pela simplicidade de sua trama (não que isto seja um defeito);
Estômago, de Marcos Jorge
Um dos principais filmes nacionais do último Festival do Rio, não teve repercussão popular. Esta comédia dramática permanece inédita em dvd;
Meu Nome não é Johnny, de Mauro Lima
Fez um estrondoso sucesso no início do ano, pegando carona no embalo de Tropa de Elite, mérito da trama fácil de acompanhar e no carisma ímpar de Selton Mello;
Mutum, de Sandra Kogut
Foi o grande vencedor do Festival do Rio 2007, ganhou o troféu Redentor de Melhor Longa Ficção, eleito pelo júri oficial da competitiva Première Brasil, permance inédito em dvd;
Nossa vida não cabe num Opala, de Reinaldo Pinheiro
Recém lançado nos cinemas esta comédia foi a grande vencedora do 12ª Cine PE, e conta com o veterano Paulo Cesar Pereio no elenco;
Olho de Boi, de Hermano Penna
Recém lançado nos cinemas, porém, em circuito de exibição restrito;
Onde andará Dulce Veiga?, de Guilherme de Almeida Prado
Baseado em obra do escritor gaúcho Caio Fernando Abreu, o filme já passou pelos cinemas, permance inédito nos cinemas. Conta com Maite Proença e Carolina Dieckman no elenco;
O Passado, de Hector Babenco
Co-produção entre Argentina/Brasil, este filme conta com Gael Garcia Bernal (Amores Brutos e Ensaio sobre a Cegueira) como protagonista, uma história que foca três relacionamentos mal-sucedidos vividos por Rimini (Gael Garcia Bernal). O tempo todo, o filme trabalha com as memórias e os percalços pelos quais o protagonista passa para conseguir se relacionar com estas três mulheres;
Os Desafinados, de Walter Lima Júnior
Recém lançado nos cinemas, conta uma trama que faz homenagem à Bossa Nova, tem no elenco Rodrigo Santoro, Claudia Abreu, Selton Mello, Ângelo Paes Leme e Alessandra Negrini;
O Signo da Cidade, de Carlos Alberto Riccelli
Filme roteirizado e protagonizado por Bruna Lombardi (ainda lindissíma), com a direção do seu marido – às vezes, ator – Carlos Alberto Riccelli, fazendo um panorama (filme mosaico) de diversas personagens em São Paulo tendo como ponto de partida um programa de rádio apresentado pela astróloga Teca (Lombardi);
Última Parada 174, de Bruno Barreto
Único ainda inédito nos cinemas, sua estréia deve ocorrer agora em Outubro. O filme é a versão ficcionalizada da história de Sandro Nascimento, rapaz morador de uma favela do Rio que chamou a atenção do Brasil em 2000, quando seqüestrou um ônibus no bairro Jardim Botânico. O caso foi retratado antes no cinema pelo diretor José Padilha (Tropa de Elite) no premiado documentário Ônibus 174;
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
SIM, eu gostei do filme. Isso não o torna bom o suficiente. NÃO, eu não gostei do que fizeram depois, tipo a nova série que vive reprisando no Cartoon Network (E que inferniza minha vida quando nada tenho a ver na tevê). SD foi uma ótima idéia, só que teve vários deslizes: O irritante cachorro virtual é um deles. O maior talvez.
“Argh!!! Scooby, ou faz alguma coisa ou sai daí detrás!”
Claro que não tira a vantagem para as crianças, o real público de um filme que deveria ser homenagem à gente com 40 anos: Assistir a um quase desenho, com atores reais, que vai diverti-los e fazê-los ter brinquedos para comprar. É nesse sentido que Scooby Doo é melhor. É um produto que vende, é interessante e desrespeita só um pouco a mitologia da história original.
Mais uma cena genérica de “Vamos nos separar!”
O melhor ator do filme é exatamente aquele que aparece pouquíssimo. Rowan Atkinson, o eterno Mr. Bean, faz um papel curioso e excêntrico… Só pra variar. Depois dele está Matthew Lillard, que ganha pontos por passar 50% do filme falando com o nada, vulgo Scooby Doo, e por pegar a apetitosa Isla Fisher, e sua dupla inseparável, o insonso Freddy Prinze Jr., que até ganhou uma série interessante mais tarde. Completam o elenco Sarah Michelle Geller e Linda Cardellini, as outras duas colírios ao lado de Isla e que compensam em seus papéis. Geller pode até aproveitar parte do que aprendeu quando Buffy, já que Daphne aparentemente cansou de ser sempre apanhada e começou a bater também. Bizarro? Veja o filme.
E tem gente que jura que eles só estavam preparando um sanduba vegetariano
A pior parte foi o flashback com o Scooby Loo. Ele já estava bem zoado, aquela cena, que talvez só tenha servido para mostrar o elenco com as roupas originais dos personagens (E Geller num vestido ainda mais apertado), era desnecessária. Poderia ficar no vácuo, apenas uma frase de algum personagem explicando sua indignação. Mas eu sou crítico-telespectador, não roteirista… Ainda bem, Hollywood.
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Ok, a maioria dos filmes da parte ruim deste NTop são continuações dos filmes da parte boa. Não me culpem, culpem Hollywood! São eles que autorizam qualquer roteiro que vêem pela frente. SD 2 é a ovelha negra do NTop. Sabe qual o maior defeito de Scooby Doo 2? Ser a continuação de Scooby Doo. Acontece que, por mais idiota que pareça, este filme merecia ser o primeiro, aliás, o único dos dois. É uma homenagem á série original, ao contrário do primogênito.
Vê se essa aí te lembra a nerd gordinha e baixinha…
A trama, mais cartunesca, é bem parecida com um dos desenhos produzidos no final da série original, fazendo sátira de si mesma e ao mesmo tempo tentando renovar o velho sistema: Entram numa fria, apresentam todos os suspeitos, plano que dá errado do Fred, Velma resolve tudo. A novidade fica por parte dos monstros, todos tirados de episódios clássicos, que agora são reais, no mesmo estilo que o primeiro filme, porém, com uma explicação que, se não menos fajuta, ao menos não é tão besta quanto os demônios antigos aprisionados na ilha.
“Er… Sarah? Não estamos no set de Buffy!”
Mais centrados em seus papéis e menos em aparecerem nas cenas solo, os atores conseguem convencer como Fred, Daphne, Velma, Salsicha e, vejam só, Scooby Doo. O papel de chato da vez fica com Seth Green, que interpreta um pretenso namorado da Velma e que não faz muito como personagem, mas que tem importância para a trama. A conclusão do filme, por outro lado, é de lascar, sendo, no máximo, engraçadinha.
Ainda me espanto em terem o mesmo dublador… Shoots!