TOP 3 – Mel Gibson

Cinema segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Mel Gibson é um cara que realmente curte uma polêmica, seja batendo na mulher, chutando a bunda de Jesus – literalmente – ou fazendo a história da humanidade ao seu próprio jeito. O fato é que mesmo sendo um bad old man boy, Gibson é acima de tudo um grande entusiasta do cinema. Através de atuações e direções bem boladas, o tiozão mais porra louca de Hollywood carimbou sua carreira com filmes ótimos. E o foco hoje são para aqueles que Gibson esteve atrás das câmeras como diretor, mostrando um outro lado de seu talento. O resultado? Só medalhistas num TOP 3 de excelência. Então tá esperando o quê? Clica logo aí, seu tanga!

3º lugar: Coração Valente (Braveheart)

Coração Valente é um bom filme, mas não é meu preferido. A história do órfão escocês William Wallace vale a espiada e tem momentos realmente empolgantes. A fotografia é maravilhosa, e toda a parte técnica está de parabéns (A caracterização é tão boa que quase dá pra sentir cheiro). O roteiro fica bem melhor da metade para o final e algumas atuações são realmente muito boas, mas o que me broxa são os clichês. Porra, é muito chato quando você já sabe a frase (Podre) que o personagem vai dizer. Eu perdia o fio da meada cada vez que via um clichezão na tela, o que fez o filme cair no meu conceito. Mas, se você é do tipo que não liga pressascoisa, vai fundo! Afinal, o filme tem vários pontos positivos que faz valer a pena, com certeza.

2º lugar: A Paixão de Cristo (The Passion of the Christ)

Páscoa. Tela Quente. Você já viu esse filme antes. A Paixão de Cristo foi a grande polêmica de 2004 e mexeu com a igreja católica. O povo de Deus considerou uma afronta de Mel Gibson mostrar as últimas horas da vida de Jesus de forma tão sanguinária. A intenção aqui não é discutir religião, até porque eu não quero receber e-mail de religiosa revoltada, Ricardo? Agora vem cá, vai dizer que não ficou do caralho essa adaptação alternativa e (Muito) mais realista? A maquiagem é perfeita, a linguagem do longa em aramaico e latim é um charme extra e, sem dúvidas, a composição de Satanás (Que pasme, é interpretado por uma mulher!) quase assexuado, deu um toque sombrio preciso. Acredito que a história tenha sido propositalmente deixada de lado (Afinal, todo mundo conhece até de trás pra frente), para que os detalhes que ninguém nunca teve coragem de mostrar pudessem ser evidenciados. Excelente!

1º lugar: Apocalypto (Apocalypto)

Apocalypto foi um filme que me surpreendeu muito. Primeiro, porque eu não sabia direito qual era a intenção de Mel Gibson (Se era pra fazer um filme histórico ou não), segundo, porque eu não botava fé mesmo. Antes que comecem as churumelas sobre as mudanças e divergências históricas, é importante dizer que o filme só retrata esse aspecto em poucas cenas. Portanto, eu até desconsidero que o filme seja um relato histórico (Por mais que Mel Gibson tente trazer a linguagem original e tudo o mais) e o vejo como uma obra-prima do entretenimento. Eu simplesmente não conseguia desgrudar os zóio da tela, tamanha genialidade do roteiro! O longa empolga, tem ótimas cenas de ação numa história sobre tribos indígenas rivais, focando no personagem Jaguar Paw, que após ser capturado num ataque, tem de voltar salvar a esposa e o filho que estão escondidos num buraco. A sensação é de uma corrida contra o tempo e de que ao final o despertador soa mais alto que tudo. Isso sem falar na trilha sonora magnífica que é a cereja do bolo. Uma das maiores surpresas boas que tive na minha vida de cinéfila, esse é filmão memo! Medalha de Ouro!

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