Encarnação do Demônio

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 6 comentários

Zé do Caixão finalmente encerra a trilogia iniciada com À Meia-Noite Levarei sua Alma (1964) e Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1967) com um filme que já é cult. Só não sei dizer se isso é bom ou se é ruim, mas sei dizer que a qualidade do filme é espetacular.

Após 40 anos preso, Zé do Caixão é finalmente libertado. De volta às ruas, o coveiro sádico está decidido a cumprir a meta que o levou à prisão: encontrar a mulher que possa gerar seu filho perfeito. Em seu caminho pela cidade de São Paulo, ele deixa um rastro de horror, enfrentando leis não naturais e crendices populares.

Eu sempre achei que o cinema brasileiro devia investir em Ficção Científica e em Terror (imaginem um filme nada infantil envolvendo personagens assustadores do FOLCLORE, véi!), ainda mais depois de tanta merda feita por aí. Zé do Caixão sempre representou a parte trash do terror, mas eu tenho lá minhas dúvidas se Encarnação do Demônio é um filme trash. É claro que seria polêmica dizer “o filme novo do Zé do Caixão NÃO É trash!”, mas vamos aos fatos: Em primeiro lugar, o filme é de uma qualidade espetacular, como dito no início da resenha. A fotografia, os atores, o enredo, os efeitos… cara, pra um filme de baixo custo, Encarnação do Demônio é PROFISSA.

Assombrado pelo próprio passado. Noob.

Com diversas cenas de humor (muitas vezes, obviamente, negro), suspense, tortura e delírios, você percebe que o filme, definitivamente, não é trash. Porém, José Mojica Marins tem seu estilo, sua origem, sua… marca. É impossível cobrar que seu personagem, o grandioso Zé do Caixão, saia da linha e concorra ao Oscar. Não, o cara sempre foi trash, no sentido bom da coisa. Ele é, definitivamente, um maluco. UM MALUCO! Não tem como um maluco não ser trash.

Agora, pare pra pensar: Que tipo de ser demoníaco faria uma interpretação digna de Oscar? Zé do Caixão é um personagem realista, o maior vilão brasileiro – TOTALMENTE brasileiro – de todos os tempos. O que há de trash em Encarnação do Demônio é o que há de realista na trama. E também o que custaria caro, óbvio.

Mojica faz arte com terror, com sangue, com o cramunhão. Cinema é arte. E esse filme é imperdível, é o filme de sua carreira. Não gosto de filmes cult, nem acho que este filme seja cult. Pra mim, Encarnação do Demônio é a prova de que o cinema nacional, nas mãos certas, é realmente uma arte. E não basta ter as unhas gigantes.

Só acho que o cara pegou leve demais, talvez para conseguir mais visibilidade ou até mesmo desbancar alguns prêmios a mais, não sei. O que eu quero saber é: Mojica, quando sai seu próximo filme?

Pegou leve pra carái, falaí.

Encarnação do Demônio

Encarnação do Demônio (90 minutos – Terror)
Lançamento: Brasil, 2008
Direção: José Mojica Marins
Roteiro: Dennison Ramalho, José Mojica Marins
Elenco: José Mojica Marins, Jece Valadão, Milhem Cortaz, Adriano Stuart, Rui Rezende, Cristina Aché, Helena Ignez, Débora Muniz, Thais Simi, Cléo De Páris, Nara Sakarê, Raymond Castile, Zé Celso

Saudades do McLovin? Assista ao trailer de Role Models!

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 3 comentários

Como assim você NEM SABE quem é McLovin (Christopher Mintz-Plasse)?

Ele é o cara mais espetacular do filme espetacular Superbad – É Hoje, além de ser quase meu sósia. O fato é que ele está ainda mais espetacular em seu novo filme, Role Models, dirigido por David Wain.

O filme é sobre dois viciados em bebidas energéticas que são forçados a se alistarem em um programa “estilo Big Brother” para não entrarem em cana. Até então, é o que eu sei do filme. De resto, assista no trailer:

Sim, Elizabeth Banks, Paul Rudd e Seann William Scott também estão no elenco. Eu ri, espero um filme engraçado e totalmente – ou pelo menos BEM – fora do comum. A estréia internacional do filme é no dia 14 de novembro!

Já pensou em um Demolidor 2? Jason Statham já, e ele quer ser o herói!

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 1 comentário

Que Mark Steven Johnson é um bastardo que deveria ser banido da sétima arte junto a Uwe Boll, você já sabe. Afinal, o cara dirigiu / cagou Demolidor, e dois anos depois escreveu / cagou Elektra. Não satisfeito, em 2007 o cara dirigiu / cagou Motoqueiro Fantasma. COMO um cara desses continua com um emprego?

Vai até o fim que vale a pena, a penúltima cena é hilária.

Mas enfim, em uma das festas de encerramento da Comic-Con deste ano, Frank Miller e Jason Statham estavam no famoso tapete vermelho quando Statham soltou que gostaria de viver Matt Murdock, o Demolidor, nas telonas. Um jornalista, assim como você faria, disse ao cara que ele estaria mais para o Mercenário – e foi quando o cara disse que não quer nem SABER do Mercenário, ele quer mesmo é ser o Homem Sem Medo.

O mais espetacular é que Frank Miller, que atualmente está dirigindo Spirit e já fez a lição de casa na HQ do Demolidor, concordou. Até EU concordei, apesar de continuar achando que Jason Statham seria um Mercenário foda. Mas ele TAMBÉM seria um Demolidor foda, isso é fato. Com Frank Miller por trás disso, então, MELHOR AINDA.

Adaptações em alta, espero que, ao menos, algumas cagadas sejam cubridas. Mas também espero que essa putaria dure pouco tempo, já estou com saudades de roteiros originais.

Ouça AGORA Motörizer, novo álbum do Motörhead!

Música quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 2 comentários

Motörhead, grande banda, dinossauros do Rock’n’Roll, aquela coisa espetacular. Cês já estão sabendo que eles estão com álbum novo pra sair, mais especificamente no dia 26 deste mês.

CLIQUE AQUI para ouvir ao álbum Motörizer, um dos álbuns mais aguardados do ano! Estou ouvindo neste momento, é uma PEDRADA espetacular! Algumas faixas não estão completas, ou então é a minha conexão que está uma merda, mesmo. Mas já dá pra passar a noite ouvindo e preparar um maldito review.

Falando sério, já era pra se esperar algo MUITO bom dessa banda, não estou nada surpreso. Eu estou é empolgado PRA CARÁI, e espero que este não seja o último álbum da banda. OUVE AÍ, véi.

Scars On Broadway (Scars On Broadway)

Música quarta-feira, 06 de agosto de 2008 – 0 comentários

Eu nunca imaginei que isso aconteceria, mas um leitor (ryuk, o sumido) me INTIMOU a resenhar este álbum, lançado no dia 29 de julho. Muita gente aqui já deve saber que essa banda é formada pelo guitarrista e pelo baterista da banda System of a Down, o que já é o bastante para correr atrás do álbum. CORRAMOS, então.

Faixa-a-faixa

Serious traz uma influência fortíssima de SOAD, com uma batida um pouco mais hardcore. O som é BEM legal, e marca logo de cara a originalidade da banda ainda que a influência supracitada seja extremamente evidente. Funny já marca mais ainda a linha dos caras, mas não define tudo. Leveza, destaque à melodia, um som que prova que música boa não é só paulêra. Em Exploding / Reloading os caras se revelam, enfim. Pra quem esperava algo completamente pesado e gritado, fiquei impressionado, até. Os caras fazem um som relativamente simples, já que a caída é mais pro hardcore, empolgante E original. Não estamos falando de uma continuação de SOAD.

Stoner Hate acaba desmentindo e MUITO o que eu disse acima, tendo em vista que esse som chega a ser mais SOAD do que o próprio SOAD. Mas é aí que tá: São esses caras que deram aquele som àquela banda, então podemos dar um desconto. Insane é mais um som calmo, que mostra que Daron Malakian não é só berro – o cara canta bem. O som é bem casado, enfim. Um belo rock contemporâneo é o que temos aqui. World Long Gone é um dos melhores sons do álbum, sem dúvidas. Pura viagem, daquelas em que você aumenta o som até seus tímpanos estourarem e, porra, de tão viciante que o som é, você continua o ouvindo, continua o cantando ALTO. Espetacular.

Kill Each Other / Live Forever é perfeita para acompanhar a bateria batendo com os pés no chão e balançando a cabeça. Mais uma melodia que vai te obrigar a decorar a maldita letra. Babylon chega a bater de frente com Elect the Dead, álbum do vocalista do SOAD. E você DUVIDAVA que os caras fossem conseguir chegar aos pés de Serj Tankian, né? A qualidade deste som é incrível, indescritível. Mais uma viagem, mais uma letra para se decorar. Chemicals é um som levemente diferente do convencional até então, talvez o mais hardcore de todos com uma pegada de suspense em alguns trechos. Suspense musical sempre é bom.

Mas Enemy sim é um som diferente, tem até um ritmo… western. Mas só o ritmo, afinal, a faixa lembra o saudoso grunge do fim dos anos 90 em alguns trechos. Complexidade, véi. Universe é um som propositalmente monótono, em algumas partes, aquela coisa chata. Mas deve ser só por causa do tom que Daron usa ao cantar, afinal, o som em si é BEM legal. Quando 3005 começa, você se impressiona pela qualidade musical mantida em ascenção até então. É incrível, a cada faixa você quer que o álbum não acabe. Mais uma vez a agressividade foi deixada de lado, dando espaço a uma melodia viciante, te obrigando a se perguntar: Seria essa a faixa mais FODA do álbum?

Cute Machines devolve a agressividade, mas peca ao ser repetitiva na ponte entre o verso e o refrão. Afinal, eu não quero acreditar que aquilo seja o refrão, levando em consideração a qualidade melódica até então. Mas esta faixa é apenas para marcar o peso da banda, trazendo um trecho com gritos e um com uma bateria sendo DESTRUÍDA. Whoring Streets começa com um riff arrepiante, é a qualidade musical te dando uma voadora no peito novamente. Pensando bem, esse som arrepia o tempo inteiro, incrível. They Say, definitivamente, vira um hino após a quinta vez que você a ouve. É essa a parte do álbum em que você não consegue ficar parado, a cada mudança de nota você se empolga ainda mais. Definitivamente, não dá nem pra escrever direito balançando a cabeça desse ejito. espoetro naõ esra t escevrendo errraod agrao; Ah, acabou. Ainda bem que eu deixei no repeat.

Crítica geral

Porra, demora pra cair a ficha, mas os caras não vieram com um álbum pesado. System of a Down sim era uma banda pesada, mas não trazia uma qualidade musical tão grande – não tão grande após Serj Tankian se revelar um DEUS e esses dois filhos da puta aqui se revelarem mais do que meros metaleiros. Scars on Broadway veio pra ser a banda que não daria certo na mídia, mas a banda que deu certo no quesito PUTA QUE PARIU, QUE FODA!.

Eu diria que os caras só não foram totalmente à altura de Serj por usarem mais o SOAD do que deviam. Tá certo, foram eles quem deram esse som ao SOAD, mas, repito: SOB não é a continuação de SOAD. Mas talvez eu esteja sendo implicante demais, mas é que Serj Tankian realmente impressionou.

Scars on Broadway já é um dos melhores álbuns do ano, sem dúvidas, ainda mais em um ano tão… fraco. Os caras são bons, completamente acima das expectativas se você não esperava por um álbum pesado e gritado. Mas isso ainda é relativo, afinal, eu esperava exatamente isso, mas dei a devida chance aos caras e descobri algo completamente espetacular. Se foder.

Scars On Broadway – Scars On Broadway

Lançamento: 2008
Gênero musical: Metal Alternativo / Hardcore
Faixas:
1. Serious
2. Funny
3. Exploding / Reloading
4. Stoner Hate
5. Insane
6. World Long Gone
7. Kill Each Other / Live Forever
8. Babylon
9. Chemicals
10. Enemy
11. Universe
12. 3005
13. Cute Machines
14. Whoring Streets
15. They Say

A Múmia – Tumba do Imperador Dragão (The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor)

Cinema terça-feira, 05 de agosto de 2008 – 11 comentários

Eu não me lembro muito bem dos outros dois filmes da franquia (A Múmia e O Retorno da Múmia), mas o bastante para eu ter ido confiante ao cinema é o fato de eu, em partes, gostar de filmes épicos. Ainda mais eu, grande fã do game Diablo; COMO eu poderia NÃO empolgar com múmias quebrando tudo e mortos-vivos quebrando tudo MAIS AINDA?

Brendan Fraser retorna como o explorador Rick O’Connell para combater o ressurrecto Imperador Han (Jet Li) em um épico que vai das catacumbas da China antiga até o topo gélido do Himalaia. Rick é auxiliado na aventura por seu filho Alex (Luke Ford), sua esposa Evelyn (Maria Bello) e o irmão dela, Jonathan (John Hannah). Desta vez, os O’Connell devem parar uma múmia desperta de uma maldição de 2 mil anos que ameaça o mundo.

Amaldiçoado por uma feiticeira traidora (Michelle Yeoh) a passar a eternidade em animação suspensa, o cruel Imperador Dragão da China e seus 10 mil soldados foram esquecidos por eras, silenciados na forma de um exército de terracota. Mas quando Alex O’Connell é levado a despertar o imperador, o inexperiente aventureiro precisa pedir ajuda às únicas pessoas que sabem mais do que ele sobre os mortos-vivos: seus pais.

O monarca retorna à vida e nossos heróis descobrem que seus devaneios de dominação mundial só aumentaram com os milênios. Avançando sobre o Extremo Oriente com força sobrenatural inimagináveis, o imperador mumificado reerguirá sua legião… a não ser que os O’Connells consigam pará-lo.

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

Chega a ser quase espetacular. Efeitos de primeira, porém, essa franquia carrega consigo um lado trash, você querendo ou não. Ponto baixo para a cena final, podiam ter caprichado mais naqueeela explosão. [SPOILER] Ponto alto para as transformações da Múmia, aquilo sim foi espetacular. [/SPOILER] E eu digo em uma forma geral, apesar de ser suspeito a falar do som, que falhou em algumas vezes na sala em que eu estava. Noobs.

Quase um museu.

ENREDO

Não deixa de ser meio fraco, mas o mais bacana é o humor (algumas vezes, infelizmente, forçado) da trama. Você não sabe se está rindo de tão banal que a cena é, ou se está rindo porque ela é realmente engraçada. De resto, eu diria que a história dessa Múmia, seu passado, é muito bem contada, só pecaram um pouco na parte presente da coisa. Mas foi pra ser divertido, e eu te digo: Esse é o filme mais divertido do ano.

PERSONAGENS

Outro fato que me levou confiante ao cinema foi: Jet Li. O cara NÃO FAZ filme ruim. Brendan Fraser é outro puta ator, mas infelizmente faz umas bombas… Bom, os dois atores seguiram suas linhas e se saíram muito bem. Luke Ford, na boa, não é dos melhores e nem foi passado para traz quando Brendan chegou, voltando apenas nos momentos finais do filme. Maria Bello mostrou ser mais macho que Brendam, dificilmente a mocinha faz tanto quanto ela fez. Finalizando, John Hannah ficou com a parte do humor, muitas vezes Disney Way of Life, mas teve seus momentos.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PÓS A MÚMIA – TUMBA DO IMPERADOR DRAGÃO

Eu assisti ao filme que eu esperava assistir, pela primeira vez no ano, se tratando de blockbusters. Como dito acima, A Múmia 3 já é o filme mais divertido do ano, e só não passa batido por ter um puta histórico. Acho que esse filme só pode ser colocado do lado de Indiana Jones 4, certo? Bom, o enroladinho de presunto (essa, de tão péssima, chegou a ser boa) chuta a bunda do vovô de chapéu e chicote, na boa.

Luta pra carái.

O filme é bom, me deu vontade de pegar os filmes anteriores. E vou pegar, então deixo pra você, que se lembra de todos, dizer qual foi o melhor da série. Ou o mais divertido.

A Múmia – Tumba do Imperador Dragão

The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor (112 minutos – Aventura)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Rob Cohen
Roteiro: Alfred Gough, Miles Millar
Elenco: Brendan Fraser, Jet Li, Maria Bello, Luke Ford, Michelle Yeoh, John Hannah, Isabella Leong

Batman – O Cavaleiro das Trevas (Batman: The Dark Knight) (2)

Cinema terça-feira, 05 de agosto de 2008 – 19 comentários

O que se ouviu E se ouve falar desse novo filme do Batman? Melhor filme do ano! Não, melhor filme da história! Pessoas enlouquecendo e tudo mais, todos os méritos pro Coringa. Você vai pro cinema esperando realmente ver um filme CABULOSO, certo?

Com a ajuda do Tenente Jim Gordon (Gary Oldman) e Promotor Público Harvey Dent (Aaron Eckhart), Batman entra em ação para destruir o crime organizado em Gotham. O triunvirato revelar-se eficaz, mas eles em breve se tornarão presas de uma mente criminosa em ascenção como o Coringa (Heath Ledger), que empurrará Gotham para a anarquia e a forçará o Cavaleiro das Trevas a estar próximo de ultrapassar a tênue linha que separa o Herói de um Vigilante.

Mas o filme nem é do Coringa. Noobs.

EFEITOS VISUAIS / SONOROS

A qualidade desse filme é tão absurdamente perfeita que não há o que comentar. Por isso, busquei pelos pontos fracos, e só consigo encontrar algumas cenas de ação, culpa exclusiva de Christian Bale e, talvez, do câmera. Afinal, o Batman que eu conheço aparece DO NADA, com dois vilões já no chão. E também não usa a armadura do robocop. O duas caras foi o ápice da qualidade dos efeitos, indiscutível.

ENREDO

Longo demais, ao meu ver. Não gosto da idéia de juntarem dois vilões em um filme só, fica cansativo por mais que você seja xiita e não admita. E outra, é tanto drama que a ação esperada em uma adaptação de uma HQ de um herói para o cinema fica, FICA em segundo plano. Pelo menos eles dividem isso bem, não deixando realmente a ação de lado, então fica tudo completamente na medida. Quer dizer, se fossem dois filmes, aí sim ficaria completamente na medida. É claro que fizeram a união perfeita de dois vilões no mesmo filme, causando uma história paralela e tals, mas…

[SPOILER]

PORRA, QUE CARALHO DE MORTE FOI AQUELA? A morte de Venom em Homem Aranha 3 foi tão medíocre quanto a de Duas Caras neste filme, é incrível. Quando o cara aparece, ele começa a carregar o filme sozinho, deixa o Coringa, o Batman e o resto dos personagens no chinelo fácil. O Duas Caras foi tão, mas TÃO acima das expectativas que ele merecia uma chance de SER um vilão, e não participar da recaída emocional do Batman. ELE seria o dono da cidade, ELE chutaria bundas. O filme foi, ah mas FOI dele. Por mais que sua participação tenha sido incrivelmente curta e seu fim incrivelmente imbecil, o Duas Caras fez a nota deste filme.

O mais curioso é que se livraram do vilão errado. Mas, sério, aquela morte foi revoltante.

[/SPOILER]

“Sabe de onde vêm essas cicatrizes?”

PERSONAGENS

Aaron Eckhart é um dos melhores atores da atualidade, e um dos mais mal aproveitados. Talvez o mais mal aproveitado de todos os melhores atores da atualidade. Finalmente ele teve seu talento exposto, infelizmente por pouco tempo, já que Harvey Dent era um bundão. Morgan Freeman dispensa comentários, na boa, assim como Michael Caine – dois dinossauros. Rachel Dawes mereceu morrer, e isso não foi um spoiler. Gary Oldman foi perfeito, ele fez realmente o Tenente Gordon sair dos quadrinhos. Pela segunda vez. Christian Bale devia ser figurante, ele não é o Batman, não tem nada a ver com o Batman e aquela voz de Darth Vader não convence NINGUÉM. Sério, no trecho em que o Coringa aponta as semelhanças entre ele e o morcegão, eu REALMENTE esperava que um “Joker, i’m your father” seria cuspido da boca de Bale. Essa cena foi cortada, não é possível.

Enfim, Bale é um ser magrelo, sem supremacia alguma. Ele só serve para ser Bruce Wayne, um playboy. O Batman que eu conheço é forte e tem uma supremacia do caralho. Isso me lembra Matt Damon, já que com a máscara não faria diferença alguma. Eu não sei de quem foi a cagada de deixarem o Batman um ser mais vulnerável (MESMO usando uma armadura) e menos FODÃO, mas eu diria que, se o filme dependesse do Batman (afinal, Dent e Coringa roubam a cena), QUALQUER episódio da Liga da Justiça (o desenho animado que passava repetidas vezes no SBT há pouco tempo, se é que ainda não passa) é melhor do que esse filme. O Batman que eu conheço apareceu em uma cena, falando “Então você vai me amar.”, reparem na cena. Esse é o cavaleiro das trevas. Esse é o cara que, com uma FANTASIA e SEM super poderes defende uma cidade INTEIRA de vilões.

CHUTA!

Heath Ledger fez um puta papel, mas ele também não é o Coringa. O Coringa é MAIS maluco que aquilo, e Ledger o fez parecer… um maluco bêbado. Porém, posso ser suspeito a falar isso, tendo em vista que foram VOCÊS que fizeram eu esperar MUITO desse cara. Mas, sinto muito, o Coringa teria pendurado o Batman de cabeça pra baixo naqueeela cena.

EXPECTATIVA BLOCKBUSTERIANA PÓS BATMAN – O CAVALEIRO DAS TREVAS

Não sou marvete, nem sei o que é isso. Homem de Ferro é o melhor filme de super heróis da história, e você que pensa que Cavaleiro das Trevas é o melhor filme da história, devia assistir a mais filmes. Citar Wall-E aqui também seria um erro, afinal, por mais que ele seja o melhor filme do ano, ele é uma animação. Também é fato que Harvey Dent chutou a bunda de O Incrível Hulk, que também contava com uma história dramática e um herói depressivo. Não estou criticando isso de forma negativa, estou apenas comentando. Mas enfim, chego a essa conclusão e a essa nota após ARGUMENTAR com vocês o que eu achei de cada coisa. Eu sou MUITO chato, mas não deixo de ser coerente ao expressar a minha opinião. Então, Aaron Eckhart definiu a nota do filme com a ajuda de Heath Ledger, com um Coringa, de certa forma, diferente, que chegou a me revoltar com algumas atitudes, porém, é impossível dizer que o cara não mandou bem.

Batman – O Cavaleiro das Trevas

The Dark Knight (152 minutos – Ação / Drama)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Christopher Nolan
Roteiro: Jonathan Nolan e Christopher Nolan
Elenco: Christian Bale, Michael Caine, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Maggie Gyllenhaal, Gary Oldman, Morgan Freeman, Eric Roberts, Cillian Murphy, Anthony Michael Hall

Dragon Ball, a Bomba: Chi Chi será uma patricinha!

Cinema terça-feira, 05 de agosto de 2008 – 6 comentários

Eis que Jamie Chung, a Chi Chi do filme Dragon Ball, revelou na Comic Con deste ano que sua personagem vai ser completamente o oposto do que ela é no anime.

Chi Chi, a mulher do Goku, também conhecida como mulher mais forte do mundo, chuta bundas no anime. Ela bate no marido, manja? No filme, Chi Chi vai ser uma patricinha que namora um esportista e vive uma vida perfeita, PORÉM sua paixão é a luta.

Bom, isso é uma descaracterização fodida, é fato. Porém, não é para se esperar nada deste filme, a não ser que você tenha gostado de Mortal Kombat. Mas, se continuar assim, vão falar que o Yamcha é geek, que a Bulma roda bolcinha e que o Piccolo era GoGo Boy antes de querer dominar o planeta.

Dia 3 de abril a bomba vai explodir.

Nicolas Cage estrelará em filme de John Carpenter!

Cinema terça-feira, 05 de agosto de 2008 – 0 comentários

Nicolas Cage atualmente é um dos grandes estagiários de Hollywood. Falou em filme “secundário-quase-cult”, o nome dele está lá. Mas deixando o quase-cult de lado, o cult pra carái John Carpenter, do filme sensacional Vampires, chamou Cage para seu novo filme, Scared Straight.

Na trama, Scared Straight é um programa da prisão que, basicamente, pode ser comparado a Febem. O fato é que um jovem problemático é mandado pra lá, e é tomado como refém em uma rebelião. O personagem de Cage, condenado à prisão perpétua, é o cara quem vai o ajudar a sair da merda.

O ator que será o jovem ainda não foi revelado, mas temos um ponto interessante aí: Fato que os filmes em que Nicolas Cage é preso ou envolvam prisão são épicos. Pelo que eu me lembre, o único filme de John Carpenter que vi foi Vampires, e eu o considero um dos top 3 dos melhores filmes de vampiros da galáxia. Então, pelo menos pra mim, as expectativas são grandes.

As filmagens começam em outubro, até lá eu assisto mais filmes do cara pra saber se Nicolas Cage vai ter que se aposentar logo ou não.

Se bem que ele devia ser PRESO por causa de uns filmes aí.

Divulgadas novas imagens do filme Dragon Ball

Cinema sexta-feira, 01 de agosto de 2008 – 5 comentários

Primeiramente, finalmente a Fox divulgou oficialmente uma imagem do filme. Nada nova pra gente:

Agora, se liga nas fotos promocionais dos personagens. Mais uma vez, uma delas você já viu:

Depois de mapear o decote, percebi que tem um DRAGÃO ali atrás.
“Coletar as sete esferas do Dragão você deve.”
VESGA.
ORRÔ!

Ah sim, e esse aqui não era o Piccolo mesmo, confira nos comentários.

confira

quem?

baconfrito