Assista ao trailer de Dance of the Dead, mais um filme de zumbis!

Cinema sexta-feira, 08 de agosto de 2008 – 4 comentários

O filme Dance of the Dead é uma mistura de comédia e terror que, como tudo indica, só será lançado nos EUA (só em DVD, no dia 14 de outubro). Porém, todo filme sobre zumbis – principalmente de baixo orçamento – merece divulgação, falaí.

A trama é a seguinte: Na noite de formatura de um colégio, os mortos voltam à vida e começam a se alimentar dos vivos, e as únicas pessoas capazes de enfrentá-los são os “perdedores”, aqueles que não conseguiram pares para a festa.

Pelo que vi no trailer, vai ser um filme bem legal, além de já ter recebido boas críticas por aí. Dá só uma olhada:

Eu nunca gostei de festas no colégio, seria uma ótima oportunidade não conseguir um par para uma festa dessas e encontrar ZUMBIS no caminho. Agora eu REALMENTE sinto saudades da escola.

Roberto Carlos é o novo funkeiro da praça

Música sexta-feira, 08 de agosto de 2008 – 6 comentários

Primeiro o cara prepara uma versão funk da música É Proibido Fumar para seu show de fim de ano, o que é absurdamente perturbador. Agora o cara solta essa pérola:

De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, o cantor está querendo ir a um baile funk para assistir um show do Furacão 2000, no Rio de Janeiro.

Batutinha, produtor de Roberto Carlos, planeja levar o artista ao baile usando um disfarce.

No tradicional show de fim de ano, o rei vai apresentar a versão nova do hit. O show está previsto para ir ao ar dia 16 de dezembro.

Após um choque de piadas, meu cérebro voltou a funcionar e eu comecei a pensar sério sobre este fato. Como é que um cara que há tempos não quer mais saber da fruta pode “ir pro funk”? E… disfarce? Seria a revolução no funk? Depois da feira da fruta, a comunhão das freiras? Disfarce? Roberto Carlos seria a… mulher hóstia?

DANÇA DA PERNA DE PAU?

Cara, perdi o sono desse mês inteiro.

Encarnação do Demônio

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 6 comentários

Zé do Caixão finalmente encerra a trilogia iniciada com À Meia-Noite Levarei sua Alma (1964) e Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1967) com um filme que já é cult. Só não sei dizer se isso é bom ou se é ruim, mas sei dizer que a qualidade do filme é espetacular.

Após 40 anos preso, Zé do Caixão é finalmente libertado. De volta às ruas, o coveiro sádico está decidido a cumprir a meta que o levou à prisão: encontrar a mulher que possa gerar seu filho perfeito. Em seu caminho pela cidade de São Paulo, ele deixa um rastro de horror, enfrentando leis não naturais e crendices populares.

Eu sempre achei que o cinema brasileiro devia investir em Ficção Científica e em Terror (imaginem um filme nada infantil envolvendo personagens assustadores do FOLCLORE, véi!), ainda mais depois de tanta merda feita por aí. Zé do Caixão sempre representou a parte trash do terror, mas eu tenho lá minhas dúvidas se Encarnação do Demônio é um filme trash. É claro que seria polêmica dizer “o filme novo do Zé do Caixão NÃO É trash!”, mas vamos aos fatos: Em primeiro lugar, o filme é de uma qualidade espetacular, como dito no início da resenha. A fotografia, os atores, o enredo, os efeitos… cara, pra um filme de baixo custo, Encarnação do Demônio é PROFISSA.

Assombrado pelo próprio passado. Noob.

Com diversas cenas de humor (muitas vezes, obviamente, negro), suspense, tortura e delírios, você percebe que o filme, definitivamente, não é trash. Porém, José Mojica Marins tem seu estilo, sua origem, sua… marca. É impossível cobrar que seu personagem, o grandioso Zé do Caixão, saia da linha e concorra ao Oscar. Não, o cara sempre foi trash, no sentido bom da coisa. Ele é, definitivamente, um maluco. UM MALUCO! Não tem como um maluco não ser trash.

Agora, pare pra pensar: Que tipo de ser demoníaco faria uma interpretação digna de Oscar? Zé do Caixão é um personagem realista, o maior vilão brasileiro – TOTALMENTE brasileiro – de todos os tempos. O que há de trash em Encarnação do Demônio é o que há de realista na trama. E também o que custaria caro, óbvio.

Mojica faz arte com terror, com sangue, com o cramunhão. Cinema é arte. E esse filme é imperdível, é o filme de sua carreira. Não gosto de filmes cult, nem acho que este filme seja cult. Pra mim, Encarnação do Demônio é a prova de que o cinema nacional, nas mãos certas, é realmente uma arte. E não basta ter as unhas gigantes.

Só acho que o cara pegou leve demais, talvez para conseguir mais visibilidade ou até mesmo desbancar alguns prêmios a mais, não sei. O que eu quero saber é: Mojica, quando sai seu próximo filme?

Pegou leve pra carái, falaí.

Encarnação do Demônio

Encarnação do Demônio (90 minutos – Terror)
Lançamento: Brasil, 2008
Direção: José Mojica Marins
Roteiro: Dennison Ramalho, José Mojica Marins
Elenco: José Mojica Marins, Jece Valadão, Milhem Cortaz, Adriano Stuart, Rui Rezende, Cristina Aché, Helena Ignez, Débora Muniz, Thais Simi, Cléo De Páris, Nara Sakarê, Raymond Castile, Zé Celso

Estréias da semana – 08/08

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 7 comentários

Encarnação do Demônio (Encarnação do Demônio)
Com: José Mojica Marins, Débora Muniz, Milhem Cortaz, Jece Valadão, Luís Melo, Rui Resende, José Celso Martinez Corrêa, Raymond Castile, Giulio Lopes, Eduardo Chagas
Zé do Caixão está de volta, na continuação que demorou mais tempo que você assumir que é tanga, tentando procriar e fazer seu filho perfeito. Será que ele encontrará uma mulher digna de levar adianta seu sangue? Ele ira conseguir se livrar dos fantasmas do passado? Ainda tem pãozinho no mercadinho ali da esquina?

Asterix nos Jogos Olímpicos (Astérix aux jeux olympiques)
Com: Gérard Depardieu, Clovis Cornillac, Benoît Poelvoorde, Alain Delon, Vanessa Hessler, Franck Dubosc, José Garcia, Stéphane Rousseau, Jean-Pierre Cassel, Elie Semoun
Asterix e Obelix descobrem as Olimpíadas, que acho que vocês já conhecem e é travada entre atletas gregos e romanos, e, só para chatear os romanos, decidem participar, já que possuem a poção que os torna invencíveis.

Violência em Família (Suburban Mayhem)
Com: Emily Barclay, Steve Bastoni, Laurence Breuls, Michael Dorman, Anthony Hayes, Geneviève Lemon, Robert Morgan, Susan Prior, Mia Wasikowska, Lawrence Aitchison
Katrina, que é mãe solteira de uma pirralha, quer porque quer matar o pai, já que o véio ameaça chamar a assistência social para levar a filha embora.

Lemon Tree (Etz Limon)
Com: Hiam Abbass, Doron Tavory, Ali Suliman, Rona Lipaz-Michael, Tarik Kopty, Amos Lavie, Amnon Wolf, Smadar Yaaron, Danny Leshman, Hili Yalon
Um filme chato pra caralho sobre uma dona de casa que vê seus limoeiros ameaçados pela mudança do ministro da Defesa de Israel para a casa ao lado.

O Grande Dave (Meet Dave)
Com: Eddie Murphy, Sherman Alpert, Allisyn Ashley Arm, Elizabeth Banks, Paul Basile, Karen Berg, Nick Berman, Marc Blucas, Jane Bradbury, Yvette Nicole Brown, Scott Caan
Um monte de mini-aliens pilota um Eddie Murphy robótico pra salvar seu planeta. Só que o robô começa a dar problemas, já que fica excitado com uma gostosa. Estranho seria se não ficasse.

Mais do que Você Imagina (My Mom’s New Boyfriend)
Com: Antonio Banderas, Meg Ryan, Colin Hanks, Selma Blair, Thomas Joseph Adams, Tom Adams, Aki Avni, Austin Barton, Barry Barton, Hannah Barton
Um agente do FBI recebe a nojenta missão de espionar a própria mãe com o namorado, já que eles são suspeitos de ter roubado um anel.

À Caçada (The Hunting Party)
Com: Lejla Hadzimuratovic, Terrence Howard, Richard Gere, Gordana Vukres, James Brolin, Sanela Seferagic, Damir Saban, Aleksandra Grdic, Jesse Eisenberg, Scott Anderson
Três jornalistas de TV manés vão em uma missão não-autorizada numa tentativa de encontrar o maior criminoso de guerra da Bósnia. Só que eles são confundidos com agentes da CIA e passam a ser perseguidos no meio do fogo cruzado.

Lemon Tree (Etz Limon)

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 2 comentários

Salma, uma viúva palestina, vê sua plantação ser ameaçada quando seu novo vizinho, o Ministro de Defesa de Israel, se muda para a casa ao lado. A Força de Segurança Israelense logo declara que os limoeiros de Salma colocam em risco a segurança do Ministro, e, por isso, precisam ser derrubados. Junto com o jovem advogado Ziad Daud, Salma resolve levar o caso à Suprema Corte de Israel e tentar salvar sua plantação. Sua determinação faz brotar o interesse de sua vizinha Mira Navon, esposa do Ministro, que é mantida isolada em sua nova casa e em sua vida infeliz. Apesar de suas diferenças, as duas desenvolvem um forte laço. Essa viagem pessoal de Salma a conduz por uma profunda, complexa, caótica e, por vezes, engraçada batalha, onde todos os envolvidos se encontram solitários em suas lutas pessoais pela sobrevivência.

Essa é a resenha do filme. Só de ler essa porra você já desanimou, certo? Pois é, eu também. Só que esqueceram de citar que o filme é chato. Muito chato. Realmente chato.
O filme começa mostrando a mulher, Salma, colhendo limões no seu limoeiral [Essa palavra existe?], que é de onde ela tira o sustento dela, blá blá blá. Ai aparece o ministro da Defesa, que vira seu vizinho, e com isso, os israelenses declaram que o filme é muito ruim aquele monte de pé de limão pode facilitar um atentado contra o ministro e sua familia, ou, no caso, sua mulher. Então, eles cercam o maldito bosque de limoeiros [Tou cansado de inventar sinônimos pra bosque de limoeiros] até uma decisão sobre o corte ser tomada, e impedem a muié de entrar lá. Só que ela continua entrando, porque os soldados são uns bunda-mole de coração de manteiga. Enquanto isso, a mulher do ministro, Mira Navon, sensibilizada com a história, dá uma declaração que ferra o marido, puxando a opinião pública pro lado da viúva. E então, sai a decisão: resolvem que haverá apenas uma “poda preventiva”, ou seja, diminuir o volume de folhagens, ou seja lá o que for. Só que, como a gente tá falando de políticos, ou seja, uns sacanas, no final cortam TODOS os limoeiros. Sim, isso é um spoiler. O que não é algo ruim, já que eu tou é te livrando de um filme ruim, se foder.

Olha a cara de tédio dos próprios atores!

Não consigo ver nada de bom no filme, no máximo você vai sair da sessão com vontade de tomar limonada. Ou de fazer uma bateria de limão. Ou enfiar um limão no rabo do diretor.
Recomendo que você vá apenas se tiver com um caso grave de insônia. Ou, como sempre, se você for um metido a entendedor de filmes cabeça.

Lemon Tree

Etz Limon (106 minutos – Drama)
Lançamento: Israel/ Alemanha/ França, 2007
Direção: Eran Riklis
Roteiro: Suha Arraf e Eran Riklis
Elenco: Hiam Abbass, Doron Tavory, Ali Suliman, Rona Lipaz-Michael, Tarik Kopty, Amos Lavie, Amnon Wolf, Smadar Yaaron, Danny Leshman, Hili Yalon, Linon Banares, Jamil Khoury, Makram J. Khoury, Loai Nofi, Ayelet Robinson

Saudades do McLovin? Assista ao trailer de Role Models!

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 3 comentários

Como assim você NEM SABE quem é McLovin (Christopher Mintz-Plasse)?

Ele é o cara mais espetacular do filme espetacular Superbad – É Hoje, além de ser quase meu sósia. O fato é que ele está ainda mais espetacular em seu novo filme, Role Models, dirigido por David Wain.

O filme é sobre dois viciados em bebidas energéticas que são forçados a se alistarem em um programa “estilo Big Brother” para não entrarem em cana. Até então, é o que eu sei do filme. De resto, assista no trailer:

Sim, Elizabeth Banks, Paul Rudd e Seann William Scott também estão no elenco. Eu ri, espero um filme engraçado e totalmente – ou pelo menos BEM – fora do comum. A estréia internacional do filme é no dia 14 de novembro!

Já pensou em um Demolidor 2? Jason Statham já, e ele quer ser o herói!

Cinema quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 1 comentário

Que Mark Steven Johnson é um bastardo que deveria ser banido da sétima arte junto a Uwe Boll, você já sabe. Afinal, o cara dirigiu / cagou Demolidor, e dois anos depois escreveu / cagou Elektra. Não satisfeito, em 2007 o cara dirigiu / cagou Motoqueiro Fantasma. COMO um cara desses continua com um emprego?

Vai até o fim que vale a pena, a penúltima cena é hilária.

Mas enfim, em uma das festas de encerramento da Comic-Con deste ano, Frank Miller e Jason Statham estavam no famoso tapete vermelho quando Statham soltou que gostaria de viver Matt Murdock, o Demolidor, nas telonas. Um jornalista, assim como você faria, disse ao cara que ele estaria mais para o Mercenário – e foi quando o cara disse que não quer nem SABER do Mercenário, ele quer mesmo é ser o Homem Sem Medo.

O mais espetacular é que Frank Miller, que atualmente está dirigindo Spirit e já fez a lição de casa na HQ do Demolidor, concordou. Até EU concordei, apesar de continuar achando que Jason Statham seria um Mercenário foda. Mas ele TAMBÉM seria um Demolidor foda, isso é fato. Com Frank Miller por trás disso, então, MELHOR AINDA.

Adaptações em alta, espero que, ao menos, algumas cagadas sejam cubridas. Mas também espero que essa putaria dure pouco tempo, já estou com saudades de roteiros originais.

Ouça AGORA Motörizer, novo álbum do Motörhead!

Música quinta-feira, 07 de agosto de 2008 – 2 comentários

Motörhead, grande banda, dinossauros do Rock’n’Roll, aquela coisa espetacular. Cês já estão sabendo que eles estão com álbum novo pra sair, mais especificamente no dia 26 deste mês.

CLIQUE AQUI para ouvir ao álbum Motörizer, um dos álbuns mais aguardados do ano! Estou ouvindo neste momento, é uma PEDRADA espetacular! Algumas faixas não estão completas, ou então é a minha conexão que está uma merda, mesmo. Mas já dá pra passar a noite ouvindo e preparar um maldito review.

Falando sério, já era pra se esperar algo MUITO bom dessa banda, não estou nada surpreso. Eu estou é empolgado PRA CARÁI, e espero que este não seja o último álbum da banda. OUVE AÍ, véi.

Trilhas – Filmes & Séries

Música quarta-feira, 06 de agosto de 2008 – 3 comentários

Trilhas sonoras foram e sempre serão fundamentais ao cinema, canções e músicas orquestradas complementam o que está sendo exibido ou mesmo falado pelos atores; assustam, fazem rir e, principalmente, emocionam. Aqui, no Brasil, não temos a cultura do gênero Musical, que nos EUA está presente na Broadway e em diversos filmes (antigamente muito mais frequentes, hoje presente em filmes como Sweeney Todd e Across the Universe.

Entretanto, canções sempre estarão presentes nos filmes e séries, seja para revelar um novo artista ou banda ou para aumentar o sucesso do filme quando um reconhecido artista trabalha diretamente na trilha (como ocorreu recentemente com Eddie Vedder na trilha de Na Natureza Selvagem). Apesar de não servir como amostragem para as melhores canções lançadas a cada ano nos cinemas, o Oscar 2008 premiou uma singela e belíssima canção de um pequeno filme irlândes (um filme com músicas, não um musical), chamado Apenas uma Vez. A canção é Falling Slowly.

Atualmente, o que mais me chama a atenção sobre trilhas sonoras é seu sucesso junto as séries. Cada vez mais cantores/cantoras e bandas são utilizados em séries com destaque, inclusive, para quem acompanha de perto a televisão americana, sabe que este fenômeno tem rendido muito a artistas desconhecidos do grande público. Mais ou menos como acontece por aqui quando uma canção entra em trilha de novela, no entanto, noto que os produtores e os diretores musicais dão preferência a músicas que se encaixam diretamente com a cena na qual estão envolvidas, independente do reconhecimento dos músicos, muito pelo contrário. As trilhas de séries estão servindo de trampolim para diversos artistas e bandas.

As séries que mais se destacam nesse quesito são: Cold Case e Grey’s Anatomy. A primeira utiliza diversas canções a cada episódio para situar a época na qual se passa o crime que será investigado no episódio, um prato cheio para os saudosistas. Já Grey’s Anatomy busca nas canções apresentadas durante os episódios para retratar os sentimentos dos personagens, buscando música de bandas e artistas mais indies. Há diversos momentos dramáticos como, por exemplo, a morte de Denny Duquette, paciente/amor de Izzie, no final da segunda temporada ao som de Snow Patrol, Chasing Cars (cena no video abaixo).

Nesta última temporada foi a vez de House surpreender a todos com a belissíma canção Passing Afternoon, do desconhecido (para mim) Iron & Wine, na sequência final do seu último episódio da temporada, Wilson’s Heart, num dos momentos mais tristes e dramáticos da história de série.

Scars On Broadway (Scars On Broadway)

Música quarta-feira, 06 de agosto de 2008 – 0 comentários

Eu nunca imaginei que isso aconteceria, mas um leitor (ryuk, o sumido) me INTIMOU a resenhar este álbum, lançado no dia 29 de julho. Muita gente aqui já deve saber que essa banda é formada pelo guitarrista e pelo baterista da banda System of a Down, o que já é o bastante para correr atrás do álbum. CORRAMOS, então.

Faixa-a-faixa

Serious traz uma influência fortíssima de SOAD, com uma batida um pouco mais hardcore. O som é BEM legal, e marca logo de cara a originalidade da banda ainda que a influência supracitada seja extremamente evidente. Funny já marca mais ainda a linha dos caras, mas não define tudo. Leveza, destaque à melodia, um som que prova que música boa não é só paulêra. Em Exploding / Reloading os caras se revelam, enfim. Pra quem esperava algo completamente pesado e gritado, fiquei impressionado, até. Os caras fazem um som relativamente simples, já que a caída é mais pro hardcore, empolgante E original. Não estamos falando de uma continuação de SOAD.

Stoner Hate acaba desmentindo e MUITO o que eu disse acima, tendo em vista que esse som chega a ser mais SOAD do que o próprio SOAD. Mas é aí que tá: São esses caras que deram aquele som àquela banda, então podemos dar um desconto. Insane é mais um som calmo, que mostra que Daron Malakian não é só berro – o cara canta bem. O som é bem casado, enfim. Um belo rock contemporâneo é o que temos aqui. World Long Gone é um dos melhores sons do álbum, sem dúvidas. Pura viagem, daquelas em que você aumenta o som até seus tímpanos estourarem e, porra, de tão viciante que o som é, você continua o ouvindo, continua o cantando ALTO. Espetacular.

Kill Each Other / Live Forever é perfeita para acompanhar a bateria batendo com os pés no chão e balançando a cabeça. Mais uma melodia que vai te obrigar a decorar a maldita letra. Babylon chega a bater de frente com Elect the Dead, álbum do vocalista do SOAD. E você DUVIDAVA que os caras fossem conseguir chegar aos pés de Serj Tankian, né? A qualidade deste som é incrível, indescritível. Mais uma viagem, mais uma letra para se decorar. Chemicals é um som levemente diferente do convencional até então, talvez o mais hardcore de todos com uma pegada de suspense em alguns trechos. Suspense musical sempre é bom.

Mas Enemy sim é um som diferente, tem até um ritmo… western. Mas só o ritmo, afinal, a faixa lembra o saudoso grunge do fim dos anos 90 em alguns trechos. Complexidade, véi. Universe é um som propositalmente monótono, em algumas partes, aquela coisa chata. Mas deve ser só por causa do tom que Daron usa ao cantar, afinal, o som em si é BEM legal. Quando 3005 começa, você se impressiona pela qualidade musical mantida em ascenção até então. É incrível, a cada faixa você quer que o álbum não acabe. Mais uma vez a agressividade foi deixada de lado, dando espaço a uma melodia viciante, te obrigando a se perguntar: Seria essa a faixa mais FODA do álbum?

Cute Machines devolve a agressividade, mas peca ao ser repetitiva na ponte entre o verso e o refrão. Afinal, eu não quero acreditar que aquilo seja o refrão, levando em consideração a qualidade melódica até então. Mas esta faixa é apenas para marcar o peso da banda, trazendo um trecho com gritos e um com uma bateria sendo DESTRUÍDA. Whoring Streets começa com um riff arrepiante, é a qualidade musical te dando uma voadora no peito novamente. Pensando bem, esse som arrepia o tempo inteiro, incrível. They Say, definitivamente, vira um hino após a quinta vez que você a ouve. É essa a parte do álbum em que você não consegue ficar parado, a cada mudança de nota você se empolga ainda mais. Definitivamente, não dá nem pra escrever direito balançando a cabeça desse ejito. espoetro naõ esra t escevrendo errraod agrao; Ah, acabou. Ainda bem que eu deixei no repeat.

Crítica geral

Porra, demora pra cair a ficha, mas os caras não vieram com um álbum pesado. System of a Down sim era uma banda pesada, mas não trazia uma qualidade musical tão grande – não tão grande após Serj Tankian se revelar um DEUS e esses dois filhos da puta aqui se revelarem mais do que meros metaleiros. Scars on Broadway veio pra ser a banda que não daria certo na mídia, mas a banda que deu certo no quesito PUTA QUE PARIU, QUE FODA!.

Eu diria que os caras só não foram totalmente à altura de Serj por usarem mais o SOAD do que deviam. Tá certo, foram eles quem deram esse som ao SOAD, mas, repito: SOB não é a continuação de SOAD. Mas talvez eu esteja sendo implicante demais, mas é que Serj Tankian realmente impressionou.

Scars on Broadway já é um dos melhores álbuns do ano, sem dúvidas, ainda mais em um ano tão… fraco. Os caras são bons, completamente acima das expectativas se você não esperava por um álbum pesado e gritado. Mas isso ainda é relativo, afinal, eu esperava exatamente isso, mas dei a devida chance aos caras e descobri algo completamente espetacular. Se foder.

Scars On Broadway – Scars On Broadway

Lançamento: 2008
Gênero musical: Metal Alternativo / Hardcore
Faixas:
1. Serious
2. Funny
3. Exploding / Reloading
4. Stoner Hate
5. Insane
6. World Long Gone
7. Kill Each Other / Live Forever
8. Babylon
9. Chemicals
10. Enemy
11. Universe
12. 3005
13. Cute Machines
14. Whoring Streets
15. They Say

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