As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 3. Mestres do Universo

Cinema quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 3 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Ah claro. Vamos fazer um filme do He-Man que trará os heróis de Etérnia na TERRA!!! Brilhante! Vamos faturar uma grana usando efeitos especiais ridículos! Acho que esses caras devem ter feito escola, afinal Dragon Ball – O Filme está aí e é parecido o estilo. Ah vá… A gente merece mesmo ter filmes domo Mestres do Universo reprisando eternamente na Sessão da Tarde? Admito que no passado, quando eu tinha a idade mental da maioria dos leitores do Otaku é a Mãe (Que acabaram de abandonar definitivamente minha coluna), eu gostava desse filme. GOSTAVA!

Nos anos 80 ou hoje esse cartaz tem o mesmo significado… GAY!

O gênio que colocou Dolph Lundgren (Aquele que parece um robô) como He-Man achou que o físico, a aparência e o estilo homossexual (Não acreditam? Olhem o perfil dele no AdoroCinema) esqueceu que um filme é feito de atuação. E aí o robô deu de cara com um baita empecilho. E pensar que Frank Langella (O irmão gêmeo gordo de Christopher Lee) era o Skeleton. Argh! Me dá nauseas… E nem as gosto… Tá… As mulheres eram “atraentes” no filme. A mais interessante virou Friends e hoje só faz comédia ruim. Estou falando de Courtney Cox, não de Jennifer Aniston!

Juro que tentei achar uma imagem melhor do que esse vilão ensebado… O Google não ajudou.

O que é pior é que o filme realmente tem cara de ser velharia, não importando se você vê hoje ou se viu nos anos 90, sendo que ele é de 1987. Até hoje prometem uma versão mais Conan (Que pra alguns deveria significar Macho… TSC!), com Brad Pitt. Não sei como vão solucionar o paradoxo da promessa, mas se vier algo no nível 300 de homens de tanguinha… Tá, é um BAITA filme de ação… Mas imagina… Esquecem, não imaginem. Deixem isso pro théo, que é do tipo dele.

Overdose Metallica: The Black Album

Música quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 7 comentários

Eis aí um album polêmico. Polêmico para os fãs, quero dizer. As crítica nas revistas sobre o The Black Album sempre foram muito boas, mas temos uma legião de fãs frustrados que alegam traição do movimento uma mudança ruim no estilo musical do Metallica.
Algumas opiniões sobre que já vi por aí:
– É bom, mas não é Metallica.
– Metallica acabou depois do The Black Album.
– É um dos melhores albuns da banda.
– LIXO, acabou com a carreira dos caras.
– Inaugurou um novo gênero musical: o thrash progressivo.
– Uma música pior que a outra. Cadê a velocidade e a destruição?
– Uma pérola dos anos 90.

Como sou eu que tô escrevendo essa bagaça, é a minha opinião que vai prevalecer: os outros albuns que me perdoem, mas The Black Album é meu favorito. Que reclamem os fãs do Metallica mais cru, eu creio que as mudanças de velocidade, complexidade e estilo que ocorreram do …And Justice For All pro Black foram as melhores possíveis.
De vez em quando os números falam por si (mas só de vez em quando), então vamos a eles: mais de 22 milhões de cópias vendidas no mundo todo, sendo 15 milhões de cópias vendidas só nos EUA. Ok, 22 milhões pro mundo todo perto dos… sei lá, 100 milhões de Thriller do Michael Jackson, não chega a ser tanto assim, mas estamos falando de metal, um gênero que não é normalmente muito popular. Por isso que o Michael é pop é Metallica é “trash”, apesar de que normalmente o pop é bem trash e, let’s face it, Metallica é pop. Logo, se Metallica é pop, também é trash e… oh, merda. Onde eu estava mesmo?

Ao contrário do Master Of Puppets, que não teve nenhum clipe lançado, foram lançados 5 clipes do Black: “Enter Sandman”, “Nothing Else Matters”, “Sad but True”, “Wherever I May Roam” e “The Unforgiven” (fonte: Wikipedia, sempre), dando cada vez mais popularidade à banda. Acho que eles empolgaram depois que os holofotes os viram, após o lançamento do clipe de “One” (do album …And Justice For All),
O fato é que o Metallica de Load (1996), ReLoad (1997), St. Anger (2003) e Death Magnetic (2008) não é o mesmo de Kill ‘Em All (1983), Ride the Lightning (1984), Master of Puppets (1986) e …And Justice for All (1988), e The Black Album, lançado em 1991, fica ali, dividindo as águas entre o old school e o new school. Se isso é bom ou ruim, well… vai do gosto do freguês. Como eu já mencionei, gosto de Metallica até o ReLoad. Metal comercial, mas de qualidade. Não vamos excomungar ninguém por querer um pouquinho de fama, certo?

No meu gosto, meus ouvidos são deliciosamente agraciados quando aperto o “play” prá ouvir The Black Album. “Enter Sandman” possui riffs viciantes e deliciosos, é agressiva e pesada, apesar de não tão explosiva quanto Metallica costumava ser. Ainda assim, apareceu em muito top 10 por aí. É o apelo comercial, fazer o quê… não deixa de ser uma música muito boa.
A letra fala sobre pesadelos e todos suas co-relações sinistras: escuridão, monstros, o medo de dormir e do escuro por causa desses pesadelos. Sinistro, né? Mais sinistro ainda com aquela oração no meio da música, encabeçada por um padre (?) e repetida por um garotinho. Muito foda, cara.

“Sad But True” tem uma das introduções mais violentas de todos os tempos. Aliás, essa música é um espetáculo à parte: batida arrastada mas pesada, bateria marcada e riffs que causam trancos involuntários no pescoço. Muito, mas muito bem bolada essa música, apesar de ter uma batida completamente diferente dos albuns anteriores, contrapondo-se com “Hollier Than Thou” que é mais rápida e explosiva, e cujo baixo é uma das coisas mais fodas que já ouvi.
“The Unforgiven” é quase uma balada (deixei esse título prá, obviamente, “Nothing Else Matters”), mas QUASE MESMO. Ouvir essa música não estoura seus tímpanos nem esmigalha seus miolos, e não vou negar que o solo de guitarra ficou parecendo gelatina diet, de tão sem graça. Ainda assim, a melodia é boa e a música foi -e ainda é- bastante popular… me lembro de ligar na rádio prá pedir essa música, quando era mais novinha, até.
Os vocais, misturam um violento e rasgado “New blood joins this earth / And quickly he’s subdued” com um suave, afinado e concentrado “What I’ve felt, what I’ve known / Never shined through in what I’ve shown”, e o mesmo se aplica a todo o andamento da música, que mistura agressividade e refinação: na estrofe, violenta. No refrão, uns dedilhados leves de guitarra. Bonita, mas um bocadinho frufru.

“Wherever I May Roam” começa com a porra de uma cítara. Uma cítara, véio.

YEAH, METAL _;;/

Mas é só prá causar aquela sensação de “RÁ! Aposto que você achou que a música ia ser uma merda esquisitona! TE-PE-GUE-EI! Olha como ela é brava, pesada e deliciosa!”
Eu gosto muito da letra, que expõe uma liberdade meio subversiva e rebelde, algo tipo “nômade, vagabundo, me chame do que quiser. Mas eu faço o que quero e falo o que quero na hora que quero… seu babaca de merda… vem cá pr’eu chutar essa sua bunda ridícula, vem”
E acabei de descobrir que essa música é citada em Warcraft 3:
Bandit: Roamer, wanderer, nomad, vagabond… call me what you will.
Beastmaster: Where I lay my head is home. See that rock? That’s my pillow.

MASSA, eu nem sabia disso.

“Don’t Tread on Me” era o lema dos colonos durante a Independência dos EUA (acho que era isso), e nota-se um satírico tom militar logo nos primeiros riffs da música. A harmonia toda da música -vocais meio secos, bateria marchada- tem um quê de marcha militar. É uma boa música com um bom teor de destruição. E a destruição segue com “Through The Never”, que é mais explosiva. Apesar do próprio James Hetfield ter admitido não gostar tanto assim dessa música, vamos pensar que prá calmaria comercial que é The Black Album, “Through The Never” é uma surpresa boa, muito bem localizada antes da droga da balada que é “Nothing Else Matters”. Falando em números, ficou em 11° lugar no Mainstream Rock Tracks Charts de 1992. Mãããs, falando em cabeças rolando e pescoços se deslocando, deixa muito a desejar. Confesso que eu tolero “Nothing Else Matters” no Black só por causa do valor sentimental que esse album tem prá mim, mas se eu tivesse o poder, discretamente varreria essa baladinha causadora de impotência sexual prá debaixo do tapete. Mas aê, o povo gostou, né…

Depois de uma leve monotonia causada pelo monte de “never cared for what they” blablabla, começam os riffs e a batida DELICIOSA de “Of Wolf And Man”, uma d’As Músicas do Black (juntamente com “Sad But True”, “Hollier Than Thou” e “Don’t Tread on Me”, o quarteto malvado do album). Arrisco a dizer que essa é a minha favorita do album todo, que fala sobre… ser lobisomem? Sei lá. SO SEEK THE WOLF IN THYSEEEEELF!!

Após a obra-prima que é “Of Wolf and Man”, vem o melodioso baixo da introdução de “The God That Failed”. Dizem que Hetfield escreveu essa música baseado em sua mãe, que morreu de câncer por recusar tratamento médico, crendo solenemente que Deus ia curá-la magicamente, assim como cura todos os crentes do mundo que possuem câncer, distribuindo milagres a torto e a direito. Mas que puta véia estúpida, viu… A música fala sobre a superficialidade da fé cega num geral, incluindo aí as promessas quebradas pelo nosso suposto salvador. Lenta, pesada, descrente e uma guitarra empolgante, não tinha como ser ruim.

“My Friend Of Misery” também não é tão destrutiva, mas continua PESO. Aliás, como já notaram, poucas músicas do The Black Album são alucinantes, frenéticas e esmagadoras, mas quase todas são PESO. Ainda assim, sabe aquele último solo da música, que ocupa o último minuto? Então, ducaraio. Outro solinho de encerramento que faz a música inteira valer a pena. E, finalizando o album, que venham os tambores de marcha de “The Struggle Within”! Uma ótima porrada na cabeça, só prá você não desligar o CD achando que Metallica virou banda de fruta por causa do “Nothing Else Matters” enfiado ali no meio.

No geral? É um dos albuns que mais agradou a galera -incluo-me nessa- apesar de ter gerado uma certa polêmica entre os fãs. São hits inegáveis e músicas BOAS que se distanciam do Metallica dos anos 80, mas que não significa que sejam músicas ruins. Diferente, mas bom, muito bom.
Acho que fez sucesso porque havia um apelo comercial por terem abrandado a pancadaria, mas o estilo da banda ainda era bem marcante e destacado. Uma pena que o sucesso ofuscou e o estilo foi solenemente ignorado prá dar ênfase apenas ao lado comercial da coisa. Fazer o quê? É até compreensível.
Mas atenhamo-nos às coisas boas! Com apelo comercial ou não, The Black Album é uma pérola dos anos 90 (eu coloquei essa opinião lá em cima, né? Pois é, é minha).

The Black Album – Metallica

Lançamento: 1991
Gênero musical: Thrash/heavy metal
Faixas:
1. Enter Sandman
2. Sad But True
3. Holier Than Thou
4. The Unforgiven
5. Wherever I May Roam
6. Don’t Tread on Me
7. Through the Never
8. Nothing Else Matters
9. Of Wolf and Man
10. The God That Failed
11. My Friend of Misery
12. The Struggle Within

Bônus:
Edição asiática:
1. So What?

Confirmado: Transformers: Revenge of the Fallen vai CHUTAR BUNDAS com Devastator!

Cinema quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 5 comentários

Cara, dá uma olhada nisso:

Pois bem, segundo o TFW2005, essa é a arte conceitual de um dos Constructions. Pra você que obviamente é noob, Devastator é o “Megazord” da série Transformers, ou seja: alguns robôs, os Constructions, se unem e viram um robozão só. Se essa imagem aí é a obra final? Não, véi. Isso aí é um dos SETE Constructions.

Eu fico imaginando um robô do tamanho da lua, e o que CARALHOS os Autobots vão fazer pra derrubar ISSO E os Decepticons. Fora que ainda falaram há um tempim que Megatron pode voltar. [SPOILER] Dizem que após ver seus parceiros E inimigos tomarem um coro de Fallen, o grande vilão (que deve ser outra lua), Optimus Prime vai atrás dos restos de Megatron e o “revive”. Megatron renasceria como um TANQUE. [SPOILER]

Ou seja, não tem como esse filme ser ruim, ele já é empolgante antes mesmo de pôsteres e trailers. E a estréia acontece lá fora no dia 26 de junho do ano que vem. E a Megan Fox nem quis saber de mais gostosas morenas no filme, então vamos esperar pelas loirinhas E pela Megan Fox, é claro.

Lançamentos de Jogos da Semana – 07/09 ~ 13/09

Games quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 7 comentários

Spore (PC e Mac)
Se você ainda não sabe o que é Spore, definitivamente você não merece viver. Ainda assim, vou citar o que eu disse no lançamento do Editor de Criaturas:

Spore é um jogo da Maxis que simula a evolução. Você vai evoluindo sua criatura desde a etapa celular, passando pelos mares, caça, aldeias, cidades, civilizações até atingir o nível espacial. Além desse passeio épico o jogo tem editores muito poderosos e intuitivos para tudo, como criaturas, vegetação, construções, veículos e até planetas em estágios avançados do jogo.

E finalmente, depois de anos e anos de espera o jogo considerado duas vezes como o Melhor da E3 chega às prateleiras.
Durante o jogo você passa por varias fases, a fase celular (que lembra o jogo Flow), a fase de criatura (lembrando um jogo de ação), a fase de tribo, fase de civilização e fase espacial. Ainda que isoladamente cada uma das fases não possa ser consideradas incríveis, o conjunto da obra, a maneira que são encaixadas e o enorme charme do jogo faz com que seja um ótimo jogo, que com certeza vale cada centavo.

Spore Creatures (Nintendo DS)
Seguindo o vácuo do Spore, a Maxis vai lançar partes do Spore em outras plataformas, sendo a primeira delas o Nintendo DS.
No DS você joga a etapa de criatura em um mundo 3D com personagens em 2D, graficamente muito diferente da versão para PC/Mac, lembrando um pouco Paper Mario. Nele o seu irmão mais novo é seqüestrado por aliens, e você começa uma jornada para salva-lo.
O criador de criaturas dá uma liberdade considerável para criar suas criaturas, mas o jogo em sí não consegue atrair muito e é bem infantilizado.
Donos de Nintendo DS que também tenham um Wii podem baixar o demo de Spore Creatures no Nintendo Channel.

Lock’s Quest (Nintendo DS)
Estou esperando a algum tempo por esse jogo.
Em Lock’s Quest você é Lock, um Archineer, parte arquiteto, parte engenheiro, que cria construções como muros, armadilhas e torres para evitar que os inimigos alcancem os Source Artefacts.
Não tem muito o que falar, mas o conceito é interessante. Pode ser um lixo, mas espero que seja algo decente.

Viva Piñata: Pocket Paradise (Nintendo DS)
Eu falei de Viva Piñata na semana passada:

Neste jogo extremamente tanga da Rare, você é um jardineiro novato com um pequeno pedaço de terra. Conforme você melhora o seu jardim, Piñatas (animais fofos, coloridos e com doce dentro) chegam. Por exemplo, você planta cenouras e chega ao seu jardim alguns Bunnycombs, que depois de um tempo são caçados por Pretztails que brutalmente quebram os pobres Bunnycombs para comer os doces de dentro deles, traumatizando a criança jogando para sempre.
Ainda que a idéia seja simples o jogo é bem mais profundo do que parece.

Pocket Paradise tenta trazer a mesma experiencia de Viva Piñata para os portáteis, mantendo o conteúdo (inclusive adicionando alguma Piñatas a mais), adequando os gráficos ao hardware do DS e usando a tela de toque que o hardware do DS proporciona.
Se cumprir essa promessa, Viva Piñata: Pocket Paradise tem tudo para ser um ótimo jogo.

Personagens e suas múltiplas personalidades.

Nona Arte quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 2 comentários

Pensa rápido. Como você descreveria o Coringa?
Não tem uma resposta? Poisé. Eu também não.

Acho o Coringa genial. Já li várias HQ’s com ele, algumas muito boas como “A Piada Mortal”, “O Homem que Ri” e até “Eu, o Coringa”. Mas quando vou falar dele o máximo que consigo é: “O Coringa é um cara louco”. Só. Não consigo falar mais do que isso. E por que não? Não é tão simples falar que ele além de louco é assassino, cruel, tem um humor doentio e inúmeras outras características?
Não, não é simples. Tudo por causa de uma pessoa: o roteirista.

Veja bem, o Coringa (e vários outros personagens) sofrem um sério problema, eles têm vários roteiristas.
Isso não seria um problema se cada roteirista não tivesse uma visão diferente de um mesmo personagem. Já li HQ’s em que o Coringa é um psicopata maluco, louco, insano, perigoso e tudo de ruim. Enfim, ele é do caralho mesmo. Mas também já li umas em que ele é apenas um louco com humor doentio. Em outra ele já parece uma criança com humor retardado. Até já vi histórias em que ele era um puta estrategista. Mas no fim, tu já nem sabe como ele é.
Talvez o Coringa não seja o melhor exemplo, já que ele é MUITO imprevisível.

Mas existem muitos outros que passam por isso.
Vejam o Wolverine. Ele é o personagem mais zuado de todos. Eu passei a odiar esse ele depois de tanta cagada.
Quem é o Wolverine? É o mutante legal, com garras afiadas e instinto assassino.
Então o cara vai escrever Wolverine e pensa: “Caralho, eu tenho um assassino na minha mão. Porra, vamo botar pra fuder, vamo matar todo mundo”.

Nisso o cara escreve uma história linda. O Wolverine mata o Hulk e faz sexo com todas as heroínas. Só depois ele se liga que não pode fazer isso, tenta consertar e faz cagada maior ainda. Ai fica comum ver histórias em que o Wolverine diz com seu jeitão do mal: “Vou trucidar o maldito” ou “Se eu pegar ele eu mato” e logo depois da luta, ou qualquer outro evento, vem um “Ahh, eu preciso ter certeza pra matar alguém” e qualquer outra coisa do gênero.
Resumindo, o Wolverine é um tiozão falso assassino.

Mas em outra HQ ele matou mais de mil neguinho da Hidra, ele até matou o “Magneto” (no fim era um clone, ou algo do gênero). Resumindo, o cara é um assassino mortal super foda.
E como o Wolverine é onipresente, ele participava de todas as formações dos X-men, tinha uma revista própria e também fazia parte dos Vingadores. Em cada história ele tava de um jeito diferente. Essa porra vai criando vários personagens em um mesmo personagem.

Mas mudar personalidade não é coisa só de péssimos roteiristas. Geralmente roteiristas bons também trabalham um personagem de forma diferente da normal, dando uma nova visão a um antigo personagem. Frank Miller detonou no Cavaleiro das Trevas. Alan Moore fez um Coringa do caralho. Por esse lado é bom, mas se botarmos na balança o que já fizeram de bom e o que já fizeram de ruim, fodeu.
Já li histórias em que botam o Batman sorrindo ou fazendo piada. Como pode isso?

Uma Batpiada em relação ao Gavião Negro.

Concordo que ver um personagem sempre da mesma maneira é chato e cansativo. Por isso é bom explorar o personagem, porém, de forma sadia e não tão idiota.
Os personagens já perderam o luxo de serem únicos. Hoje existem vários Wolverines, Super-Homens, Coringas e vários roteiristas fazendo cagadas.

Confira o hotsite do Overdose Metallica!

Música quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 0 comentários

Nem demorou dessa vez, véi. Basta clicar nessa imagem aí no topo pra colar lá no hotsite do Metallica, que tá bem legal. Se você não gostar, também era esperado. Você tem mau gosto, afinal.

Daqui a pouco tem mais textos, e acho que toda noite eu vou atualizando a bagaça. CORRE PRA LÁ!

Aliás, ASSINE NOSSO FEED. E você também pode receber as ATUALIZAÇÕES DO SITE VIA E-MAIL, então não há desculpa.

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Overdose Metallica: Top 10 – As melhores da banda

New Emo quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 37 comentários

Eis que temos mais um Overdose, o Overdose Metallica. Eis que tenho mais uma missão difícil: Fazer um top 10 com as melhores músicas da banda.

Tudo se torna incrivelmente difícil quando a banda muda bastante de álbum pra álbum, que é o caso do Metallica. Meu top 10 será respeitável pra uns, polêmico pra outros e quase na medida pro resto, mas é pra isso que as listas servem: Pra vocês discordarem.

Qual foi meu critério? Sei lá, é um lance de espírito, de cada um. Excluí da lista o último álbum dos caras, Death Magnetic, que ainda não foi lançado. Bóra, então.

10 – Enter Sandman (Black Album)

Um som do Black Album não pode faltar na lista, é claro. Enter Sandman é um dos sons mais geniais do álbum, senão o mais genial. Qualidade musical ótima, peso na medida. Porra, esse som é um hino. E abre o nosso top 10.

9 – Holier Than Thou (Black Album)

Empolgante que só, mais um som do Black Album na lista. Não tem pra ninguém, essa sonzeira é uma obra prima, devia ser o som padrão do despertador de todo mundo. Sério, acordar com essa porrada é gratificante.

8 – Fight Fire With Fire (Ride The Lightning)

Thrash Metal é uma das melhores coisas do mundo, e esse som é uma das várias provas de que eu estou certo. Sério, quando ele REALMENTE começa, é como se ele estivesse te chamando pra porrada. E aqui você não arrega, cai pra cima… e apanha feio. EMPOLGANTE, véi.

7 – Damage, Inc (Master of Puppets)

Falando em Thrash Metal, da-lhe PEDRADA! Essa sonzeira é incrivelmente empolgante, impossível ficar de fora de um top 10. E obviamente não ia ficar fora deste. Enfim, mais uma prova de que o mundo seria melhor se o Metallica não tivesse “inovado”. Fiquem com um vídeo com direito a Yu-Yu Hakusho e DBZ (GAH!):

6 – Welcome Home (Sanatarium) (Master of Puppets)

Aqui o peso fica em segundo plano, a letra tem seu devido destaque. Devido E merecido. Em um ritmo que é PURA VIAGEM, Sanatarium te carrega fácil ao êxtase, principalmente na transição de “levesa” ao peso. Fantástico.

5 – Ride The Lightning (Ride The Lightning)

Aqui o peso está mais presente, e a viagem pode ser ainda mais alucinante pela pegada extremamente oldschool. Ou pela pegada Metallica? Véis, Metallica não é só oldschool, parem de encher o saco. E essa sonzeira não precisa de uma descrição maior ou convincente pra estar aqui. Apenas ouçam:

4 – Seek & Destroy (Kill ‘Em All)

Clássico. Precisa de mais? Talvez este som seja o maior hino da banda ENQUANTO thrash metal, mas o que vale mesmo à pena é que o som é um dos maiores hinos da banda. Foi difícil colocar um som desses fora do top 3, inclusive. Foi difícil deixar de fora da primeira posição, pra falar a verdade. Bom, o que está por vir então PROMETE.

3 – Battery (Master of Puppets)

Sério, a palavra “empolgante” já é desnecessária nessa altura do campeonato. Battery é, definitivamente, uma bateria pros seus nervos. Uma bateria pra QUALQUER coisa, deviam tocar este som para pacientes em coma ao invés de apenas mantê-los vivos. Noobs.

2 – Master of Puppets (Master of Puppets)

Nesse momento eu estou com uma blusa do Metallica, do álbum Ride The Lightning. E daí? Porra, ao ouvir Master of Puppets, você começa a sentir seu organismo VIVENDO Metallica. É incrível, é como se você fizesse parte da música, é como se você fosse o quinto integrante da banda. Ou até mais que isso, porra, é como se você fosse a música. E, véi, se você for essa música, você é a gordinha mais comestível da galáxia. Entre em contato.

1 – One

Já tava mais do que óbvio de que esse seria O SOM. Aqui temos tudo junto: Qualidade, peso, empolgação, criatividade E obra prima. Sério, tá absurdamente longe de nascer um som melhor que One, e olha que ele faz parte de um álbum que nem é tão bom quanto os anteriores. Enfim, nada mais merecido, nada mais espetacular.

E é aqui que vocês discordam:

Assista ao novo clipe do Scars On Broadway: World Long Gone

Música quarta-feira, 10 de setembro de 2008 – 3 comentários

Não tem pra ninguém: O álbum de estréia do Scars on Broadway, que leva o mesmo nome da banda, é ESPETACULAR. É um dos melhores álbuns do rock contemporâneo. E EU SÓ DEI NOTA 9? Ah não.

Pois bem, a faixa World Long Gone é uma das mais empolgantes do álbum, e é dela o novo clipe:

Coisa simples, com a pitada de crítica social e um visual bizarro pro tipo de som da banda. Aliás, bizarro pros caras, que ficaram bem… bizarros.

Enfim, eu espero que bombe. Nunca torci tanto pra uma banda dar certo.

Assista ao segundo trailer de 007 – Quantum of Solace

Cinema terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 1 comentário

Que a opinião sobre Daniel Craig como 007 é bem dividida, é fato. Mas quem tem bom gosto sabe que o cara RE-ERGUEU a franquia de uma forma absolutamente incrível, dando uma empolgação à bagaça jamais vista.

O segundo trailer do 22.º filme de 007 saiu hoje, e é esse aqui, ó:

O que dizer sobre ele? EMPOLGANTE. Pra variar.

Tudo começa onde Cassino Royale parou: Em Quantum of Solace, James Bond (Daniel Craig) estará em uma missão de vingança, e vai passar pela América do Sul, Áustria e Itália. Camille (Olga Kurylenko), a nova Bond Girl, o levará até Dominic Greene (Mathieu Amalric), integrante de uma organização misteriosa e um brutal homem de negócios. Bond quer descobrir a verdade por trás de Vesper, a traidora do filme anterior.

O filme estréia no dia 14 de novembro (sim, a data mudou). E… eu vi ele socando uma mina no trailer?

As 5 Melhores/Piores Adaptações de Desenhos Animados – 4. The Flintstones: O Filme

Cinema terça-feira, 09 de setembro de 2008 – 1 comentário

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Uma coisa que nunca entendi é se os Flintstones seriam uma sacanagem ao estilo de vida dos anos 60 nos Estados Unidos, representado pelo principal protagonista, Fred, ou se era comédia que tinha aquele estilo exatamente por sua data de criação. Não importa. Ao ser transcrevida para a telona, e em carne e osso, Flintstones (Nomezinho chato bagaiaio de ficar falando, véio) trocou muitas de suas referências. Ainda estão lá Fred, Wilma, Barney e Betty Rubble e os dois filhotes insonsos Pedrita e Bambam.

Uma comédia satirizando o estilo de vida estado-unidense do meio dos anos 60.
Uma comédia satirizando o estilo de vida… EPA!

Se Fred tinha toda uma personalidade no qual se reflete a maioria dos pais de família das típicas sit-cons estado-unidenses (Não esquecendo da clássica Os Simpsons), no filme parece que ele foi criado para ser interpretado por John Goodman. Ainda lembro quando eu era criança e vi aquele cara vestido com uma pele falsa e gritando Yabba-Daba-Doo! Eu cheguei a perguntar pros meus pais se aquilo era de verdade. De mesma forma, Barney é perfeitamente interpetado por Rick Moranis, o eterno cientista que consegue encolher os seus filhos, ele mesmo com outros pais e esticar o bebê. Não dá pra dizer que esse filme seja ruim pelos atores que estão na tela, principalmente por Halle “Tempestade” Berry (Ainda desconhecida na época) passar o tempo todo rebolando seu rabão em cada cena que aparece… E rouba.

Sabia que tinha um motivo pra tanta gente lembrar do filme…

A trama do filme também não incomoda, lembrando muito os melhores episódios do desenho original, com as adaptações necessárias, claro. As piadas com os eletrodomésticos, as alusões aos sonhos de consumo dos Estados Unidos e os comentários venenosos de Fred e Barney ás vezes ainda me fariam rir vendo Sessão da Tarde (Ok, esquece isso… Vou pegar o DVD). A trilha sonora não é nada demais, do tipo que só vão ficar grudadas na cabeça a abertura e o encerramento, idênticas ao desenho animado.

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