Lost – 5×16 e 17 – The Incident
sexta-feira, 15 de maio de 2009 MEUDEUSDOCEUPUTAQUEOPARIUQUEEPISÓDIOFODAPORRA!
É só isso que consigo dizer por hora sobre o último episódio da temporada mais foda de Lost! Esse post está recheado de spoilers. Se ainda não viu o episódio, continue por sua própria conta e risco!
Não tivemos muitas respostas. Muito pelo contrário, ficamos com mais dúvidas ainda. Qual era o propósito de Jacob? De uma coisa temos certeza: ele não é vilão. Mas e o seu amigo? Que revelação fudida da Ilana foi aquela? John Locke is alive? Acredito que não. Cabeças explodiram, com toda a certeza do mundo!
Acredito que foi um episódio que dividiu opiniões dos mais fanáticos pela série. O cliffhanger em si, o gancho para a última temporada, foi bem nhé. Bem coisa de primeira temporada de série nova. Mas não deixou de ser menos intrigante e, mais ainda, instigante.
Será que a bomba realmente explodiu? Aquele clarão foi parecido com o que levou o vôo 815 Oceanic a cair na ilha? Será que o futuro pode realmente ser alterado?
O episódio começa com dois homens na ilha. Durante uma conversa, eles discutem se os homens conseguem se superar e praticarem o bem. O que defende a possibilidade de existir o bem, afinal, é Jacob. O outro não tem seu nome revelado, mas defende que a natureza humana é ser, digamos assim, “mal”. No fim, todos acabam fazendo o mal.
A conversa encerra com o amigo de Jacob dizendo: “Você não faz idéia da vontade que eu tenho de te matar”.
Alguns pontos são importantes:
– Miles pergunta ao grupo se eles já cogitaram a possibilidade de que essa explosão da bomba em si ser o próprio “Incidente”.
Nos vários vídeos de orientação da Dharma vemos o Dr. Pierre Chang sem um dos braços e com o nome de Marvin Candle. Ficamos sabendo como acontece o acidente que decepa o seu braço. Isso só me diz uma coisa: o que aconteceu, aconteceu.
Será que a Juliet foi pra casa do chapéu? Foi bem emocionante a cena dela com Sawyer.
Outra coisa interessante: Jacob esteve presente na vida de todos que apareceram na sua “lista”. Kate e Sawyer enquanto crianças, Jack logo após a sua primeira cirurgia, Sayid quando Nádia foi atropelada, Locke no dia em que seu pai o jogou pela janela, Sun e Jin no dia do casamento e por fim Hurley, no dia que saiu da prisão. Um dia antes de voltar à ilha.
Em todos esses encontros Jacob fez questão de “tocar” nos “escolhidos”. Seria essa uma ligação que marcaria o destino dos personagens? Tive a ligeira sensação de que Jacob “ressuscitou” Locke depois da queda. Alguém mais teve essa impressão?
Voltando pra ilha. Será que realmente o grupo de Ilana é do bem? Tudo indica que sim e que eles sabem o que está acontecendo ali. A maior revelação do episódio ficou por sua conta. Se John Locke está morto no caixão (de novo), quem é o cara que anda por aí se passando por ele? Ao que tudo indica no diálogo entre “Locke” e Jacob, aquele que se diz o careca é na verdade o tal amigo do Jacob, que prometeu matá-lo.
Ainda nesse assunto, dessa vez foi Ben o completo manipulado. O “Locke” do mal arquitetou toda uma história para que Ben matasse Jacob. Dessa vez, toda a frustração do bom e velho napa.
O “Locke” do mal soube explorar tudo em Ben em relação à ilha. O sacrifício de ver a filha sendo assassinada, o câncer e as seguidas ordens recebidas de Jacob, que nunca deu as caras a Ben. Tudo isso contribuiu para que Ben seguisse à risca o que Locke pediu e matasse Jacob.
Minha cabeça ainda precisa se acalmar e analisar com mais precisão tudo aquilo que acabei de assistir. Ainda tenho que assimilar todos esses acontecimentos e começar a especular o que irá acontecer daqui pra frente.
Será que o pessoal de 1977 morreu? Será que cumpriram o seu destino na ilha e conseguiram mudar o futuro, evitando que o vôo 815 da Oceanic caísse? Perguntas, perguntas e mais perguntas e a frustração de saber que as respostas só virão em 2010.
Lost mais uma vez confirma a sua supremacia entre a atual safra de séries. Mais um episodio marcante que dá início a toda aquela aventura que é procurar por fatos que nos dêem uma noção do que irá acontecer daqui pra frente.
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