Não dá pra acreditar: Nome Próprio vence como melhor longa no Festival de Cinema de Gramado

Cinema quarta-feira, 20 de agosto de 2008 – 1 comentário

Sim, é inadmissível um filme completamente desnecessário, irrelevante, mal produzido E imbecil vencer como melhor longa do ano em um festival como o de Gramado. Isso só me faz perder respeito pelo prêmio, é claro.

Nome Próprio é, de longe, o pior filme da história. Se você ainda não o assistiu, clique aqui e leia a crítica. Até ela é ruim.

Mas, por um lado, isso só reforça o fato de que prêmios não dizem nada sobre a qualidade real de um filme. Afinal, injustiças no Oscar são clássicas. Mas, porra, aqui já foi apelação.

Abaixo, segue a lista dos premiados:

Longa-Metragem Brasileiro:
Melhor filme de longa-metragem: NOME PROPRIO de Murilo Salles
Melhor Diretor: Domingos Oliveira pelo filme JUVENTUDE
Melhor Ator: Daniel de Oliveira pelo filme A FESTA DA MENINA MORTA
Melhor Atriz: Leandra Leal pelo filme NOME PROPRIO
Melhor Roteiro: Domingos Oliveira pelo filme JUVENTUDE
Melhor Fotografia: Lula Carvalho pelo filme A FESTA DA MENINA MORTA
Prêmio Especial do Júri: A Festa Damenina Morta de Matheus Nachtergaele
Premio de Qualidade Artística: para os Atores Aderbal Freire Filho,
Domingos Oliveira e Paulo Jose pelo filme JUVENTUDE
Melhor Diretor de Arte: Pedro Paulo de Souza pelo filme NOME PROPRIO
Melhor Música: Matheus Nachtergaele pelo filme A FESTA DA MENINA MORTA
Melhor Montagem: Natara Ney pelo filme JUVENTUDE
Prêmio da Crítica: A Festa Da Menina Morta de Matheus Nachtergaele
Melhor filme do Júri Popular: A Festa Da Menina Morta de Matheus Nachtergaele

Longa-Metragem Estrangeiro:
Melhor Filme: COCHOCHI de Israel Cardenas e Laura Guzman
Melhor Diretor: Carlos Moreno pelo Filme PERRO COME PERRO
Melhor Ator: Marlon Moreno e Oscar Borda pelo filme PERRO COMOE PERRO
Melhor Atriz: Ana Carabajal pelo filme POR SUS PROPIOS OJOS
Melhor Roteiro: Liliana Paolinelli pelo filme ” POR SUS PROPIOS OJOS
Melhor Fotografia: Juan Carlos Gil pelo filme PERRO COME PERRO
Prêmio Especial do Júri: para POR SUS PROPIOS OJOS
Prêmio de Qualidade Artística: para COCHOCHI
Excelência de linguagem técnica: COCHOCHI de Israel Cardenas e Laura Guzman
Premio da Crítica: Perro come Perro de Carlos Moreno
Melhor Filme do Júri Popular: POR SUS PROPIOS OJOS de Liliana Paolinelli

CURTA METRAGEM
Melhor filme: Areia de Caetano Gotardo
Melhor Diretor: Jaime Lerner pelo filme Subsolo
Melhor Ator: Augusto Madeira pelos filmes Blackout e Noite de Domingo
Melhor Atriz: Malu Galli pelo filme Areia
Melhor Roteiro: César Cabral e Leandro Maciel por Dossiê Rebordosa
Melhor Fotografia: Heloisa Passos por Areia
Premio Especial do Júri: Booker Pittman de Rodrigo Grota
Melhor Diretor de Arte: José de Aguiar pelo filme Booker Pittman
Melhor Música: Booker Pittman pelo filme Booker Pittman
Melhor Montagem: César Cabral e Leandro Maciel pelo filme Dossiê Rê Bordosa
Prêmio da Crítica: : Booker Pittman de Rodrigo Grota

Mostra Gaúcha
Melhor Filme: Um dia como hoje de Eduardo Wannmacher
Melhor Direção: Diego Muller por Cortejo Negro
Melhor Roteiro: Eduardo Wannmacher por Um dia como hoje
Melhor Fotografia: Fernando Vanelli por Cortejo Negro
Melhor Direção de Arte: Rita Faustini por O Sete Trouxas
Melhor Música: Fausto Prado por Subsolo
Melhor Montagem: Fábio Lobanowsky por Um dia como hoje
Melhor Edição de Som: Cristiano Scherer por Rosário dos Navegantes
Melhor Produtor/ Produtor Executivo: Pablo Muller por Cortejo Negro
Melhor Ator: Júlio Andrade por Um dia como hoje
Melhor Atriz: Carolina Sudat por Um dia como hoje

Lista retirada do Estadão.

Estréias da semana – 18/07

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 1 comentário

Batman – O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight)
Com: Christian Bale, Michael Caine, Heath Ledger, Aaron Eckhart, Maggie Gyllenhaal, Gary Oldman, Morgan Freeman, Eric Roberts, Cillian Murphy, Anthony Michael Hall
O Coringa tá tocando o terror em Gothan, e só o Batman pode impedi-lo.
Isso é tudo que você precisa saber.

Maus Hábitos (Malos hábitos)
Com: Ximena Ayala, Elena de Haro, Marco Antonio Trevinãoo, Aurora Cano, Elisa Vicedo, Emilio Echevarría, Patricia Reyes Spíndola, Milagros Vidal, Héctor Téllez, Alejandro Calva
O filme narra a história de uma familia, ligada mais pelos disturbios de alimentação que pelo sangue. Enquanto Matilde acha que pode salvar o mundo com sua fé e muito jejum, Elena é um esqueleto que acha que a filha, Linda, tá muito gorda pra sua primeira comunhão [O que a menina discorda totalmente], e enquanto se esforça pra parecer uma etíope, seu marido, o arquiteto Gustavo arruma um caso com uma estudante do Peru que tem o apelido de Gordinha.

As Aventuras de Molière (Molière)
Com: Romain Duris, Fabrice Luchini, Laura Morante, Edouard Baer, Ludivine Sagnier, Fanny Valette, Gonzague Montuel, Gilian Petrovski, Sophie-Charlotte Husson, Anne Suarez
Molière é um ator fanfarrão que é preso por dar a volta no Leão, sendo liberado pelo Monsieur Jourdain, um ricaço que paga sua dívida em troca de um favor: Molière deve encenar uma peça para que Jourdain possa seduzir a jovem viúva Célimène. O problema é que Jourdain é casado com Elmire e pai de duas pirralhas, então tudo tem que ser na moita.

Uma Garota Dividida em Dois (La Fille Coupée en Deux)
Com: Ludivine Sagnier, Benoît Magimel, François Berléand, Mathilda May, Caroline Silhol, Marie Bunel, Valeria Cavalli, Etienne Chicot, Thomas Chabrol, Jean-Marie Winling
Uma daquelas “garotas do tempo” arruma um caso com um escritor velhote, que se caga de medo de perde-la pra um playboy, culminando em uma tragédia.

A Ilha da Imaginação (Nim’s Island)
Com: Abigail Breslin, Jodie Foster, Gerard Butler, Michael Carman, Mark Brady, Anthony Simcoe, Christopher Baker, Peter Callan, Rhonda Doyle, Russell Butler
Nim é uma piveta que viaja na maionese demais e mora com seu pai Jack numa ilha remota. Ela adora os livros que contam as histórias de Alex Rover, e acha que ele é real. Mas ele não tem idéia de que a autora dos livros Rover, Alexandra, vive sozinha na selva de pedra: A cidade grande. Acontece que o pai de Nim sumiu, e ela resolve pedir ajuda para Rover, que não existe. Quem entra no rolo é a própria escritora. As duas juntas terão que se virar pra salvar o pai da garota.

Nome Próprio (Nome Próprio)
Com: Frank Borges, Luciano Bortoluzzi, Luciana Brites, Juliano Cazarré, Milhem Cortaz, Ricardo Galli, Rosanne Holland, Munir Kanaan, Leandra Leal, Gustavo Machado
Um filme ruim pra caralho. Sério!

Os 9 piores filmes da galáxia – 1. Nome Próprio

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 0 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Depois de toda a polêmica gerada nas críticas de filmes anteriores á esse top 9 por leitores que confundem o site mais quente da galáxia com o site da Folha ou com o Omelete – queiram me desculpar, mas aqui as resenhas são como conversas numa mesa de bar, não como uma crítica elaborada feita por um veterano do cinema E jornalista; nosso foco é outro, e aqui a opinião sincera é o que importa, se é que você ainda não percebeu -, finalmente chegamos á primeira posição que, por ser um filme brasileiro, promete causar ainda mais polêmica. Listas são feitas pra discordar, afinal.

Nome Próprio pode ser resumido em um filme com nudez apelativa, conteúdo fraco (ou INEXISTENTE), atuações de merda, e, acima de tudo, uma história de merda. O filme é simplesmente MUITO ruim, o PIOR que eu já vi em minha vida. Tanto que lidera este top 9.

Para mais informações e uma crítica mais… detalhada (com opiniões SINCERAS, olha a url que você digitou aí e vê se você tá no site certo) sobre o filme, sugiro o link abaixo. Para viver uma vida normal, sem traumas e com possibilidade de ser feliz – se você já não é -, sugiro que você não assista ao filme. Quer que eu seja mais convincente? Ok, vamos aos fatos:

Leandra Leal aparece nua em 80% do filme, essa é a parte boa. Não há nada que possa tornar o filme desinteressante levando em consideração este fato, certo? Errado. Há uma cena em que um nerd se masturba. Com close. Até o… fim. Se você acha que está MESMO afim de ver ISSO, vai em frente. Noob.

Confira a resenha completa.

Em tempo: Olhem o que a autora dos livros adaptados para o cinema disse sobre as críticas que os blogueiros que ela convidou para assistir ao filme AQUI, ó.

Overdose Adaptações: Nome Próprio (Pior Filme da Galáxia)

Cinema quinta-feira, 17 de julho de 2008 – 26 comentários

Bom, o que eu vou contar agora é uma experiência que me fez chegar á conclusão de que eu não devo assistir a NENHUM filme brasileiro que não tenha o nome ou a recomendação do ilustre Tiago Belotti. E isso é absolutamente sério: Eu não quero ver um filme brasileiro NUNCA MAIS.

Nome Próprio é a adaptação dos livros Máquina de Pinball e Vida de Gato, de Clarah Averbuck, para as telonas. Se liga na sinopse:

Nome Próprio é um filme sobre um corpo que constrói sua narrativa. Nome Próprio conta a história de uma jovem mulher que dedica a vida á sua paixão, escrever. Camila é intensa, complexa e corajosa. Para ela o que interessa é construir uma trajetória como ato de afirmação da sua singularidade. Sua vida é sua narrativa. Construir uma narrativa digna o suficiente para que escreva sobre ela. Nome Próprio é um filme sobre a paixão de Camila. De sua busca por redenção. Quer a literatura como ato de revelação. Para tal, cria vínculos. Carente, os destrói. Por excesso. Por apego. Por paixão. Nome Próprio é o olhar sobre uma personagem feminina que encara abismos e, disso, retira os amparos que necessita para existir. Para Camila, a vida floresce das cicatrizes de seu processo de entrega absoluta e vertiginosa.

Eu fui convidado para assistir ao filme em uma sessão fechada só para blogueiros, e aí você me pergunta: Se você não é blogueiro, o que você estava fazendo lá? Bom, a minha namorada tem blog, e foi ela quem ganhou um par de convites – eu fui de trouxa, mesmo. Essa sinopse já afastou completamente a possibilidade de o filme ser bom, mas ok, é um filme independente nacional. Aí eu apóio, então fui prestigiar a película. E nunca mais vou perdoar a minha namorada, aos blogueiros presentes e a mim mesmo por isso.

O filme já começa com a Leandra Leal sentada, completamente pelada, mas não aparece muita coisa. Ela é expulsa de casa pelo atual namorado após o puto descobrir que ela chifrava ele, e Camila ainda tem a manha de CULPAR O CARA. Mas enfim, foco na Leandra Leal pelada: Pegue qualquer filme da Emanuelle. Qualquer mesmo. A Leandra Leal aparece pelada mais vezes aqui do que a Emanuelle em qualquer filme. É claro que eu não estou reclamando dessa parte, foi realmente muito bom conhecê-la á fundo – literalmente, e eu já explico por quê -, PORÉM, eu não estava em uma sessão de um filme pornô. Eu esperava ver um filme com conteúdo, e não um filme que abusa da nudez de uma gostosa por não ter porra de conteúdo nenhum.

ORRÔ!

É óbvio que a personagem é uma porra louca e tudo mais, mas isso não justifica a PORNOGRAFIA ABUSIVA deste filme. Há uma cena de pelo menos quinze minutos onde um cara a pega completamente bêbada e tenta comê-la. Ele está pelado, tentando tirar sua roupa, em uma cena completamente amadora e desnecessária. Em outra cena, ela dá pra um cara na praia. Assim, do nada. Mas já que o assunto é “desnecessário”, a parte mais imbecil do filme é quando ela se hospeda na casa de um leitor. O cara é um tremendo nerd – se parece muito com o Pizurk, o estagiário E secretária eletrônica, aliás – e tenta embebedar a garota para comer, óbvio. Ela até pede o notebook do cara em troca de um boquete. Enfim, o fato é que o cara espera ela dormir, tira a calcinha dela, tira fotos, se masturba e deposita a porra em um pote CATALOGADO. Tudo isso, meus amigos, exatamente TUDO ISSO devidamente exibido, e com closes. COM MALDITOS CLOSES! Você acaba de dizer OI ao clitóris da Leandra Leal e já se depara com um CACETE jorrando PORRA. Mais banal, desnecessário e perturbador que isso, impossível. Definitivamente, o auge do filme.

Deixando a putaria de lado, outro ponto totalmente odiável por este que vos fala é um dos assuntos principais no filme: Blogs pessoais. A protagonista tem um, e fala dos podres dela por lá, muitas vezes em forma de poema. Inclusive, as partes mais “PUTA MERDA, QUE TÉDIO!” do filme são as que ela está escrevendo posts. Bom, esses trechos só reforçam a minha teoria de que quem tem um blog pessoal é extremamente imbecil, tendo em vista que NINGUÉM quer ou PRECISA saber da sua vida pessoal, muito menos quando você conta a vida de alguém. É como os fotologs: Fotos PESSOAIS vão para ÁLBUNS DE FOTOS. Mas bem, acho que o lance genial deste filme é botar uma junkie em um blog pessoal, afinal, tudo a ver.

Também vale frisar que todos os atores do filme são péssimos, mas isso se torna irrelevante quando o filme em si é uma merda. Não sei se foi culpa do diretor, do roteirista, da Clarah Averbuck ou dos pais desses sujeitos. Sei que Nome Próprio é um filme desnecessário, banal, idiota, exagerado e ruim. É por isso que o cinema brasileiro basicamente não tem destaque nenhum mundialmente. Cinema é arte, não é essa merda. Pelo menos é o que eu acho.

O filme vai ser exibido em pouquíssimas salas e ainda estréia na mesma semana que Batman – O Cavaleiro das Trevas, então, acho que minhas esperanças de que NINGUÉM veja este filme são grandes. E espero que quem esteja afim de ver este filme tenha lido esta resenha e se convencido. Olha, vá assistir Wall-E, que é a melhor animação da história. Ou, se você prefere cinema arte mesmo, vá assistir Maus Hábitos, um PUTA filme mexicano, completamente acima das expectativas. Você tem muitas escolhas, e se eu fosse você eu deixava esse patriotismo de lado agora. Nome Próprio não é só o pior filme brasileiro, mas é o pior filme da história.

HAHAHAHAH, eu nem SABIA da existência dessa foto. OLHA a minha empolgação.

Em tempo: Olhem o que a autora dos livros adaptados para o cinema disse sobre as críticas que os blogueiros que ela convidou para assistir ao filme AQUI, ó.

Nome Próprio

Pior Filme da Galáxia (130 minutos – Drama)
Lançamento: Brasil, 2007
Direção: Murilo Salles
Roteiro: Elena Soarez, Murilo Salles e Melanie Dimantas, baseado nos livros “Máquina de Pinball” e Vida de Gato”, de Clarah Averbuck, e em textos publicados pela autora em seu blog pessoal
Elenco: Leandra Leal, Juliano Cazarré, Alex Didier, Munir Kanaan, David Katz, Rosane Mulholland, Ricardo Garcia, Gustavo Machado

confira

quem?

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