Trazendo à Realidade 2.0 – Magneto

Nona Arte quarta-feira, 07 de abril de 2010

Todos nós assistimos Matrix. Todos nós fizemos piadas sobre “Qual a resolução da vida?”. Mas isso não amortece o choque de acordar um manhã e ver pixels mortos no céu. Brincadeiras à parte, vocês que prestaram atenção no filme devem lembrar que, durante a apresentação de Neo ao mundo real, Morpheus anuncia ao Escolhido o único propósito de 99% dos seres humanos:

 Essa é a sua tia Maria. Ou talvez o Kim Jong-Il, sei lá, são todos iguais.

Há um motivo perfeitamente plausível para que as máquinas nos usem como baterias: O corpo humano, prezando por uma comunicação rápida entre seus componentes, utiliza-se de impulsos eletroquímicos, que podem gerar voltagens capazes de acender lâmpadas incandescentes. E, lembrando das minhas aulas de física do Ensino Médio, com o glorioso professor Jorge Beja, lembro-me de que:

Eletricidade e magnetismo são faces de uma mesma moeda!

Ou seja, magnetismo pode gerar eletricidade, e vice-versa. E é justamente no vice-versa que nós vamos trabalhar aqui.

Correntes elétricas (Ou cargas elétricas em movimento, é a mesma coisa) criam campos magnéticos. O corpo humano possui um constante fluxo de cargas elétricas em todas as direções. Portanto, o corpo humano possui campo magnético próprio. Logicazinha de moleque de quinta série, não? Mas serve para provar meu argumento: Pessoas possuem um campo magnético natural (Mesmo que ridiculamente pequeno).

Suponhamos que nosso amigo Magnus possua algum problema genético que faz com que seu corpo produza eletricidade em excesso. Mas não um excesso do tipo “arrastar os pés no tapete” ou “colocar o dedo na tomada”. Falo de um excesso de eletricidade no estilo “Itaipu não passa de um Gerador de Van der Graaf metida a besta”. Isso dito, voltemos ao foco do texto.

Com toda essa eletricidade em estoque, e sem controle de seus poderes, o jovem Max Eisenhardt nunca teria parado num campo de concentração nazista. Estressado e com os nervos à flor da pele durante a primeira captura, Magneto liberaria suas habilidades mutantes, carbonizando seus captores. Fugiria com a família do regime nazista e cresceria nos guetos de poloneses nos EUA (Apesar de ser um alemão judeu), aprendendo a controlar seus poderes. Devido à sede de vingança, domina seus poderes rapida e integralmente, controlando sem problemas a eletricidade massiva e o magnetismo épico gerado por esta. Sim, Magneto controlaria eletricidade e magnetismo.

Como ele escaparia da guerra, não conheceria Magda, a mãe da Feiticeira Escarlate e Mercúrio, nem o professor Xavier, o que mudaria radicalmente o universo Marvel. Com ódio e vingança correndo pelas veias, consegue arranjar documentos de identidade falsos e se alista no exército americano, com o intuito de obliterar a existência dos chucrutes.

Consegue enganar a junta do exército e, na linha de frente do combate, utilizando-se de seus poderes, passa meses guerreando, matando milhares de inimigos e sem levar um só arranhão. Ao final da guerra, é condecorado como herói, levando um punhado de medalhas de volta para casa.

 Medalha, medalha, medalha!

De volta ao conforto do lar, o jovem Max, agora, só precisa encontrar o que fazer da vida. Provavelmente cursaria uma faculdade de física ou engenharia elétrica, onde suas habilidades seriam úteis. Ou, então, quem sabe, montar uma sucata. Nunca se sabe.

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