Os dois extremos de uma lista

Primeira Fila sexta-feira, 19 de setembro de 2008 – 2 comentários

Os executivos americanos estão com um largo sorriso após o sucesso desta temporada Blockbuster: foi divulgado recentemente no site Box Office Mojo as maiores bilheterias até agora, e, é claro, está dominada pelos filmes desta época do ano.

Contudo, acredito que há inumeros sucessos merecidos, a temporada teve excelente filmes, claro que graças aos diretores e atores envolvidos que resolveram tomar as rédeas dos chamados blockbusters, e isto pode ser uma tendência para os próximos anos. No entanto, claro que há inúmeros fracassos. Abaixo cito somente 4, mais pelo tamanho do seu orçamento do que pelas suas qualidades, mas fica o registro.

Maiores Bilheterias

1. Batman – O Cavaleiro das Trevas, $518,376,320
Sem comentários…

2. Homem de Ferro, $318,146,675
Sem comentários …(2)

3. Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, $316,515,680
Sempre o velho Indy para alegrar as aventuras de Sessão da Tarde e encher o cofrinho de Spielberg, George Lucas e Harrison Ford!

4. Hancock, $227,946,274
Se tem um ator que carrega público ao cinemas atuais, muito associado aos antigos astros e estrelas de Hollywood, este nome atende por Will Smith. É impressionante o carisma deste ator com sua geração, nem mesmo com este filme meia boca (boas idéias perdidas num roteiro confuso) Smith perde dinheiro;

5. WALL-E, $220,090,317
Um nome: PIXAR!!!

6. Kung Fu Panda, $214,669,830
Impressionate como crianças vão ao cinemas, coitados dos pais!

7. Horton e o Mundo dos Quem!, $154,529,439
Único representante que foi lançado antes da temporada blockbuster, a animação do estúdio Fox, baseada num conto do Dr. Seuss, está chegando em dvd, ocasionalmente, agora em outubro (alguém lembrou de uma data específica no dia 12?);

8. Sex and the City – O Filme, $152,641,732
Impressionante como mulheres conseguem carregar homens ao cinema;

9. As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian, $141,621,490
Não fosse o fiasco da primeira produção, misto de Harry Potter com O Senhor dos Anéis, Crônicas podia ter tido melhor sorte nesta sua continuação;

10. Mamma Mia!, $139,757,815
Impressionante como o público americano ainda gosta de musicais e, consequentemente, desta vez, do ABBA;

11. O Incrível Hulk, $134,533,885
Bem melhor esta nova versão do Hulk do que a anterior (sorry Ang Lee!). Melhores efeitos, um roteiro menos filosófico e muita ação num contexto mais “possível”;

12. O Procurado, $134,310,335
O diretor russo (que eu não consigo nem escrever seu nome aqui) estréia com pé direito nos EUA. Apesar de ser cheio de falhas, pricipalmente quando tenta ser dramático, O Procurado tem muita ação foda de ver na telona, humor e, ainda, tem Angelina Jolie (apesar da magreza);

Maiores Fracassos

Missão Babilônia:
Estreando neste findi, Missão Babilônia já chega cheio de polêmica, até mesmo seu diretor e o seu astro, Vin Diesel, comentam sobre as qualidades duvidosas do longa. Pelo que se sabe, o corte final ficou a mercê do estúdio e não do diretor. A princípio você deve pensar “mas o longa já obteve mais de 20 milhões nas bilheterias!”, no entanto, seu orçamento ultrapassou 70 milhões, é muito dinheiro para o mercado internacional cobrir (isto é, o sucesso do filme no resto do mundo). Claro que o filme, até por ser de um gênero estrintamente comercial, deve se pagar somando a renda em dvd, pay-per-view e outros direitos autorais, mas, como produto do astro Vin Diesel em comparação a seus outros longas, fica devendo pela expectativa suce$$o do filme;

Speed Racer:
Aqui também havia muita expectativa pelo retorno dos Irmãos Wachowski pós-Matrix. No entanto, a adaptação fiel ao anime ficou um pouco difícil de ser vendida para o grande público nesta temporada, o filme em si parece muito over em todos os quesitos. A qualidade não questiono, mas sim o orçamento gigantesco de 120 milhões e o retorno em solo americano de apenas 43 milhões nos cinemas (calculam que 90 milhões no mundo);

Perigo em Bangkok:
Não adianta o Théo propagandear o filme com boa resenha, que nem mesmo os leitores do AOE devem ter ido conferir o último atentado cinematográfico de Nicolas Cage (e pensar que ele tem um homenzinho dourado perdido em algum lugar na prateleira de sua casa). Se nos EUA o filme ainda não conseguiu ultrapassar os 15 milhões, aqui no Brasil, um filme com perfil bastante associado aos espectadores brasileiros ficou atrás, neste findi que estreiou, de filmes como Mamma Mia! e o difícil Ensaio Sobre a Cegueira (sorte o custo ser de somente 45 milhões);

Também, com este cabelo…

O Grande Dave:
Já diversas vezes comentado nesta coluna, o último filme de Eddie Murphy, que ainda conseguiu angariar 60 milhões para ser realizado – será que o EGO de Eddie recebe cachê também? Arrecadado, por enquanto, 11 milhões, vai ser difícil fechar esta conta!

Ouça Another Way to Die, a música-tema de 007 – Quantum of Solace

Cinema sexta-feira, 19 de setembro de 2008 – 6 comentários

Pra você que não sabe, Alicia Keys e Jack White ficaram encarregados de fazer a música-tema do novo filme de James Bond, o Quantum of Solace.

Pois bem, eu imagino que, após alguém receber uma responsa dessas, o cara ENLOUQUECE e corre atrás de fazer um PUTA trampo legal. Assim foi em todos os outros 007 que tiveram sons bacanas, com destaque para You Know My Name, de Chris Cornell, tema de Casino Royale. Música explêndida.

Clique AQUI para ouvir Another Way to Die, a tão esperada música tema do tão esperado novo filme do 007.

Sabe como é ter que carregar uma cruz pra salvar o mundo, tropeçar no meio do caminho, quebrar o tornozelo e com isso declarar o fim do mundo? A responsabilidade não é a mesma, mas esse som é tão ruim que até Jesus se arrependeria de ter salvo à nós. Eu NUNCA chamaria Jack White pra uma coisa dessas. Acho que a Alicia Keys sozinha faria algo à altura de 007. Mas isso ficou deprimente.

É fato que Amy Winehouse era perfeita pro “papel”, mas… coitada da moça. Enfim, espero que o filme seja MUITO bom, porque aguentar esse som no cinema não vai ser legal. Dia 7 de novembro é a grande estréia.

Vem aí o DJ Hero!

Games sexta-feira, 19 de setembro de 2008 – 6 comentários

PAUSA. Eu pensava que essa expressão “Hero” era usada apenas em “Guitar Hero”, mas parece que mais uma vez o modismo venceu. Enfim, direto do Cifra Club, o novo projeto dos produtores de Guitar Hero:

(…)

Batizado DJ Hero, o novo projeto da produtora FreeStyle Games está sendo elaborado com base em simuladores de DJs, segundo o JB Online. O game deve acompanhar um controle especial que parece a aparelhagem usada por DJs, contendo botões de bases gravadas e mecanismos especiais.

Mashups (misturas de duas músicas) com faixas de artistas como Beyoncé, Jimi Hendrix, 50 Cent e Beastie Boys devem compor o game.

(…)

Isso tem tudo pra NÃO dar certo, mas infelizmente vai dar. Eu só estranhei 50 Cent ali. Vão fazer um controle especial pro cara, tipo uma… arma?

Infelizmente o game vai mesmo sair, tem data de lançamento: julho de 2009.

Eu já disse que isso tá indo longe demais, principalmente por culpa do Wii. Esses games estão roubando a vida real, véi. Não vou estranhar se lançarem um Wii Housewife, por exemplo, uma espécie de “Wii Varrendo a Casa”, ou “Wii Pilotando o Fogão”.

Daqui a pouco sai o Virgem Hero. No game, você deve ficar o maior tempo possível controlando seu personagem… jogando video-game.

Ouça Paralysis, som novo de Scott Weiland

Música sexta-feira, 19 de setembro de 2008 – 0 comentários

Sim, o novo álbum solo de Scott Weiland, o ex-vocalista fodão da banda fodona Velvet Revolver, está próximo do lançamento. Happy In Galoshes é seu nome, e ele sai no dia 25 de novembro.

Eu não ouvi o primeiro álbum solo do cara, de exatos 10 anos atrás, o 12 Bar Blues, MAS imagino que seja bacana porque o cara é dos melhores.

Pois bem, Paralysis é o som novo do cara, e você pode ouvi-lo clicando AQUI, véi! É só clicar no player abaixo de “Now Hear This: Scott Weiland, “Paralysis”“.

É fato que eu nunca mais vou elogiar NINGUÉM. Nem todo mundo é como o Dave Grohl, que SEMPRE tem projetos legais paralelos ao Foo Fighters. Mas, porra, esse som é terrívelmente RUIM, cara. Parece… Weezer, sei lá.

Bom, já sabe: No dia 25, ouça o Death Magnetic que cê ganha mais.

E se a gente juntar trechos de um desenho animado com… música?

Televisão quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 5 comentários

O Bolinha debizou a coluna e, porra, é nessas horas em que eu sou o estagiário. O cara diz estar com caxumba, acho que essa eu ainda não tinha ouvido aqui. Disse até ter ATESTADO!

Pois bem, esse é o terceiro texto desta coluna, que nasceu da Otaku é a MÃE!. Como esse nome era bem específico, decidimos deixá-lo pra uma coluna só para cultura japonesa – ela está em transição, e já nessa segunda traz um tema mais… otáco. Então, a Papo Animado sim é uma coluna sobre desenhos animados. Noobs.

Pois bem, em minha coluna de música, eu costumo usar MUITOS vídeos do youtube com vídeos de bandas – O RLY? Porém, nem sempre eu encontro o vídeo original, e me deparo com algo assim:

Sim, Yu Yu Hakusho + DBZ ao som de Damage Inc., do Metallica. É muito do caralho encontrar um desenho que você curte ao lado de uma sonzeira que você também curte. E é descaralhante ver que um fã TRABALHOU nas cenas do desenho, fazendo REALMENTE um vídeo-clipe. Como esse do Cowboy Bebop ao lado de Song for the Deaf, do QOTSA:

E sim, chega de animes. Falemos sobre desenho de VERDADE, agora.

Acho que um dos vídeos mais criativos que eu já vi foi esse:

Simpsons, Troublemaker do Weezer. A música é uma merda, mas o clipe é muito bem feito. Esse desenho tem MUITOS episódios, mas não é muito trabalhoso encontrar Homer e Bart em encrenca – trabalhoso mesmo é deixar a bagaça assim, perfeita. Então, basta ter um som relevante e mandar ver. Não tem como Simpsons dar errado, enfim. Olha que lindo:

Você só ouve Simple Plan na coluna do Bolinha, falaí. Vai um My Chemical Romance também?

Invasor Zim é o desenho mais espetacular de todos os tempos, é FATO. O Gir é quase 30 comprimidos de BENFLOGIN. Sério, chega a ser alucinante pensar em que som usar como base pra um clipe com trechos do desenho. MUITAS cenas cairiam como uma luva em trechos de muitas músicas, até porque o Gir dança em quase todos os episódios. E como as coisas podem melhorar de vez? I’M A SCATMAN!

John Scatman é sempre relevante, véi. E olha o trampo que esse cara teve pra fazer esse vídeo. O cara simplesmente sincronizou a bagaça de uma forma em que o desenho entrou completamente no clima do som.

Eu sinceramente acho que esse tipo de coisa merecia um DESTAQUE. Sei lá, é um lance que merece não só respeito, mas admiração. Cadê a MTV pra investir nesses caras? Cadê o BOM DIA & CIA pra investir nesses caras? Deve ser por ISSO que não investem:

Bom, minha intenção foi realmente trazer algum tipo de destaque pros putos, além de compartilhar isso com vocês E tapar buraco. Como eu costumo fazer em muitas colunas, deixo os comentários para vocês indicarem mais vídeos. Semana que vem o Bolinha volta. Sem ração, mas volta.

Estréias da semana – 19/09

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 3 comentários

Missão Babilônia (Babylon A.D.)
Com: Vin Diesel, Michelle Yeoh, Mélanie Thierry, Gérard Depardieu, Charlotte Rampling, Mark Strong, Lambert Wilson, Jérôme Le Banner, Joel Kirby, Souleymane Dicko
Thoorop um mercenário guiado pelo seguinte lema: Mate ou morra. Eis que então ele é pago pra escoltar uma garotinha da Rússia até Nova York. E o que Babilônia tem a ver com a bagaça? Tou tentando descobrir até agora.

Violência Gratuita (Funny Games U.S.)
Com: Naomi Watts, Tim Roth, Michael Pitt, Brady Corbet, Devon Gearhart, Boyd Gaines, Siobhan Fallon, Robert LuPone, Susanne C. Hanke, Linda Moran
Uma típica família vai passar um tempo na sua adorável casa de campo, quando são envolvidos por dois jovens bem vestidos, educados e assassinos em série. Tudo por culpa de alguns ovos.

Nem por Cima do Meu Cadáver (Over Her Dead Body)
Com: Eva Longoria Parker, Paul Rudd, Lake Bell, Jason Biggs, Lindsay Sloane, Stephen Root, William Morgan Sheppard, Wendi McLendon-Covey, Ali Hillis, Deborah Theaker
Kate estava noiva, e morre no dia do seu casamento, enquanto organizava a cerimônia. Seu noivo, Henry, é empurrado pela irmã Chloe pra uma consulta com uma suposta médium espiritual chamada Ashley, para que vá em frente com o aval da morta. Só que Henry se apaixona por Ashley, e ela corresponde. Até ai, normal, o problema é quando Ashley começa a ser pentelhada pelo fantasma de Kate, que acha que sua missão é proteger o ex-noivo.

A Casa da Mãe Joana (A Casa da Mãe Joana)
Com: Paulo Betti, Cláudia Borioni, Laura Cardoso, Pedro Cardoso, Fernanda de Freitas, Maria Gladys, Beth Goulart, Lu Grimaldi, Malu Mader, Cláudio Marzo
Quadro malandros vivem num apartamento que eles descobrem estar hipotecado, e que se não pagarem a hipoteca em 30 dias, serão despejados. Depois de uma tentativa de golpe, que foi sabotada por um deles, os três restantes se viram pra tentar arrumar dinheiro: Seja fazendo serviço de garoto de programa, seja cuidando de idosos [Mesmo que sejam velhos travestidos] ou mesmo escrevendo uma coluna sentimental sob um pseudônimo.

Branca de Neve – Depois do Casamento (Blanche-Neige, la Suite)
Com vozes no original de: Cécile De France, Rik Mayall, Jean-Paul Rouve, Sally Ann Marsh, Marie Vincent, Jean-Claude Donda
Contando o que se passa depois do clássico beijo final, essa história mostra o que aconteceu com a Branca de Neve e o Príncipe Encantado. Eles tiveram filhos e foram felizes pra sempre? Balela!
Uma pseudo-Fada Boa enfeitiça o Príncipe Encanto, que acaba acordando a Bela Adormecida. E as cagadas não param por ai. Branca de Neve é caçada, Cinderela sai dançando descalça, os Sete Anões fazem uma rebelião, um ogro etíope subnutrido mete a mão nos pratos alheios, e por ai vai

Linha de Montagem (Linha de Montagem)
Com: Othon Bastos, Lula
Documentário de 1982 relançado pra aproveitar a popularidado do presidente, que mostra o início do movimento sindical de São Bernardo do Campo [Terra onde Lula começou a galgar postos de comando] entre os anos de 1978 e 1981, quando as maiores greves de metalúrgicos aconteceram na região, comandadas pelo próprio molusco, numa clara demonstração de desobediência à repressão do final da ditadura militar. São mostradas as assembléias no estádio da Vila Euclides, onde a peãozada decidia se ia voltar a trabalhar, e a prisão de líderes sindicais como Lula, por conta das greves de 1979 e 1980, baseadas na Lei de Segurança Nacional.

Nem por Cima do Meu Cadáver (Over Her Dead Body)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 1 comentário

Kate é uma noiva mandona e controladora que não deixa nada nem ninguém atrapalhar o dia do seu casamento. Isto é, até ela tornar-se vítima de sua própria tirania quando uma escultura de gelo que rejeitou cai sobre ela e a mata horas antes do casamento. Um ano se passa e Henri, seu amado noivo, ainda não prosseguiu com sua vida. A irmã de Henri decide tomar uma atitude e contrata Ashley, uma chef que faz bicos como médium, para fingir que Kate está entrando em contato com ela do além para encorajá-lo a namorar novamente. Quando Ashley se apaixona por Henri, a paixão por controle de Kate ressuscita e ela retorna, furiosa, com objetivo de deixar Ahsley – a única pessoa que realmente pode vê-la e ouvi-la – completamente louca e longe da vida de Henri.

Você provavelmente já viu um filme sobre alguém que morre mas não desencarna e fica pentelhando os vivos, certo? Seja drama, seja comédia, esse tema é recorrente. Mas o filme até que diverte, se você não esperar uma revelação espiritual no cinema.

Santa cópia do Exorcista, Batman!

Pois bem, vamos lá: Kate é uma psicopata maníaca por controle, que está organizando seu casamento com Henri, até que, depois de uma discussão com o tio que fez a estátua de gelo, ele, sem querer, derruba a estátua na cabeça de Kate. Com isso, ela vai pro outro lado. Em uma cena totalmente excelente no limbo, a mulher, que fala mais que a boca, acaba não ouvindo da anja [Anjos não tem sexo, eu sei, mas só pra situar que é uma atriz que representa o anjo] as instruções de qual seu objetivo como alma penada vagando pela Terra. Enquanto isso, Henri, seu ex-futuro-marido, por muita insistência da irmã Chloe [Ah, as irmãs pentelhas…], vai até a médium/sócia de buffet Ashley, pra ver se tem um sinal de que Kate quer que ele vá em frente.

“Você ouviu isso?”
“Não”

O problema é: Ashley não consegue contato com Kate, talvez porque a morta não queira liberar o mané. Chloe, que era amigona da defunta, repassa o diário da própria para Ashley, diário esse que tem vários segredos. Com tais detalhes, que Henri acha que ninguém mais saberia, a médium conquista a confiança do mané. E como acaba se apaixonando pelo truta, resolve sair com ele. Só que como Kate, que não ouviu sua missão, fica putinha da vida com isso, logo conclui que sua missão só pode ser impedir Henri de ter qualquer outro relacionamento na vida! E faz de tudo pra separar o casal, até que consegue. Mas como é uma comédia romântica, todo mundo sabe que não é por muito tempo.

“EU VOU TE MAT… Putz, cê já tá morta…”

Com piadas novas [Pelo menos eu nunca tinha visto] pra animais falantes, peidos e pessoas que falam sozinhas [Ou com fantasmas], o filme não é a melhor coisa do mundo. Mas é engraçadinho. Ah, sim: Dan, o amigo gay de Ashley, é uma anta.

Nem por Cima do Meu Cadáver

Over Her Dead Body (95 minutos – Comédia)
Lançamento: EUA, 2008
Direção: Jeff Lowell
Roteiro: Jeff Lowell
Elenco:Eva Longoria Parker, Paul Rudd, Lake Bell, Jason Biggs, Lindsay Sloane, Stephen Root

Violência Gratuita (Funny Games U.S.)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 12 comentários

Neste thriller provocante e brutal do diretor Michael Haneke, uma família em férias recebe a inesperada visita de dois jovens profundamente perturbados, em sua casa de campo, aparentemente calma e tranqüila. A partir daí, suas férias de sonhos se transformam em pesadelo quando são sujeitados a inimagináveis terrores e provações para continuarem vivos.

Pra começar, esse filme é um remake americano do filme Funny Games, que foi feito pelo próprio Michael Haneke. “E porque raios ele fez esse remake?” Oras, não seja ingênuo. Por que é divertido. E porque dá grana. Mas vamos ao filme.

A cena inicial, da família no carro, botando música clássica pra tocar e tentando adivinhar, dá uma falsa sensação de segurança. Que é quebrada quando, do nada, começa a tocar um death metal ou algo do gênero, não sou especialista. Ou seja, não fique contente com coisa boa que não dura.
Quando chegam na vizinhança, a família vê seus vizinhos jogando golfe com dois rapazes desconhecidos. Dão uma “bronca” nos vizinhos, inclusive. E vão para sua casa, descarregar tudo e se preparar pra temporada. Depois de algumas cenas típicas de convivência familiar, um dos jovens que estava com os vizinhos, Peter, vem pedir alguns ovos para Ann, pois ele e o outro jovem estão passando um tempo com os vizinhos, e os ovos de lá acabaram.

Não se engane…

Depois de um pouco de conversa, Peter derruba o celular de Ann na pia cheia d’água, fazendo ele parar de funcionar. Então o rapaz vai embora. Ou é o que você pensa. Depois, ele aparece novamente com Paul, pois Peter tem medo de cachorros. Paul então vê os tacos de golfe do marido de Ann, George, e pergunta se pode testar um. Quando ele sai com o taco, o cachorro começa a latir. E depois para. Nenhuma imagem é mostrada, mas você já pode imaginar o que acontece. Então que ele volta, e irrita Ann. George e o filho, Georgie, chegam, e o pai, vendo o transtorno de sua mulher, tenta expulsar os garotos de lá. Ledo engano. Eles não só não saem, como Paul quebra o joelho de George. E dai pra frente só piora. Quando outros vizinhos [Não os que apareceram no início] chamam no cáis, Paul e Ann descem lá, pra conversar, e fingir que está tudo bem. Depois de uma tentativa de fuga do filho, que é recapturado na casa do vizinho, chega a confirmação: O casal que estava com os garotos e a filha estão mortos. A dupla, que se chamam de Tom e Jerry ou Beavis e But-Head, os matou. E não parece que vá deixar essa família viva.

“É o seguinte: Cês tão fudidos na minha mão.”

Eles começam a jogar jogos [o que explica inclusive o nome original do filme], em que o único objetivo é causar mais sofrimento à família. Até que propoem uma aposta: Que todos vão morrer antes de nove horas da manhã do dia seguinte. Claro que se eles não morrerem, ganham. Mas se morrerem, quem ganha são os moleques. E eles não vão deixar de ganhar. E aqui começa a putaria generalizada: Até metalinguagem aparece no filme! Pra quem não sabe, vou dar um exemplo bem tosco: Quando um personagem fala com você, o espectador, isso é metalinguagem. E isso acontece mais de uma vez. Tem até uma hora em que Peter é morto com um tiro de escopeta, e o feladaputa do Paul pega o controle remoto, e volta até pouco antes do acontecido, pra impedir. Sem perder a classe, afinal ele é um gentleman. E, depois de um final que eu não sei se é inesperado ou totalmente explicavel, [depois do que foi visto] Paul e Peter vão para a casa dos vizinhos que foram ao cais, lembra?

O terror nunca pára…

O filme é revoltante, mas você queria o que? Ele se chama Violência Gratuita não é a toa! Acho que o nome brasileiro é melhor que o original, inclusive.

Violência Gratuita

Funny Games U.S. (111 minutos – Thriller)
Lançamento: EUA, França, Inglaterra, Áustria, Alemanha, Itália, 2007
Direção: Michael Haneke
Roteiro: Michael Haneke
Elenco:Naomi Watts, Tim Roth, Michael Pitt, Brady Corbet, Devon Gearhart

Missão Babilônia (Babylon A.D.)

Cinema quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 0 comentários

Um matador de aluguel é contratado para transportar uma “encomenda” – uma garota inocente, criada num mosteiro – dos destroços de uma paisagem pós-apocalíptica no Leste Europeu para a agitada metrópole Nova York. Mas a tarefa está longe de ser um trabalho típico para esse mercenário durão, pois quando ele, a moça e seu temeroso guardião iniciam a viagem de 9.600 quilômetros, são ameaçados por uma seita religiosa que demonstra um especial interesse na jovem – que pode ter o segredo para a salvação da humanidade.

Pra começar, já devo dizer que esse é o tipo de filme clichê clássico: “Tenho que levar uma pessoa pra tal lugar e não posso me envolver, mas vou.” Claro que nem todos os filmes do gênero são ruins, mas também não são todos ótimos. Esse é médio.

A seqüência inicial em que Toorop vai numa espécie de feira e quebra o pau por conta de uma pistola que não funcionou é engraçadona. Ai então ele vai pra casa bater um rango, quando entram sem bater pra leva-lo pra um serviço. Claro que, por ele ser um badass motherfucker, isso tem um preço, que seu contratante sabia e nem ligou. Estamos num futuro apocalíptico, mas os fodões continuam muito parecidos. Aliás, Gerard Depardeau nem parece com ele mesmo. Enfim, a missão é: Levar uma garota para Nova York em seis dias, sem perguntas, sem atraso. Como era de se esperar, ele aceita, mas é caro. Então que ele é deixado, junto com um carro e outros equipamentos, perto do mosteiro onde a jovem Aurora morava, junto com a irmã Rebeka.

“Entrae e cala a boca!”

De carro, eles vão até o estreito de Bering [na divisa da Rússia com o Alaska], onde procuram um meio de atravessar, e encontram: Em um submarino. Mas terão de ser rápidos, porque o submarino não vai esperar muito pra embarcar os passageiros. Depois de um incidente sem maiores conseqüências, eles estão lá dentro, e vão até o outro lado, onde são deixados com aquelas espécies de motos de neve, com esquis e uma esteira, juntamente com outro mercenário. Só que são atacados por droides de vigia enquanto brincam. Toorop destrói um com sua “moto”, mas se machuca bagarai, e as duas moças vão lá resgata-lo. O outro mercenário, prevendo que viriam mais, se prepara pra executar o código [“Mate ou morra”], mas o machucado, que é mais ligeiro, termina com ele e vai embora com as duas. E passam a noite em local seguro, numa barraca, enquanto criam laços. Que cuti-cuti.

Burro pra caralho, não sabe destruir sem explodir…

Já se apegando, eles chegam num hotel, daqueles de beira de estrada, no Canadá. Lá, enquanto a irmã sai pra comprar coisas, o careca toma um banho, e começa a se engraçar com a mocinha… Quando a irmã volta pro quarto, e os dois disfarçam porcamente. Por fim, vão pro aeroporto, onde pegarão um vôo até Nova York. Chegando lá, eles vão pra um apartamento, esperar o termino da missão, mas Toorop sabe que, se entregar a menina, os três vão morrer. É ai, que num ato de extrema burrice coragem, ele resolver salva-la. Óbvio! Pena que ela o mate! Calma, antes que você resolva dar uma de Aurora e me matar também, saiba que isso é falado em várias sinopses que foram distribuidas. Não exatamente assim, mas quem liga. No final, ele não morre de verdade, e acontece uma daquelas reviravoltas medonhas, que estragam o filme mais ainda, já que ele era médio até esse final grotesco acontecer.

Quase que vai…

O filme seria legal, se não tivessem cagado no final. Pras mulheres que quiserem se arriscar: Tem o Vin Diesel só de toalha.

Missão Babilônia

Babylon A.D. (90 minutos – Ação)
Lançamento: EUA, França, 2008
Direção: Mathieu Kassovitz
Roteiro: Eric Besnard, baseado em romance de Maurice G. Dantec
Elenco:Vin Diesel, Michelle Yeoh, Mélanie Thierry, Gérard Depardieu, Charlotte Rampling

A semana de um gamer ocupado [4]

Nerd-O-Matic quinta-feira, 18 de setembro de 2008 – 10 comentários

Exato. A coluna de hoje é mais um daqueles lances que eu faço pra vocês saberem o que eu ando jogando. A minha sorte é que vocês adoram isso. Além do mais, como já falei antes, sinto falta de fazer reviews, já que esse era meu trampo quando eu trabalhava com games.

Mas vamos lá, vamos ver o que estou jogando. Quem sabe vocês aprendem alguma coisa.

Romance of the Three Kingdoms XI (PC)

Então, cês já acompanharam a saga da minha dor na semana passada. Agora eu só queria atualizar vocês sobre em que pé a coisa tá.

Depois de quase atirar o lap pela janela, matar a mãe de quem fez a porra do jogo, descer pra pegar o lap e atirar DE NOVO pela janela, resolvi relaxar e dar uma pausa de dois dias no negócio. Quando finalmente voltei a jogar, o fiz com uma boa cerveja aberta, pra ficar com uma das mãos ocupadas e poder jogar mais devagar, mais refletidamente. Essa é a vantagem dos jogos de estratégia por turnos: cê pode parar, pensar e tomar uns goles entre as suas jogadas e as do computador.

Só pra dizer pra vocês: o jogo TEM jeito. Mas o caminho é aquele mesmo; apanha da AI, pára, pensa, refina a estratégia. Tenta de novo. Apanha mais um pouco, avança mais um pouco, repete até vomitar no teclado. E dá-lhe save e load no meio disso tudo.

Mas quando você consegue sacar qualé o padrão do jogo, as coisas ficam mais interessantes. Depois da frustração inicial você começa a admirar o trabalho dos desenvolvedores em criar um jogo tão detalhado e onde todas as ações que você toma estão interligadas e possuem consequências visíveis no seguimento da partida. Sinceramente, achei um alívio que ainda existam jogos de estratégia assim, onde a “estratégia” pra vencer não se resume a “faz o máximo de exércitos que der e toca pra cima do inimigo”.

Mas ó: parei de jogar. Esforço demais e diversão de menos. Agora só vou me flagelar de novo no XII.

Star Wars: The Force Unleashed (PSP)

Caralho, meu Playtation Portable andava bem encostado. Pra vocês terem uma idéia, eu tava jogando Metal Gear Ac!d 2 de novo, devido à entressafra de agosto. Só que pro PSP a entressafra continua. Depressão.

Mas enfim foram lançados em bando os esperadíssimos jogos Star Wars, para todas as plataformas imagináveis exceto ipods. Eu tô na seca pra ver o Force Unleashed do Wii, mas enquanto minha cópia não chega, resolvi dar uma conferida no do PSP.

O jogo é perfeitamente definido por uma palavra: meia-boca. Tudo é meia-boca, inclusive os poderes dos jedis. Veja, não é que eles sejam fraquinhos, eles só foram mal-implementados. Alguns poderes parecem poderosos (force push, onde você EXPLODE e repele tudo à sua volta), mas são uma merda quando você tá usando de verdade. Outros são legais pra caralho (telecinésia ou: PEGA NEGUINHO E JOGA LONGE), mas são dificeis de controlar, pelo menos no PSP. E ainda tem alguns completamente inúteis (force choke: aquele poder do Darth Vader de estrangular só mexendo a mão em sua direção), porque seu uso é demorado demais e te coloca à mercê dos inimigos. LAME.

Além disso, achei o jogo extremamente feio (a foto aí de cima não é da versão do PSP, fiquei com vergonha de colocar), principalmente depois de ver o que pode ser feito no PSP em jogos como God of War. VSF, God of War é um filme na telinha do portátil, de tão bonito e detalhado. Ô preguiça de fazer umas texturazinhas melhores, hein Lucas Arts?

Atualizo-os quando receber o do Wii, que deve realmente ser o filet mignon de todas as versões devido às funcionalidade do wiimote que vai virar um fucking lightsaber. YES! ATÉ QUE ENFIM.

Rock Band (PS2)

Eu não sei se vocês jogam Guitar Hero, mas quem joga sabe que tem uma coisa engraçada que acontece de vez em quando: tem dias que você acorda com uma vontade irresistível de pegar a guitarra e tocar Ace of Spades. Aí cê passa o dia na fissura, porque tá com preguiça de desencostar a guitarra e ligar ela no PS2. Mas de noite, finalmente, cê não resiste e liga a porcaria. Se fodeu.

Eu tô nessa com Rock Band. E eu realmente acho Rock Band um jogo tão melhor que Guitar Hero, que é fácil dar vontade de jogar. Gosto da seleção músical, gosto do estilo do jogo, gosto dos vídeos. É muito do caralho.

O problema desses jogos é que, mesmo quando você pega só pra tocar UMA música, você acaba tocando umas OITO, se tiver sorte. É muito foda de resistir ao impulso de tocar “só mais uma e já paro”. Cê fica rolando na lista de músicas disponíveis e pensando em qual você pode aumentar o score. Porra viciante do caralho.

Aliás, cês conhecem o Sammy, do Gamehall? Então, o cara CANTA em Rock Band, e provavelmente ele não tem viznhos pra se atrever a fazer isso, saca só:

Certeza que um cara desses só faz isso porque não tem vizinhos. Se eu fosse vizinho do infeliz, dava tiro. Vários tiros, pra garantir que o infeliz morreu. Isso é castigo, não é vizinho. Isso é praga de gafanhotos, não é vizinho.

Mas enfim, esse é o poder desse tipo de jogo: colocar você na situação de um completo imbecil que ACHA que faz parte de uma banda, e mesmo sabendo que você está fazendo papel de retardado, ainda assim você se diverte pra caralho. Eis a magia dos jogos, meus amigos.

Air Traffic Chaos (NDS)

Pra finalizar, um joguinho do DS. Eu tava de olho nesse jogo aí, devido à sua premissa absolutamente alcoólica: você assume o papel de um controlador de tráfego aéreo. Sério, em todos esses anos de jogador de vídeo-games eu nunca tive a oportunidade de me sentir um controlador de tráfego aéreo. Esse é o tipo de merda que o Nintendo DS te dá a oportunidade de fazer.

O jogo é curto e até simples demais, de certa forma. Mas eu não consigo deixar de me admirar e me sentir quente por dentro com o que os desenvolvedores conseguem fazer no DS. É definitivamente uma plataforma que estimula o lançamento de jogos extremamente criativos.

A jogabilidade simples do início do jogo rapidamente se torna um lance completamente esquizofrênico, quando você começa a ter que decidir quais vôos vão pousar ou decolar em que ordem. Parece uma premissa boba, mas requer um bocado de planejamento prévio e manejo de situações de emeregência. Vale a pena dar uma conferida em Air Traffic Chaos, só pra ver como é possível gerar jogos completamente novos nesse mercado saturado por bobagens caça-níquel como Star Wars, que apresentei aí em cima.

É isso, motherfuckers. Espero que você estejam jogando tanto quanto eu. A vida não vale a pena sem vídeo-games e cerveja. Bebam mais, joguem mais. Porque vocês bebem e jogam pouco que eu sei. Bichas.

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