Cumplicidade Social

Televisão terça-feira, 29 de outubro de 2019

Uma questão que ronda a minha mente há muitos, muitos anos é uma de consistência: O quanto valem sua opinião e posicionamento como cidadão frente ao seu trabalho na sociedade?

Já expandindo a pergunta, tem limite entre a pessoa e sua obra? Há a necessidade de separação entre ações particulares e ações públicas? O quanto realmente importa o posicionamento político, econômico e social de uma pessoa, se o trabalho que ela faz, o trampo dela, diretamente vai de encontro aos seus próprios posicionamentos? Dá pra separar trabalho e sociedade?

Vou adiantar que não tenho respostas, não tenho conclusões… Eu não sei. Sinceramente não sei.

Mas vamos do começo: Separar a obra do artista é um debate muito, muito antigo. Normalmente este vem à tona quando algum artista qualquer faz alguma merda grave, tipo matar alguém, roubar, não pagar impostos, enfim, quando esta pessoa está envolvida em algum escândalo qualquer. Pode ser comprar vaga para os filhos na faculdade ou pode ser zuar crianças sem motivo algum. De forma resumida, quando, por qualquer motivo, fica aparente que as ações de uma pessoa são diferentes daquelas que esperamos – e normalmente são diferentes para pior – o debate ressurge, com todos os argumentos à favor e contrários… A gente conhece isso, a gente já viu, a gente já debateu. Não é questão de unanimidade ou conclusão, mas sim de familiaridade: A gente já passou por isso antes.

É justamente por este “déjà-vu” que o tópico acaba por perder força, junto com o fato óbvio que simplesmente tem gente que consegue e de fato separa autor de obra, e tem gente que simplesmente não o faz. Vale lembrar também que, apesar de esse “gente” ser principalmente direcionado para o público receptor, a plateia, ele não exclui sumariamente o próprio artista de sua obra. Tal qual o público dedide separar autor e obra, há também autores que se separaram e se conjugam à suas obras. Alguns diriam que esta é uma escolha possível de ser feita, enquanto outros argumentarão que uma obra sempre reflete seu autor… Pessoalmente, acredito que ambos são verdadeiros: Dá pra ser impessoal ao criar uma obra qualquer, não quer dizer que o autor concorde, aprove ou mesmo entenda do que sua obra se trata. E não só isso não quer dizer que a obra é ruim, como também não quer dizer que não é possível entender parte da pessoa que fez tal obra: A aproximação só se dá num nível mais profundo.

Junto desta mistura toda ainda há mais fatores, e alguns deles incluem a popularidade, a fama, o quão celebridade um artista é. Apesar de isto ter relação direta com campanhas publicitárias, imagem pública e o bom e velho “fazer média” (Que, em tempos mais recentes, renomeamos pra “isentão”), também tem relação com o quanto a gente, público, entende que criar uma obra significa ascender socialmente: O também muito conhecido “botar no pedestal”, aquela idolização que, atualmente, leva à criação (E, claro, à destruição) de príncipes, rainhas, fadas, divas e deuses, às vezes em questão de segundos. Seria muito interessante uma atualização dos conceitos filosóficos sociais e pessoais… Como seria nosso entendimento de ego, super-homem e até mesmo identidade, se estes fossem desenhados nos dias atuais?

Tem ainda o ponto, comparativamente simples, que é a autonomia, a liberdade de escolha e expressão que todos (Em teoria) temos. Sem entrar no debate do que é liberdade, se esta existe de verdade e muito menos de condicionamento intelectual, dá pra afirmar que cada um tem o direito e a chance de decidir por si como vai ser portar pro resto do mundo. Falando em artistas, isto não só inclui como suas obras serão publicadas para o mundo ver, mas também como o artista quanto à si mesmo vai se relacionar com o mundo… É uma via de mão dupla extremamente complexa, e claro que temos exemplos de autores cuja imagem pública é completamente diferente daquela que eles mesmos querem, gostam e esperam para si mesmos: Encorremos naquele outro debate que questiona o que é percepção, quem transmite e quem recebe qual mensagem, e, voltando pro começo, qual diferença faz a pessoa “autor” pra sua obra.

Apesar de eu ser obrigado a abrir cada vez mais tangentes nesta questão toda, o ponto focal é muito bem fechado em si mesmo, porque não diz à respeito de percepção e de imagem que “os outros” fazem de uma pessoa, mas sim questiona a pessoa frente à sua obra e, principalmente, frente ao impacto e às consequências de sua obra. Vejam: Independente do que o público acha do autor, este autor quanto à indivíduo tem valor se seu trabalho não reflete o indivíduo?

Botando os pingos nos Is (Menino, tem expressão que realmente não presta na escrita né?), este é um questionamento que sempre me passa pela cabeça quando eu acabo por assistir um pouco de Globo. Eu vou fazer aquela coisa horrível que é citar nomes e dizer que é só de exemplo (Lê-se “bode expiatório”): A Bruna Marquezine recentemente criticou o governo quanto ao vazamento de petróleo no Nordeste; na época dos protestos no Brasil, Isis Valverde e Bruno Gagliasso (Dentre vários outros) demonstraram apoio e participaram das mesmas; diversos atores e atrizes globais, entre eles Maitê Proença e Malvino Salvador, protestaram a construção da usina em Belo Monte; muitos artistas protestaram contra (Tal qual a Sonia Braga) e à favor (Igual à Juliana Paes) do impeachment da Dilma… São só alguns exemplos.

E cara, tipo… Porra, velho.

Digo, legal eles se posicionarem. Antes mesmo de concordar ou discordar, legal eles bancarem as opiniões e as exporem assim… Deixa as coisas mais fáceis, mais transparentes. Também é legal simplesmente pelo ponto de vista de que eles não estão fazendo politicagem… Ou talvez até estejam, mas é um baita de um progresso saber que eles podem fazer esse tipo de coisa sem se queimarem simplesmente por chegar perto de política e problemas sociais, entende? Não precisar ser só arte ou só entretenimento, pode abrangir mais áreas e facetas da vida em sociedade.

A verdade é que entram sentimentos extremamente conflitantes para mim nesta questão toda. Por um lado, eu admiro pra caralho o tipo de gente que veste a camisa da empresa e banca absolutamente qualquer absurdo só pra estar do lado da mesma… Aquele tipo de gente que se deixa de lado (Ainda que com interesses próprios) e vira parte integrante da corporação: Eu tenho que admirar a força de vontade e a resolução de gente assim. Por outro lado, porém, eu acho absolutamente nefasto esse tipo de posicionamento. Pra mim, quem vira empresa tem é que se foder bastante: É o preço por se vender pra uma instituição. Eu gosto tanto do cinismo necessário pra fazer isso funcionar quanto eu desprezo a falta de caráter envolvida. E o mesmo vale vendo a questão do outro lado: Que merda você entrar numa instituição e não se dedicar e fazer o possível para se encaixar alí dentro e crescer junto com ela… Também é uma merda você ser contrado pelo lugar e, na hora decisiva, cuspir no prato que comeu e apunhalar seus colegas de trabalho que fizeram o que deveriam fazer.

E na minha cabeça fica martelando o questionamento de “qual o valor?”. Qual o valor do posicionamento contra o governo (E só pra marcar: Qualquer governo; este, o anterior, o próximo) de alguém que trabalha na Globo? Qual o valor do protesto de alguém cujo salário é pago por marcas que financiam a exploração ilegal de recursos? De que importa post em redes sociais e participar de campanha de conscientização se você tem que ir em programa de auditório dizer que o personagem que você interpreta, um pau no cu gigantesco, um tremendo filho da puta, é um personagem incrível e que você tem muita sorte de fazer parte de um projeto assim? De gente que dá notícia tendenciosíssima em sendo âncora de jornal, enquanto totalmente ignora notícias relevantes porém contrárias aos interesses da empresa?

Ao mesmo tempo, eu entendo os argumentos à favor. Eu entendo que viver de arte e produção artística é difícil. Eu entendo que a Globo é uma grande produtora deste tipo de material, que tem recursos, que tem disponibilidade, que tem interesse em criá-los. Entendo que, tal qual como qualquer outra pessoa, um artista, um famoso, uma celebridade, ainda tem que acordar cedo, ir trabalhar e pagar contas. Entendo que pra essas pessoas, ir pro Projac é a mesmíssima coisa que um atendente de lanchonete ir pro trampo todo dia. Entendo que chefe babaca existe em absolutamente qualquer lugar, e que engolir sapo faz parte da vida de todo mundo. Entendo que fazer concessões é parte da vida, e que ninguém tem absolutamente tudo que quer, e que pra chegar mais perto disso é preciso ser maleável e fazer sacrifícios.

Mas tipo, velho… Porra, cara.

Olha que eu só tô considerando que isso tudo é feito com sinceridade. Porque dá pra mentir. Dá pra “vestir a camisa” porque você quer um programa só seu em horário especial. Dá pra ser oportunista e defender demarcação de terra indígena só pra ganhar visibilidade nos sites de fofoca. Dá pra mentir, enganar e manipular os dois lados desta história, ao mesmo tempo, e fazer isso dar certo. Dá pra fazer. Tem gente que faz… Tem gente fazendo neste exato instante. Mas eu QUERO ACREDITAR que é de verdade, saca? Eu quero acreditar que quem defende o governo numa “análise política” é porque este realmente concorda com o posicionamento da empresa e quer defender o governo, tanto quanto EU QUERO ACREDITAR que quem defende o fim dos testes de cosméticos em animais realmente se importa com o bem estar desses bichos, e que se a empresa não gosta, que se foda.

Mais que isso, aí entra em questão o silêncio. E quem não diz? E quem não faz? Quem escolhe a alienação e o distanciamento como estratégia racional?

E entra também quem mente, quem engana: Como é que fica quem atura mas discorda? E quem se omite pra não ter dificuldades na sua própria vida? Quem vive de aparências no profissional mas no pessoal é praticamente outra pessoa? Quem diz “sim, senhor” mas mostra o dedo do meio pelas costas?

É assim que chegamos em questionamentos muito, muito piores:

Qual o valor de uma pessoa que troca a própria integridade, as próprias opiniões, pelos interesses de uma empresa? Qual o valor da PESSOA. Não do trabalho, não da arte, da pessoa. Porque não dá pra confiar em gente assim. Não dá pra contar com gente assim. Não tem mais gente, não tem mais pessoa, tem CNPJ. Não tem convivência, tem ascensão. Não tem ajuda, tem troca de favores. Qual o valor de alguém que escolheu deixar de ser gente e virar peão?

Ao mesmo tempo, qual o valor de quem trata um trabalho só como um mal necessário? É o seu trabalho, aquela coisa que não só paga suas contas, mas que você passa a maior parte do seu dia, a maior parte da sua existência neste mundo, fazendo. O teu trabalho é o trabalho da tua vida. Se isso não é nada, se isso é aluguel pago, se você só quer porque precisa, qual o SEU valor? Se o que você faz na maior parte do seu tempo é feito sem esforço, sem dedicação, sem dar a mínima além de um pagamento no fim do mês (Que, aliás, não é seu, é das suas contas), qual importância isso tem?

E é muita inocência achar que isto se limita à quem é artista, à celebridade. Não é só a Globo, é o SBT também, e a Record, e também é o McDonald’s no shopping, e a barraca de pastel na feira, e a concessionária de carros, e o gabinete público e a vendinha de produtos de limpeza na quebrada. Só é mais na cara, só é mais visível quando é com gente que aparece na TV e no cinema e que lança álbum de música e expõe foto em galeria. Só tem manchete, num tempo em que pouco se lê corpo. O questionamento é exatamente o mesmo: Qual a validade de funcionário público que participa de manifestação contra o governo? Qual o valor do posicionamento de quem é contra a exploração de recursos naturais mas trabalha como garimpeiro em multinacional? Do que importa a militância pela reforma agrária de quem tem uma casa só, mas divide cômodo com drywall pra alugar mais quartos?

Vejo tanta gente. TANTA gente. Lutando por um país melhor, por uma sociedade melhor, por uma economia melhor. Gente que faz projetos incríveis, gente que organiza protesto, gente que empreende, gente batalha todo maldito dia, brigando contra todas as chances possíveis, contra os dedos apontados, contra o pessimismo e a descrença. Gente que consegue o que quer e que muda a vida de pessoas ao redor por teimosia, pelo exemplo, por pura determinação e com custos gigantescos pra si mesmo e pra quem se importa. E essa gente incrível que faz coisas maravilhosas vai na PORRA DA ANA MARIA BRAGA. E dá dinheiro e audiência pra Rodrigo Faro, naquele populismo explorador safado, que humilha gente na TV em troca de eletrodoméstico. E sorri enquanto a Ana Hickmann faz propaganda de sabão em pó, da empresa que não paga imposto nenhum porque planta eucalipto na margem do rio que polui com resto de produção.

E eu entendo. Porque é difícil pra caralho. E talvez passar na Globo ajude. Talvez chame atenção. Talvez traga novas oportunidades. Mas daí qual o preço? Tem valor? Ainda tem valor?

O álbum AmarElo do Emicida sai agora, dia 30 de Outubro. Várias músicas já foram lançadas, incluindo essa porrada aí em cima. Dá pra ouvir as outras no YouTube e no Spotify. Tem um monte de convidados participando do álbum, entre eles a Fernanda Montenegro.

É outro exemplo. Só um exemplo. Ouviu a música? Vai ouvir o resto, deste álbum, dos outros, vai ouvir Emicida. E aí volta aqui pra eu te dizer o que tá na cara: É o Emicida colaborando com a Fernanda Montenegro. A Fernanda Montenegro que é funcionária da Globo há décadas. Que já fez milhões e mais milhões pra Globo. Que ganhou prêmios pra Globo. Pra mesma Globo que explora atores pobres, que destroi localidades pra filmar suas produções, que defende todo e qualquer governo que proteja os interesses de uma elite patética. O mesmo cara que expõe em rima o genocídio negro no Brasil tá trabalhando com uma atriz cujo trabalho e esforço proporcionam os recursos e a blindagem pro William Bonner chamar de “notícia” a panfletagem de que a reforma da Previdência vai ajudar o favelado.

Dá pra dizer que o que o Emicida faz tem valor? E o que a Fernanda Montenegro faz? E o Bonner? Porque ajuda, é fato que ajuda. Ajuda quem sofre todo dia num transporte público e ouve Hip Hop pra aguentar chegar em casa só 16 horas depois de sair. E ajuda quem usa avião da FAB pra ir pra Miami no fim de semana, pra comprar Louis Vuitton e desviar de alfândega.

Acho muito foda, por exemplo, que Malhação esteja abordando homofobia e inclusão social (De um jeito que não pareça comercial de margarina e cheio de gírias transadas). Também é incrível que um tema tal qual o estupro em relacionamentos seja tema de novela. Tem também aquela outra que expõe violência infantil e pedofilia. Tem ainda vários e vários exemplos desta nova fase do Zorra Total, por exemplo o Capitão Talkei e as muitas críticas ao governo. Há novela falando sobre aborto e saúde pública. E não só representatividade trans como também relacionamentos afetivos com pessoas cis.

Eu sei que boa parte disso é oportunismo. Sei que levou muitíssimo tempo entre abordar o “beijo gay” até ele chegar em Malhação. Mas cara, isso é foda. São temas que há cinco anos sequer estariam na programação comum. E é absoluta certeza que, para além de roteiro, há muita, muita gente dentro da Globo e de qualquer outra empresa que preza e luta por tais temas, por representatividade, contra o racismo, contra as milícias, contra a violência à mulher… Mas.

Mas qual o valor? Se quem te paga é uma cadeia de joalherias que instrui segurança a vigiar qualquer negro que entre na loja? Qual o valor de fazer parte de uma esquete de comédia criticando o governo se, na pausa para comerciais do seu programa, vai ter uma chamada pra nova campanha nacionalista do governo? Qual o valor de se posicionar publicamente numa rede social, com seu nome artístico famoso, enquanto você participa de festa em bairro nobre pra agradar banca de diretores composta por pastores, que dizem que aborto é contra deus? Não é entretenimento, não é arte, é dissonância. Moral, ética, de princípios, de discurso. Qual o custo de trabalhar onde você trabalha, pra quem você trabalha, da forma que você trabalha?

Não dá pra culpar chefe. Não dá pra culpar ordens. Você fez. Dava pra ter dito não. O quanto o seu bem estar importa mais do que o do outro? Mas se sacrificar pelo outro é o certo? É o melhor? Vai ajudar as pessoas na sua vida se você estiver mal só pra poder dizer que o outro, aquele lá, está bem?

Eu não posso, em sã consciência, dizer que não vale nada esse esforço de abordar temas necessários pra nossa sociedade. Simplesmente não posso dizer que tá errado se posicionar e militar e fazer campanha. Não posso porque vejo sim que tem efeitos, que tem resultados, que influencia e proporciona mudanças: Funciona. Eu não posso dizer que não vale. Mas não sei o quanto vale. Não sei o custo-benefício. E, ao mesmo tempo, o que posso dizer pra qualquer uma dessas pessoas? Só trabalhe em ONG? Saia do emprego até arranjar um numa empresa que seja boazinha? Fazer bico “consciente” é melhor que estar registrado em CLT? Passar necessidade dentro de casa é justificado quando o motivo é político? Teus filhos, teus maridos, teus cães e gatos vão entender não ter comida e água e energia em casa porque o dinheiro de uma empresa babaca não é o mesmo dinheiro que de uma empresa idônea? E pra além disso, quem não quer estar num trabalho que tem tamanho e recurso, e que vai surtir efeito na população, que vai influenciar? Quem não quer ver que seu esforço vira tema de debate pra gente comum, no ônibus voltando pra casa?

Sei, entretanto, que toda vez que vejo alguém como o Emicida propiciando à Globo continuar sendo este entrave pro brasileiro me doi a alma. Sei que toda vez que alguém com um projeto social foda topa fazer entrevista com a Fátima Bernardes a minha mente está gritando um gigante “puta que o pariu”. Porque a Globo não ajudou ninguém até agora; quantas empresas, companhias, instituições realmente ajudam? Visibilidade pro teu projeto não paga o malefício que essa porra continuar a fazer, e com o teu aval, pra gente igual à você: É uma escala muito, muito maior. E não é só a Globo: É banco, é mineradora, é construtora, é locatária de energia, é prefeitura, senado e diretoria de jornal. É TV e rádio e banca de jornal, tanto quanto é loja de calçado, farmácia e supermercado. Mas qual a melhor opção? Deixar o debate de fora das vistas do grande público pra ter consistência no seu posicionamento? Ou aceitar o custo de participar de uma empresa, o custo de adotar todo um discurso e posicionamentos, pra incluir o resto da população nestes debates?

Tem muita gente incrível gerenciando, criando e patrocinando todo tipo de barbaridade que lutam contra. Eu entendo o porquê. Eu não sei o valor de nada disso.

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