Lembra do guitarrista fodão do Rage Against The Machine e do Audioslave? Pois é, ele compôs a música Alone Without You após ver uma prévia do documentário Sicko, de Michael Moore. O filme fala dos problemas do sistema de saúde dos EUA, e Tom Morello autorizou que Michael Moore usasse a música nos créditos do filme. Tá curioso?
Antes de mais nada, aqui você viu que os caras do As I Lay Dying disponibilizaram o novo álbum, An Ocean Between Us, pra galera ouvir. Então, corre pra lá pra ouvir a bagaça enquanto lê esse texto. Isso é, se eles não resolveram tirar as músicas de lá.
Conheci a banda através de um amigo que me presenteou com o álbum Frail Words Collapse. Quando ele disse que a banda era cristã, fiquei com os dois pés atrás e, com isso, perdi o equilíbrio e soquei a cara no chão – mas não estamos aqui pra falar disso.
Lançado hoje, An Ocean Between Us começa com uma introdução daquelas que, você que curte metal, quando você escuta, SABE que algo MUITO foda está por vir. E não é dessa vez que você estará errado, a faixa Separation se une com a Nothing Left, OBRIGANDO você a aumentar o volume. Se não aumentar, você é tanga. Então, vá ouvir o acústico Sandy & Junior.
Eu gosto de músicas que se tornam uma só, dá a impressão de que os caras não querem que você desligue o som. E não dá pra desligar quando a faixa An Ocean Between Us começa a rolar. Não sei se os fãs dessa banda me SOCARIAM se eu fizesse uma comparação com SikTh, mas eu vejo algumas semelhanças entre as duas bandas. Se você não conhece SikTh, vá até o MySpace dos caras e ouça Bland Street Bloom. As semelhanças? O som MUITO BEM trabalhado, a gritaria, o peso, enfim… eu gosto pra cacete das duas bandas, injusto, até eu querer compara-las. Mas fica aí a dica pra você que não conhece.
Within Destruction já começa fazendo você ESQUECER que seu aparelho de som tem botões, tirando o de aumentar o volume. Estou ouvindo essa faixa nesse momento e não sei o que falar dela, é como se ela quisesse me tirar da frente do computador pra fazer um bate cabeça com o guarda-roupas. Mas isso seria imbecil, até mesmo pra mim. Se você não faz idéia do que eu esteja falando, devia ouvir Forsaken, um exemplo de Trash Metal com uma pitada de Hardcore Melódico. Se você curte Chiclete com Banana, vai se tocar que existe música boa nesse universo minúsculo. Importante: Eu sou a pessoa mais chata da galáxia, se tratando de música. Quando eu gosto de algo, eu me empolgo. Quando eu não gosto de algo, eu falo mal. Isso não é certo nem errado, é só uma forma de dizer que sou tWOW! Comfort Betrays é um ESTOURO, e eu não disse isso só pra tentar copiar a Priscila do Bom Dia e CIA, anunciando a Prova da Bexiga. Não tem como não se surpreender com esse álbum, se tratando de peso, principalmente. Ouça esse solo e veja como a banda ARREBENTA, dá vontade de SOCAR o baterista, mas isso seria ainda mais imbecil que tentar fazer um bate cabeça com seu guarda-roupas. Então, mantenha a calma, não vá morrer antes de acabar de ler essa resenha.
Pra dar uma aliviada, I Never Wanted. Aliviada em termos, claro, não vai começar um cover de Jack Johnson. Aliás, o preconceito com New Metal ainda existe? Sim, New Metal, em sua maioria, é uma porcaria. O que eu quero dizer é: As I Lay Dying pode passar a impressão de ser New Metal, mas você tem que saber diferenciar. Não que rótulos sejam importantes, então vamos falar de qualidade. New Metal é ruim, As I Lay Dying é bom, certo? A introdução e o fim dessa música não me agradam, então vamos falar de Bury Us All. As vezes, ouvindo esse vocal, dá saudades de Sepultura. Mas, sem querer julgar as duas bandas, As I Lay Dying me agrada MUITO mais. Os caras do Sepultura, na época do Max, mandavam bem pra cacete, isso é indiscutível. Porém, aquela coisa chamada gosto entra nessa. Eu não sou metaleiro, mas esse tipo de som, rápido, pesado e gritado, é o que me agrada. Eu levaria um tempo absurdo pra comentar sobre as duas bandas, então vamos pular essa parte, ignorem tudo que eu disse no fim desse parágrafo.
The Sound of Truth é uma das faixas mais melódicas do álbum. E, véi, como eu queria uma garganta assim. Já tive uma banda, e até tocava guitarra. Ouvir esse solo dá um aperto no peito do cacete, mas beleza, talvez eu sirva mais pra criticar do que fazer música. Cês não vão jogar essas pedras em mim, né? Por falar em solo, Departed começa com um riff agudo e um pouco monótono, com um fundo… tranquilo. Essa música, na verdade, é só uma “ponte”. Eu não entendo porque algumas bandas sempre colocam “pontes” assim no meio de tanta música boa, mas enfim. A faixa Wrath Upon Ourselves já chega ASSUSTANDO, depois de toda essa calma. Já estamos no fim do álbum, alguns ossos quebrados, 90% a menos de audição nos dois ouvidos, cordas vocais destruídas… e ainda fazemos air guitar. Isso tudo é muito violento pra você? Bom, quando eu falo de empolgação, costumo exagerar, mesmo. E, convenhamos, em shows de Metal é impossível sair sem, no mínimo, dores no corpo. Isso é coisa do Diabo? Se for, que bom que ele tem bom gosto musical.
E olha que a banda é de deus.
This Is Who We Are encerra o álbum sem deixar o peso, gritaria, e som muito, mas MUITO bem trabalhado de lado. E ainda acaba com um pianinho.
O que dizer desse álbum? DO CARÁI! Sério, se você é tão louco quanto eu, vai gostar do álbum. É óbvio que você não é tão louco quanto eu, mas se esse é o estilo musical que te agrada, As I Lay Dying não te deixa na mão. Te deixa surdo, rouco, podre, aí sim.
An Ocean Between Us – As I Lay Dying
1. Separation
2. Nothing Left
3. An Ocean Between Us
4. Within Destruction
5. Forsaken
6. Comfort Betrays
7. I Never Wanted
8. Bury Us All
9. The Sound of Truth
10. Departed
11. Wrath Upon Ourselves
12. This Is Who We Are
É impressionante a QUALIDADE dos clipes dessa banda. É uma pena que essa música não possa ter um clipe engraçadão, mas tá ai, um clipe simples e ao mesmo tempo muito bem feito.
A terceira temporada de House, que terá seu término nesta quinta-feira (23/08) no canal Universal Channel com o episódio Human Error (não esquecendo que a Rede Record começou a exibir o seriado em sua segunda temporada) foi marcada pela polêmica participação do policial Tritter, personagem do ator David Morse, cujo arco de 6 episódios revelou a real situação fisiológica e psicológica do Dr. Gregory House quanto ao seu vício em vicodin. Para alguns, a entrada de personagens que batem de frente com o dr. House pode parecer truque dos produtores do seriado, no entanto, não esqueçam que o dr. House é uma pessoa que não prima pelo bom relacionamento, sendo antiético, irresponsável, mal educado e extremamente sarcástico com seus colegas e pacientes, que do lado de cá de tela surge engraçado, até porque, sabemos de sua eficiência em resolver diagnósticos impossíveis, mas no mundo real não funciona desta maneira.
Mesmo com a participação de David Morse nesta temporada, o seriado poucas vezes fugiu de sua estrutura de “diagnóstico indecifrável da semana” (convenhamos, os consultores médicos se esforçam para criar diagnósticos complicados), exceção o reflexivo episódio One Day, One Room, onde House se via conversando quase a totalidade do episódio com uma jovem mulher com DST. Esta foi uma temporada onde os demais personagens do seriado tiveram espaço com histórias centradas em suas vidas pessoais e escolhas médicas (como o envolvimento sexual de Cameron e Chase, e o arco envolvendo o pedido de demissão de Foreman, que está ocupando os últimos episódios desta temporada).
Contudo, mesmo House sendo um seriado adulto com ótimos roteiros e dramas pesados, nada me diverte mais do que ver dr. House fazendo clínica no Hospital (como a cena onde ele oferece 50 dólares para quem sair da fila do atendimento, hilário). Dr. House, atualmente, é o melhor personagem masculino da televisão, sendo a indicação de Hugh Laurie ao Emmy, prêmio máximo da televisão americana que ocorre agora em setembro, uma aposta quase certa de premiação (rivalizando com James Gandolfini de Sopranos). Detalhe: House também concorre nas categorias de Melhor Drama e Melhor Ator Convidado, David Morse.
Adoção das mídias digitais com grande capacidade de armazenamento
Os jogos eletrônicos definitivamente se separam em “antes do CD” e “depois do CD”. A qualidade que foi possível de atingir nas mídias digitais é absurdamente maior que a dos jogos de cartucho.
Ao compararmos duas plataformas que foram contemporâneas, Nintendo 64 e Playstation, é possível observar mais claramente o incremento na diversão trazido pela mídia em questão. Nessa época, os cartuchos já eram uma tecnologia ultrapassada e cara, de produção muito mais complexa que os compact discs. A Nintendo realmente deu um passo em falso ao continuar investindo em cartuchos, já que a superioridade dos CDs já era evidente desde o Sega CD, pouco conhecido no Brasil, mas razoavelmente difundido (para um console de transição) nos EUA e Europa.
Sega CD: Trambolho da porra.
Não era necessário olhar para os consoles, já que os computadores já apresentavam os jogos em CD, com qualidade muito superior, como Under a Killing Moon e The 7th Guest. O Sega CD já trazia jogos memoráveis, com a tecnologia que apontava a tendência do futuro. Talvez Lunar, seja o exemplo mais bem acabado: com uma ótima qualidade gráfica, paleta de cores incrível e, principalmente, o som digital. Não falo da trilha sonora (que também era muito boa), mas sim da qualidade do som que, afinal, era som de cd.
Enquanto as trilhas dos jogos de cartucho continuavam baseadas em MIDIs e sintetizadores, as trilhas dos jogos em CD podiam desfrutar de gravações originais, com som stéreo. A diferença era gritante. O mais perto que o Nintendo 64 conseguia chegar, era a digitalização de vozes e efeitos (Pokemon Stadium, Golden Eye). Enquanto isso, o Playstation apresentava trilhas inteiramente orquestradas (Final Fantasy VIII) ou gravações originais de bandas conhecidas como The Cardigans (Gran Turismo) e Blur (Fifa 98 – The Road to World Cup). Pela primeira vez, não era necessário abaixar o som da TV e ligar o aparelho de som pra ouvir um som decente durante o jogo.
Com a adoção do CD, também foi possível comprimir vários FMVs (Vídeos de tela cheia) e CGG’s (Imagens geradas em computador) nos jogos; os famosos “filminhos” quase onipresentes nos jogos atuais. Embora não melhorassem em nada a jogabilidade dos games (alguns até reclamam de parar o jogo pra ver filminho), foram uma grande adição em jogos mais longos, pois ligavam as fases ou cenários com uma história contada de um modo que realmente lembrava um filme, criando uma nova categoria de jogos, dominada basicamente pela Square (Depois Squaresoft e hoje Square Enix) em seu início, e denominada de Cinematic RPG; RPGs sem muita liberdade de ação, como se fosse um filme tocado no ritmo do jogador. Os melhores exemplos da aplicação da nova tecnologia foram Parasite Eve, Final Fantasy VIII, Resident Evil (Capcom) e Xenogears, na minha opinião.
Graças ao CD, filmes e vídeo-games se fundiram para criar uma experiência nova.
Embora muitos não gostem de assisti-los, a experiência de imersão na história que eles proporcionam é muito maior do que a que tínhamos com os diálogos estáticos de Phantasy Star ou com as intermináveis caixas de diálogo dos RPGs do Super Nintendo. Com o avanço da tecnologia, passaram a ser mesclados de forma quase imperceptível com o próprio jogo, o que pode ser visto em Metal Gear Solid (Playstation 2), com suas transições extremamente suaves e sensação de se “jogar um filme”.
Diz a lenda que J. K. Rowling, autora da estrondosa série de livros Harry Potter, foi flagrada escrevendo livros de detetive.
Hã? Como assim?
Bom, quem não tem muito o que fazer é fã do bruxinho sabe que Rowling desenvolveu o rascunho da epopéia de Potter versus Voldemort sentada em cafeterias, de boa, tomando um cafezinho, comendo umas panquecas e desenhando os personagens em guardanapo. Cada louco com sua mania, né. Mas parece que ela não perdeu o costume de ter insights em lugares públicos… ou que, mesmo com a caralhada de dinheiro que ela ganhou, não teve saco de montar um escritório. Um repórter do Sunday Times encontrou a dita-cuja de novo em uma cafeteria, debruçada sobre papéis.
Prá nossa sorte, o vizinho de Rowling e também escritor Ian Rankin (quem?!) é levemente fofoqueiro, e disse que a esposa dele viu Rowling escrevendo um romance policial, daí ela contou prá ele que contou pro repórter que publicou no jornal que saiu na internet que passaram prá gente que estamos contando essa grande novidade a você!
Não duvido muito que seja verdade, viu. Ia ser bastante estupidez dela ter conseguido todo esse sucesso, ter um nome conhecido, e não publicar mais nenhum livro. Na verdade, eu queria mesmo é que ela publicasse mais livros do Harry Potter, mas tudo bem…
As obras dela devem continuar direcionadas ao público infanto-juvenil, acredito eu. Ela tem um estilo bom, mas nada genial que se possa ler e analisar numa aula de Lírica Contemporânea.
Agora, é sentar e esperar a dondoca acabar de comer sua panqueca e ver se ela publica logo essa budega.
Ano passado o Metallica apresentou duas novas músicas pro público: The New Song e The Other New Song. Nomes cretinos, né?
Enfim, o baixista da banda, Robert Trujillo, disse no ano passado que essas faixas não estarão no novo álbum da banda, que já está sendo gravado. Porém, The Other New Song foi tocada pelos caras no mês passado, e Robert Trujillo disse nesse ano que a banda chama a faixa de Vulturus, mas não sabe se esse será mesmo o nome da faixa. Ou seja, é bem provável que a música estará no novo álbum da banda, e os caras estão fazendo um suspense danado pra ver o que os fãs acham, ao meu ver. Afinal, o último álbum da banda, St. Anger, foi um lixo tão grande que é provável que os caras estejam querendo reaprender a fazer música com os fãs.
Quer ouvir o som? Beleza, vê o vídeo aí:
Reconheceu o som? Ouviu o solo? É METALLICA, VÉI! Mas não se anime, lembre-se de St. Anger.
Já a música The New Song, segundo o baixista da banda, é só um “experimento”, o que me convence ainda mais do que eu disse sobre a banda querer saber a opinião dos fãs. É provável que eles usem trechos desse som em outras músicas, ou algo do tipo, segundo Trujillo. Hm, não sei. Tire suas próprias conclusões:
Repare na samambaia que o guitarrista Kirk Hammet tem plantada em sua cabeça. Enfim, esse som lembra um pouco do que os caras faziam no começo da carreira, até. Tirando o vocal. Mas é como eu disse: Depois de St. Anger, vamos agir com cautela. Minha primeira impressão sobre as duas músicas: Os caras ainda estão na linha dos álbuns Load e Reload, que só não são os piores por causa do St. Anger, claro. Vale lembrar que o Metallica acabou no Black Album, após a morte do baixista Cliff Burton. Mas é sempre bom ouvir os solos dessa banda, e o solo de The New Song, puta que o pariu, é MUITO BOM!
Aguardem por novidades. Mas não aguardem por coisas boas, por mais que esses dois sons tenham agradado.
Bom, aqui você viu que os caras do Foo Fighters colocaram o novo single, The Pretender, pra galera ouvir. Mas tem um outro som que vai fazer parte do álbum Echoes, Silence, Patience and Grace que tá rolando no YouTube já faz um tempinho. A música é a Cheer Up Boys (Your Make Up Is Running), e ela sendo tocada ao vivo em uma qualidade não lá muito boa, você confere agora:
Som “leve”, convenhamos. Assim que sair um vídeo novo, quem sabe com essa música tocada no V Festival, show que rolou nesse fim de semana na Inglaterra, eu coloco por aqui. Falando nisso, nesse show os caras tocaram Up In Arms com ela, Virginia Hammond Grohl, mãe de Dave Grohl. Também mandaram um cover de Arcade Fire, Keep The Car Running. E, é claro, vários sucessos da banda.
O que um filme que transporta as “famosas” bonecas Bratz para as telas tem pra dar certo? Publico infantil, apelo comercial, e pais com os ouvidos avariados por ouvir gritos de filhas querendo assistir. mas parece que isso nem sempre da certo.
O IMDB, central de informações de filmes, fez uma votação entre seus usuários, que elegeram os piores filmes de toda a história do cinema, e “Bratz” ficou em primeiro lugar. A lista também tem vários outros filmes, que aqui no Brasil, foram direto para DVD, como todos os do Uwe Boll, e “A Creche do Papai”.
Listas assim deveriam ser feitas todo o ano, para que as produtoras tenham uma boa noção do que o publico acha realmente de tudo o que elas fazem, e pra que elas escolham melhor no que apostar seu preciosos milhões de financiamento para filmes.
Veja aqui o ranking dos filmes piores filmes votados.