Pois é. Depois de Homem Aranha 3 ter sido esculachado, foi muito especulado que a franquia seria reiniciada, com outros atores e diretores. Não sei porque, eu acho a série cinematográfica boa, só não correspondia ao universo Marvel clássico. Digamos que eu considerava os filmes como um dos universos paralelos, o que fazia com que fossem bons. Por que se fosse considerar como adaptações, blargh…
Enfim, parece que foi tudo por água abaixo com a notícia do Deadline Hollywood Daily, um blog que tem contatos nos bastidores do mundo hollywoodiano, que confirma: Tobey Maguire e Sam Raimi estarão no próximo filme do Aranha, e no outro também, já que seriam gravados ao mesmo tempo, pra economizar cascalho e tempo, já que a Sony renovou a licença pra uso de imagem [Ou algo assim] do Cabeça de Teia só até 2012, e quer rancar a grana dos cofrinhos das crianças botar pra foder logo! E tem mais: O roteirista James Vanderbilt [Zodíaco] já entregou um roteiro, e segundo consta, as duas histórias formam um arco [Ai eu gostei, apesar de ser extremamente caça-níqueis], o que explica os dois serem filmados ao mesmo tempo.
Obviamente, Mary Jane Watson estará no filme, e segundo o blog, a Sony jamais pensaria em chutar a Kirsten Dunst pra chamar outra atriz. Mas outra personagem feminina pode ser esperada. E juntando com a deixa que Bryce Dallas Howard [Que fez a Gwen Stacy] deu ao dizer que “Assinaria amanhã mesmo”, já podem ser feitas especulações…
Sobre o vilão, foi dito ao blog que a Sony não pensa em revelar o ator que viverá o vilão. Mas assim que for divulgado qual vilão é, as pessoas saberão quem é o ator, o que nos deixa a seguinte conclusão: O vilão vai ser alguém que já apareceu, como vilão ou não. Ou seja, podemos esperar o Duende Verde [AKA Power Ranger Verde], o Duende Verde Jr. [Ou Surfista Esmeralda], o Doutor Octopus [Esse pelo menos foi bem], o Homem-Areia [Que foi embora por ter se arrependido. Ah, tá bom…], o Venom [Melhor não comentar], o Lagarto [Doutor Curt Connors] ou ainda o Lobisomem [John Jameson, filho do J. Jonah Jameson]. Ou ainda alguém que eu tenha esquecido…
Por fim, o filme do Venom já teria roteirista e que consideram manter Topher Grace no papel de chiclete de piche, por ele ter cara de simpaticudo, o que atrairia nego pro cinema pra ver um vilão do mau. O que é uma babaquice, já que o Joker levou muita gente sendo um filho da puta doentio do caralho. Essa última linha não foi o blog que disse, fui eu mesmo…
Homem-Aranha 4 deve estrear em maio de 2011. E que Stan Lee nos proteja.
Ah, quase me esqueço: Você é rico? Tem verdinhas sobrando? Podia doar pra gente. E pode também comprar um papel no filme.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
Sabe quando seu irmão nasceu e você comemorou, aí se passaram cinco anos e você tava puto porque ele tava destruindo tudo que é seu? Imagino que seria assim que Space Jam se sentiria ao ver Looney Toones – De Volta á Ação estreiando nos cinemas. Ao contrário do primeiro, o segundo filme ABUSA de metalinguagem e torna os lúnaticos funcionários de uma empresa, “trabalhando” nos desenhos. Até o dia que o Patolino é despedido. É, DESPEDEM o segundo personagem mais engraçado da empresa.
Não se engane… É um cartaz de filme genérico
Aliás, nesse filme tiraram o pato pra Cristo. Incrível. Em uma hora e meia de filme, o Pato sofre das mais diferentes formas e nada do que faz dá 100% certo. Percebem o exagero? Ele estará presente em toda pelíluca, em que vemos Brendan “A Múmia” Fraser tentando reprisar o efeito de Michael Jordan em Space Jam (Que faz uma ponta ridícula no filme) como o dublê/filho de espião, praticamente sem carisma. E isso que o ator é bom! Pior do que ele só mesmo Steve Martin em um dos piores, se não o pior papel de sua carreira como o esquisito vilão, papel que poderia ter sido de Jim Carrey ou outro autor que saiba fazer papel de ridículo e sair ileso.
Já foi dito que um belo cenário não salva uma merda de filme
A comédia fica atrás de uma ação descerebrada com toques de humor, atípico de uma série de desenhos sempre centrados em serem simples e divertidos. E quando você acha que está entendendo o que está acontecendo e passando a curtir a piada, ele tenta fazer A Virada e termina com uma piada que faria só o pessoal do Zorra Total rir sem parar (E sim, isso FOI uma crítica). Não sei se lá na terra do Tio Sam eles curtiram a idéia, mas por aqui ela passou por ridícula.
METALINGUAGEM: Não use em caso de emergência!
E o que falar do fiapo de roteiro que criaram para o filme e do qual tentaram tirar jogadas geniais? Não dá pra falar muito de um filme que sub-aproveita a química Pernalonga e Patolino em prol de criar um romance entre o protagonista e a mesma produtora (Jenna Elfman, limitada mas engraçada) que demitiu o Patolino. Fantástico? Nem um pouco. Pra piorar, só mesmo a chata cena dos zíperes, que se tinha a intenção de fazer alguém rir, foi o estúdio debochando da cara de quem pagou pra ver o filme.
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
O que é melhor do que desenhos que praticamente todo mundo já assistiu? Colocar um astro global ou uma celebridade ao lado deles. E que tal um dos maiores jogadores de Basquete da época. Cagaio, é a equação perfeita pra ganhar dinheiro, véio. E pra fazer uma besteira, claro, como o irmão caçula e porre desse filme. O que não ocorreu com Space Jam. Ah, teve dinheiro sim, mas o filme não é ruim.
Primeiro: A comédia. Looney Toones sempre foi um ESTILO de desenho, não uma série. Tudo que é da Warner e que descende desse tipo de humor físico (Patos perdendo o bico e bandidos explodindo é BEM físico) tem um dedo dos lunáticos. E no filme não deixa de fazer igual. Vemos Pernalonga zoando com todo mundo e até mesmo apanhando. A verdade é que mesmo depois de tanto tempo, o filme agrada por ser ao mesmo tempo violento pra caramba e inocente. Até mesmo os humanos de verdade entram na brincadeira.
Cartazes psicodélicos de cinema para agradar crianças cheias de açúcar… Ah, a velha guarda…
Segundo: O roteiro. Ao contrário de tantas outras adaptações, Space Jam tenta criar uma história simples, mas com viradas divertidas, de forma que as crianças entendam e apreciem, não sejam bombardeadas com informações inúteis e sequências absurdas. Ah vai, qualquer roteiro é melhor do que a desculpa para fazerem mais um filme do Uwe Boll… Imagino o terror que seria se ele adaptasse desenhos animados. Que seja, Space Jam não peca, mesmo que suas interpretações não sejam dignas de um Oscar. Aliás, falando em interpretações…
Surge uma voz da multidão: Montinho!
Terceiro e fatal: Michael Jordan NÃO faz feio com o papel de “protagonista”. Ao lado de Patolino, Pernalonga, Piu Piu (O nome mais gay já inventado para um desenho) e cia., o jogador consegue convencer que ele acredita no que está fazendo e até parece se divertir fazendo o que, teoricamente, deveria saber fazer melhor: Jogar basquete.
Patolino, eu sou seu pai… Quero dizer, treinador
Até mesmo a trilha sonora é decente. Não BOA, mas decente, e muita gente ficou com a melosa I Believe I Can Fly na cabeça por… Uns meses. Admite vai, você ainda não será mais tanga do que o Théo.
Vocês, que têm entre 18 e 24 anos (Idade permanente do Juno) como eu, não podem mentir e dizerem que nunca viram um desenho animado na tevê SEM se empolgar. Podem até tentar, mas se deixam levar pela musiquinha no troço que vocês paravam a mãe e diziam: Manhê! Posso assistir tevê? Verdade seja dita: Desenhos viciam e deixam os espectadores travados por trinta minutos, coisa que pra criança (E qualquer escravo trabalhador) é MUITO tempo. Vendo o lucro, logo as empresas procuraram transformar em “filmes” os mesmos desenhos que as crianças assistiam de graça (Ou quase, já que tevê á cabo AINDA é cara) e que agora iam matar os pais por seis pila (Sonha né?) pra ver. Pensa a fórmula perfeita: Produto barato+ingressos caros+DVD’s=LUCRO!!! Não é preciso ir mais longe pra ver que é viável. Sempre foi assim.
O problema é que, como nos games, metade do que vai pro cinema NÃO presta. E o que presta parece sumir depois de um tempo, deixando as más-lembranças do nojo que foi. Assim, vamos ver o que Hollywood nos trouxe nos últimos tempos com o nTop DUPLO de desenhos animados. Os 5 melhores e os 5 piores filmes adaptando desenhos animados pro cinema. Vai, pode se preparar pra xingar algum produtor.
Lado negro da força:
5. Space Jam: O Jogo do Século
4. The Flintstones: O Filme
3. Transformers
2. Scooby-Doo 2: Monstros à Solta!
1. Tartarugas Ninja e Tartarugas Ninja II: O Segredo de Ooze
Pois bem, antes de mais nada, as malditas imagens:
Caraio, parece o Alan Moore, versão Os Simpsons.
Também achei que fosse baixa resolução, no começo… E é!
Como todas as outras, essas artes foram feitas pelo Alex Horley.
Eu sei, eu sei, a segunda é uma derivação da primeira, mas quem liga? Ainda assim são duas imagens divulgadas. E é um pôster maneiro.
Agora, as considerações: Porra, o cara além de ser um boxeador e um motoqueiro, o barbudo que parece o Leônidas é também um lutador de Wrestling. Dá até pra imaginar um roteiro, se liga só: Um famoso boxeador, depois de se aposentar, resolve voltar a espancar manés na luta livre, porém é mandado pra um universo alternativo, em sua Harley-Davidson, com dinossauros de fogo.
Tá, com certeza não vai ser isso, mas bem que podia…
E tem mais: Se você for no Myspace do Rob Zombie, além de todas as imagens já divulgadas, vai poder ouvir uma música feita pelo próprio, e gravada com o ex-guitarista do Marilyn Manson, John 5, especialmente pro filme.
Que Garotos Perdidos é um dos melhores filmes dos anos 80 E um dos melhores filmes de vampiros de todos os tempos, é FATO. Garotos Perdidos 2 chegou nessa semana ao Brasil, direto em DVD. Mas te digo uma coisa: Merecia ter pintado nas telonas.
Na trama, em Luna Bay, na Califórnia, um faminto grupo de vampiros caçadores assassina a todos que cruzam seus caminhos. Chris Emerson (Tad Hilgenbrink) e sua irmã Nicole (Autumn Reeser) se mudam para o local após perderem seus pais. Quando a moça se apaixona por um vampiro, Emerson precisa destruir a gangue antes que a transformação completa de Nicole aconteça. Para isso, ele conta com a ajuda do caçador Edgar Frog.
EDGAR FUCKIN’ FROG, VÉI! Praticamente imortal.
O elenco é quase que desconhecido: Tad Hilgenbrink (de filmes como Epic Movie e Disaster Movie, puta carreira fdp) mostrou que pode fazer filmes melhores, o cara é bom. Pelo menos pro papel. Autumn Reeser (da série mela-cueca Pushing Daisies) fez o papel de menininha indefesa, nada demais e muito menos de menos, por mais confuso que isso pareça. Também fez a lição de casa. Corey Feldman (GOONIES!) é o melhor ator em cena, levaria o filme nas costas tranquilamente – tanto que deu uma aumentada considerável na qualidade do mesmo quando surgiu. O restante do elenco manteve o nível de um filme BOM de vampiros, e é exatamente essa a definição de Garotos Perdidos: A Tribo: Um filme BOM de vampiros.
Um filme do gênero sem clichês não é nada, então obviamente eles são encontrados aqui. Mais de época impossível, eles conseguiram manter bem a linha do filme anterior, mas não a qualidade. O enredo não é lá grandes coisa, eu diria que Edgar Frog salvou o filme de uma suposta auto-destruição. Exagero? Não muito. Talvez o elenco não seja tão bom assim.
Mas o fato é que, por mais que dê uma escorregada, Garotos Perdidos: A Tribo não decepciona e deveria SIM aparecer nas telonas, acho injusto o lançamento direto em DVD. Nunca, NUNCA comparem este filme ao antigo, nada se compara a ele. Mas se você curte filmes do gênero, não tem mesmo o que perder, o filme é dos bons. Poderia ser melhor? Não. Como eu disse, nada se compara ao primeiro filme da franquia, e nada pode ser melhor ou tão bom quanto àquele filme. Garotos Perdidos: A Tribo é um filme na medida, e Edgar Frog merece um filme solo.
Se merece!
Garotos Perdidos: A Tribo
Lost Boys: The Tribe (93 minutos – Terror / Comédia) Lançamento: EUA, 2008 Direção: P.J. Pesce Roteiro: Janice Fischer, James Jeremias, Hans Rodionoff Elenco: Tad Hilgenbrink, Angus Sutherland, Autumn Reeser, Gabrielle Rose, Corey Feldman
Longe Dela: Imperdível esta estréia da jovem atriz Sarah Polley (de Madrugada dos Mortos), dirigindo e roteirindo este drama sobre amor /perda na terceira idade. É invejável a maturidade do texto de Polley, que retrata seus persongens de maneira delicada e sincera, méritos dos protagonistas Julie Christie (indicada ao Oscar, fabulosa) e Gordon Pinsent (ator canadense, desconhecido do grande público, que segura as pontas do filme inteiro). O filme narra a vida de um casal que tem um sólido relacionamento de 40 anos. A mulher, porém, começa a apresentar os primeiros sintomas do Mal de Alzheimer. Até que, um dia, o marido a encontra vagando pela cidade. Com isso, tomam a dura decisão de que ela deve ir para uma casa de saúde. Pela primeira vez, em 44 anos, separam-se e, o que é pior, a instituição não permite visitas no primeiro mês de internação. Terminado o período, ele vai visitá-la e fica desapontado ao não ser reconhecido. Ao mesmo tempo, a mulher apaixona-se por um paciente que tem a doença em estado avançado, mas que logo deixa o hospital, fazendo-a entrar em depressão.
O Amor Não Tem Regras: Um grande fracasso esta comédia romântica de época que tem direção/produção/protagonista a figura sempre simpática de George Clooney – melhor este politizado ator voltar para os filmes-denúncia como Boa Noite e Boa Sorte. A história é ambientada nos anos 1920, no período da formação da liga profissional de futebol americano. George Clooney vive Dodge Connolly, charmoso capitão de um time que tenta tirar a equipe de brigas de bares e colocar nos estádios. Quando os jogadores perdem seu patrocínio e a liga inteira parece sem futuro, ele aposta em um talentoso novato colegial (John Krasinski), de recente passagem pelo exército, para reverter a situação – e, quem sabe, fazer o país se afeiçoar ao esporte.
Os Reis da Rua: Cheira a naftalina a trama deste policial que tem um elenco muito bom, inclusive com Hugh “House” Laurie, e um roteiro bem mais ou menos, não conseguindo superar os clichês e ficando a sombra, por exemplo, de The Shield, série com uma temática parecida. Na trama, depois da morte da esposa, um policial encara a vida com grande dificuldade. E, quando vê que o parceiro foi executado de maneira suspeita, começa a duvidar do sistema ao qual se dedicou durante a vida toda, colocando em dúvida a lealdade de todos que estão ao seu redor. Com essa desconfiança, empreende uma batalha solitária a fim de desvendar o que aconteceu e ainda procura alguma forma de estabelecer a ética em sua vida. Confira a crítica.
Garotos Perdidos – A Tribo: Por mais que seja bacana relembrar os antigos filmes da juventude, hoje considerados cult, é inquestionável que o tempo passa e se o filme não tiver uma boa história pra contar, tudo vai por água abaixo. É o que acontece aqui, a trama é uma mera desculpa para refilmar quase todas as idéias legais (na época) do longa anterior, nem mesmo a presença de Corey Haim se justifica. Na trama, em Luna Bay, na Califórnia, um faminto grupo de vampiros caçadores assassina a todos que cruzem seus caminhos. Chris Emerson (Tad Hilgenbrink) e sua irmã Nicole (Autumn Reeser) se mudam para o local após perderem seus pais. Quando a moça se apaixona por um vampiro, Emerson precisa destruir a gangue antes que a transformação completa de Nicole aconteça. Para isso, ele conta com a ajuda do caçador Edgar Frog. Confira a crítica.
lembrei que Eddie Murphy já foi O REI DA COMÉDIA americana. No entanto, o ator está perdido em comédias ruins onde o máximo que consegue é constranger o espectador com piadas sobre gases e gordos, além de “interpretar” diversos personagens no mesmo filme (normalmente, embaixo de muita maquiagem).
Eddie Murphy surgiu para Hollywood nos anos 80 fazendo muito sucesso na série televisiva Saturday Night Live (assim como diversos comediantes de sucesso atualmente, Mike Myers e Adam Sandler, para citar alguns), de lá o ator pulou diretamente para a telona em filmes como 48 Horas, Trocando as Bolas e, seu maior sucesso, Um Tira da Pesada.
Depois destes sucesso, Murphy ainda protagonizou mais algumas produções como o clássico da Sessão da Tarde, O Rapto do Menino Dourado, mas em seguida levou um tuf ao se arriscar na direção/roteiro de Os Donos da Noite. A recuperação veio da década de 90, em continuações de seus sucessos anteriores, as comédias policiais (Um Tira da Pesada 2 e 48 – parte 2) e em novas comédias (O Princípe das Mulheres).
Depois disso, o ator embarcou numa “viagem” de se achar o melhor dos comediantes e querer interpretar diversos personagens, normalmente adiposos, com ajuda de muita, mas muita maquiagem e achar que isto era engraçado. Até convenceu no primeiro O Professor Aloprado, depois nunca mais convenceu em comédias deste tipo, como a continuação do anterior e no constrangedor Norbit.
Mesmo sendo reconhecido pelo díficil gênio e, pelo que se percebe, enorme ego, Murphy ainda têm bons amigos, pois conseguiu participar de três filmes bacanas de diferentes maneiras nesta última década: 1) na comédia Os Picaretas, graças ao bom texto do comediante veterano Steve Martin, isto no já longíquo 1999; 2) no musical Dreamgirls – Em Busca de um Sonho, inclusive tendo conseguido uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante, dizem nos bastidores que teria perdido o prêmio pois no mês no qual os votantes enviaram seus votos para a Academia estreava nos cinemas ianques Norbit – o final vocês sabem, ele não levou nada; 3) na genial animação Shrek, conseguindo somente com a voz transformar o coadjuvante Burro no melhor personagem do desenho.
Durante este intervalo trabalhou em projetos completamente medíocres/sofríveis/esquecíveis como, Dr. Dolittle 1 e 2, Pluto Nash, Showtime, Sou Espião, A Creche do Papai, A Mansão Mal-Assombrada e no super-citado, Norbit, atingindo o fundo do poço desta carreira que parecia tão promissora. Será somente problema de ego ou Eddie Murphy faz parte da turma “preciso trocar urgentemente de agente”?
Como assim, você não sabe o que é Choke? ONDE VOCÊ ESTEVE NOS ÚLTIMOS MESES?
Choke é a história de Victor (Sam Rockwell), um viciado em sexo – que frequenta grupos de ajuda atrás de ninfomaníacas -, trabalhador de recriações de batalhas da Guerra Civil Americana em um parque – mas como isso não dá grana, ele bola esquemas onde ele vai a restaurantes chiques, finge um engasgo e um biliardário que recebeu treinamento de primeiros socorros o salva, pra então criar uma relacionamento onde Victor suga o máximo de dinheiro que conseguir do cara. E o por que de tudo isso? Manter a mãe doente num hospital caro. – e pensa ser descendente direto de Jesus Cristo.
O filme é baseado num livro de Chuck Palahniuk, autor do livro Clube da Luta, que aqui no brasil leva o título de No Sufoco. E agora vamos à enxurrada de vídeos:
Esse explica a sinopse, basicamente. E já dá pra perceber que o estilo de narrativa é do carái!
Não tem jeito: Sam Rockwell é o cara PERFEITO para o papel!
Esses diálogos AUMENTAM as expectativas, definitivamente.
GAH! Até eu ficaria traumatizado.
…e continuaria.
Eu tenho certeza… digo, é FATO que não mostraram as cenas mais banais e engraçadas. É FATO que este filme é bem mais perturbador. E isso você pode conferir neste trailer.
Chuck Palahniuk é perturbador. E – agora sim – eu tenho certeza de que este filme será no mínimo indispensável em sua coleção de DVD’s, assim que o DVD sair, é claro. Nonsense, engraçado E banal, Choke vai ser uma das boas adaptações do ano, e uma das melhores sacadas do gênero. Não sei se o filme chegará a ser um nota 10 ou 9, mas não restam dúvidas de que ele será sensacional.
Conservadores de plantão, queiram ir à merda. Vocês não estão no site da Folha. :god:
Choke estréia no dia 26 de setembro, lá nos EUA. Ainda não temos uma data por aqui, aparentemente.
Há perigo no Reino: um dragão está prestes a destruir o mundo! Zoe decide ajudar seu tio, Lord Arnold, dono de um imenso castelo e uma fortuna em moedas de ouro e terras, sai à procura de heróis iguais aos que ela conhece dos contos de fadas. Mas ao invés disso encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois atrapalhados caçadores de dragão. Zoe acredita que eles podem ser os heróis de seus sonhos, e está determinada a seguir com eles em sua aventura para salvar a terra. Partem em uma viagem perigosa, para um mundo desconhecido de dragões adormecidos, que podem acordar a qualquer momento.
Pelo pôster e sinopse, você logo pensa: “Ah, que bonitinho, mais um filme fofolê pra ver com os filhos/sobrinhos/qualquer pirralho com quem eu convivo.”
Se não pensou, mude seu pensamento pra isso, porque é justamente pra isso que o filme serve.
Claro que ele entretem, afinal, qualquer filme com um mínimo de história faz isso. Mas não pense que vai ser aquele filme motherfucker que te deixa querendo mais. Eu pelo menos fiquei satisfeito quando acabou.
Sim, o mundo tá caindo… pra cima!
Tudo começa com a garotinha Zoe, que vive num mundo de fantasia, lendo histórias sobre o cavaleiros que matam dragões com um braço amarrado nas costas enquanto cantam Motörhead com a boca cheia de farofa. Tá, essa última parte eu inventei. Mas o fato é que ela sonha demais. Como qualquer criança, aliás. E ela acha que vai encontrar cavaleiros em armaduras reluzentes. Eles até existem, mas à serviço de seu tio, Lord Arnold. E estão sendo devastados pelo dragão mais motherfucker que tem: O Papa-Mundo [Ou algo assim]. Então, pra ajudar seu tio, ela vai procurar os cavaleiros de suas histórias, mas encontra Gwizdo e Lian-Chu, dois mercenários que caçam dragões [Dã] por um preço justo, mesmo que nem sempre sejam pagos por isso. Ela os leva para seu tio, então, que, como está cego, acha que são cavaleiros mesmo.
“Olha só que legal, cês não vão ter a cabeça pendurada na minha estante.”
O tio então oferece uma recompensa para que eles matem o Papa-Mundo, e com isso ele recupere a sua vitalidade [Os dois são ligados por algo que eu não entendi direito]. A princípio, Gwizdo aceita, de olho na grana, mas quando sabe do que se passa, pede um adiantamento pra cair fora. Muito esperto. Desonesto, mas esperto. O problema é que Zoe acaba fugindo para se juntar à eles. E Lian-Chu, que é honrado, honesto ou algo do tipo, não aceita a idéia de Gwizdo de se livrar da menininha e cairem fora com o adiantamento. Então eles acabam indo até o dragão from hell, e lá, o fortão com perninhas revela a ligação que tem com o Papa-Mundo [É incrivel como todo mundo tem ligação com esse porra, se foder], se bem que já dava pra ter uma idéia desde o começo.
Foices são maneiras. Pena que ele não usa.
É isso ae, uma animação francesa que, se não fosse pela anatomia estranha dos personagens, podia ser da Disney. Se bem que a Disney não é exatamente verossimil, anatomicamente falando.
Filme bom pra entreter o filho da vizinha, enquanto cê dá uns malhos nela. Ou não, já que cês são tudo uns tanga.
Caçadores de Dragões
Chasseurs de Dragons (82 minutos – Aventura) Lançamento: França, Alemanha, Luxemburgo, 2008 Direção: Guillaume Ivernel, Arthur Qwak Roteiro: Frédéric Lenoir, Arthur Qwak Elenco:Vincent Lindon, Patrick Timsit, Philippe Nahon, Amanda Lear, Marie Drion, Jeremy Prevost, Jean-Marc Lentretien, Mary Matilyn Mouser, Rob Paulsen